terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A obscuridade dos gestores!


 Nesse post, quero relatar um assunto que me deixa muito constrangido. Sou morador do Distrito Federal, como cidadão de Brasília vou fazer um desabafo, o cenário  preocupante que atravessa a capital federal brasileira, nos leva a uma reflexão, o ano de 2015 inicia-se, sob uma grande turbulência, o Distrito Federal é o coração do país, onde nasce os projetos e decretam-se às leis! 

O ex governador do distrito federal se elegeu pregando o discurso de especialista em saúde, como médico disse que seria o próprio secretário de saúde no período de seu governo. Não foi isso que presenciamos infelizmente!

 Durante o evento do mundial de futebol o governo do distrito federal investiu com muita vontade para que o evento ficasse marcado na história da capital federal, verbas não foi problema para uma ocasião tão sublime,  com uma arrecadação polposa no orçamento do distrito federal,  ajudou a levantar uma Arena fantástica na capital: O brasiliense pode presenciar um espetáculo, atletas do mundo todo passou pelo famoso Mané.

Depois do ponta pé inicial da presidente, não era fácil imaginar que no apagar das luzes, e das festanças, Agnelo teria seus dias escabrosos - a copa do mundo não deixou um legado tão bom quanto o que se esperava, afinal de contas a seleção canarinho nunca havia sido tão humilhada, mas nada era tão mas importante para o atual governador do que os próximos acontecimentos.



A seleção alemã não levou só a conquista do título, levou consigo talvez a única esperança que Agnelo Queiroz teria para vencer as eleições de Outubro de 2014, depois do mundial, o caos foi instalado na capital federal.
E a fotografia mostra a situação que Agnelo o governador médico deixou a saúde pública do GDF, esse é o Hospital de base da capital do Brasil, mulheres esperam para dar a luz à seus filhos, nos corredores é lamentável!

Queiroz foi humilhado nas urnas, o médico não conseguiu passar para segunda fase daquela disputa: Aquele campeonato parecia está caminhando para o então candidato José Roberto Arruda que foi massacrado pela lei da ficha suja, a saída de Arruda não ajudou em nada Agnelo Queiroz, o povo já tinha uma opinião formada. As eleições foi para o segundo turno com dois candidatos inesperados, de última hora o médico experiente e aposentado da política reaparece para disputar o governo da capital federal-   

Jofran Frejat e Rodrigo Rollemberg se encaram nos debates

E deu Rollemberg na cabeça, o povo votaram, e elegeram o governador do Distrito Federal. 

Rollemberg assume o comando do Distrito Federal, e promete priorizar a educação no GDF, com a a posse o novo governador se deparou com a crise financeira, e uma ameaça nos seus projetos! 

As éreas de Saúde e Educação foram sucateadas pelo ex- governador Agnelo Queiroz, segundo a equipe do novo governo, os cofres do GDF estavam vazios e os funcionários de todos os setores sem salários principalmente os quadros de saúde e educação. 

Como honrar as promessas de campanha com os cofres públicos sem dinheiro?



Em campanha o governador falou em prioridade na educação, mas a realidade é outra.
Aos 54 dias de governo de Rodrigo Rollemberg começa a sentir as dificuldades para tirar promessas de governo dos papeis, com um orçamento apertado, o primeiro impasse foi com às principais categorias, funcionários da saúde e educação passaram natal e passagem de ano sem pagamentos e benefícios: o governador teve que tomar medidas nada agradáveis que irritou as categorias, não foram só os funcionários do GDF que estavam e estão sem receber seus salários: terceirizados e prestadores de serviços também estão sem receber desde Outubro de 2014
    
E o impasse se agrava entre Buriti e sindicalistas, as aulas nas redes públicas de ensino começariam no último dia 23/02/2015 mas os professores paralisaram à volta às aulas para reivindicarem os direitos trabalhistas e a promessa do governador de priorização da educação no GDF.

Os profissionais em educação reclamam do governo a medida tomada pelo GDF de parcelamento de férias, abonos e etc..vejam a matéria do Sinpro e suas reivindicações.


