domingo, 27 de outubro de 2013

A obscuridade dos acontecimentos?

  Às proporções deste tipo de comportamento políticos estão tomando rumos cada vez preocupantes! 
 
 Não adianta a sociedade fechar os olhos  para estes acontecimentos, isso é fato, estão implantando no Brasil uma doutrina audaciosa e muito perigosa, estão jogando polícia contra o povo e toda uma massa contra a polícia.

Quem estaria lucrando com isso?

Todos sabem que o estado de São Paulo está sobre o comando do PSDB, sabemos
 também que o partido do governo nos últimos anos amarga uma derrota insuportável neste cenário político, isso vem deixando por décadas a barba do ex-presidente Lula de molho.

    Lula considera a capital paulista sua casa, e não vai sossegar enquanto não dominar este gigante
  eleitoreiro de um a vez por todas, para isso seu grupo político de atuações não medirá esforços para conceder esta conquista ao guru, ao "papa" do partido dos trabalhadores PT, isso fica preocupante quando táticas obscuras começam a dominar os acontecimentos.

As cenas exibidas nos últimos meses no Brasil vem chamando todos nós para uma meditação!

 Não podemos ficar aquém destes acontecimentos, pois podemos todos nos tornar 
cúmplice desta jogatina desenfreada dos compulsivos políticos  imperioso, não dar para fingir que tudo estar normal no Brasil, fechar os olhos para isso é consentir para tudo que virar em um futuro muito próximo.

Quando tudo isso irá acabar, não dar para ariscar uma resposta, ''o que posso imaginar sem afirmar nada é que estão instigando uma catástrofe política dentro da governabilidade paulistana que possa de uma vez por toda a eliminar o adversário provocando um repudio popular de uma extremidade absoluta no contexto em que tudo indica estão criando dentro deste novo sistema equivocado de domínio", As cenas que estamos vendo nestes dias mostram o quanto estes grupos  sectários do extremismos estão dispostos! Não basta termos ideias precisamos ter coragem para expressa-las, e de certa forma contribuir para o andamento da democracia, antes que consigam acabar com ela.

Estão criando factoides, uma política suicida não adequada para um país democrático, habitado por um povo pacífico e ordeiros.

Devemos nos mobilizar contra este sistema que induz este povo a se projetar na política mundial como lunáticos e covardes, não podemos nos calar e deixar esse grupinho assumir o controle com desordem e vandalismo, um sistema político desproporcional a uma realidade política que se deu inicio com a constituinte de 1988.

Estão querendo um óbito para justificar seu interesses, não somos tapados.

Segue Reinaldo Azevedo.

26/10/2013
às 7:29

Quando os fatos se encarregam de jogar luzes num texto. Ou: Barbárie nas ruas de SP. É a “fúria justiceira dos bons”, incensada por covardes 

Vejam esta foto, de Nelson Antoine ( Fotoarena-Folhapress)          

