sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dilma Roussef e seus percalços.


Olá, começa a esquentar o clima para corrida presidencial para 2014
 Com a máquina administrativa na mão a presidente Dilma Roussef começa dar às cartas, na última conferência das Nações Unidas,[ONU] em Nova York ela enfatizou em discurso a espionagem que avassalou o Brasil com o "aval da Casa Branca".

Mesmo estando no poder a presidente Dilma Roussef está vivendo em uma especie de batalha pessoal. A presidenta amarga uma forte rejeição nas pesquisas pela corrida à reeleição, nem todos do seu partido apoia sua candidatura, muitos seguidores do Lulismo deixam claro que o ex-presidente seria a melhor opção para disputar o palácio do Planalto em 2014.

Nem por isso a presidente se abala, e começa a se apegar nas armas que tem para mudar a opinião pública;..Dilma aproveitou a Conferência mundial das Nações Unidas [ONU] para reacender o caso de espionagem que tomou conta na mídia mundial.

 Esse assunto é mesmo intrigante uma vez que mexe com  o direito de privacidade dos cidadãos brasileiros e principalmente da presidente que teve sua vida bisbilhotada pelo Tio San, Com o discurso de Dilma para os dirigentes da conferência ele passa também para história como a primeira chefe de Estado a tocar no assunto espionagem internacional, uma vez que o Brasil não foi o único a sofrer espionagem pelos "EUA".

 Dilma Roussef foi bem coerente em seu discurso, ainda assim deixou de citar o nome do presidente americano Barak Obama, com muita cautela e precisão a brasileira fez um desfeche com o tema, Dilma Roussef sabe a importância das relações entre às duas Nações.

Más fez questão de lembrar que espionagem é um caso sério de violação de direitos humanos.
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Assembleia Geral24/09/2013 | 14h44

Cientistas políticos avaliam discurso de Dilma Rousseff na Assembleia da ONU

Presidente disse que espinagem dos Eua é um caso sério de violação de direitos humanos

Cientistas políticos avaliam discurso de Dilma Rousseff na Assembleia da ONU John Moore/GETTY IMAGES NORTH AMERICA