Faxina não é reforma: GDF não realizou obras e não pagou o 1/3 de férias
 
No fim de semana que avizinha a data do início do ano letivo deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) divulga novas informações erradas pela imprensa. Em vez de pagar os direitos trabalhistas atrasados da categoria docente e negociar com as lideranças sindicais em reuniões e mesas de negociações, o novo governo usa a mídia para alardear inverdades, repassar “recados” às categorias de servidores públicos do GDF e desinformar a população do DF com notícias erradas.
Na antevéspera da segunda-feira (23), data que dará início ao ano letivo e marcará a primeira assembleia geral da categoria dos(as) professores(as) em 2015, o GDF diz, em matéria publicada na edição deste sábado (21) do Correio Braziliense, que “a situação lastimável das escolas públicas do DF motivou o adiamento do início do ano letivo de 9 de fevereiro para esta segunda-feira” e que “o atraso de 14 dias não foi suficiente para a reforma de 148 unidade de ensino”.
Essa matéria, intitulada “Retorno em meio a obras e publicada na página 19 do caderno de Cidades, não revela a verdadeira razão pela qual o GDF prorrogou o início das aulas para o dia 23 de fevereiro e que nenhuma obra foi realizada. Propositadamente, as obras foram definidas como “invisíveis”. Os(as) professores retornaram ao trabalho na quinta-feira (19) e não viram as obras invisíveis anunciadas pelo secretário de Educação, Júlio Gregório.
O que viram foi apenas uma faxina. As escolas estão sendo faxinadas e não reformadas. Além da faxina, o fato inédito que marcou o retorno das aulas da rede pública de ensino deste ano é que, pela primeira vez na história da Educação da capital do país, professores(as) voltam das férias sem ter recebido o pagamento do um terço de férias.
Nem que todas as escolas da rede estivessem realmente sendo reformadas, o GDF não precisava de ter mexido no calendário construído democraticamente pela comunidade escolar e as aulas poderiam ter sido iniciadas no dia 9 de fevereiro. Desde o momento em que o novo governo instituiu arbitrariamente o novo calendário escolar, a diretoria colegiada do Sinpro-DF tem se antecipado e denunciado os vários equívocos que isso tem causado e ainda irá causar à educação pública do DF.
Um deles é esse adiamento do início das aulas do dia 9 para o dia 23 de fevereiro e a redução dos recessos de meio e de fim de ano. Com isso, os estudantes da rede pública terão aula até a véspera do Natal de 2015 e concluirão o ano letivo na véspera do Ano Novo, dia 29 de dezembro. É por essas e outras que a categoria docente precisa se reunir em assembleia geral logo no primeiro dia do ano letivo. A assembleia está prevista para começar às 10h, na Praça do Buriti, nesta segunda-feira (23).
http://www.sinprodf.org.br/gdf-deixa-para-publicar-lei-da-aro-uma-semana-apos-aprovacao-na-camara/
Ao meu ver, entendo que o governador Rodrigo Rollemberg assumiu uma encrenca das brabas deixada pelo ex-governador Agnelo Queiroz, todavia, acho que parcelamento de salários e benefícios dos professores e trabalhadores das áreas de saúde e educação é complicar ainda mais uma categoria que já vem sendo massacrados por muito tempo, claro! Que abro um "parentese" para salientar que nos últimos quatro anos os representantes se mantiveram "ocultos" diante das possíveis mazelas, tendo em vista que cinquenta e quatro [54] dias de governo de Rollemberg não lhe pode ser imputados qualquer outro descaso com a categoria que não seja apenas as medidas de parcelamentos dos seus "vencimentos."
Lembrando que não se pode jogar na conta do atual governo a situação precárias que se encontram algumas escolas públicas da rede de ensino do GDF.
Espero que o governo resolva esse impasse e tudo volte em sua plena normalidade, são mais de 450 mil alunos impedidos de estudar, que terão com toda certeza seu aprendizado comprometido.

O Sinpro, não pode tirar proveitos politicos da situação atual do GDF para manipular professores contra o atual governador, mas também não podem deixar de exercer o oficio que á muito tivera perdido tanto na escala federal e outrora aqui no governo do GDF. 

