quinta-feira, 6 de novembro de 2014

 A maquilagem pós eleições se expõem e os verdadeiros dados começam a dar às caras colocando o governo brasileiro em alerta.

As eleições passaram Dilma Rousseff foi reeleita e os problemas internos do país começam a surgir ameaçando a estabilidade do Brasil.

A mídia brasileira sempre atenta para assuntos que diz respeito  
ao povo noticiam o Brasil  pós eleições. 

Os problemas herdados pela presidente Dilma são de autoria própria de seu governo e como administra-los: 

aleiam a explanação  do colunista da revista Época José Fucs

A vitória de Dilma, o crescimento pífio e a desconfiança dos empresários

Mesmo referendada pelas urnas, a presidente precisará provar que, com ela mais uma vez à frente do governo, irá oferecer um cardápio diferente na economia

JOSÉ FUCS

27/10/2014 00h48 - Atualizado em 27/10/2014 18h06                                

RESILIÊNCIA Dilma Rousseff durante seu discurso de vitória. Ela prometeu mudanças, combater a corrupção e afirmou estar “disposta ao diálogo” (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)   Com a vitória do PT e a reeleição da presidente Dilma Rousseff, a atenção do país se volta agora para o futuro da economia e a retomada do crescimento, sem o qual todas as promessas de campanha serão vãs.  Mais que tudo, Dilma terá de enfrentar o quadro de estagflação – aquela combinação perversa de inflação em alta com estagnação econômica – que atinge o país, fruto da política econômica adotada em seu próprio governo, sob seu comando direto.
Para superar os gargalos que travam o desenvolvimento nacional, Dilma deverá, em primeiro lugar, admitir os seus erros e parar de atribuir a paradeira geral da economia brasileira à crise internacional. O problema é que quem conhece Dilma de perto, como seus ministros e auxiliares e os correligionários do PT, inclusive o ex-presidente Lula, sabe que Dilma é cabeça dura e considera o reconhecimento de seus erros uma fraqueza. Isso, para um presidente que se diz aberto ao diálogo, como ela afirmou neste domingo no discurso da vitória, trata-se de uma limitação capaz de abortar logo na largada as suas nobres intenções, se é que elas são mesmo para valer.
Para alavancar a economia, Dilma precisará, antes de qualquer outra coisa, recuperar sua credibilidade, a partir de práticas transparentes de gestão, e a confiança dos empresários e dos investidores do país e do exterior. Isso não virá automaticamente, com a vitória nas eleições – e talvez nem a própria Dilma, nem os caciques do PT, tenham dúvida disso. A confiança é um ativo intangível, que não se conquista da noite para o dia. Vem de forma progressiva, com atitudes e medidas práticas e consistentes. Quando a confiança se perde, é preciso esforço redobrado para recuperá-la. Muitas vezes, nem assim a confiança volta. Se Dilma fizer mais do mesmo, como defendeu na campanha, dificilmente conseguirá recuperar a confiança perdida. É como uma mulher (ou um homem) traída por seu parceiro (ou parceira). Se ela (ele) acreditar que, daqui para frente, ele (ela) será um (uma) homem (mulher) diferente, pode até lhe dar uma nova chance no relacionamento, mas vai levar um bom tempo até que volte a botar fé nele (nela) novamente – se é que esse dia realmente chegará.
