domingo, 31 de julho de 2011

Um ex-contraditório.


  As declarações do ex-presidente Lula são incoerentes com seus pensamentos anos antes de seu mandato, o Lula era totalmente contra as políticas econômicas que FHC implantou no período de dois mandatos como o presidente que estabilizou à economia brasileira. Os partidos de esquerdas incluindo o PT legislavam contra o plano Real e as medidas tomadas para conter a inflação. O real enfrentou varias crises vindas do outro lado do planeta como à crise asiática que detonou muitos Países que sofrem até hoje com os efeitos das crises passadas. Com a economia forte o Brasil superou, e sofreu mais com as declarações de Lula que ensaiava um calote ao FMI.  
Ao assumir o governo Luiz Inácio se deparou com uma situação totalmente dentro do controle. O então ministro Antonio Palocci foi coerente e manteve a economia como estava. Palocci convidou o então presidente do banco central Arminio Fraga para permanecer na pasta do governo Lula. Fraga não aceitou o cargo mais indicou Henrique Meirelles que assumiu no primeiro dia do governo Lula em 2003. E permaneceu nela durante os dois mandatos de lula.
Meirelles foi convidado pela presidente Dilma Rousseff à permanecer em seu governo. E o nomeou ministro da Autoridade Olímpica.

Humildade Lula reconheça os feitos de Itamar e Fernando Henrique Cardoso. Você não saberia que rumo tomar se não tivesse encontrado a casa arrumada.
 Lula exalta política econômica
adotada durante seus mandatos

   O ex-presidente Lula disse nesta sexta (29), que a independência financeira desfrutada atualmente pelo Brasil é fruto das políticas e parcerias que o governo realizou nos últimos anos. “Este país, que era humilhado há oito anos pelo Fundo Monetário Internacional, recentemente emprestou US$ 14 bilhões para o FMI”, afirmou. Segundo Lula, os grandes problemas do país eram a falta de segurança em relação a si próprio e as fracas relações comerciais que tinha com a América do Sul e a África. “Quando cheguei ao governo, nossa balança comercial com a América do Sul era US$ 15 bilhões, hoje são US$ 83 bilhões. Com a África, tínhamos US$ 5 bilhões e saltou para US$ 20. Hoje, temos US$ 12 bilhões de superávit com a América do Sul”, defendeu.
coluna: claudiohumberto.com.br


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Efeitos da corrupção.

    Corrupção.

  O País vem sofrendo já não é de hoje, mas o que os governos tem feitos para solucionar os principais problemas da nação Brasileira não chega nem perto da real situação! À crise que estourou no congresso nos últimos meses traz à tona as mazelas que foram jogadas para debaixo do tapete mostrando como os nossos políticos tratam a verba pública. Um verdadeiro assalto no bolso do contribuinte Brasileiro, nos dois últimos meses o povo vem sendo bombardiado de informações da robalheira dentro dos principais órgãos do ministério dos transportes. Em quanto nossas estradas que seria para gerar renda para o país uma vez que serve para transportar as riquezas naturais que são extraidas dos berços dos estados brasileiros. Como pode um país se desenvolver com tanta corrupção? Como explicar o descaso que os gestores públicos vem fazendo com a nação? Já somam Até então 19 demissões. Político como o ex- diretor do Dnit que fez charme para deixar o cargo responsável principal pelo setor que toma as decisões logo que foi sitado no esquema pediu férias e ainda ameaçou o planalto com supostas denuncias que emvolveria até mesmo à presidenta da república! Após passar por aldiência no congresso se calou diante das perguntas. A presidenta Dilma teve que ser rapida na sua decisão para não comprometer seu governo e afastou cerca de 19 pessoas incluindo o diretor do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre] E como compor um quadro de funcionários de um setor tão importante para o desenvolvimento do pais? Em quem confiar que já se tratavam de pessoas de confiança do ex-presidente Lula? E o Lula não sabia do que estava acontecendo no ministério dos transporte? Uma vez que são nomes que compunha seu governo ha oito anos.
O governo da presidenta Dilma terá que agir rapido reforçar os órgãos de fiscalização já que é o primeiro ministério a passar por essa reforma obrigada.


O secretário-geral da presidência da República, Ministro Gilberto Carvalho; Informa
 A nova diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre [Denit]

 Qui, 29 de Julho de 2011 12:h13
BRASÍLIA - O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, informou hoje que a nova diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) deve ser anunciada no início da próxima semana. Segundo ele, a possibilidade de demora no processo de escolha preocupa a presidente Dilma Rousseff porque pode prejudicar o andamento de obras.

“A presidente está analisando as alternativas e naturalmente preocupada que não se demore muito esse processo de recomposição do Dnit e do próprio ministério [dos Transportes]. É bem provável que, no início da semana, possa ser anunciada a nova composição do Dnit”, disse Carvalho. De acordo com o ministro, a presidente e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, reuniram-se ontem (27) para analisar nomes de possíveis indicados.

O principal critério para as indicações será o conhecimento técnico da áreas dos transportes, acrescentou Carvalho. “A questão da vinculação partidária não é proibitiva, mas o que preside a escolha da presidenta é a questão técnica. São pessoas que vão dar conta de uma tarefa fundamental para o país, que é a infraestrutura. Por isso, tem que ser pessoas dotadas de competência técnica e idoneidade”, destacou.

Perguntado se haverá substituições também em superintendências estaduais do Dnit, o ministro respondeu que caberá à nova direção do departamento analisar se serão necessárias mudanças. “Mas não haverá nenhum processo de simplesmente trocar todo mundo. Será feita avaliação caso a caso, estado por estado. E onde se avaliar que deve ser feita a troca, ela será feita.”

Sobre possíveis mudanças de direção em outros órgãos do governo e ministérios que têm titulares ligados a outros partidos da base aliada, o ministro afirmou que não haverá “caça às bruxas”. “A presidente Dilma, até prova em contrário, confia nos seus ministros, assessores e técnicos. O que acontece é que, onde houver uma denúncia, ela será verificada, mas não haverá prejulgamento, caças às bruxas, nenhuma precipitação.”