Compartilhei esse texto do jovem professor Fernando Sousa, ele expressa com suas palavras o sentimento de muitos mestres da área de ensino o que vem ocorrendo nesta política, esse texto precisa refletir nos responsáveis, culpados ou não, estão para resolver o problema, e não se omitirem da atual situação do ensino público, não só no GDF, mas em todo Brasil. Os professores não podem servir de bode-expiatório de políticos. 
Onde quer que tenha chegado qualquer profissional, dependeram um dia da figura de mestre, de um professor.
 Olá colegas, amigos e amigas.
Vamos esclarecer alguns fatos a respeito da atual situação da Educação Pública do Distrito Federal e a paralisação dos servidores da Educação:
1- Não é só por pagamento. 
1.1- A Secretaria reduziu drasticamente os coordenadores pedagógicos e eles só entrarão em sala após o segundo bimestre. E nem isso é garantia.
1.2 - NÃO houve reformas reais nas escolas. O que não justifica a alteração impositiva do calendário. Estaremos Professores e Estudantes em aula até 29 de Dezembro.
1.3- Não houve repasse do PDAF e nem folha branca tem nas escolas. FOLHA BRANCA!
1.4- O GDF não demonstra a mínima boa vontade que aparece na mídia para resolver nossos problemas.
1.5- O secretário emitiu uma circular suspendendo abonos e TRE's, direitos da categoria que não tem relação alguma com a "crise financeira". Após muitas críticas recuou e suspendeu.
1.6- O governo ao invés de adiantar, atrasou ao máximo o envio da ARO para votação, aprovação e encaminhamento.
2.0 - Chegamos a um ponto de lutar não por melhorias, mas por respeito a nossa figura como professores e professoras (educação nunca foi levada a sério nesse país, mas esse governo faz questão de escancarar e mentir sem culpa). Estamos lutando por direitos básicos, para não perdê-los.
3.0 - Não há greve! Estamos PARALISADOS até a próxima reunião na sexta com o governo e tudo depende da importância que darão a ela.
4.0 - O governo usa a mídia para voltar a população contra nós. Para que ela use o discurso de ódio "eles são folgados" , "reclamam de barriga cheia". Não há abusos no movimento. Ele é justo, legítimo e legal.
Existem três lados. O da EDUCAÇÃO, O DO GOVERNO e a VERDADE.
Estávamos desarmados, de férias, angustiados e o governo nos varreu pra debaixo do tapete. Agora nós somos cruéis? Desafiamos a população, a mídia, os críticos a colocarem a mão na consciência e visitar escolas, ler notícias, comparar e formar uma opinião. Governo tem medo de povo na rua. Como professores e professoras valorizamos o direito de opinião de cada um. Não deixem que o poder dos maiores os estimule a não lutar, a não pensar, a não agir e a se conformar.
Confiamos que o povo está acordado e que juntos somos mais fortes. Busquem A VERDADE e escolham o lado dela.
Infelizmente estamos sozinhos lutando não pelos nossos salários, mas pela EDUCAÇÃO PÚBLICA do DF que é RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS! É com ELA que podemos mudar o BRASIL.
Att
Professor Fernando.
Antônio Borges. 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Advogado- Geral da União e um acordo de indecente!


 O Advogado- Geral da União Luíz Inácio Adams, gravou vídeo para tentar explicar a ação em que se envolveu para segundo o próprio, salvar a legitimidade das empresas que tiveram seus próprios donos envolvidos em corrupção.

No vídeo apresentado, Adams, explica o tal acordo de leniência.

Na verdade o Advogado- Geral da União pode vir à ser indicado para o cargo de Ministro do STF, caso consiga concretizar o acordo: em outro post ficou claro do que se trata o tal acordo de Leniência, esse acordão pode tirar o caso do 'Petrolão' das mãos do Juiz Sérgio Moro e manda-lo direto para o STF onde serão analisados pelos Ministros de Última instância.

Vejam a matéria do Site Diário do Poder.  

LENIÊNCIA = INDECÊNCIA
AGU DEFENDE ACORDO COM EMPREITEIRAS DO PETROLÃO
NA CONTRAMÃO DO MPU E DO TCU, ADAMS DEFENDE ACORDÃO
Publicado: 21 de fevereiro de 2015 às 19:19 - Atualizado às 19:36
NA CONTRAMÃO DO MPU E DO TCU, ADAMS DEFENDE ACORDÃO
Publicado: 21 de fevereiro de 2015 às 19:19 - Atualizado às 19:36

Adams é um dos que luta pela indicação para a vaga de Joaquim Barbosa no STF  

"Brasília - O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, publicou um vídeo neste sábado para defender a realização de acordo de leniência com as empresas acusadas de participar do esquema de corrupção na Petrobras, que foi exposto durante investigação da Operação Lava Jato. A declaração de Adams, veiculada no canal da Advocacia-Geral da União (AGU) no Youtube, é dada no momento em que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) contesta os acordos por entender que eles podem atrapalhar as investigações. 