SP 25-10 1 coronel atacado Nelson Antoine - Fotoarena-Folhapress

       
Nesta sexta, abri assim a coluna que publiquei na Folha: “As ruas, ente divinizado por covardes (…)”. Um leitor mandou uma carta para o jornal e escreveu: “Estreia lamentável a de Reinaldo Azevedo na Folha. Ele usou frases com palavras fortes e ofensivas para não dizer nada e propor lhufas. As ruas são para quem é covarde? Será que ele consegue desenvolver essa ideia? (…)”.
Eu não poderia desenvolver uma ideia que não é minha porque escrevi outra coisa. Não há dúvida de que é covardia o que se vê acima, mas não chamei de “covardes” os que promovem o caos — estes são bandidos, baderneiros, prototerroristas, escolham aí… “Covardes” são os que têm receio — especialmente na imprensa, na política e na Justiça — de chamar esses caras por aquilo que são.
Agora Leiam esta frase:
“Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça”.
A fala é do homem que está sendo agredido, com uma placa de ferro, por um black bloc depois de ter sido cercado e espancado por um bando. Trata-se do coronel Reynaldo Simões Rossi, comandante da região central. Ele teve a clavícula quebrada e foi internado com cortes no rosto e na cabeça. A agressão ocorreu no terminal de ônibus Dom Pedro. O Movimento Passe Livre convocou um protesto, em parceria com os black blocs, e se repetiu a cena de sempre. Vejam esta sequência de fotos.
Bandido ataca terminais de banco no terminal D. Pedro (Marlene Bergamo - Folhapress)
Bandido ataca terminais de banco no terminal D. Pedro (Marlene Bergamo – Folhapress)
Extintor de incêndio e jogado contra vidro do guichê. Seria ele um "ativista" (Fábio Braga - Folhapress)
Extintor de incêndio e jogado contra vidro do guichê. Seria ele um “ativista” (Fábio Braga – Folhapress)
ônibus é incendiado no terminal D. Pedro. Isso é manifestação política (Fábio Braga/Folhapres)
ônibus é incendiado no terminal D. Pedro. Isso é manifestação política (Fábio Braga/Folhapres)
Acima, a truculência do Passe Livre disfarçada de apelo (baixo) poético (Fábio Braga/Folhapress)
Acima, a truculência do Passe Livre disfarçada de apelo (baixo) poético (Fábio Braga/Folhapress)
Depredação no terminal Dom Pedro. Observem o delinquente da esquerda ao celular. deve estar dando ordem à emprega (Marlene Bergamo/ Folhapress)
Depredação no terminal Dom Pedro. Observem um delinquente à esquerda ao celular. Deve estar dando ordem à empregada (Marlene Bergamo/ Folhapress)
A faixa patética. Balck blocs destroem patrimônio público, mas dizem aliados dos trabalhadores (Marlene Bergamo/Folhapress)
A faixa patética. Black blocs destroem patrimônio público, mas dizem aliados dos trabalhadores (Marlene Bergamo/Folhapress)
Retomo
Em nenhum país do mundo, democrático ou ditatorial, uma força policial, atuando dentro dos limites que lhe confere a lei, recebe esse tratamento sem graves consequências. Enquanto a barbárie se instalava em São Paulo, eu participava do “Café Filosófico”, promovido pela CPFL, em Campinas. Fechei o ciclo de debates que tinha como tema as “jornadas de junho”. Nas semanas anteriores, falaram Demétrio Magnoli, Eugênio Bucci e Roberto Romano. Fiz uma intervenção indignada, sim, porque essa é a minha natureza. Eu não sabia o que se passava por aqui. As pessoas que lá estavam e as que acompanharam o evento, ao vivo, pela Internet (mais de 2 mil acessos simultâneos), puderam constatar que esses trogloditas são argumentadores ainda mais convincentes do que eu em favor das minhas teses a respeito.
Louvem-se a coragem e a honradez do coronel Reynaldo Simões Rossi. Mesmo nas circunstâncias mais adversas, teve a energia e a serenidade de pedir que seus homens se contivessem. Ele sabia que uma reação mais dura da tropa transformaria, nas redes sociais e na imprensa, a Polícia em vilã, e os vândalos em heróis de um novo amanhecer, que é como esses bandidos têm sido tratados aqui e ali.
Movimento Passe Livre
Antes da manifestação do dia 13 de junho — duramente reprimida pela polícia — o Passe Livre já havia promovido três outras: no dias 6, 7 e 11. Todas notavelmente violentas. Nesta última, um policial foi covardemente espancado. A PM só reagiu com dureza no dia 13 — com evidência de que essa reação saiu do controle, o que o coronel Raynaldo, mesmo depois de espancado, procurou evitar com a ordem que deu. Lembrei essa sequência no debate de ontem na CPL.