Talvez uma única medida tenha potencial para permitir a Dilma ganhar credibilidade logo no início de sua nova gestão – uma reforma tributária, com a redução e a simplificação dos impostos. Diante do cipoal tributário que massacra as empresas e os cidadãos do país, isso daria aos agentes econômicos um sinal inequívoco de que a Dilma do segundo mandato quer realmente mudar a receita adotada sem sucesso até agora. O Brasil, como se sabe, tem umas das cargas tributárias mais altas do mundo. Como se isso não bastasse, o sistema é tão complexo que uma empresa de médio porte precisa gastar tempo e recursos preciosos, que poderiam ser usados para desenvolver novos produtos ou aumentar as vendas, só para administrar e pagar suas pendências tributárias.  A tabela do imposto de renda, que serve para calcular as deduções que os trabalhadores pagam na fonte ao Leão todos os meses, teve reajuste bem abaixo da inflação nos últimos anos. A defasagem já chega a cerca de 70%. A questão é que poucos analistas apostariam que Dilma seguirá por esse caminho, em vez de continuar com a política de benesses seletivas para os “amigos do rei”, para manter a peregrinação de empresários com o pires na mão a Brasília.
Embora o Brasil tenha perdido quase dez anos com a visão ideológica de Dilma e do PT em relação às privatizações e às concessões de serviços públicos, parece que, finalmente eles entenderam que o governo não tem recursos para bancar sozinho os investimentos em infraestrutura (portos, estradas, aeroportos e logística) e precisam contar com a contribuição do setor privado para realizá-los. Acontece que, sem um marco regulatório que ofereça um retorno compatível com o risco do negócio, os investimentos virão em marcha lenta, como tem acontecido desde que Dilma e o PT se converteram à ideia de privatização dos serviços públicos. Sem segurança de que as regras do jogo serão respeitadas, o nível de investimento privado, que vem despencando nos últimos anos, continuará muito abaixo do que é necessário para melhorar a qualidade de vida da população e permitir que os mais carentes consigam "desmamar" do Bolsa Família e manter-se em pé por suas próprias pernas. A criação de empregos, que vem desacelerando de forma consistente mês após mês, também não voltará a crescer, se os investimentos não decolarem. Ao contrário. Mantido o quadro atual, a tendência é o desemprego aumentar. 
A política de estímulo ao consumo e ao crédito para pessoas físicas se esgotou – algo que Dilma e o PT nunca admitiram publicamente. O estímulo ao consumo já não tem força para ser a locomotiva da economia, como no final do governo Lula, quando serviu como uma ferramenta anticíclica no auge da crise global. A partir de agora, a retomada do crescimento dependerá, principalmente, dos investimentos na produção. Eles levarão a um aumento da oferta e da renda, e permitirão ao país aumentar o consumo naturalmente, sem gerar pressões inflacionárias.  Para que tudo isso aconteça, porém, como já comentei acima, será preciso recuperar a confiança e a credibilidade do governo e da política econômica junto aos empresários e investidores. 
Dilma terá também de administrar com mais rigor e transparência as contas públicas, para mostrar que quer mesmo dar um um ippon na inflação. Nos últimos anos, o governo gastou quanto quis, como quis, e economizou muito menos do que seria recomendável para cobrir o pagamento dos juros da dívida pública – o tal do superávit primário de que falam os economistas. Em vez de reconhecer suas transgressões fiscais, que alavancaram a dívida bruta do governo federal e incensaram a inflação, Dilma e sua equipe econômica, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, cuja saída do governo no segundo mandato já foi anunciada por ela durante a campanha, preferiam sempre descaracterizar os critérios adotados internacionalmente para medir o endividamento público. Foi o que eles fizeram também com outros indicadores negativos, como o grau de liberdade econômica, em que o B Brasil despencou no seu governo.