"Nos últimos dias, ficou público que as empresas investigadas procuraram o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Essas empresas tentam acordos que permitam punições menos severas porque, a princípio, podem sofrer punições que afetarão diretamente seus ganhos, como a impossibilidade de celebrar contratos com o governo. Para Adams, o acordo é bom porque pode fazer com que as empresas contribuam com as investigações e parem de adotar eventuais condutas de corrupção. O entendimento entre governo e acusados, segundo ele, "não isenta o criminoso, não impede a produção de provas" e "é um instrumento que potencializa a investigação porque coloca a empresa como agente colaborador do Estado". No vídeo, Adams disse que a lei permite a realização do acordo. "Acordo de leniência já vem previsto na legislação específica do Cade no combate ao cartel. E veio a ser introduzido também na Lei 2.846, que trata do combate à corrupção. É um instrumento dirigido à empresa destinatária dessas penalizações, no sentido de permitir que ela faca uma espécie de colaboração premiada", disse. (Fabio Brandt/AE)" 

fonte: Diário do Poder.


Diante dos últimos acontecimentos, envolvendo diretores da Petrobras, políticos, acusados por empresários de envolvimento no maior escândalo de corrupção do país: A tramoia planejada dentro do Ministério da Justiça pelo próprio ministro da justiça!

O Advogado Geral da União tramando com ex-presidente da republica e presidente, afim de mudar os rumos das investigações: isso, só nos leva a crer nas palavras do ex-Ministro do STF Joaquim Barbosa, que foi bem taxativo no seu ponto de vista do que estava por vir, com um número expressivos de militantes e simpatizantes o PT e os seus caciques estão com o domínio total, dominaram o STF - Superior Tribunal Federal tem o controle de todo o Executivo: E oremos, para que o novo Congresso não se renda aos manjares que irão oferece-los - Por essa razão compartilho a fala do Ex - Ministro do STF Joaquim Barbosa quando sentiu na própria pele o poder do Planalto infiltrado na ação penal - 470 [ Mensalão] vejam o vídeo e tirem suas conclusões!



Antônio Borges.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Um golpe no judiciário, Operação Lava-Jato pode virar cinzas!

Resultado de imagem para Dilma e LulaPois bem: no último post disse que Luiz Inácio da Silva - [Lula] estaria se preparando para entrar em cena e transformar a operação Lava Jato da Polícia Federal em cinzas; e o que se ver nos noticiários é que essa tal operação - "cinzas" do governo já está em curso a muito tempo e os dias de folia dos brasileiros premiou o governo e todos envolvidos na operação Lava Jato que investiga os desvios de condutas de diretores da Petrobras e políticos corruptos: 
Às informações adquiridas por alguns veículos de comunicações desvendam o golpe judiciário costurados nos bastidores do poder envolvendo o Advogado - Geral da União, Luíz Inácio Adams. A matéria dar conta de quê Adams se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e o ex - presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos bastidores para coluiarem um esquema para transformar a Lava Jato em cinzas depois das festanças do carnaval, está escrito, enquanto os brasileiros dançam o governo trama uma jogada de mestre para safar os empreiteiros presos na mega operação da polícia federal que está desmontando o maior roubo em uma estatal por meio das delações premiadas. Em conversa do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo com os advogados dos empresários presos na Lava Jato, publicações afirmam que o ministro procurou tranquiliza-los para que seus clientes não façam o acordo da delação premiada-
decorrido ao sucesso das negociações feitas para o grande abafa logo depois do carnaval.
Resultado de imagem para Dilma e Lula Paulo Roberto Costa e petrobras
O acordão está sendo negociado direto com poderes superiores que irão desmobilizar o juiz Sérgio Moro colocando toda uma operação no saco do lixo. "Se o esquema arquitetado pelo aparelhamento do governo tiver sucesso adeus investigações" isso poderá desmoralizar o poder da polícia e do juiz de primeira instância no país "reduzindo esse poder.
Os próximos capítulos do maior escândalo de corrupção depois do mensalão envolvendo o governo petista,  protagonizará um enredo nada satisfatório para a justiça brasileira que ficará mais uma vez com o papel principal.

Leiam a matéria:
Critica Politica. ORG.  
Por Luciano Ayan
Debulhando reportagem de VEJA:
Conto com minhas palavras  o 
debulho. 

Resultado de imagem para Luís Inácio Adams Em matéria publicada no sábado 14/02/2015 o Critica Política.ORG escreveu um texto sobre um suposto golpe judiciário logo depois do carnaval.