A imprensa, com raras exceções, comprou não exatamente a causa do “passe livre”, mas o espírito da coisa. E o resto a gente conhece. Durante um tempo, não militantes, pessoas comuns, foram às ruas levar as suas reivindicações. O Passe Livre, um movimento de esquerda que diz ser a sua causa um primeiro passo para o socialismo (!), se distanciou dos protestos quando, por algum tempo ao menos, eles se voltaram contra o governo federal também. A extrema esquerda e os baderneiros mascarados expulsaram das ruas os não militantes. Agora, o Passe Livre volta. Sempre atuou, na prática, em parceria com os mascarados. Seus líderes se negam a repudiar a violência.
E volta para tentar, mais uma vez, promover o caos nas ruas de São Paulo. Se não houver uma firme reação da sociedade, em especial do Judiciário, essa gente não vai parar.
Quando decidi mudar o meu texto na Folha, entregue na madrugada de quinta, eu não sabia que o Passe Livre e os black blocs planejavam novas ações de vandalismo. A maioria de vocês já o leu, sei disso. Peço que o releiam a luz dos eventos de hoje, que se deram enquanto as palavras que seguem em azul estavam no jornal.
*
As ruas, ente divinizado por covardes, pediram o fim do voto secreto para a cassação de mandatos. Boa reivindicação. O Congresso está a um passo de extinguir todas as votações secretas, o que poria o Legislativo de joelhos diante do Executivo. Proposta de iniciativa “popular” cobra o financiamento público de campanha, o que elevaria o volume de dinheiro clandestino nas eleições e privilegiaria partidos ancorados em sindicatos, cujas doações não são feitas só em espécie. Cuidado! O povo está na praça. Nome do filme dessa mímica patética: “Os 178 Beagles”.
Povo não existe. É uma ficção de picaretas. “É a terceira palavra da Constituição dos EUA”, oporia alguém. É fato. Nesse caso, ele se expressa por meio de um documento que consagra a representação, única forma aceitável de governo. Se o modelo representativo segrega e não muda, a alternativa é a revolução, que é mais do que alarido de minorias radicalizadas ou de corporações influentes, tomadas como expressão da verdade ou categoria de pensamento.
A fúria justiceira dos bons pode ser tão desastrosa como a justiça seletiva dos maus. Quem estava nas ruas? A imprensa celebrou os protestos como uma “Primavera Árabe” nativa. Nem aquela rendeu flores nem o Brasil é uma ditadura islâmica. Até houve manifestações contra o governo, mas todas foram a favor do “regime petista”. O PSDB talvez tenha imaginado que aquele “povo” –sem pobres!– faria o que o partido não fez em 11 anos: construir uma alternativa. Sem valores também alternativos aos do Partido do Poder, esqueçam.
Há 11 anos o PT ataca sistematicamente as instituições, quer as públicas, quer as privadas, mas de natureza pública, como a imprensa. Dilma ter sofrido desgaste (está em recuperação) não muda a natureza dos fatos. Da interdição do direito de ir e vir à pancadaria e ao quebra-quebra como forma de expressão, passando pela reivindicação de um Estado-babá, assistiu-se nas ruas a uma explosão de intolerância e de ódio à democracia que o petismo alimentou e alimenta. O Facebook não cria um novo ator político. Pode ser apenas o velho ator com o novo Facebook –como evidenciou a Irmandade Muçulmana no Inverno Egípcio.
Em política, quando o fim justifica os meios, o que se tem é a brutalidade dos meios com um fim sempre desastroso. A opção moralmente aceitável é outra: os meios qualificam o fim. Querem igualdade e mais Justiça? É um bom horizonte. Mas será o terror um instrumento aceitável, ainda que fosse eficaz? Oposição, governo e imprensa, com raras exceções, se calaram e se calam diante da barbárie que deseduca e que traz, volte-se lá ao primeiro parágrafo, o risco do atraso institucional.
O PSOL conduziu uma greve de professores contra o excelente plano de carreira proposto pela Prefeitura do Rio. Era a racionalidade contra a agenda “revolucionária”. Luiz Fux, do STF, posando de juiz do trabalho, chamou os dois para conversar. É degradação institucional com toga de tolerância democrática.
O sequestro dos beagles, tratado com bonomia e outro-ladismo pelo jornalismo, é um emblema da ignorância dos justos e da fúria dos bons. Eles atrasaram em 10 anos o desenvolvimento de um remédio contra o câncer, mas quem há de negar que os apedeutas ilustrados têm um grande coração?
Voltei para encerrar mesmo
Esses são os fatos. Esse é o texto.
Por Reinaldo Azevedo                                                        