Se quiser realmente colocar o país de volta nos trilhos do crescimento, Dilma terá de reconhecer os “esqueletos” fiscais que seu governo produziu. Terá de se comprometer a abandonar de uma vez por todas a “contabilidade criativa”, que se tornou lugar comum em sua gestão, para tentar mostrar aos analistas que os números oficiais não eram tão ruins quanto poderiam parecer – um esforço que, ao final, acabou se revelando inútil, porque ninguém engoliu as toscas manobras oficiais. Ela terá de acabar de uma vez por todas com a relação incestuosa entre o Tesouro e os bancos públicos, como o BNDES, a Caixa e o Banco do Brasil, que deixa os financistas, que acompanham as contas públicas com lupa, arrepiados. 
Enquanto houver represamento artificial de preços públicos, como a gasolina, para manter a inflação sob controle, manipulação de dados e adiamento da divulgação de informações desfavoráveis, Dilma só vai agravar o problema da falta de credibilidade e de confiança do mercado. A ação do Banco Central para controlar a inflação e monitorar o câmbio não pode estar sujeita ao ativismo da “presidenta”, como ela gosta de ser chamada. O mercado financeiro não é para amadores. Se Dilma não deixar claro, por meio de suas ações, que não irá transigir com a inflação e não forçará a desvalorização cambial para sancionar as ineficiências do país, os operadores e analistas continuarão a torcer o nariz e a dizer por aí que seu governo não é sério. O Brasil hoje tem um déficit nas contas externas na casa dos US$ 80 bilhões e precisa encontrar uma fórmula para conseguir reduzi-lo sem fechar ainda mais a economia nacional, que já é uma das mais fechadas do mundo.
 A adoção de medidas protecionistas, como a mudança sem aviso prévio do regime automotivo firmado com outros países, e a gestão ideológica da nossa política comercial certamente não contribuem em nada para aumentar a produtividade e a eficiência das empresas nacionais, nem para aumentar a credibilidade de Dilma. Nos anos 1980, a reserva de mercado criada pelo governo militar para estimular o desenvolvimento da indústria nacional de informática jogou o Brasil nas trevas por uma década e transformou o país no maior contrabandista de peças de computadores do mundo. Sem reduzir o “custo Brasil” e ampliar a abertura do mercado para expor o país à concorrência externa, é provável que as empresas nacionais se acomodem em sua  “zona de conforto” e pouco façam para não perder espaço na briga pelo consumidor, que acaba sendo o maior prejudicado, pagando mais pelos bens que consome.
Dilma terá, ainda, que superar muitos outros desafios para tirar o Brasil do limbo em que se encontra, como a retomada do programa do etanol, sucateado no primeiro governo, e o desaparelhamento das estatais e das agências reguladoras. Embora reeleita, Dilma deixa um passivo considerável e preocupante em vários campos. Para superar os obstáculos, terá de provar, antes de tudo, que, com ela mais uma vez à frente do governo, irá oferecer um cardápio diferente na economia para o Brasil crescer de forma sustentável. Se insistir na receita fracassada do primeiro mandato, como muita gente boa acredita que vai acontecer, todos os brasileiros – e não apenas seus eleitores – serão penalizados, colocando em xeque não apenas as conquistas sociais dos governos do PSDB e do PT, mas até mesmo a estabilidade tão duramente conquistada pelo país."