"Simplesmente acabou com qualquer noção de Parâmetro em falta de ética na história do Brasil."


Resultado de imagem para eduardo cardozo A ofensiva do Planalto para abafar a operação Lava Jato anda a todo vapor, e tudo indica, que depois da folia virá o golpe; tudo começou quando o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, recebeu em seu gabinete o advogado Sergio Renalt acompanhado do ex- deputado petista Sigmaringa Seixas.
Sigmaringa é um jurista e filiado ao Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal.
Após a visita tudo ficou claro, o plano do Planalto está bem consolidado, o ministro da justiça fez o papel do bombeiro para apagar o fogo dos empresários presos na operação Lava-Jato;
Renalt defensor da UTC saiu bem confiante do encontro com Cardozo.
José Eduardo Cardoso foi deputado federal pelo estado de São-Paulo e Há anos almeja uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, o que explica seu empenho, para acalmar os ânimos dos empresários presos por corrupção na Operação Lava Jato - o que é muito intrigante e está chamando a atenção da imprensa é o ministro usar a influência do cargo público que ocupa para blindar possíveis citações de envolvimento do ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff no escândalo de corrupção da Petrobras. De acordo com às reportagens a conversa do ministro com advogados das empreiteiras transcorreu nos gabinetes e escritórios de advocacia "como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras".  "Segundo à matéria à reunião que não constou como oficial, Cardozo disse a Renalt que a operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as Agruras dos suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro". "O ministro afirmou ainda que as investigações envolveriam nomes de oposicionistas, o que segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem". Isso é que eu chamo do fim da meada! O ministro da Justiça da Republica Federativa Brasileira coluiado com defensores de empresários corruptos para golpear órgãos da própria justiça, é o fim da credibilidade do Ministro diante a sociedade pensante: VEJA - "Depois disso Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos, e concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renalt receberá 2 milhões de reais. Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais Renalt esgrime a tese de que a Lava-Jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas. 

Delações premiadas ameaçadas?

Depois da reunião no Ministério, representantes da UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversa com o Ministério Publico para um acordo de delação premiada. A OAS manteve-se distante da mesa de negociação. "Na quarta feira "[Um dia depois do encontro em Brasília], fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores", confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho. Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente. Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão", diz outro advogado de uma empreiteira.

Luciano Ayan: 
É o suficiente. A menor influência de um ministro de justiça numa situação dessas é o encerramento da instituição do ministério da justiça. É coisa digna de merecer fechamento de portas. E ainda tem o envolvimento direto de Lula o que só faz tornar tudo mais grotesco.

Eu; O aparelhamento nas instituições de últimas instâncias ocasionará foro privilegiado.

Procurados por VEJA, Cardozo, Renalt e Sigmaringa tropeçaram nas própria contradições ao tentar esclarecer a reunião no ministério da justiça, classificados por eles como mero bate-papo entre amigos para assuntos banais. Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renalt depois, admitiu o encontro. A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renalt no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar. Os amigos compartilham como se vê, do mesmo problema de memória. Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um "amigo de longa data", teria ido visita-lo. Renalt, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex- deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério. Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de Eduardo Cardozo.   

Luciano Ayan:
Em um país sério Eduardo Cardozo já deveria estar respondendo inquérito por vazamento de informações sigilosas e tráfico de influências.  


Antes da discussão sobre Impeachment, é preciso urgentemente falar sobre a imprescindível
demissão de Cardozo. Enquanto ele estiver em seu cargo, a instituição ministério da justiça está sob suspeita. Simplesmente, enquanto a Polícia Federal trabalha, um ministro vai dando dicas e distribuindo informações privilegiadas, o que constitui influência em órgão autônomo, usos dessas informações privilegiadas para benefício do partido, e abuso do poder estatal de modo tirânico, para evitar que delatores digam o que saibam.
Hoje é um dia para todos os brasileiros não ficarem apenas indignados, mas apavorados, pois um ministro da justiça desceu a um ponto no qual nenhum outro jamais havia chegado.

Resultado de imagem para Lula e Dilma camuflados É preocupante para democracia a forma que o país vem sendo conduzido, a cada dia descobrimos mas uma façanha do governo e seu partido [PT] já estar provado e comprovado que serão capaz de qualquer coisa para permanecerem no poder, e dar continuidade no plano de governo soberano. 

Matéria Critica Política. ORG:
por Luciano Ayan..