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Que rumo é esse Brasil?


  Não é de agora que este cenário escabroso tomou conta das ruas brasileiras, a paciência do povo dar sinal de alerta, o estopim foi aceso.

Farei um apanhado de reportagens para encontrar o fio da meada.

O cidadão brasileiro vem sendo bombardeado por uma serie de escândalos e denúncias de corrupção por parte dos gestores públicos.

Um bombardeio potente que balançou o brasileiro foi o chamado "mensalão", um esquema de compras de voto que envolveu o governo federal no mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 


O governo negociava votos para ter seus projetos aprovados no Congresso Nacional, para isso montou sua base do esquema dentro do seu próprio Palácio.

 Liderado pelo então Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu, o presidente Lula tinha seus interesses correspondido no plenário das duas Casas Legislativas.

 Dirceu foi apontado como o mentor de todo o esquema, homem forte e primeiro Ministro de Lula ele era temido por todos e admirado pelo presidente da república pelo seu grau de intelecto.



O esquema foi desmontado pelo então deputado federal Roberto Jefferson do "PTB" do Rio de Janeiro.

Vamos recordar o caso...

Mensalão
Por Lidiane Duarte:

Mensalão. Assim ficou conhecido e popularizado o esquema de compra de votos de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT - Partido dos Trabalhadores).
Já havia rumores desta “venda” de votos por parte de deputados, mas nada fora comprovado. Até este esquema ser escancarado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB – RJ), em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, no início de junho de 2005.
Roberto Jefferson era acusado de envolvimento em processos de licitações fraudulentas, praticadas por funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ligados ao PTB, partido do qual ele era presidente. Antes que umaCPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) fosse instalada para apurar o caso dos Correios, o deputado decidiu denunciar o caso Mensalão.
Segundo Jefferson, deputados da base aliada do PT recebiam uma “mesada” de R$ 30 mil para votarem segundo as orientações do governo. Estes parlamentares, os “mensaleiros”, seriam do PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressista), PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e do próprio PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
Um núcleo seria responsável pela compra dos votos e também pelo suborno por meio de cargos em empresas públicas.José Dirceu, Ministro da Casa Civil na época, foi apontado como o chefe do esquema. Delúbio Soares, tesoureiro do PT, era quem efetuava o pagamento aos “mensaleiros”. Com o dinheiro em mãos, o grupo também teria saldado dívidas do PT e gastos com as campanhas eleitorais.
Marcos Valério Fernandes de Souza, publicitário e dono das agências que mais detinham contrato de trabalho com órgãos do governo, seria o operador do Mensalão. Valério arrecadava o dinheiro junto a empresas estatais e privadas e em bancos, através de empréstimos que nunca foram pagos. Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do publicitário, foi uma das testemunhas que confirmou o esquema, apelidado de “valerioduto”.
Outras figuras de destaque no governo e no PT também foram apontadas como participantes do mensalão, tais como:José Genoino (presidente do PT), Sílvio Pereira (Secretário do PT), João Paulo Cunha (Presidente da Câmara dos Deputados), Ministro das Comunicações, Luiz Gushiken, Ministro dos Transportes, Anderson Adauto, e até mesmo o Ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Todos os acusados foram afastados do cargo que ocupavam. Embora não houvesse provas concretas do esquema de corrupção, os envolvidos não conseguiram se defender de forma contundente durante os interrogatórios à CPI dos Correios, instaurada para investigar o caso.
Lula negou que soubesse do Mensalão. O próprio Roberto Jefferson o poupou das acusações. Enquanto seus homens fortes caiam, Lula conseguiu se manter no cargo e ainda se reeleger, em 2006.
Em agosto de 2007, mais de dois anos após ser denunciado o esquema, o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou a denúncia da Procuradoria Geral da República e abriu processo contra quarenta envolvidos no escândalo do Mensalão. Entre os réus, estão: José Dirceu, Luiz Gushiken, Anderson Adauto, João Paulo Cunha, Marcos Valério, Roberto Jefferson, os quais responderão por crime de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, entre outros.


Este escândalo marcou o povo brasileiro pela demora da justiça em julgar o processo, e pelo desenrolar do julgamento neste ano de 2013.

A ação penal 470, como ficou conhecido o processo do mensalão está em sua etapa final com os ministros do STF maioria indicados pelo próprio presidente da república, entendendo que os réus na ação têm o direito de buscar recursos na lei onde quer que estejam.

Um julgamento caro para os cofres públicos, transmitido ao vivo para todo país por cadeia de radio e televisão à ação penal "470" deixou muitos brasileiros frustrados pelos resultados favoráveis aos principais réus até agora.


Diante disto o país vem encandeando series de protestos para todos os lados.


No mês de junho estoura os primeiros protestos baseados no aumento de 0,20% das passagens de ônibus no Estado de São Paulo.   

vejam matérias relacionadas:

Protestos no Brasil em Junho de 2013

Por Fernando Rebouças

No dia 2 de junho de 2013, o preço das passagens de ônibus, metrôs e trens foram reajustados em São Paulo. Segundo a prefeitura, o aumento para 3,20 reais ficou abaixo da inflação, o reajuste de 2012, havia reajustado o valor de 2,90 reais para 3,00 reais; se a inflação fosse considerada, o valor real de 2013 seria de 3,40 reais.
Foto: Filipe Schmid / vc repórter (Terra)

O processo de reajuste de passagens de ônibus e demais transportes coletivos também foi aplicado em outras capitais e regiões metropolitanas do país. O reajuste desencadeou uma série de protestos contra o aumento de 0,20 centavos nas passagens, que também se levantaram contra os gastos públicos do governo nas obras e reformas de estádios para a Copa 2014.
Além de partidos esquerdistas, os grupos de manifestantes foram compostos por universitários e grupos de ação social como o MPL (Movimento Passe Livre) fundado no ano de 2005, durante a realização do Fórum Social Mundial. O protesto contra o aumento das passagens também reflete as reclamações a respeito da baixa qualidade do transporte coletivo no Brasil, principalmente, nas capitais e nos horários de pico.
As revoltas populares também reclamam contra o aumento do preço de alimentos, alugueis e material escolar, num momento em que o país demonstra esforços em recuperar o crescimento de seu PIB, mas, na prática, tem permitido a elevação da taxa de inflação. Entre os dias 14 e 15 de junho, os protestos foram intensos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em São Paulo, cerca de 60 jornalistas foram presos pela Polícia Militar indevidamente durante a prática da profissão.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Perante às manifestações declarou que não reduzirá o valor das passagens, acusando o movimento de ser manipulado por partidos de extrema esquerda como PCO e PSTU, ou uma manobra de partidos de direita como o DEM e o PSDB.
Manifestações contra o aumento das passagens e as obras da Copa também foram registradas em Porto Alegre e em Brasília. Em Brasília, nos protestos contra a realização de Copa 2014, expões a revolta com os R$ 1,2 bilhões de reais investidos na reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações de 2013, valor que ultrapassou o orçamento inicial de 600 milhões de reais para a reforma. Num momento em que o Brasil se posiciona entre as principais economias do mundo, com os diversos problemas sociais que possui, devemos questionar qual futuro social, econômico e político o Brasil pretende alcançar no século XXI.