Gilberto Carvalho também comentou a relação do governo com o PR, partido que comanda a pasta dos Transportes e que foi alvo de denúncias sobre a existência de um esquema de pagamento de propina em obras. “Nosso diálogo com o PR é maduro, é um partido muito fiel na base. Nossa relação com o PR não vai sofrer abalo com isso”, afirmou.

(Fonte: Valor Econômico/Agência Brasília
Situação das estradas do País nas regiões norte e centro Oeste Brasileiro.















































Quando não há corrupção!

Estradas do Japão após o terremoto, antes e depois.



























Um dia depois.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Crise Americana pode se prolongar.

     A crise que vem preocupando as nações poderosas, já começam a se espalhar por todo continente, Os países emergentes já estão se preparando para o pior! O discurso de Barack Obama não foi muito animador.  
O mundo passa por uma turbulência econômica, trazendo para o futuro uma mobilização na economia mundial que será inevitável.


                                                              Dólar 1,53variação 0,35% 

A moeda Americana começa a despencar

 
O presidente americano, Barack Obama, pediu ontem (25), em um pronunciamento em cadeia nacional, que a população dos Estados Unidos pressione os congressistas para que eles coloquem a política de lado e se ajudem a criar um plano de redução da dívida do país e aumentem o limite de endividamento. “A única razão para este impasse é que alguns republicanos insistem em uma solução de apenas cortes orçamentários e nos programas sociais com os quais nos importamos”, disse Obama. O presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, que é republicano, afirmou que tentou convencer o presidente a “mudar a trajetória de endividamento dos EUA”, mas que a Casa Branca quer “mais gastos e mais impostos
26/07/2011/12h56m

domingo, 24 de julho de 2011

Crise Americana.

Se agrava à crise Americana: Republicanos versos Democratas.
                         
Crise deixa Obama entre a cruz e a espada.
o presidente dos Estados Unidos da America está vivendo dias difíceis com a economia Americana Obama terá que tomar medidas críticas para salvar o País.

'Barganha' com Obama não é possível, diz republicano


Por André Lachini

O líder da Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos, John Boehner (republicano por Ohio) disse no começo da noite de hoje que "não é possível" uma "grande barganha" com o presidente dos EUA, Barack Obama, a respeito do aumento do teto de endividamento do governo americano.
Boehner deu as declarações a representantes republicanos em uma teleconferência e alertou que alguns deles precisam aceitar sacrifícios em um projeto final, informou uma fonte familiarizada com as negociações. Esse projeto dos republicanos, segundo ele, seria desenhado amanhã.

A teleconferência de Boehner com seus colegas aconteceu no contexto do líder atualizar os republicanos sobre a situação das negociações com os democratas para o aumento do teto da dívida. A fonte afirma que Boehner falou aos seus correligionários que o caminho para um acordo não passa apenas por ele e por Obama, mas passará por um projeto de lei enviado a Obama.
Ele afirmou que terá mais detalhes sobre como será esse plano amanhã, mas afirmou aos representantes que o projeto será parecido com um plano aprovado pela Câmara na semana passada. O projeto aprovado foi derrubado no Senado.
A nova proposta extrairia cortes mais profundos e imediatos no orçamento do governo federal americano, frearia gastos futuros e também determinaria que um aumento no teto de endividamento estará condicionado à aprovação no Congresso de uma emenda, a qual exigirá que a Casa Branca equilibre o orçamento. As informações são da Dow Jones.
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Fonte Istoé
Dinheiro.

sábado, 23 de julho de 2011

Corrupção:

                               Corrupção no governo:                                                                                      

    A segunda etapa do governo da presidenta Dilma Rousseff começa com uma serie de denuncias de corrupção que envolve o ministério dos transporte. O diretor do Dnit[Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte] Luiz Antonio Pagot disse nesta semana que aguardária o desfecho de seu destino no governo. Pagot pediu férias logo depois do estouro das denuncias de corrupção que se iniciou no inicio do mês de Julho.
A presidenta Dilma se viu na obrigação de tomar medidas para combater a corrupção no ministério dos transporte. A pasta é composto por apadrinhados de políticos do [PR] Partido da República.

  Dilma ficou no inicio sem saber o que fazer, por se tratar de pessoas ligados ao ex-presidente Lula, o escândalo foi tomando proporção maiores deixando cada vez mais o governo fragilizado obrigando à presidenta tomar uma atitude, essa que levou a cortar na própria carne. O escândalo atingiu o diretor de Infraestrutura Rodovíaria ligado ao partido dos trabalhadores [PT] Hiraldo Caron.





Ministro dos transporte Paulo Sérgio Passos

A estatal Valec, que cuida de ferrovias e também está sob suspeita de desvios, teve outros dois funcionários demitidos: Cleilson Gadelha Queiroz, que era gerente de licitações e contratos, e Pedro Ivan Guimarães Rogedo, que trabalhava como assessor.

Todos eram comissionados - ou seja, entraram no serviço público sem concurso, por indicação política.

Desde que surgiram na imprensa denúncias de direcionamento de licitações e pagamento de propina em obras tocadas pelo Ministério dos Transportes, pelo Dnit e pela Valec, 15 servidores da cúpula da pasta e dos órgãos já caíram. Alfredo Nascimento, que comandava o ministério desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu demissão.

A maioria dos demitidos tem ligação com o PR, suposto beneficiário do esquema de corrupção.

No Dnit, além de Pagot, pode cair também o diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, ligado ao PT e responsável pela aprovação de aditivos nos contratos, que encarecem as obras e são motivo de insatisfação da presidente Dilma.



      Os demitidos estão ligados diretamente ao Deputado Federal Valdemar da Costa Neto.