Em coluio com Dilma e Lula, o advogado geral da União Luíz Ianácio Adams, dirigiu-se, ao Tribunal de Contas da União [TCU], com uma instrução normativa redigida no Palácio do Planalto. Por essa instrução normativa, aprovada em tempo recorde, o TCU analisará concomitantemente com a Controladoria- Geral da União. [CGU] s acordo de leniências firmados com o Estado. Isso garante que os acordos feitos no âmbito CGU não correrão o risco de serem anulados depois pelo Tribunal-- mesmo com um TCU dominado pelo PT e PMDB, as empreiteiras temiam essa possibilidade quando lhes propunha essa saída.

Instrução Normativas, ótimas para Lula e Dilma e os larápios associados porque:
a] Acordos de leniência podem ser feitos diretamente com a CGU, sem passarem pela justiça

b] Dessa forma contorna-se o juiz Sérgio Moro

c] Pelos termos de um acordo de leniência, as empresas reconhecem que praticaram o crime, pagam uma multa e não são consideradas inidôneas. Podem continuar a assinar contrato com o governo em qualquer nível. 


d] Ao contrario do que ocorre com a delação premiada, elas não precisam cortar tudo. Ou seja, que Lula e Dilma estão implicados até o pescoço no esquema do Petrolão.

e] A chance de Dilma sofrer Impeachment reduz-se dramaticamente, visto que será quase impossível imputar-lhe o crime de responsabilidade

f] Sem o perigo de falência, as empreiteiras podem dar um grande cala-boca ou um- aguenta- aí até- chegar- no STF aos executivos presos e aos seu sócios em cana, como Ricardo Pessoa, da UTC, que ameaçavam seguir o caminho de delação premiada, A ameaça de Ricardo Pessoa de partir para a delação foi decisiva para o Planalto armar rapidamente o  golpe 

Luíz Inácio Adams percorreu freneticamente os gabinetes dos ministros do TCU, acompanhado do ministro Bruno Dantas, para aprovar uma instrução normativa, repita-se, redigida no Palácio do Planalto, e não pelo ministro Bruno Dantas, como foi noticiado. Ninguém levantou a menor objeção.

A menos que um executivo preso ache insuportável a ideia de passar anos na cadeia, ainda que com seu futuro assegurado economicamente, ou que a sociedade esboce reação, Luíz Inácio salvou Luiz Inácio--e Dilma.

É vergonhoso e preocupante, depois do carnaval tudo indica, as fichas serão jogadas e  outra vez o STF será colocado no paredão pelo Planalto.

"O que está acontecendo neste caso não tem outro nome que não golpe judiciário. Simplesmente é um ataque violentíssimo contra as instituições, fazendo com que simplesmente a justiça valha mais absolutamente nada. A partir do momento que o governo pode decidir pela via da canetada o que pode ou não ser investigado, e quais os rumos das investigações, acabou-se qualquer noção de República."

Infelizmente, é preciso reconhecer nossa parcela de responsabilidade nisso. Temos sido muito coniventes com o governo ao permitirmos que eles chame a oposição de golpista em quantidades muito maior do que nós os chamamos do que eles realmente são: Golpistas.

Essa ausência de rotulagem deles, pelo nosso lado, simplesmente dá cada vez mais lastros para que eles apliquem golpes. O decreto 8243 foi um golpe contra a democracia. Essa armação às vésperas do carnaval é um golpe judiciário. 

E enquanto isso, onde estão os golpistas? Para os governistas, são aqueles que discutem a hipótese de Impeachment, que está previsto na constituição. Mas porque isso é golpe? O PT não apoiou o Impeachment de Collo? Mas na política ganha quem rotular mais. Infelizmente, ao não chamar os petistas do que realmente são, facilitamos a vida deles.
Antes tarde do que nunca: Será que finalmente vamos acordar e incluir o rotulo "golpista"
sempre que falarmos do PT? Que esse golpe contra o judiciário sirva como um toque de despertador."

Precisamos acordar como cidadãos, não se trata só do PT, qualquer um que vier ferir a Constituição Federal tem que ser detido antes que um mal maior aconteça. Este mal agora se chama PT, precisamos de telo antes que seja tarde demais, agora estão dando um golpe no judiciário, podem ter certeza caminham em passos largos para dominar o Legislativo: Precisamos acordar e conclamar a plenos pulmões sem medo hoje temos um partido golpista no poder, vamos tira-lo de lá. 
Antônio Borges.  


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Lula entrará em cena e tentará transformar em cinzas a operação Lava Jato!