 O povo saíram às ruas para protestarem, acanhados sem saberem ao certo o que reivindicar, embora os problemas que se acumulam sejam tantos, não há uma pauta de reivindicações, que explique sua verdadeira frustração.
  
Da redução da passagem ao fim do voto secreto: são muitas as reivindicaçõesA manifestação popular, a voz das ruas, deve servir para alertar a classe política quanto ao basta à corrupção, dizem especialistas


Diego Abreu

Étore Medeiros

Publicação: 21/06/2013 08:43 Atualização: 21/06/2013 10:57

As tarifas de ônibus caíram no Rio de Janeiro, em São Paulo e em dezenas cidades brasileiras, mas as manifestações não cessaram país afora. Pelo contrário, vêm ganhando cada vez mais as ruas. O que começou, na semana passada, com um protesto contra o aumento nas passagens do transporte público da capital paulista se expandiu para uma revolta generalizada, com diversas bandeiras e motivos de reclamações.

Os brasileiros protestam contra o preço da passagem de ônibus e as condições do transporte, mas também contra a corrupção, os gastos com a Copa do Mundo, a falta de investimentos em setores como saúde e educação e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 — que limita os poderes de investigação do Ministério Público em matérias criminais. Os manifestantes também pedem a reforma política, a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e o fim do voto secreto, entre outras demandas. Ontem à noite, integrantes do movimento protocolaram no Senado uma pauta de reivindicações.


Manifestantes em frente ao Congresso Nacional: PEC 37, Copa do Mundo, investimentos em saúde e educação: o gramado da Esplanada catalisou a insatisfação dos brasileiros (Breno Fortes/CB/DA Press)

Manifestantes em frente ao Congresso Nacional: PEC 37, Copa do Mundo, investimentos em saúde e educação: o gramado da Esplanada catalisou a insatisfação dos brasileiros
Nas ruas, milhares de brasileiros carregavam faixas para externar a motivação da revolta, nas mobilizações que tomaram conta do país. Na Esplanada dos Ministérios, a enfermeira Márcia Pereira dos Santos, 50 anos, reclamava do setor em que atua. “Vim aqui para agradecer as manifestações nacionais, que defendem a saúde pública, e para protestar contra o caos na saúde do Distrito Federal, onde o paciente e o trabalhador sofrem”, disse Márcia.

Um grupo gritou em frente ao Congresso palavras de ordem contra a votação fechada no Congresso. “Voto secreto, não! Eu quero ver a cara do ladrão”, repetiam os manifestantes. Um dos cartazes dizia: “Saúde? Educação? NÃO! Aqui é tudo Copa”. Em outro, estava escrito: “Veja só que horror: o salário do Neymar é maior que o do doutor”.

Perfil
Os advogados Níldson Rodrigues, 37 anos, e Gutemberg de Oliveira, 43, que, na década de 1990, estiveram no movimento “Fora, Collor!”, analisaram o perfil dos protestos atuais. “A manifestação está desorganizada, sem foco ou liderança, o que é prejudicial ao movimento”, disse Rodrigues.

Para Gutemberg, a pauta difusa não tira a legitimidade dos manifestantes. “Esse movimento é diferente do ‘Fora, Collor’ e das Diretas Já, essencialmente pela falta de foco. Naquele tempo, havia uma bandeira uníssona, que era a saída do Collor da Presidência. Hoje, as manifestações não têm uma objetividade, o que não as descredencia. A manifestação popular, a voz das ruas, deve servir para alertar a classe política quanto ao basta à corrupção, que deveria ser o foco dessas manifestações”, opinou.


O que eles querem

Confira as reivindicações dos manifestantes


» Melhorias no transporte público. Além da revogação do aumento nas tarifas, os manifestantes querem serviço de qualidade e o passe livre.

» Mais investimentos em educação e saúde pública.

» Reforma política: os manifestantes querem o fim do voto secreto no Congresso.

» Contra a corrupção: transparência dos políticos e punição para quem desviar dinheiro público

» Contra a violência policial na repressão a manifestações e também no cotidiano das cidades e do campo.

» Contra a PEC 37: pela manutenção do poder de investigação do Ministério Público.

» Contra o Ato Médico: a medida, aprovada nesta semana, determina que apenas médicos podem emitir diagnósticos. Enfermeiros e psicólogos são contra a lei.