Mais seis demissões são confirmadas nos Transportes

Posted by Correio on jul 20, 2011 | Leave

 Servidores demitidos tinham relação com Valdemar da CNeto/ Foto: AE
  A prometida “limpeza” no Ministério dos Transportes atingiu mais seis pessoas hoje. Quatro deles são assessores ligados ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e ao ex-ministro Alfredo Nascimento.Os outros dois são coordenadores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foco do escândalo de corrupção.
As exonerações foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Foram demitidos do ministério os funcionários José Osmar Monte Rocha, Estevam Pedrosa, Darcy Michiles e Maria das Graças de Almeida. A exoneração dos três primeiros foi assinada ontem pela ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e publicada hoje no D.O.

A saída de Maria das Graças foi assinada pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que também respaldou a exoneração dos servidores do Dnit Luiz Cláudio dos Santos Varejão, do cargo de coordenador-geral de Operações Rodoviárias, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador de Administração Geral.

Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra o envolvimento de José Monte Rocha num atestado que ajudou na contratação de uma empresa de fachada pelo Dnit por R$ 18,9 milhões.

Apadrinhado de Valdemar, Rocha presidiu até o ano passado o grupo executivo criado para cuidar do passivo do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Até ontem, era assessor para assuntos administrativos na pasta.
Darcy Michiles é filiado ao PR e era secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes e ligado a Alfredo Nascimento no Amazonas. Maria das Graças Almeida trabalhava com ele na secretaria. Já Estevam Pedrosa era um dos principais assessores do ex-ministro na pasta.
Tags: Mais seis demissões, são confirmadas nos Transportes

 Fonte: correio OlineDemocrático.

 Tenho certeza que a presidenta Dilma saberá agir com prudencia, nos casos de corrupção que ela erda do governo Lula.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Brasil em busca da estabilidade.








Período sombrio da política Brasileira.
João Baptista de Oliveira Figueiredo: Foi o último presidente do regime militar, se cansou da presidência, colaborou para a transição do regime, mais não fez a transferencia de faixa.Em 1985 Reuniu-se o colégio eleitoral onde venceu Tancredo Neves; e chega ao fim 21

anos do governo militar! A vitória de Tancredo foi importantíssima para o fim do regime
e dá um grande passo rumo a democracia.

  
O povo unidos foram as ruas e venceram os 21
anos de regime militar no Brasil.            

    
                             O primeiro presidente da democracia

O primeiro presidente civil eleito depois do regime militar morre um dia antes da posse, e assume o seu vice, José Sarney.
    O país passava por um período sombrio na estabilidade econômica! José Sarney assume a vaga do então falecido Tancredo Neves o primeiro presidente eleito pelo voto direto! José Ribamar de Araújo Costa nasceu na cidade de Pinheiro, Maranhão em 24 de Abril de 1930 Ele muda o nome em homenagem ao seu pai, Sarney de Araújo Costa.

Em 1986, são tomadas medidas difíceis para conter a inflação e o governo lança o plano cruzado como nova moeda, o ministro da fazenda Dilson Funaro lança medidas para recuperar a economia, o governo congela o preço dos alimentos e salários com abono de 8% para todos trabalhadores com gatilho salarial toda vez que a inflação ultrapassasse 20% com incentivo à produção em detrimento da especulação financeira. O plano foi um fracasso!


O presidente do senado
Ulysses Guimarães apresenta à nova constituinte:

O governo Sarney tomou algumas medidas importantes para o País estabeleceu segundo turno nas eleições, para governadores, prefeitos de      cidades com mais de 200,000 habitantes e presidente da república. Em 05 de Outubro de 1988 foi promulgada à nova constituição da república o presidente do senado Federal Ulysses Guimarães apresenta ao povo Brasileiro a nova carta magna da nação! Mais no final do mandato de José Sarney a inflação já passava de 1.764,86% seus planos económicos falharam. O caos tomava conta do governo o povo insatisfeito, greves, falta de empregos, não tinha mais o que fazer a constituição exigia eleições em dois turnos em caso dos candidatos não atingissem a maioria! Luiz Ínacio Lula da Silva do PT [partido dos trabalhadores] lança candidatura contra Fernando Collor de Mello candidato da direita pelo PRN, [partido da reconstrução nacional]  Lula perde o debate e a  eleição! Começa a era Collor.

                                                  

                                                          A era Collor:


  Fernando Collor de Mello foi o mais jovem candidato, se elegeu aos quarenta anos de idade, ganhou as eleições prometendo acabar com os marajás.

 Candidatou-se à presidência da República em 1989 pelo PRN (Partido da Renovação Nacional) e derrotou Luís Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), no segundo turno das primeiras eleições diretas para presidente do Brasil. Assumiu o cargo adotando medidas económicas drásticas e impopulares, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. O "confisco", como ficou conhecida a medida, foi uma sugestão da então ministra da economia, Zélia Cardoso de Mello.
     A gestão de Collor foi marcada por uma série de escândalos e suspeitas de corrupção. As denúncias ganharam força em Abril de 1992, quando Pedro Collor, irmão do presidente, revelou a existência do "esquema PC" de tráfico de influência e irregularidades financeiras, organizado por Paulo César Faria ex-tesoureiro da campanha.
Em dois de Outubro de 1992, foi afastado temporariamente da presidência da República, em decorrência da abertura do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Renunciou ao cargo de presidente em 29 de Dezembro o mesmo ano -horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade. Teve seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível por oito anos. Em seu lugar, assumiu o então vice presidente Itamar Franco.