Foto: John Moore / GETTY IMAGES NORTH AMERICAVejam o discurso na íntegra:
Embaixador John Ashe, Presidente da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,
Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antígua e Barbuda – país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região – à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.
Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.
Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia.
O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.
Senhor Presidente,
Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade.
Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico - estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.
Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país.
Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem.
Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.
O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se.  Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.
Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.
Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade - não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações.
Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.
Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.
O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.
Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas.
O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.
A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo.
Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.
Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como:
1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos.
2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado.
3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias.
4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores.
5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.
Senhor presidente, senhoras e senhores,
Não poderia ser mais oportuna a escolha da agenda de desenvolvimento pós-2015 como tema desta Sessão da Assembleia-Geral.
O combate à pobreza, à fome e à desigualdade constitui o maior desafio de nosso tempo.
Por isso, adotamos no Brasil um modelo econômico com inclusão social, que se assenta na geração de empregos, no fortalecimento da agricultura familiar, na ampliação do crédito, na valorização do salário e na construção de uma vasta rede de proteção social, particularmente por meio do nosso programa Bolsa Família.
Além das conquistas anteriores, retiramos da extrema pobreza, com o Plano Brasil sem Miséria, 22 milhões de brasileiros, em apenas dois anos.
Reduzimos de forma drástica a mortalidade infantil.  Relatório recente do UNICEF aponta o Brasil como país que promoveu uma das maiores quedas deste indicador em todo o mundo.
As crianças são prioridade para o Brasil. Isso se traduz no compromisso com a educação. Somos o país que mais aumentou o investimento público no setor educacional, segundo o ultimo relatório da OCDE. Agora vinculamos, por lei, 75% de todos os royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
Senhor presidente,
No debate sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015 devemos ter como eixo os resultados da Rio+20.
O grande passo que demos no Rio de Janeiro foi colocar a pobreza no centro da agenda do desenvolvimento sustentável. A pobreza, senhor presidente, não é um problema exclusivo dos países em desenvolvimento, e a proteção ambiental não é uma meta apenas para quando a pobreza estiver superada.
O sentido da agenda pós-2015 é a construção de um mundo no qual seja possível crescer, incluir, conservar e proteger.
Ao promover, senhor presidente, a ascensão social e superar a extrema pobreza, como estamos fazendo, nós criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos.
Um cidadão com novas esperanças, novos desejos e novas demandas.
As manifestações de junho, em meu país, são parte indissociável do nosso processo de construção da democracia e de mudança social.
O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas.
Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base.
Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Os manifestantes pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais.
No Brasil, foi nessa década, que houve a maior redução de desigualdade dos últimos 50 anos. Foi esta década que criamos um sistema de proteção social que nos permitiu agora praticamente superar a extrema pobreza.
Sabemos que democracia gera mais desejo de democracia. Inclusão social provoca cobrança de mais inclusão social. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida.
Para nós, todos os avanços conquistados são sempre só um começo. Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem todos os brasileiros e as brasileiras.
Por isso, não basta ouvir, é necessário fazer. Transformar essa extraordinária energia das manifestações em realizações para todos.
Por isso, lancei cinco grandes pactos: o pacto pelo Combate à Corrupção e pela Reforma Política; o pacto pela Mobilidade Urbana, pela melhoria do transporte público e por uma reforma urbana; o pacto pela Educação, nosso grande passaporte para o futuro, com o auxílio dos royalties e do fundo social do petróleo; o pacto pela Saúde, o qual prevê o envio de médicos para atender e salvar as vidas dos brasileiros que vivem nos rincões mais remotos e pobres do país; e o pacto pela Responsabilidade Fiscal, para garantir a viabilidade dessa nova etapa.
Senhoras e Senhores,
Passada a fase mais aguda da crise, a situação da economia mundial ainda continua frágil, com níveis de desemprego inaceitáveis.
Os dados da OIT indicam a existência de mais de 200 milhões de desempregados em todo o mundo.
Esse fenômeno afeta as populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Este é o momento adequado para reforçar as tendências de crescimento da economia mundial que estão agora dando sinais de recuperação.
Os países emergentes, sozinhos, não podem garantir a retomada do crescimento global. Mais do que nunca, é preciso uma ação coordenada para reduzir o desemprego e restabelecer o dinamismo do comércio internacional. Estamos todos no mesmo barco.
Meu país está recuperando o crescimento apesar do impacto da crise internacional nos últimos anos. Contamos com três importantes elementos: i) o compromisso com políticas macroeconômicas sólidas; ii) a manutenção de exitosas políticas sociais inclusivas; iii) e a adoção de medidas para aumentar nossa produtividade e, portanto, a competitividade do país.
Temos compromisso com a estabilidade, com o controle da inflação, com a melhoria da qualidade do gasto público e a manutenção de um bom desempenho fiscal.
Seguimos, senhor presidente, apoiando a reforma do Fundo Monetário Internacional.
A governança do fundo deve refletir o peso dos países emergentes e em desenvolvimento na economia mundial. A demora nessa adaptação reduz sua legitimidade e sua eficácia.
Senhoras e senhores, senhor presidente
O ano de 2015 marcará o 70º aniversário das Nações Unidas e o 10º da Cúpula Mundial de 2005.
Será a ocasião para realizar a reforma urgente que pedimos desde aquela cúpula.
Impõe evitar a derrota coletiva que representaria chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no mundo de hoje.
É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU, face os novos desafios do século XXI.
Exemplos disso são a grande dificuldade de oferecer solução para o conflito sírio e a paralisia no tratamento da questão israelo-palestina.
Em importantes temas, a recorrente polarização entre os membros permanentes gera imobilismo perigoso.
Urge dotar o Conselho de vozes ao mesmo tempo independentes e construtivas. Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes, e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias, permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho.
Senhor presidente,
O Debate Geral oferece a oportunidade para reiterar os princípios fundamentais que orientam a política externa do meu país e nossa posição em temas candentes da realidade e da atualidade internacional. Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa – econômica e socialmente.
A crise na Síria comove e provoca indignação. Dois anos e meio de perdas de vidas e destruição causaram o maior desastre humanitário deste século.
O Brasil, que tem na descendência síria um importante componente de nossa nacionalidade, está profundamente envolvido com este drama.
É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, homens, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas – convencionais ou químicas, do governo ou dos rebeldes.
Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento.
Foi importante a decisão da Síria de aceder à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e aplicá-la imediatamente.
A medida é decisiva para superar o conflito e contribui para um mundo livre dessas armas. Seu uso, reitero, é hediondo e inadmissível em qualquer situação.
Por isso, apoiamos o acordo obtido entre os Estados Unidos e a Rússia para a eliminação das armas químicas sírias. Cabe ao Governo sírio cumpri-lo integralmente, de boa-fé e com ânimo cooperativo.
Em qualquer hipótese, repudiamos intervenções unilaterais ao arrepio do Direito Internacional, sem autorização do Conselho de Segurança. Isto só agravaria a instabilidade política da região e aumentaria o sofrimento humano.
Da mesma forma, a paz duradoura entre Israel e Palestina assume nova urgência diante das transformações por que passa o Oriente Médio.
É chegada a hora de se atender às legítimas aspirações palestinas por um Estado independente e soberano.
É também chegada a hora de transformar em realidade o amplo consenso internacional em favor de uma solução de dois Estados.
As atuais tratativas entre israelenses e palestinos devem gerar resultados práticos e significativos na direção de um acordo.
Senhor presidente, senhoras e senhores,
A história do século XX mostra que o abandono do multilateralismo é o prelúdio de guerras, com seu rastro de miséria humana e devastação.
Mostra também que a promoção do multilateralismo rende frutos nos planos ético, político e institucional.
Renovo, assim, o apelo em prol de uma ampla e vigorosa conjunção de vontades políticas que sustente e revigore o sistema multilateral, que tem nas Nações Unidas seu principal pilar.
Em seu nascimento, reuniram-se as esperanças de que a humanidade poderia superar as feridas da Segunda Guerra Mundial.
De que seria possível reconstruir, dos destroços e do morticínio, um mundo novo de liberdade, de solidariedade e prosperidade.
Temos todos a responsabilidade de não deixar morrer essa esperança tão generosa e tão fecunda.
Muito obrigada, senhores e senhoras.
 O cientista político da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Luis Gustavo Mello Grohmann, avaliou a fala como correta.
— Não poderia ser diferente. Não foi nem a mais, nem a menos. Se fosse mais, seria gravata, se fosse menos, seria covardia.
Para ele, a posição de Dilma não compromete a relação com o país governado por Barack Obama, até porque nunca foi de interesse do Brasil arranhar a relação com os Estados Unidos.
— Desde a época de Lula, quando poderia se ter um posicionamento mais à esquerda, isso não acontecia. Agora, menos ainda — pondera.
Para ele, a política externa brasileira se difere da de outros países da América Latina e tem total autonomia.
Já para Paulo Kramer, professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília, o posicionamento da presidente é condenável.
— Já há muito tempo que a politica externa brasileira passou a servir como instrumento de demagogia. O uso que a Dilma está fazendo sobre a espionagem tem como objetivo desviar as atenções de um sério problema interno de economia que não cresce, de segurança que é insuficiente — disse Kramer.
Para ele, o "antiamericanismo" exposto por Dilma é digno de "crime estudantil".
— É uma busca por Ibope, por popularidade. O fato está sendo usado como um reles e irresponsável instrumente de política interna.
Como se comportou Barak Obama depois do discurso de Dilma Roussef:

Obama de certa forma deu de ombros, ao discursar não levou muito à serio a fala da presidente do Brasil, focando seu discurso para o oriente médio.  

Assembleia Geral24/09/2013 | 12h18

Obama foca no Irã em discurso na ONU

Para o americano, abertura dos iranianos para diálogo deve ser seguida de ações

Obama foca no Irã em discurso na ONU Jewel Samad/AFP
Obama admitiu envolvimento americano na deposição do presidente do Irã em 1953Foto: Jewel Samad / AFP

Subindo no púlpito após Dilma Rousseff, o presidente americano, Barack Obama, fez um discurso cheio de admissões de culpa e fraquezas.
Sobre a espionagem, ele apenas pincelou brevemente o tema, sem citar o Brasil especificamente. Obama falou principalmente sobre os desafios no Oriente Médio, como as negociações para desarmamento químico da Síria, a recém-sinalização do Irã de que está aberto a discutir seu programa nuclear e a retomada das conversas entre Israel e Palestina.
 Claro sabemos que o EUA de certa forma sempre posam com um ar de superioridade, sem dar credito ao que falam de suas políticas internas, até porque para eles o foco é o oriente médio uma vez que seus interesses continuam sendo aquela região do planeta.   

O discurso de efeito da presidente do Brasil trás à tona um tema que sempre volta nas mídias brasileiras. O marco regulatório da mídia.
Quando Dilma pede a "regulamentação internacional para o uso da internet"
de uma certa forma está buscando um aval para tramitar o projeto de seu partido de controle da mídia nacional.

leiam..


Coluna do

Ricardo Setti


Procurar a chave errada, no lugar errado, é perda de tempo. Melhor mesmo é procurar outra coisa para fazer (Imagem: Dave Pickett)
"Os governos do PT acham que, gastando dinheiro público para criar e sustentar uma imprensa “a favor", pelos mais variados truques à sua disposição, conseguirá anular a voz dos meios de comunicação independentes. Estão procurando a chave errada" (Imagem: Dave Pickett)