» Contra o dinheiro gasto na Copa: além de reclamarem dos exorbitantes valores empregados para a realização do evento esportivo, os manifestantes querem auditoria e transparência nas contas.

» Os protestos também pedem que políticos como a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além de tradicionais parlamentares e governadores de diversos estados deixem o poder.

» Livre orientação sexual: contra o projeto da “cura gay” e a favor do PL 122, que criminaliza a homofobia.

Manifestações esbarram em um vazio de objetividades causando um clima sem nexo!

Abrindo alas para o próprio governo eleger seu bode expiatório, vejam quem foi o escolhido da Presidente Dilma Rousseff  

 Capilé com a presidente Dilma: para o presidente do PT, Rui Falcão, é "um companheiro" (Foto: VEJA))
    CONHEÇA PABLO CAPILÉ, O LÍDER POR TRÁS DA MÍDIA NINJA
Por Helena Borges
Pablo Santiago Capilé Mendes, de 34 anos, vive em dois mundos.
No circuito Fora do Eixo (FdE), nome da comunidade que fundou e da qual é líder com status de guru, ele diz ser politicamente apartidário e defende a independência financeira do grupo a ponto de, dentro dele, fazer circular um dinheiro de mentirinha, o card.                                                                                    
Em visita ao Instituto Lula, foto do seu facebook com a inscrição: "Da série Grandes Encontros"

Em visita ao Instituto Lula, foto do seu facebook com a inscrição: "Da série Grandes Encontros"

A “moeda” serve para “remunerar” o trabalho de cerca de centenas de jovens que moram nas 25 casas do FdE, espécie de repúblicas de muros grafitados onde tudo é de todo mundo — incluindo as roupas, guardadas em um armário único e à disposição do primeiro que chegar.
Já no outro mundo em que vive, Capilé é um “companheiro”, como se referiu a ele o presidente do PT, Rui Falcão, e o dinheiro com que lida não só é de verdade como vem, em boa parte, dos cofres públicos.
O mais recente empreendimento do Fora do Eixo, por exemplo — uma casa inaugurada em Brasília no mês de junho para hospedar convidados estrangeiros e a cúpula da organização –, foi montado com dinheiro da Fundação Banco do Brasil.
A título de convênio, a fundação repassou à turma de Capilé 204.000 reais destinados, segundo sua assessoria, a “estruturação do local, salários de educadores e implementação de uma estação digital”.
Mobilizou ativistas para  apoiar Marta Suplicy nas redes sociais







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Mobilizou ativistas para apoiar Marta Suplicy nas redes sociais
Recebeu José Dirceu na casa comunitária onde mora, em São Paulo
O Fora do Eixo tem outras duas dezenas de casas espalhadas pelo Brasil em ugares como Fortaleza, Porto Alegre e Belém do Pará. Não tão chiques nem tão bem aparelhadas quanto a de Brasília, elas abrigam, no mesmo esquema da casa de São Paulo, jovens que trabalham voluntlariamente para a organização.
Parte deles atua no Mídia Ninja, grupo que ficou conhecido por fotografar, filmar e transmitir pela internet em tempo real os protestos de rua de junho.
Outra parcela, bem maior, trabalha na organização e na divulgação de atividades culturais, como os festivais de música — o negócio mais forte do Fora do Eixo, e o caminho mais curto para o dinheiro público. Para chegar até ele, Capilé conhece bem os atalhos.

Em 2010, durante a gestão do também petista Juca Ferreira no Ministério da Cultura, ele foi nomeado membro do comitê técnico de música do Fundo Nacional de Cultura — entidade que financia projetos com dinheiro do governo e que tem na fila pedidos do próprio Fora do Eixo avaliados em 2 milhões de reais. Esses comitês costumam ter em sua composição representantes de variados movimentos culturais.
Tem seu nome em conselhos do governo de Dilma Rousseff e de Fernando Haddad
Tem seu nome em conselhos do governo de Dilma Rousseff e de Fernando HaddadCapilé não é o único. Mas é inegável que, desse posto de observação privilegiado, fica bem mais fácil vencer a apertada disputa por recursos públicos. Hoje, outro integrante do FdE é suplente no mesmo comitê. Embora se diga desvinculado de partidos, o companheiro Capilé posa e age como petista. Em sua página no Facebook, aparece com o ex-presidente Lula, abraçado à presidente Dilma Rousseff e em um papo animado com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.




 Capilé ganha a admiração de mensaleiros e circula também com à ala do governo Federal


veja que o líder fica bem a vontade 
Ao lado dos personagens que cercam o governo. 