 Diante dos fatos e explicações do Ministro José Eduardo Cardozo [Justiça] A revista Veja irá publicar na quarta feira de cinzas uma matéria bombástica dos bastidores do poder e suas armações para safar os envolvidos no petrolão: Tudo indica que a reunião do ex-presidente Lula com Dilma Rousseff está movimentando os bastidores com um desfeche que irá repercutir na republica depois da folia.
  O Blog Jornalismo Politicamente incorreto do jornalista Aluízio Amorim revela um pouquinho do que virá nos próximos capítulos do escândalo bilionário contra a Petrobras envolvendo figurões!


REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE LULA: UMA OPERAÇÃO ABAFA PARA IMPEDIR QUE O PETROLÃO FAÇA O PT EVAPORAR DO PODER PARA SEMPRE.             

O que será, que será? Que andam suspirando pelas alcovas; O que será que estão combinando no breu das tocas?
Embora a capa da revista Veja faça uma brincadeira com os leitores estimulando-os a abrir a revista só depois do carnaval e aproveitar o feriadão para desplugar da parafernália eletrônica que nos mantém plugados 24 horas do dia, o certo é que o miolo da revista está irresistível. 
A reportagem-bomba de Veja desta semana revela uma reunião dos petistas de alto coturno com representantes dos empreiteiros grandalhões ocorrida nesta semana. O objetivo do encontro foi garantir aos mega empresários que na verdade mantiveram os petralhas no poder até explodir o petrolão, que passadas os festejos de Momo, Lula sairá da toca para comandar uma "operação-abafa", cujo objetivo é esfarelar a Operação Lava Jato, impedindo que os empreiteiros entreguem o próprio Lula e a 'Presidenta'. Ninguém desconhece o fato de que os grandalhões envolvidos no petrolão estão prontos para explodir e não há Revotril que os apascente. Estão presos e humilhados. E, ao que parece, gostariam muito de falar com o demiurgo de Garanhuns, vulgo 'Barba'.
É nesse ambiente nervoso, quando cresce o movimento popular pelo impeachment da Dilma, que se realizou a tal reunião cujo desfecho foi a notícia de que Lula sairá da toca para transformar o petrolão em piada de salão. Será?
Por tudo isso, este modesto escriba continuará ligado full-time. Afinal, longe dos ruidosos folguedos carnavalescos figuras de cenhos franzidos estarão procurando de todas as formas fazer sumir do horizonte político as nuvens carregadas do petrolão.
Nesta madrugada o site de Veja ofereceu um resumo da reportagem-bomba que chegará às bancas nesta sexta-feira que transcrevo para vocês. Leiam:A MORTE DO 'DEUS' PETRALHADesde a morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos no ano passado, o PT perdeu seu grande estrategista em momentos de crise. Chamado carinhosamente de “God” (Deus, em inglês) pelos amigos, o onipresente MTB foi convocado para coordenar a defesa das empreiteiras tão logo deflagrada a Operação Lava-Jato. Ele tinha uma meta clara: livrar seus clientes de penas pesadas na Justiça e, de quebra, o governo petista da acusação de patrocinar um novo esquema de corrupção para remunerar sua base aliada no Congresso.Negociador nato, Thomaz Bastos se dedicava a convencer o Ministério Público Federal de que a roubalheira na Petrobras não passava de um cartel entre empresas -- e que, como tal, deveria ser punido e superado com o pagamento de uma multa bilionária. Nada além disso. A morte tirou o criminalista cerebral da mesa de negociação. MTB deixou um vácuo. O governo perdeu sua ponte preferencial com as empreiteiras, o diálogo entre as partes foi interrompido, e as ameaças passaram a dominar as conversas reservadas. Foi nesse clima de ebulição que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assumiu o papel de bombeiro. Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas. Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras. UMA ARAPUCA PARA A OPOSIÇÃONão sem razão. Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem. Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais. Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais. Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.LULA E AS CINZASDepois da reunião no ministério, representantes de UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada. A OAS manteve-se distante da mesa de negociação. “Na quarta-feira (um dia depois do encontro em Brasília), fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores”, confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho. “Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente. Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão”, diz outro advogado de uma empreiteira.Procurados por VEJA, Cardozo, Renault e Sigmaringa tropeçaram nas próprias contradições ao tentar esclarecer a reunião no Ministério da Justiça, classificada por eles como um mero bate-papo entre amigos sobre assuntos banais. Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renault. Depois, admitiu o encontro. A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renault no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar. Os amigos compartilham, como se vê, do mesmo problema de memória. Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um “amigo de longa data”, teria ido visitá-lo. Renault, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex-deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério. Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de José Eduardo Cardozo.Conforme os estimados leitores podem constatar não há clima de jeito nenhum para as brincadeiras de carnaval, haja vista que o circo está de fato pegando fogo. Não dá para ficar de bobeira. Sugiro que passem cedo na banca mais próxima e apanhem o exemplar de Veja e se preparem para a quarta-feira de cinzas! 