A CHAVE ERRADA
Os governos do PT perseguem, há mais de dez anos, duas coisas que não existem e por isso, precisamente, nunca conseguirão encontrar nenhuma das duas. A primeira é a fantasia segundo a qual a imprensa livre, que vive expondo seus desastres e conta com a admiração da maior parte do público que acompanha o noticiário, perceba um dia que tem pelo menos três obrigações.
1. Para começo de conversa, precisa admitir “controles sociais”, aceitando algum tipo de supervisão, ainda não definido, sobre o que escreve, fala ou mostra em imagens, por parte da “sociedade”.
2. Além disso, teria de levar em consideração, por respeito à vontade do eleitorado, os méritos de governos colocados na Presidência da República há três eleições seguidas.
3. Enfim, deveria desistir do tiroteio que faz em suas informações e opiniões a respeito da inépcia, da corrupção e da burrice da administração, em reconhecimento aos fenomenais índices de “popularidade” tanto do ex-presidente Lula como da presidente Dilma Rousseff.
A segunda quimera é que gastando dinheiro público para criar e sustentar uma imprensa “a favor”, pelos mais variados truques à sua disposição, conseguirá anular a voz dos meios de comunicação independentes e levar o jogo, pelo menos a um honroso empate.
Essa busca, como no samba Ronda, é inútil, mas o PT, Lula e a sua tropa não desistem: ao contrário, insistem em encontrar a chave capaz de abrir uma solução definitiva para seus problemas com a “mídia”, como gostam de dizer. Mas perderam essa chave no quintal, e estão procurando no jardim. Não vão achar.
Não há registro na história de imprensa que tenha mudado de hábitos ou de conduta por causa de discursos, “audiências públicas”, passeatas de estudantes e sindicalistas pagos pelo governo, ou, para resumir, “pressões da sociedade”. Também não se conhecem casos de autocrítica, arrependimento ou remorso que tivessem levado algum meio de comunicação, por sua própria vontade, a mudar de linha na seleção do noticiário que publica ou em suas opiniões.
Órgãos de imprensa só mudam pela aplicação da força bruta, o que exige a montagem de uma ditadura, ou em troca de dinheiro, caso em que deixam de ter o valor que tinham e passam a não servir para nada.
Nada disso é um dos três segredos de Fátima.
Políticos em primeiro mandato já sabem que a imprensa não se incomoda com ataques verbais, barulho de “setores populares” ou mesmo com o bom e velho empastelamento das máquinas, que hoje se transformou em opção inválida — vá alguém tentar quebrar, no braço, uma impressora Cerutti 7, ou uma Frankenthal-KBA Commander CL, para ver o que acontece.
Ninguém está ligando, também, para os 101% de popularidade de Lula e Dilma ou para os boletins do TSE com os resultados das últimas eleições.
Veículos da imprensa livre só têm medo, de verdade, de uma coisa: censura prévia.
Por via de consequência, como gostava de dizer o ex-vice-presidente Aureliano Chaves, o PT tem uma única pergunta a se fazer: dá ou não dá para instalar censura prévia à imprensa, televisão e rádio no Brasil de hoje, sem falar na internet? Se chegarem à conclusão de que não dá, deveriam desistir de ficar procurando a chave no lugar errado e sair atrás de alguma outra coisa para fazer.


Bem depois deste brilhante texto de Ricardo Setti não precisa lembrar os interesses oculto do governo de Dilma Roussef.


Acílio Lara Resende


O discurso de Dilma na ONU e a disputa da Presidência em 2014






PUBLICADO EM 26/09/13 - 03h00
A presidente Dilma Rousseff, em tom indignado, achou menos difícil incrementar sua campanha à reeleição distante do território pátrio, a partir do seu discurso, anteontem, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. De olho no eleitorado brasileiro, mas sem a presença física do presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, pediu a “regulamentação internacional para o uso da internet”. Vale dizer, quer impor rígido controle à espionagem…