A era Itamar:                   
Com o afastamento do presidente Collor, assume o comando do planalto o vice presidente Itamar Franco com um estilo próprio, ele ganhou notoriedade ao criticar medidas que foram tomadas por Collor de Mello; Itamar não foi à favor dos processos de privatizações durante o governo.
Itamar Franco assumiu a presidência após o Impeachment de Fernando Collor de Mello de forma interina entre Outubro e Dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de Dezembro de 1992. O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crónica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições baixa auto- estima.                                                                                     

   O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira. Para fazer uma gestão tranquila, sem turbulências, procurou o apoio de par
esquerda.
Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição, o governo fez um plebiscito para a da forma e do sistema de governo no Brasil. O povo decidiu manter tudo como estava: escolheu a República (66% contra 10 da Monarquia) e o Presidencialismo (55% contra 25%            Parlamentarismo).
No governo de Itamar Franco foi elaborado o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real. Montado pelo seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.
Mesmo tendo sofrido as conseqüências das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do Congresso Nacional, entre 1993 e 1994, em virtude de denúncias de irregularidades no desenvolvimento do Orçamento da União, Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na  sucessão presidencial.

Fernando Henrique Cardoso liderou a equipe do plano real, obteve êxito e com um grande índice de aprovação chegou ao palácio do Planalto.

 Itamar Franco atuava como senador da república pelo Estado de Minas Gerais foi eleito junto com Aécio Neves para o Senado Federal, ele conquistou 26,74% dos votos e Aércio 39,47%,  ele voltou ao senado aos 80 anos de idade pelo PPS, crítico e irreverente Itamar deixa um grande legado à estabilidade da moeda.
Mas as eleições de 2010 foi à última para Itamar Franco.

  
 Morre Itamar: Aos 81 anos de idade.

   O ex-presidente foi abatido por um AVC na UTI onde se tratava de uma pneumonia decorrente de uma leucemia aguda, ele morreu na manhã de sábado as 10h15 do dia 02/07/2011
                               

fusca: paixão de Itamar.

             
O povo se despedem de Itamar Franco. Mais de 2 mil pessoas dão o
adeus ao ex-presidente.
 O ex-presidente FHC fica ao lado da presidenta Dílma.



 
   Juntos os ex-presidentes Lula, Collor e Sarney se despedem de Itamar.


Oficiais levam o corpo de Itamar.
     
   O governo Itamar deu um novo rumo ao Brasil, sua sensibilidade de enxergar o sentido que tomava o novo plano econômico Brasileiro foi fundamental, para o destino que tomaria o país,
Itamar Franco consolidou a economia Brasileira passando a faixa presidencial ao seu ministro da fazenda e um dos criadores do plano Real.

                         
                        Itamar faz seu sucessor Fernando Henrique Cardoso!
                                
                                           Começa a era FHC.
                                                           
                                          A consolidação da economia:

  




Itamar passa a faixa presidencial ao seu sucessor.

   Em 1993 o presidente Itamar Franco convidou Fernando Henrique para ser Ministro da Fazenda. Os desafios eram imensos. O Brasil estava com o pagamento da dívida atrasado, com a inflação batendo recordes e, depois do impeachment do presidente Fernando Collor parecia entrar numa crise sem precedentes. Em pouco tempo FHC reuniu uma equipe econômica guiada por tucanos que culminou no Plano Real. A expectativa era que a inflação de 1994 chegasse aos 6.000%, mas os resultados do plano foram tão bons que a segunda metade do ano ficou com números próximos a zero. Com esses resultados incontestáveis, apenas 6 anos depois da sua fundação, o PSDB viu o seu candidato decolar nas pesquisas e vencer a eleição.                                                                              
 O PSDB faz aliança com o DEM e conquista ainda no primeiro turno as eleições, dando inicio a era FHC.
   Fernando Henrique Cardoso nomeia Pedro Malan para o ministério da fazenda e com Armínio Fraga no banco central foi mantido a estabilidade do Real. 
FHC foi um dos líderes do movimento pela redemocratização do país. Professor universitário, foi obrigado pelo regime militar a se aposentar e sair do país. Voltou nos anos 70 para participar da vida política e virou um dos expoentes da redemocratização no MDB. Em 83, e em 86 foi reeleito com a maior votação da história ao lado de Mário Covas. Foi o indicado de Tancredo Neves para ser líder no Congresso Nacional e participou da Constituinte, além de ter sido ministro das Relações Exteriores e da Fazenda no governo Itamar Franco. Nos idos de 1987 Fernando Henrique, cansado da "arenização do PMDB" (referência que ele fazia ao processo de acomodamento com o poder como acontecera com a ARENA), articulou com outros expoentes da política nacional a fundação de um novo partido. Isso só se concretizou em 1988 com o Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB 45 -, sigla que em poucos anos se passaria a ser uma das mais influentes do país.
      Fernando Henrique assume a presidência da república com a responsabilidade de manter a estabilidade da moeda! Com o controle da inflação o País vivia uma lua de mel com as transformações.
                                                                    
                                                                           
                                                 
                                      
  Plano Real a Revolução econômica.                                         Banco Central:
                                                                 
Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços.

O Plano passou por três fases: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a implementação da nova moeda, o Real.

O PAI – Programa de Ação Imediata – foi um conjunto de medidas econômicas elaborado em Julho de 1993, que “preparou a casa” para o lançamento do Plano Real um ano depois. Nessa época, o presidente era Itamar Franco, sendo que Fernando Henrique Cardoso já era o Ministro da Fazenda.

O Programa de Ação Imediata apontou as seguintes necessidades:

- Corte de gastos públicos – de aproximadamente 6 bilhões de dólares no orçamento de 1993, em todos os ministérios.

- Recuperação da Receita – através do combate a evasão fiscal, inclusive das grandes empresas.

- Austeridade no relacionamento com Estados e Municípios – através do corte de repasses inconstitucionais, forçando Estados e Municípios a equilibrarem seus gastos através de cortes.

- Ajustes nos Bancos Estaduais – em alguns casos, através da intervenção do Banco Central, buscando cortes de gastos e punindo irregularidades com a Lei do Colarinho Branco.

- Redefinição das funções dos Bancos Federais – buscando o enxugamento da estrutura, evitar a concorrência recíproca e predatória, e punir irregularidades através da Lei do Colarinho Branco.