Ta aí um belíssimo texto: 

 A chamada da responsabilidade pra si seria o mais correto no momento delicado do governo de Dilma Rousseff; Na situação atual que se encontra a economia não será os 51 milhões de brasileiros que decidiram votar em Aécio Neves que pagarão o "pato"! Os eleitores da "presidente" também deixará de ser assistidos pelos "programas sociais do governo e os que se beneficiam recebendo estes ilustres e certeiros fregueses não terão como sustentar seus lucros certo ao mês.

Os bancos públicos tiveram perca em suas receitas faturando menos que os privados. 

A presidente Dilma poderá ter problemas nos bancos públicos que são os percussores dos programas sociais.

segue portal G1
14/08/2014 07h56 - Atualizado em 14/08/2014 10h15

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,829 bilhões no 2º trimestre

Frente ao mesmo período de 2013, houve queda de 62,1%.
No primeiro semestre, a instituição registrou lucro de R$ 5,506 bilhões.

Da Reuters

Banco do Brasil - GNews (Foto: Reprodução GloboNews)O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 2,829 bilhões de reais no segundo trimestre, ante R$ 7,472 bilhões um ano antes. A queda foi de 62,1%.
No primeiro semestre deste ano, a instituição registrou lucro líquido de R$ 5,506 bilhões, depois de atingir R$ 10 bilhões no mesmo período do ano anterior. "O resultado obtido no primeiro semestre foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios".
Os ativos (bens) totais do Banco do Brasil atingiram R$ 1,4 trilhão em junho, com expansão de 15,3% em 12 meses. As captações comerciais do Banco do Brasil alcançaram R$ 618,9 bilhões em junho, uma alta de 14,2% em 12 meses.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu R$ 718,8 bilhões em junho, alta de  12,5% em 12 meses. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 649,6 bilhões em junho, um avanço de 12,9% na mesma comparação.
A carteira de crédito ampliada pessoa física encerrou junho em R$ 173 bilhões, aumento de
7,2% sobre o mesmo mês do ano passado, respondendo por 24,1% do total da carteira, "com destaque para o financiamento imobiliário".
No dia 31 de julho, o Bradesco abriu a temporada de balanços das instituições financeiras e anunciou ter registrado lucro líquido contábil de R$ 3,778 bilhões no segundo trimestre de 2014. O resultado é 9,7% superior ao verificado nos três primeiros meses do ano e 28,1% maior em comparação ao segundo trimestre de 2013. O lucro do Bradesco é o maior da história do banco, para o segundo trimestre, de acordo com levantamento da consultoria Economatica.
No mesmo dia, o Santander Brasil anunciou que teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre. Nos primeiros três meses do ano, o valor havia sido de R$ 518,4 milhões.
Na sequência, o Itaú Unibanco anunciou que teve lucro líquido de R$ 9,318 bilhões no primeiro semestre de 2014, acima dos R$ 7,055 bilhões registrados no segundo semestre do ano anterior.
De acordo com a consultoria Economatica, o lucro do Itaú nos seis primeiros meses deste ano é o maior da história do banco considerando esse período. O líder entre os bancos é o Banco do Brasil, que, no primeiro semestre de 2013, alcançou lucro de R$ 10 bilhões.
No segundo trimestre, o lucro da instituição chegou a R$ 4,899 bilhões, acima dos R$ 4,419 bilhões registrados nos três primeiros meses do ano.

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,829 bilhões
(Foto: Reprodução GloboNews)



 Início

Número de brasileiros na extrema pobreza aumenta pela primeira vez em dez anos

Wellton Máximo
O número de indivíduos em situação de miséria no Brasil subiu pela primeira vez em dez anos. Em 2013, a população abaixo da linha de extrema pobreza aumentou 3,68%, a primeira alta desde 2003. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea] órgão não apresentou nenhum estudo. Apenas lançou as estatísticas no Ipeadata, plataforma de dados do Ipea. De acordo com a plataforma, os dados de 2013 foram incluídos no fim da semana passada, em 30 e 31 de outubro.
O total de pessoas que vivem na extrema pobreza passou de 10.081.225, em 2012, para 10.452.383 no ano passado. A proporçãtambém o de extremamente pobres subiu de 5,29% para 5,50%, a primeira alta desde 2003.
       Para definir a extrema pobreza, o Ipea considera os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os dois organismos baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Aécio retorna ao Congresso e promete oposição ferrenha." São 51 milhões de brasileiros vigilantes.

 Terça: 04/11/2014 O ex-presidenciável e Senador por PSDB MG, retornou ao Congresso Nacional e tranquilizou à democracia brasileira. O Senador da republica Aécio Neves reiterou!



"Não sou golpista, sou filho da democracia".


O Senador Aécio Neves retorna a casa em um momento de clamor popular após eleições. Aécio afirma que não é golpista e não ver indícios que possa levar à um impeachment da presidente da republica Dilma Roussff.
Aécio aclamado ao ser eleito presidente do PSDB, em       (Foto: Gazeta do Povo)O senador repudia o pedido de intervenção militar feito por "manifestantes" nas ruas da Capital Paulista. Aécio chega no Congresso ovacionado por populares e congressistas que o apoiam e reitera: "Cobraremos tudo que o governo prometeu e não está cumprindo. Não sou um derrotado sou vitorioso, defenderemos o que está vivo no coração dos brasileiros. As manifestações que se misturam soam como golpe e fere a democracia. "Não sou golpista sou filho da democracia." afirmou o senador.

Aécio Neves promete fazer uma oposição ferrenha ao PT e seu governo e que condena a regulamentação da mídia;
Sugiro que o  governo enxergue nos acentos da oposição 51 milhões de brasileiros vigilantes.