Todavia, na verdade, a presidente sabe que não há nada o que fazer. Pois nada seria capaz de impedir ou contrariar tal prática mundial, além da tomada de precauções pelos “interessados”, no sentido de evitar que os responsáveis sejam pegos de calças na mão, como insinuou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Francisco Rezek, na entrevista que concedeu ao último programa “Roda Viva”. Esta, sim, seria, sem dúvida, a escandalosa vergonha...
Voltando ao território pátrio, reconheça-se desde logo que a saída do PSB da base do governo Dilma Rousseff pode ter tirado o ex-presidente Lula da Silva de merecido repouso. Depois de algum tempo fora do jogo, ele tenta, aos poucos, costurar algumas alianças, mas foi claro ao dizer que, no caso dos socialistas, faltou conversa. Em entrevista à Rede Brasil Atual, afirmou que está no jogo e que terá o “papel que Dilma quiser”. Seu apoio, segundo reconhece, será menor do que foi em 2010.
Na versão, porém, do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, a responsabilidade do que de fato aconteceu se deve ao ministro da Educação, Aluísio Mercadante, e ao presidente do PT, Rui Falcão. Teriam sido esses senhores, juntamente com alguns dirigentes do PMDB, os maiores responsáveis pela saída (do Ministério da Integração Nacional) do afilhado de Campos, Fernando Bezerra, e, enfim, pelo seu desligamento da base do governo.
A presidente Dilma Rousseff, ainda segundo o governador de Pernambuco e, agora, candidato à Presidência da República, teria caído numa esparrela, que é uma armadilha de caça, mas que quer dizer também logro, cilada, engano. Vale dizer, a presidente deixou-se cair no logro, obviamente, arquitetado por alguém. No caso, por dois companheiros…
Temos, então, praticamente já bem-definidas, duas candidaturas aparentemente inarredáveis: Dilma e Eduardo Campos. A terceira, de Aécio Neves, sobretudo a partir desta campanha nacional do PSDB (“Vamos conversar?”), está em franca e definitiva consolidação no partido, com ou sem a permanência no ninho tucano de José Serra.
O ideal, dizem alguns tucanos experientes e ainda ligados ao ex-governador de São Paulo e candidato três vezes à Presidência da República, seria sua presença ao lado de Aécio como candidato ao Senado. Serra, no entanto, que faz questão de afirmar que só tem um porta-voz – ele próprio –, na expectativa de que Marina Silva não concorra, por falta de registro do seu partido, segue sendo a esfinge que sempre fez questão de ser. No fundo, alimenta a ilusão de que, pela quarta vez, em outubro de 2014, seria seguramente imbatível nas urnas.
Algum filósofo, cujo nome não me lembro agora, disse que nunca se deve fazer “previsão sobre o futuro”. Não obstante, me atrevo a dizer que Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos enfrentarão, provavelmente, na disputa de 2014, um dos dois: José Serra (menos provável) ou Marina Silva (mais provável).
Todos sabem que na era da tecnologia a disputa pelos melhores satélites acontecem com às super potência e se dar bem quem investir mais na tecnologia
isso será corriqueiro daqui pra frente. 
Espaço NASA usa radar espacial para descobrir soterrados
A NASA e o departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos desenvolveram um radar portátil capaz de detetar os batimentos cardíacos e a respiração das vítimas de um sismo ou tornado que se encontrem soterradas.
21:40 - 25 de Setembro de 2013 | Por Lusa

NASA usa radar espacial para descobrir soterradosO protótipo desta tecnologia chamada Finder (sigla de ‘Finding Individuals for Disaster and Emergency Response’), hoje tornado público, permite localizar pessoas soterradas até nove metros.
"Esta tecnologia da NASA usada para explorar outros planetas será usada para ajudar a salvar vidas na Terra", disse Mason Peck, responsável pela tecnologia da agência espacial norte-americana.
Já John Price, do departamento de Segurança Interna, destacou que este radar vai permitir "às equipes de resgate usar de forma mais precisa os meios de ação", que são "limitados”.
Esta tecnologia consiste na transmissão de sinais de microondas em direção aos detritos resultantes do sismo, analisando depois as características dos sinais que são devolvidos.
Essa mesma técnica é usada pela NASA para pesquisa espacial, caso da sonda Cassini que em órbita em torno de Saturno tenta desvendar os segredos da estrutura interna de anéis do planeta.

 Nesta guerra tecnológica fica de fora quem não sabem investir de dentro para fora                                      ////////////////
Porque os USA espiona o Brasil? seria um recado direto?
A presidente Dilma Rousseff do Brasil cancelou sua visita ao presidente Obama. Ela se sentiu ofendido porque o Estados Unidos foi espreitar em seu correio eletrônico. Você não faz isso com um país amigo. A informação, provavelmente confiável, foi fornecida por Edward Snowden de seu refúgio em Moscou.

Intrigado, perguntei a um ex-embaixador dos EUA: "Por que eles fazem isso?" Sua explicação foi duramente franca:

"Do ponto de vista de Washington, o governo brasileiro não é exatamente amigável. Pela definição e história, o Brasil é um país amigo que ficou do lado de nós durante a II Guerra Mundial e na Coréia, mas sua atual governo não é."

O embaixador e eu somos velhos amigos. "Que eu possa identificá-lo pelo nome?" Eu perguntei. "Não", respondeu ele. "Isso criaria um enorme problema para mim. Mas você pode transcrever nossa conversa." Vou fazê-lo aqui.

"Tudo que você tem a fazer é ler os registros do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro", disse ele. "Os amigos de Luis Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são os inimigos dos Estados Unidos: chavista na Venezuela , primeiro com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro, de Raúl Castro de Cuba , Irã , Evo Morales "Bolívia, Líbia , no momento da Kadafi; Bashar Assad na Síria .


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Carlos Alberto Montaner NSA
Dilma Rousseff Brasil
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"Em quase todos os conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e China , em oposição à perspectiva de o Departamento de Estado dos EUA e da Casa Branca. Sua família ideológica mais parecida é a dos BRICS, com quem ele tenta conciliar sua política externa. [Os BRICS são Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul ].

"A grande nação sul-americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios democráticos que são sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário, o ex-presidente Lula da Silva, muitas vezes leva os investidores a ilha para fortalecer a ditadura dos Castros. O dinheiro investido pelos brasileiros no desenvolvimento do super-porto de Mariel, próximo a Havana, é estimado em US $ 1 bilhão.