- Privatizações – De empresas dos setores siderúrgicos, petroquímico e de fertilizantes, por entender que as empresas públicas estarem reféns de interesses corporativos, políticos e econômicos.

A segunda etapa do Plano, a criação da URV ocorreu em 27 de maio de 1994, inicialmente convertendo os salários e os benefícios previdenciários, promovendo a neutralidade distributiva.

No dia 30 de Junho de 1994, foi editada a Medida provisória que implementou a nova moeda, o Real. Essa era a terceira fase do plano.
Todo o programa tinha como base as políticas cambial e monetária. A política monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamentos (saldo da balança comercial, de capital e de serviços), enquanto a Política cambial regulou as relações comerciais do país com os demais países do mundo.

Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares, defendida através da política de intervenção, na qual o governo promoveu a venda de dólares e o aumento das taxas de juros nos momentos de pressão econômica.
O capital especulativo internacional foi atraído pelas altas taxas de juros, o que aumentou as reservas cambiais, mas causou certa dependência da política cambial a esses investimentos não confiáveis em caso de oscilações econômicas.

As políticas econômicas neoliberais originadas no governo Collor foram reforçadas, através de políticas públicas como: a privatização de empresas estatais, a abertura do mercado, da livre negociação salarial e da liberação de capital, entre outras. Tais medidas alteraram o padrão de acumulação de capital do Brasil.

O Plano Real possibilitou a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições para a Presidência em 1994, sendo reeleito nas eleições seguintes.

Após algumas crises internacionais, as políticas econômicas foram revistas e modificadas, mas a estabilidade da moeda permaneceu, comparando com as décadas em que a realidade era a hiperinflação.
Por Thais Pacievitch.
                                            
                                       Família:
                                    
       Fernando Henrique tinha ao seu lado a sua esposa a antropóloga Ruth Cardoso, uma mulher de fibra que tinha seus ponto de vista, e palpitava ao contrário de seu marido quando preciso.
 
Da esquerda para a direita: Gilda, Nayde, Antônio e Leônidas. Fernando Henrique Cardoso é o menino de gravata

Acervo presidente Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente
Chegou em: 1940

Natural de: Rio De Janeiro (RJ)

“Meu pai, militar, foi transferido para cá quando eu tinha 8 anos. Até ele comprar nossa casa, minha família ficou instalada num hotel chamado Rex, no centro. Os prédios suntuosos, como o Teatro Municipal, o Mappin e a Confeitaria Vienense, deixavam a cidade com cara de capital européia. Nos bondes, havia cartazes que diziam: ‘São Paulo é a cidade que mais cresce na América Latina’. Passado um mês, nós nos mudamos para as Perdizes, numa travessa da Monte Alegre. Minha rua tinha paralelepípedos e, em alguns lugares, via-se chão de terra. Lembro-me do tilintar dos sinos que ficavam presos ao pescoço das cabras que passavam por lá. Meu pai encomendava pão e leite de comerciantes que andavam no lombo de cavalos e mulas. Tínhamos um galinheiro no quintal, construído com madeira que eu comprava na serraria do pai do Paulo Maluf, na Água Branca. As ruas eram bem arborizadas e, na minha memória, São Paulo tinha cheiro de dama-da-noite. Por ter tido uma educação muito formal no Rio de Janeiro, fui alvo de gozações de meus coleguinhas de escola. Eles riam do meu hábito de cumprimentar todos os presentes quando chegava a um ambiente. E também porque eu normalmente calçava sapatos bicolores. Eles eram branco e preto ou branco e marrom
Fonte: veja São Paulo:
                                                                         
               O grande legado do governo FHC foi a estabilidade da moeda, com o controle da inflação o País passou a superar crises que antes, não superaria o governo de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso colocou o Brasil no eixo e abriu as pespectivas para os seus sucessores.
Separei um artigo publicado por [Tempo social] que se aprocima muito do meu ponto de  vista do que representou a era FHC.
segue o artigo.
   
                                     Conclusão:

O Brasil passou por uma mudança da agenda política nos anos FHC, disso ninguém tem dúvida. O que está em jogo é a avaliação do produto resultante desse processo e as razões que levaram a este desfecho. O governo tinha certeza de que devia desmontar o modelo varguista, mas nunca houve um projeto completamente coerente e acabado de transformações do Estado. Não havia, para seguir a reflexão de Vicente Palermo (1998), um blueprint, como houve na Argentina.

A agenda dos anos FHC não definiu claramente qual seria o novo modelo de Estado. Isto se deveu, basicamente, a três fatores. O primeiro foi a existência de divisões internas à coalizão, tanto em termos de ideários – liberais versus desenvolvimentistas – como em termos partidários. Na resolução dos diversos conflitos daí originados, a intervenção do presidente procurou evitar decisões que gerassem mudanças muito profundas no status quo, capazes de alijar definitivamente um ou outro grupo. Mais do que isso, Fernando Henrique exerceu seu poder nutrindo-se da existência de opiniões diferentes dentro do governo.

Só que, no final das contas, prevaleceu o peso da estabilidade monetária como regime de política pública, isto é, como referência que definia até onde poderia caminhar cada grupo. Se, por um lado, este fator deu uma face mais nítida aos anos FHC, por outro, ela dificultou a realização de uma série de reformas que foram barradas ou dificultadas pelo fiscalismo, como foi o caso da reforma administrativa. A contraposição entre uma lógica fiscalista hegemônica dentro do governo e a necessidade de realizar certas despesas a fim de construir novas instituições, como as da área regulatória, foi o segundo fator que limitou o alcance das mudanças no modelo de Estado.