DO OUTRO MUNDO --  Casa do Fora do Eixo em São Paulo, onde o dinheiro é de mentirinha e tudo é de todo mundo, inclusive as roupas: guardadas num armário único, são compartilhadas por todos os moradores (Foto: Fernanda Frazão / Folhapress)
DO OUTRO MUNDO -- Casa do Fora do Eixo em São Paulo, onde o dinheiro é de mentirinha e tudo é de todo mundo, inclusive as roupas: guardadas num armário único, são compartilhadas por todos os moradores (Foto: Fernanda Frazão / Folhapress)

Para Capilé, o fato de contar com dinheiro público e os vínculos com empresas não são um problema. “Temos independência porque construímos os meios de produção”, diz ele, referindo-se à mão de obra gratuita fornecida pelos moradores do FdE. Alguns deles deixaram seus filhos para viver na comunidade. Nesses casos, é o FdE que paga a pensão das crianças.
No ano passado, nasceu o primeiro bebê que, segundo o Facebook do grupo, será criado coletivamente. “Benjamin Guarani-Kaiowá”, anunciou alegremente o FdE em um post, “tem mãe e pai biológicos, mas será criado por uma enorme rede, veloz e nômade.  Nasceu on-line com registro midialivrista e será uma construção/experimentação dos novos bandos urbanos”.
Se a turma de Capilé soa assim meio fora do eixo, seu líder não rasga dinheiro — pelo menos não o de verdade.
  Os dois eixos do Capilé
 o líder da Mídia Ninja, vive entre dois mundos: um pé fora do eixo, o outro dentro do governo


 Não dar para se dizer que o Brasil está tendo manifestações populares, com esta especie de líder tudo indica que o governo controla todos movimentos  que estão se assolando pelo país, à sociedade pagará um preço cruel em meio ao vandalismo orquestrado por estes aliados do governo federal e do Partido dos Trabalhadores.



O mundo está diante de um quadro preocupante no Brasil, a onda de destruição orquestrada manipulada e avacalhada tomou conta do país.


"Explosões de veículos, ataques ao patrimônio público é o que define às características de alguns integrantes do governo brasileiro", a imparcialidade da sociedade fará com que esse movimento de alguns setores do governo arraste esta ação planejada para às urnas em 2014.

já não dar  para se assustar com o que vem acontecendo na Síria ou em países que enfrentam estes tipos de atentados, pelo fato de termos nossos próprios ataques, que já estão ficando rotineiro nas ruas das principais capitais brasileiras. 


Não dar para definir más às manifestações, não sabemos se vem realmente do povo que as reivindicam, ou se estão sendo plantadas por grupos como os que são liderados pelo delinquente "Capilé".



qualquer um que se opor contra às badernas serão taxados como direitistas conservadores.   



E seguem às matérias:



Sem-teto expõe um dos argumentos tornados influentes no dias de hoje (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

















Sem-teto expõe um dos argumentos tornados influentes no dias de hoje (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

Na terça-feira, o “Profissão Repórter”, da Globo, comandado por Caco Barcelos, dedicou um programa aos heróis e, sobretudo, heroínas que lideram invasões de áreas púbicas e privadas em São Paulo, todos eles abrigados pela bandeira do movimento dos sem-teto. Curioso: as lideranças não moram nas invasões. Uma das chefonas tem um carrão. Não consegui saber de onde vem o dinheiro. Mas já sabemos, no entanto, algumas coisas: esses grupos podem movimentar alguns milhões de dinheiro público do Minha Casa Minha Vida, têm uma espécie de monopólio das casas que vão ficando prontas no programa federal e as distribuem entre militantes que vão ganhando pontos segundo a sua dedicação à causa.

Ou por outra: a política pública foi privatizada por esses grupos, que, por sua vez, são ligados a políticos, todos eles do PT — exceção feita a um caso, do PCdoB (leia mais a respeito). Nada disso estava na reportagem do Profissão Repórter. O programa foi feito, como diz uma amiga, só para mostrar “como é dura a vida da bailarina”… Na quinta-feira, dois dias depois de o programa ir ao ar, os ditos movimentos de sem-teto saíram incendiando instalações da CDHU (empresa estadual de casas populares) em terrenos que abrigarão casas e tentaram invadir a Prefeitura.
Embora o programa tenha tocado no assunto, não ficou claro, com a evidência necessária que pedem os fatos, o quanto esses grupos atrapalham a organização de uma política pública de habitação — em vez de ajudar. Por quê? Porque tomam para si a tarefa de distribuir as casas, segundo seus próprios critérios. Nesta segunda, por ordem da Justiça, realizou-se a reintegração de posse de terrenos da CDHU, invadidos por esses movimentos. Ora, a construção das casas obedece a determinados padrões, inclusive de urbanização, com a devida regularização de água, esgoto e luz elétrica, precondições, inclusive, para a saúde dos moradores.
Pessoas igualmente pobres, que precisam de moradia, mas pacíficas, entram na fila de inscrição e têm seus direitos solapados por esses militantes. A dar crédito a certas reportagens, tem-se a impressão de que, não fosse a sua ação, o programa não avançaria. A verdade é bem outra; eles criam dificuldades para a realização de políticas públicas. Há unidades do Minha Casa Minha Vida e áreas da CDHU ocupadas.
Na manhã desta segunda, invasores entraram em confronto com a Polícia Militar na retirada de invasores de terreno da CDHU no Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo. Um automóvel foi incendiado. A Polícia Militar foi atacada e teve de responder com bombas de efeito moral. Meteram fogo em pneus e interditaram uma linha de trem. Ouvidos, os invasores, claro!, vêm com o chororô habitual: não foram procurados pela CDHU, que não lhes teria oferecido alternativa e coisa e tal. Certo. Então ficamos assim: os militantes vão ocupando o que lhes dá na telha, mobilizam para isso uns pobres desgraçados, e os entes públicos que se encarreguem de dar uma resposta.
Tudo isso, claro!, vem com pau, pedra e fogo.
Por Reinaldo Azevedo