"Influência cubana no Brasil é secreta, mas muito intensa. José Dirceu, ex-chefe de gabinete e seu ministro mais influente de Lula da Silva, tinha sido um agente dos serviços de inteligência cubanos. No exílio em Cuba, ele tinha o rosto alterado cirurgicamente. Ele retornou ao Brasil com uma nova identidade (Carlos Henrique Gouveia de Mello, um comerciante judeu) e funcionou nessa qualidade até que a democracia foi restaurada. Lado a lado com Lula, ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores com a ditadura cubana. Ele caiu em desgraça porque ele era corrupto, mas nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua cumplicidade com Havana.

"Algo semelhante está acontecendo com o Professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa de Dilma Rousseff. Ele é um contumaz anti-ianque, pior do que Dirceu mesmo, porque ele é mais inteligente e tinha uma melhor formação. Ele fará tudo que puder para despistar os Estados Unidos.

"Para Itamaraty - um ministério estrangeiro conhecido pela qualidade dos seus diplomatas, em geral, multilingual e bem-educado -. Carta Democrática assinado em Lima, em 2001, é apenas um pedaço de papel sem qualquer importância que o governo simplesmente ignora a eleição fraudes perpetradas na Venezuela ou Nicarágua e é totalmente indiferente a quaisquer abusos contra a liberdade de imprensa.

"Mas isso não é tudo Há outras duas questões sobre as quais os Estados Unidos querem ser informados sobre tudo o que acontece no Brasil, pois, de uma forma ou de outra, eles afetam a segurança dos Estados Unidos:. Corrupção e as drogas.

"O Brasil é um país notoriamente corrupto e as práticas feias afetar as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando os brasileiros utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem de forma desleal com empresas norte-americanas, recorrendo a subornos ou comissões ilegais.

"A questão das drogas é diferente. A produção de coca boliviana se multiplicou cinco vezes desde que Evo Morales assumiu a presidência, ea saída para essa substância é o Brasil. Quase tudo acaba na Europa, e os nossos aliados nos pediram para obter informações. Isso informação, por vezes, está nas mãos de políticos brasileiros. "

Minhas duas últimas perguntas são inevitáveis. Washington vai apoiar a candidatura do Brasil a membro permanente no Conselho de Segurança da ONU?

"Se você me perguntar, não", diz ele. "Nós já temos dois adversários permanentes:. Rússia e China Nós não precisamos de um terceiro."

Finalmente, será que os Estados Unidos continuam a espionar o Brasil?

"É claro", ele me diz. "É nossa responsabilidade com a sociedade dos EUA."

Acho que Dona Dilma deve mudar seus endereços de e-mail com freqüência.

Carlos Alberto Montaner nasceu em Havana em 1943 e viveu em Madrid desde 1970. Um ex-professor universitário, ele é um aclamado escritor e jornalista. Sua coluna sindicalizada aparece em dezenas de jornais nos Estados Unidos, América Latina e Espanha. Originalmente publicado no jornal Miami Herald . Republicado 

com permissão do autor.












http://www.realclearworld.com/articles/2013/09/26/why_america_spies_on_brazil.html


veja a integra no link.




25/9/2013 às 11h46 (Atualizado em 25/9/2013 às 11h54)

Eduardo Campos prometeu me avisar sobre candidatura à Presidência em 2014, diz Lula

Ex-presidente afirma que "está no jogo" para ajudar Dilma Rousseff a se reeleger


Do R7


Lula afirmou "estar no jogo" das eleições do ano que vemRicardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na última terça-feira (24), durante entrevista à Rede Brasil Atual que o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que iria conversar com ele sobre uma possível candidatura à    Presidência em 2014 antes de tomar a decisão.
— Eu prefiro esperar março para dizer se ele vai ser candidato ou não. Até porque ele já me disse mais de uma vez que não tomará nenhuma decisão sem conversar comigo.
Lula disse que recebeu a notícia da saída do partido do governo Dilma Rousseff, em um primeiro momento, com “certa tristeza”. Porém, que ele continua trabalhando com a ideia de que os partidos estejam juntos na campanha do ano que vem.
— Precisamos estabelecer como regra fazer uma campanha civilizada em que a gente possa estar junto no segundo turno.— Eu prefiro esperar março para dizer se ele vai ser candidato ou não. Até porque ele já me disse mais de uma vez que não tomará nenhuma decisão sem conversar comigo.
Lula disse que recebeu a notícia da saída do partido do governo Dilma Rousseff, em um primeiro momento, com “certa tristeza”. Porém, que ele continua trabalhando com a ideia de que os partidos estejam juntos na campanha do ano que vem.
— Precisamos estabelecer como regra fazer uma campanha civilizada em que a gente possa estar junto no segundo turno.
Tudo indica que o encalço de Dilma Roussef continua sendo Luiz Inácio Lula da Silva. 