Os dois aspectos apresentados acima representaram, de um modo ou de outro, limitações de caráter negativo aos anos FHC. Porém, a incompletude do modelo também derivou de um aprendizado institucional dos principais atores e reformadores estatais, que perceberam a necessidade de não seguir nenhuma cartilha e fizeram inovações institucionais importantes, as quais levaram em conta o legado prévio das políticas, como foi caso da Saúde, e/ou negociaram formas de incentivo à participação de todos os entes envolvidos na prestação dos serviços, como bem exemplifica o Fundef. O problema é que tais avanços ocorreram nos poucos nichos que o presidente protegeu da lógica fiscalista.

A partir desse cenário político, o Estado resultante desse período pareceu-se mais com um caleidoscópio, não podendo ser chamado simplesmente de neoliberal, como fazia a oposição e proclamavam alguns analistas. Primeiro, em razão dos dados que revelam o perfil da intervenção governamental. FHC não reduziu os gastos sociais, reforçou certas carreiras da burocracia pública e não transformou a privatização numa forma de retirar o aparelho estatal completamente da atividade econômica. A essência do problema está mais nos detalhes: gasta-se mal na área social, sem coordenação e avaliação, afora certas despesas não serem prioridades (como a rubrica dos aposentados do setor público); embora tenha havido uma série de concursos e melhorado a qualificação técnica da burocracia federal, ocorreu um aumento gigantesco das aposentadorias sem a devida reposição de quadros, problema agravado pela fragilidade dos serviços públicos subnacionais, sobretudo por conta da carência de pessoal e dos padrões patrimoniais vigentes em várias partes do país; por fim, a criação de uma estrutura regulatória não garantiu que esta não fosse bastante desigual em força e qualidade, ao que se somou uma montagem muito afoita do modelo.

O fato é que a atuação estatal no período FHC foi marcada por uma diversidade de respostas, de modo que se a política cambial, em certo momento, adotou uma crença absoluta nos fluxos de capitais como salvadores da pátria, as medidas na área de Saúde, peça-chave de qualquer Welfare State, estiveram bem longe do neoliberalismo. Cabe relembrar, ademais, que o papel econômico do governo continuou crucial, com intervenção direta e quase monopolista em áreas como o petróleo (o que ruborizaria as visões mais fundamentalistas de mercado) e no financiamento para o setor privado e agrícola, para citar dois exemplos.

Entretanto, se houve políticas de corte social-democrata, como o Piso Assistencial Básico (PAB) e o Bolsa-Escola (embora este tenha vindo tardiamente), elas não se constituíram em uma face mais nitidamente redistributivista do governo FHC. Nesse caso, as políticas sociais até que tentaram – e muitas vezes conseguiram – trilhar essa senda, só que o resultado das crises internacionais e dos erros na condução da política macroeconômica apontaram para outro lado, sobretudo nas metrópoles, onde a crise social se agravou.

Para avaliar a reforma do Estado nos anos FHC, três critérios podem ser utilizados. O primeiro diz respeito à identificação daquilo que não foi feito ou o que ficou no meio do caminho. A reforma tributária talvez seja o principal exemplo do que não andou nem um pouco, ao passo que a previdenciária representou alguns avanços e várias frustrações. O fracasso desses projetos deveu-se a diversos fatores. Uns de ordem político-institucional, como a dificuldade de manter coesa a coalizão congressual, que proporcionava uma maioria qualificada em matérias que impunham perdas a interesses concentrados, gerando benefícios difusos. Na base disso, está uma Constituição que é prioritariamente um conjunto de policies, e não primordialmente a definição da estrutura da polity, ou seja, das regras básicas da institucionalidade democrática. Isso faz com que todos os governos que queiram alterar a dinâmica estatal tenham de mexer na Carta constitucional, com a dificuldade de enfrentar a "ditadura dos 3/5". Esse problema permaneceu para o presidente Lula e deverá remanescer para os sucessores.

O andamento das reformas também enfrentou dificuldades no campo da coordenação intragovernamental, por conta do legado de estruturas que permanecem governo após governo e só são alteradas ao longo de muitos anos. Fatores federativos foram bem menos reativos do que em toda a redemocratização. Foram as grandes turbulências no cenário internacional que mais tiveram poder de paralisar o caminho das mudanças. Porém, alguns lapsos ocorreram por erro de estratégia governamental, como o caso da Previdência, que pôs no mesmo barco questões diversas, em termos de coalizão política e justiça social – a saber, a reforma dos sistemas previdenciários do INSS e dos funcionários públicos.

Vários projetos fracassaram porque se baseavam em premissas equivocadas e, conseqüentemente, redundaram em escolhas erradas. O maior exemplo é o da política cambial do primeiro mandato (por alguns apelidada de "populismo cambial"), baseada em uma sobrevalorização exagerada da moeda e que levava todo o resto de roldão, e, particularmente, a suposição de que haveria um fluxo permanente e abundante de capitais externos, capazes de financiar ad infinitum a economia brasileira. Com certeza, esse foi o maior erro dos anos FHC e, o pior de tudo, ele teve impacto em quase todas as outras áreas, por conta do endividamento público crescente, prejudicando iniciativas bem formuladas e que estavam no caminho certo.

Equívocos e más escolhas apareceram também em determinados processos de privatização e regulação, mormente o do setor energético. Muito mais danosa foi a ausência de políticas urbanas, talvez o segundo maior desastre dos anos FHC, o que resultou, juntamente com os problemas econômicos, na perda de apoio social da população em geral. Destaca-se, ainda, a "falha seqüencial" entre ajuste fiscal e reforma institucional, isto é, o descompasso entre as duas perspectivas, com a vitória do fiscalismo sobre a modernização administrativa do Estado.

Muitas propostas e mudanças foram bem-sucedidas. Certamente elas se destacam na área fiscal, com avanços no ordenamento das finanças públicas, na melhoria da arrecadação tributária e da coordenação intragovernamental pela Secretaria do Tesouro Nacional e, especialmente, na quebra do modelo predatório que vigorava na Federação. Se houve uma área em que se lançaram as bases da institucionalização de um regime de políticas públicas, esta foi a área fiscal. A LRF é a consolidação desse processo, um ganho significativo legado pelo período FHC.