Após atos, mascarados vandalizam nas ruas do Rio e de São Paulo


16/10/2013 9:34


"Mascarados voltaram a deixar rastro de destruição pelas ruas das maiores cidades do país, na noite de ontem (15). Após protestos pacíficos realizados no Rio e em São Paulo no Dia do Professor, integrantes do Black Bloc incendiaram agências bancárias, restaurantes e lojas e depredaram ônibus e até veículos da Polícia Militar. Até as 21 horas, somente na Capital paulista, 56 pessoas haviam sido detidas e quatro Pms ficaram feridos.
Houve confronto violento entre baderneiros e a PM tanto no Rio como em São Paulo. Na capital fluminense, houve destruição na Cinelândia, região central, e a Marginal do Pinheiros foi palco do conflito entre PMs e vândalos, na zona oeste da Capital.
Em São Paulo, manifestantes com rostos cobertos participaram de protesto em defesa da educação pública no Estado - Foto: ABrO conflito no Rio foi o mais intenso da noite. Começou às 20h15 na avenida Rio Branco, depois que a manifestação dos professores – em greve desde 8 de agosto – havia se dispersado. Os black blocs depredaram um ônibus da PM na rua Santa Luzia e incendiaram um restaurante do McDonald’s e uma agência do HSBC, na Cinelândia. Houve pichações nas paredes da Câmara Municipal.
Coquetéis molotov foram lançados contra os estabelecimentos e os vândalos usaram placas de metal retiradas de uma construção para enfrentar a PM. Dezenas de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram arremessadas.
Fracassou a tentativa de um protesto de paz, empreendida por um grupo de 30 black blocs durante a primeira parte do ato. Cerca de 200 mascarados acompanhavam a passeata dos professores. “Hoje não tem quebra-quebra”, gritavam alguns dos supostos líderes. A ordem foi desobedecida. Em instantes, montes de detritos e objetos eram incendiados na esquina da Rio Branco com a Rua Pedro Lessa, quase na frente do prédio histórico da Biblioteca Nacional. Cercados pela PM, os black blocs fugiram em direção ao Aterro do Flamengo e ao Largo da Carioca.
Desentendimento
Ato em defesa da educação pública começou pacificamente e acabou em confronto - Foto: Marcelo Camargo / Agência BrasiNa Capital paulista, a passeata com cerca de 300 manifestantes, segundo a PM, saiu às 18 horas do Largo da Batata, em Pinheiros. O grupo, formado por estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), partiu pela Faria Lima, sentido Itaim-Bibi, até a Ponte Eusébio Mattoso. Às 19h30, a confusão teve início no acesso à Marginal Pinheiros, quando alunos da USP, que ocupam a reitoria desde o dia 1º, começaram a discutir com os black blocs.
Uma das diretoras da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), que preferiu não se identificar, afirmou que o ato era pacífico, mas que a presença dos mascarados diluiu o protesto e tirou sua força. O primeiro foco de conflito foi a depredação de uma concessionária Honda na avenida Eusébio Mattoso, no sentido Marginal.
No conflito com a polícia, parte dos manifestantes invadiu a loja de móveis Tok&Stok, na Marginal, e houve as detenções. Na confusão, quatro policiais ficaram feridos. Parte do grupo correu para a avenida Vital Brasil, onde quatro agências foram depredadas e a Estação Butantã pichada. Um ônibus foi depredado no Butantã, na mesma região.


“Conversei com manifestantes e seguranças e disseram que um grupo entrou na loja com autorização para beber água e limpar os olhos”, afirmou André Zanardo, advogado da ONG Advogados Ativistas.
Quem estará por trás das mascaras?

fica este post como um alerta para os dias que estamos presenciando em nossa Nação.
Antônio Borges.