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"O nome dela é competência Merkel"


  A primeira ministra alemã dar exemplos de como liderar neste domingo 22-09-2013 ela foi consagrada pelas urnas.

Ela foi consagrada não por um povo ignorante, mais por uma multidão escolada e atentas aos problemas políticos e econômico daquele país.

A Alemanha tem um histórico sombrio que aterroriza só em ouvir falar.
Mais líderes preocupados com o desenvolvimento de sua gente, e por uma Alemanha soberana e livres de preconceitos, mudaram totalmente esta nação a tornando em uma super potência mundial.

Os alemães reconstruíram seu país com inteligencia depois das guerras avassaladoras e de um sistema político impróprio para qualquer país.

Os Alemães dão uma lição para o mundo participando do pleito político, tornando esta nação muito mais democrática e equilibrada no cenário mundial, a reeleição da primeira ministra para o seu terceiro mandato aponta a maturidade do povo e o reconhecimento pelos serviços prestados de Angela Merkel, tornando este país mais forte e flexível diante das crises econômicas.

parabéns para esta gente que consegue dar exemplo de democrácia ao mundo.       
Antônio Borges.

"Merkel vence eleição alemã e fica perto de maioria absoluta, mostra boca de urna

Por iG São Paulo 


Primeira-ministra comemorou vitória em pesquisa e disse que ainda é cedo para discutir planos para o futuro do país



"A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, obteve, segundo resultado da pesquisa de boca de urna, uma grande vitória pessoal na eleição deste domingo (22), se aproximando da primeira maioria absoluta no Parlamento em meio século, um sinal de apoio à sua firme liderança na crise do euro. Os resultados parciais colocam seu bloco conservador, formado pela União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã Bávara (CSU), com 42,5% dos votos, o que, se confirmado, seria o seu resultado mais forte desde 1990, ano da unificação alemã.







A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, após discurso em que comemorou sua manutenção no cargo.

O resultado poderia dar a Merkel uma vantagem de alguns assentos sobre a oposição conjunta na Câmara Baixa do Parlamento pela primeira vez desde que o conservador primeiro-ministro, Conrad Adenauer, conseguiu essa façanha em 1957. Mas ela ainda pode precisar de um parceiro de coalizão para seu terceiro mandato quando a apuração terminar.
"Este é um super resultado", disse Merkel a partidários. "Faremos tudo o que pudermos nos próximos quatro anos juntos para torná-los anos de sucesso para a Alemanha." Houve uma amarga decepção para seu aliado Partido Democrático Liberal (FDP), que parecia ter de deixar o Bundestag, sua primeira ausência da Câmara no pós-guerra.
O segundo maior partido alemão, o centro-esquerdista Social-Democrata (SPD), sofreu o seu segundo pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial, atingindo apenas 26,4%, depois de uma campanha cheia de gafes liderada pelo ex-ministro das Finanças Peer Steinbrueck.
Eleições: Pesquisa: Coalizão de Merkel e oposição estão em disputa acirrada Disputa: Partido de Merkel enfrenta teste nas urnas em Estado alemão

Um novo partido eurocéptico, o Alternativa para a Alemanha (AfD), ainda pode roubar a maioria parlamentar de Merkel se ultrapassar o limite de 5% necessário para entrar no Congresso. O AfD beirava 4,9%, segundo projeções.
O radical Partido da Esquerda deve se confirmar como a terceira maior força, com cerca de 8,4%, à frente dos Verdes, com 8%


Apesar da vitória certa, o terceiro mandato de Merkel não será fácil se ela acabar governando sozinha.
Alguns analistas temem que ela poderia ter problemas para aprovar leis em ambas as casas do Parlamento. A Câmara Alta é dominada por partidos de esquerda, como o SPD e os Verdes.
"Se Merkel não acabar com a maioria absoluta, será uma maioria muito estreita, então isso não tornará as coisas fáceis para ela politicamente", disse um analista político da Universidade Livre de Berlim, Carsten Koschmieder.
"Ela vai ter que prestar muito mais atenção às pessoas em seu próprio partido, por exemplo aqueles que votaram contra os resgates gregos."
                                                Partidários de Merkel comemoram após divulgação do resultado da boca de urna                  




A incerteza sobre o resultado final significa que Merkel ainda pode acabar sendo forçada a formar outra "grande coalizão" com o SPD, com quem governou entre 2005 e 2009.
O presidente francês, François Hollande, um socialista que esperava uma forte presença do SPD na eleição, foi rápido em cumprimentar Merkel pela vitória. Por telefone, ele convidou a primeira-ministra a visitar Paris após a formação do novo governo, de acordo com a Presidência francesa.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que preside as cúpulas da União Europeia, disse em mensagem de felicitações a Merkel: "Estou confiante de que a Alemanha e seu novo governo vão continuar o seu compromisso e contribuição para a construção de uma Europa pacífica e próspera a serviço de todos os seus cidadãos."
* Com informações da Reuters
Um país só pode ser construído com muita maturidade e equilíbrio do seu povo, e isso acontecerá quando os políticos e gestores se preocuparem, em dar esta estrutura para à sua gente, o Brasil não desenvolverá sem um grande investimento na educação  e  cultura do povo brasileiro, e isso está cada vez mais distante de se tornar realidade, estamos vivendo em um sistema de encabrestamento político que não trará nenhum beneficio para o país, certas políticas só gera empobrecimento do povo, e uma gente necessitada e carente.