O irônico é que justamente o resultado de política que talvez mais se tenha registrado na mente do cidadão comum – a redução da inflação – tenha sofrido uma forte ameaça no apagar das luzes do governo. Se todas as reformas e o controle draconiano das contas tinham como finalidade primeira a manutenção da estabilidade monetária, o fato é que esta se viu ameaçada pela possibilidade da alternância no poder – e, conseqüentemente, com a descontinuidade do regime econômico que se tentava implementar.
Fonte. Tempo Social:


    Com ameaças de calote ao FMI e do fim das políticas de privatizações, o fora Alca área de livre comércio das Américas começa a era do PT partido dos trabalhadores.
                                                              
                                                   A chegada de Lula ao poder:                                                         
                                                          A Era Lula.
A trajetória de Lula ascende ao brasileiro uma esperança! Um imigrante nordestino que foge da fome do interior de Pernambuco
 E se torna presidente da República.
                                                        
                                                                                                                                                                             Lula o predestinado ao lado do advogado Greenhalgh.
                              

você apostaria nesse cara?
                                                      
                                   
Sei que ainda vou se dar bem!
numa segunda feira ai que manguaça.

Luiz Ínacio Lula da Silva.
uma trajetória ambiciosa.

Lula a esposa e seu filho em sua
casa, olha o carrão zero ainda sem placa o Fiat 147.




 É, o Lula era um homem que sonhava, e o pau de arara que ele embarcou do sertão do Pernambuco ficou pra trás.                                                                                                 
                         Lula funda o sindicato dos metalúrgicos do ABC :                                                                                       

    O sindicato surgiu em 12 de maio de 1959, junto com a indústria automotiva, muito forte no ABC. Antes disso, os metalúrgicos já tinham alguma representação, desde 1933, quando o primeiro sindicato da categoria fora fundado na região.
   Luiz Inácio Lula da Silva filiou-se ao sindicato de sua categoria em 1968. No ano seguinte, era eleito para a diretoria da agremiação em São Bernardo do Campo. Naquela época (1967-68) o movimento sindical aproveitou-se da crise política perpetrada pela oposição institucionalizada da Frente Ampla e o movimento estudantil para tentar reorganizar suas bases. O auge desta nova mobilização ocorre nas greves de Contagem e Osasco. A decretação do AI-5, todavia, pôs fim a esta retomada das lutas operárias. Lula começa a despontar no sindicalismo em um momento severamente crítico.


   Em 1979 alia-se a outras lideranças sindicais e a intelectuais da esquerda para fundar o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual se torna presidente. No ano seguinte, ao liderar nova greve de metalúrgicos, é preso e tem seu mandato sindical cassado. Em 1982 promove a criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Candidato à Câmara dos Deputados para a Assembléia Nacional Constituinte de 1986, elege-se como o deputado mais votado do país. É candidato à Presidência da República em 1989 e 1994, sendo derrotado as duas vezes, por Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, respectivamente. Em 1995 deixa a presidência do PT e torna-se presidente de honra do partido.
    Uma coisa deve-se reconhecer o Lula teve tudo para jogar a toalha e desistir de uma vez por toda da presidência da República mais isso não fazia o estilo próprio dele encarar as coisas, ele foi persistente naquilo que acreditava, mesmo quando esteve ausente ele estava buscando alianças fora do país! Quando ficou como presidente de honra do partido dos trabalhadores muitos deram o Lula como um caso encerrado, é mais o operário de São Bernado não havia jogado á toalha esteve fora pegando munição para voltar e disputar mais uma eleição para o planalto.
                                      
        2002 Lula lança sua candidatura pela terceira vez!
    O momento era oportuno para o PT, o governo do tucano Fernando Henrique não vivia melhores dias as crises que surgiram nos continentes asiáticos afetaram os países emergentes e o governo de FHC já não tinha tanta credibilidade, o povo começavam a se sentir ameaçados com a volta da inflação. O PT se valia da situação para lançar Lula mais uma vez para o planalto, os tucanos não tinham um candidato à altura de Fernando Henrique Cardoso, José Serra sem carisma não foi pario para o Lula. O PT atribuia o fantasma da inflação há políticas néo liberais de FHC. Os partidos de esquerda ensaiaram um fora FMI, ALCA,[Ária de livre comércio das américas] Com isso os invertidores se retiraram do país uma vez que o PT disparava na disputa eleitoral.

                                            Lula absoluto em 2002:
             O petista alcançou 32% da preferência, enquanto Ciro Gomes (atualmente PSB, na época PPS) ficou em terceiro lugar, com 11%. Naquele pleito, pela primeira vez, urnas eletrônicas foram usadas na disputa presidencial.

      

  Em sua quarta disputa para o Palácio do Planalto, Lula foi eleito em um pleito de dois turnos. Lula foi escolhido no dia 27 de outubro de 2002 com quase 53 milhões de votos — 61% da preferência —, contra 38% do tucano José Serra, atual candidato pelo PSDB. Naquela eleição, Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (ainda pelo PPS) também concorreram.

     No primeiro turno, Lula obteve 46,44% dos votos. José Serra teve 23,19% dos eleitores, seguido de Garotinho (17%) e Ciro (quase 12%). A eleição do petista causou receio no mercado econômico. Havia medo de que Lula modificasse a política econômica, o que não ocorreu.


                       O mensalão


Ministro da casa cívil José Dirceu.
 Delúbio Soarez tisoreiro do PT.
 O primeiro mandato o presidente Lula manteve os mesmos projetos do PSDB, fez algumas modificações transformou o bolsa escola em bolsa família e criou o fome zero que não decolou, no governo Lula protagonizou o maior desvio de verbas públicas já registrado na história do país, ficou conhecido como [Mensalão] Apesar de repercutir em todo mundo o escândalo que envolveu os principais membros do governo, inclusive o seu braço direito o então ministro da casa civil José Dirceu e outros aliados de Lula. O congresso nacional optou por não abrir processo de cassassão do mandato do presidente Lula temendo uma catastrofe na economia nacional.