O ano de 2014 teremos eleições para presidente da republica, para Câmaras   e Senado Federal, espero que sejamos sábios na hora de depositar-nos nossos votos nas urnas, precisamos avaliar nossos políticos, buscar o histórico de cada um, precisamos passar o país à limpo.   


Qualquer país que se aliar com estes bandidos terroristas, apoiando-os são semelhantes, "excrementos". 

Vejam como agem esses vermes escrupulosos:



Mais de 70 mortos no maior atentado de que há memória no Paquistão contra cristãos


Grupo terrorista com ligações à Al-Qaeda diz que cometeu atentado como resposta aos ataques comdrones pelos EUA.

Para além de 75 mortos, o atentado provocou mais de 100 feridos, muitos dos quais em estado grave FAYAZ AZIZ/REUTER                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      A minoria cristã no Paquistão é um dos alvos recorrentes da violência de extremistas entre a maioria muçulmana sunita do país, mas não havia memória de um atentado como o que matou neste domingo pelo menos 75 pessoas na histórica Igreja de Todos os Santos, em Peshawar.

Pouco depois do final da missa de domingo, quando os cerca de 500 fiéis se preparavam para sair da igreja, dois bombistas suicidas correram em direcção à multidão e accionaram os seis quilos de explosivos que transportavam à cintura."Vi corpos e pessoas feridas, a maioria mulheres e crianças a gritar. Alguns corpos tinham sido decapitados e havia restos mortais no chão", contou Saeed Ullah, de 24 anos, aos correspondentes do The Washington Post.

As autoridades locais sabiam que a igreja, construída em 1883, era um potencial alvo dos grupos terroristas da região e disseram que a segurança tinha sido reforçada, mas os sobreviventes acusam a polícia de não ter agido como devia."Esta região é um alvo do terrorismo, pelo que houve um reforço do dispositivo de segurança em redor da igreja. Estamos a proceder às operações de salvamento, mas assim que acabarmos, iremos investigar o que correu mal", disse à agência AFP ocomissário da polícia de Peshawar, Sahibzada Anees.
O atentado deu origem a protestos de cristãos em várias cidades paquistanesas, com especial incidência em Peshawar, onde uma multidão em fúria bloqueou ruas com corpos das vítimas e pneus queimados, relatou a agência Press Trust of India.Situada perto da fronteira com o Afeganistão, a região de Peshawar é palco de frequentes ataques de grupos terroristas, nomeadamente o Movimento dos Taliban do Paquistão, com ligações à Al-Qaeda.

Até agora, a minoria cristã tinha escapado a atentados desta dimensão — os extremistas da maioria muçulmana sunita têm como alvo preferencial a comunidade xiita. Por isso, o atentado deste domingo, que deixou mais de 100 pessoas feridas, foi considerado pelas autoridades do país como o mais grave de que há memória.O primeiro-ministro, Nawaz Sharif — que assumiu o cargo em Junho, com a promessa de reduzir a violência religiosa —, declarou que "actos cruéis de terrorismo como este reflectem a brutalidade e a desumanidade da ideologia dos terroristas"."Os terroristas não têm religião. Atacar pessoas inocentes é contrário aos ensinamentos do islão e de todas as religiões", afirmou o chefe do Governo, ao mesmo tempo que exprimiu a sua "solidariedade com a comunidade cristã".Numa reacção ao atentado, o líder da Igreja Católica denunciou "a opção pelo ódio epela guerra". "Hoje, no Paquistão, por uma escolha errada, uma escolha pelo ódio pela guerra, mais de 70 pessoas morreram. Este não é o bom caminho, não serve a ninguém", declarou o Papa Francisco.
A autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo terrorista paquistanês Jundallah, uma ramificação do Movimento dos Taliban do Paquistão com ligações à Al-Qaeda, responsável pela morte de oito alpinistas estrangeiros e um guia paquistanês em Junho.Um porta-voz do grupo, identificado como Ahmed Marwat, disse à revistaNewsweek Pakistan que o atentado teve como objectivo "vingar" os ataques com drones na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão. "Enquanto os ataques com drones prosseguirem, nós continuaremos a atacar não-muçulmanos onde quer que encontremos uma oportunidade", cita a revista.