                            Com o escândalo do mensalão Lula é reeleito:

   Mesmo com a maior crise sofrida em seu governo, o Mensalão — esquema de compra de votos de parlamentares —, o presidente Lula conseguiu se reeleger em 2006. No entanto, ao contrário da expectativa inicial do partido, a vitória foi garantida somente no segundo turno. O petista derrotou o tucano Geraldo Alckmin com 60% dos votos válidos, contra 39% do adversário. Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT) também concorreram naquele ano.
fonte.
ZEROHORA.COM
  Apesar dos escândalos que envolveu o PT no primeiro mandato de Lula ele conquistou o segundo mandato, o povo lhe concedeu o direito de governar o país pela segunda vez. 
Lula vence o tucano Geraldo Alckmim com 60,83% dos votos contra 39,17%.E promete crescer sem estourar gastos fazer um governo ético sem erros.

                                                                                               Lula iniciou o discurso da vitória prometendo fazer um segundo mandato "muito melhor" do que o primeiro. Ele entrou vestindo uma camiseta com a frase "a vitória é do Brasil" e justificou a escolha: "A vitória não é do Lula, não é do PT, não é do PC do B, não é de nenhum partido político. É a vitória da sabedoria do povo brasileiro.

  Lula afirmou que as "as bases estão dadas" para o Brasil crescer. "Tinha consciência de que tínhamos construído um alicerce para o País dar um salto neste segundo mandato". Ele citou as conquistas de seu governo, como os resultados positivos na economia, a consolidação das relações internacionais e a importância dada ao MERCOSUL.
 "Todo o povo brasileiro votou porque tem esperança de que as coisas vão andar muito melhor agora no segundo mandato", disse o presidente ao se comprometer com novas promessas. Segundo ele, as regiões mais empobrecidas terão uma atenção maior: "Queremos tornar o Brasil mais humano e mais justo". Lula diz não ter dúvidas de que o País vai crescer mais, terá maior distribuição de renda e aumentará o combate à corrupção. "O Brasil irá atingir padrão de desenvolvimento que o colocará no centro dos países mais desenvolvidos do mundo", reiterou.

Ele disse ainda que o Brasil está vivendo um "momento mágico" de consolidação do processo democrático graças, principalmente, "ao povo que foi incluído no patamar daqueles que tinham conquistado a cidadania". Lula admitiu que o governo teve muitos acertos, mas também cometeu erros, o que possibilitou um amadurecimento para que o País dê o salto que precisa dar.

O presidente agradeceu os ´companheiros´ que o ajudaram na reeleição e a todos que votaram nele. "O Brasil sentiu que tinha melhorado e, para isso, não há adversário. O povo sentiu na mesa, no prato e no bolso a melhora do País. Sentiu no cotidiano, na vida de seus amigos e de sua família", avaliou.

Lula falou ainda que as eleições possibilitaram o fortalecimento da democracia e também prometeu, logo no início do mandato, fazer a reforma política. Ele aproveitou o discurso para dar um recado aos governadores eleitos ao dizer que conta com a cooperação deles para a construção de "um Brasil mais justo".

Sobre as condições de governabilidade em um novo Congresso, o presidente disse não ter dúvidas de que poderá contar com a "compreensão de todos os partidos sem distinção. Todos vão dar sua contribuição para que o Brasil cresça", assegurou.

Lula negou que pretenda mudar a estrutura do governo e recusou a tese de que existem muitos ministérios. "Essa estrutura deu tanto resultado que ganhamos as eleições. Essa “tese é um equívoco”, sustentou No plano da política externa, o presidente reeleito destacou que a relação com o MERCOSUL continuará a ser prioridade de seu governo.

"O MERCOSUL para nós é como se fosse uma paixão especial", afirmou, observando que, no início de seu governo o bloco estava praticamente extinto e falava-se apenas na Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), proposta pelas Estados Unidos. "Eu tenho um sonho, integrar todos os países latino-americanos em apenas um bloco", afirmou Lula ao defender a expansão do MERCOSUL.

O presidente também ressaltou que o País nunca teve uma relação tão forte com a Argentina como atualmente e que ambos têm a responsabilidade de ajudar no desenvolvimento dos países menores da América Latina.

Ele criticou ainda "setores reacionários" que defendiam políticas mais duras no relacionamento com a Bolívia e apontou o acordo sobre o gás natural, firmado nas últimas horas com o país vizinho, como uma prova do acerto da política adotada pelo governo. "Para que brigar se podemos ter uma boa conversa ? Nasci “na política fazendo acordos”, argumentou.                                                                                                                                                    
Fonte.Estadão.com.br foto. Paulo Libert
   Embora Lula tenha prometido fazer o país crescer não foi possível para o seu governo colocar em prática o prometido, o governo Lula ficou marcado por alguns episódios, ele se aproximou de alguns lideres de esquerdas repudiados por maltratar seus povos.
                                                                                                                       
 Com algumas contradições Lula conseguiu fazer sua sucessora.                                                     
  Manteve nos seus dois mandatos à estabilidade da moeda garantindo ao povo brasileiro uma economia forte! A corrupção continua sendo a peste à ser combatida no Brasil, desvios de verbas públicas e obras paradas por falta de recursos. 

A miséria vem sendo combatida com os programas sociais que deram início nos governos do FHC e foram adaptados nos governos do Lula.                                                                   


Lula conseguiu trazer para o Brasil "a copa do mundo de 2014 que deixará alguns benefícios  nos estados que forem realizados os jogos da copa".


Lula não perdeu o carisma do povo e conseguiu alcançar um índice de aprovação popular de mais de 80% isso lhe deu o direito de dar continuidade ao PT no comando do País.