 Antônio Borges.                                   

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo: Seria apenas Incoerência!


Resultado de imagem para josé eduardo cardozoEm meio aos escabrosos casos de corrupção que envolvem empresários de empreiteiras acusadas de propinas com a Petrobras, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo 
Vem recebendo em seu gabinete seus advogados.

A atitude do Ministro da Justiça despertou a indignação do ex - presidente do STF Ministro Joaquim Barbosa.

Joaquim Barbosa disse no Twitter que é dever do povo brasileiro exigir da presidente Dilma Rousseff a demissão imediata do ministro José Eduardo Cardozo!

O ministro da Justiça confirmou que teria recebido sim  os advogados da empresa Odebrecht envolvida na operação Lava Jato. 
Ele afirmou que os advogados já haviam marcado reunião através de pedido formal de audiência para fazerem duas representações envolvendo denúncias de
supostas irregularidades de fatos que envolve a operação Lava Jato; o Ministro não falou do que se tratava.

Em nota publicada neste domingo [15/02/2015] o Ministro José Eduardo Cardozo diz "não haver nada de irregular ou ilegal receber advogados que pretendem representar eventuais atos ilegais que julguem ter ocorrido no âmbito da atividade de órgãos da pasta".

vejam na íntegra a nota do Ministro da Justiça:


"Brasília, 15/2/2015 - O ministro da Justiça Jose Eduardo Cardozo reitera, como o fez na matéria publicada pelo jornal O Globo de hoje, a absoluta regularidade da audiência realizada com advogados da empresa Odebrecht, dentro do estabelecido na legislação em vigor, uma vez que registrada em agenda pública e em ata específica, sendo devidamente acompanhada por servidor do próprio ministério. Os fatos relatados nessa audiência deram ensejo a duas representações que tramitam em sigilo legal decorrente da própria natureza dos fatos e das funções próprias do Ministério da Justiça.
O ministro também assinala mais uma vez que não teve nenhuma reunião para tratar da operação Lava-jato com o advogado Sergio Renault, ao contrário do que foi divulgado de forma inverídica por uma revista semanal.
Há mais de 4 anos à frente do Ministério da Justiça, o ministro José Eduardo Cardozo jamais interferiu nas atribuições do Ministério Público e do Judiciário, que têm independência assegurada pela Constituição Federal. Da mesma forma, tem garantido total autonomia de investigação à Policia Federal, independentemente da condição política ou econômica de quaisquer investigados.
Ninguém pode desconhecer que, como é próprio de um Estado Democrático de Direito, a  legislação brasileira (art. 7, VI, c, da Lei 8.908/94 - estatuto da advocacia) estabelece como direito de quaisquer advogados a prerrogativa de serem recebidos por servidores ou autoridades públicas no regular exercício de suas atividades profissionais.

Assim, não há absolutamente nada de ilegal ou de irregular no fato de que o Ministro de Estado da Justiça receba advogados que pretendem representar contra eventuais atos ilegais que julguem ter ocorrido no âmbito da atividade de órgãos da pasta. Aliás, é dever do Ministério da Justiça receber estas representações e determinar o seu regular processamento, sob pena de incorrer em grave violação legal.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Justiça"
A reação do ex-Ministro do Tribunal Superior Federal Joaquim Barbosa foi imediata e de muita indignação:  

vejam matéria:

Joaquim Barbosa cobra demissão de José Eduardo Cardozo


No Twitter, ex-presidente do Supremo cobrou da presidenta Dilma que demita imediatamente o ministro da Justiça por ele ter recebido advogados de empreiteiras acusadas de participar de esquema de cartel e corrupção na Petrobras
POR EDSON SARDINHA | 15/02/2015 13:19 
"Nós brasileiros honestos temos o direito e o dever de 
exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o 
ministro da Justiça',
diz Joaquim Barbosa
joaquimbarbosaabr
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa cobrou, no Twitter, que a presidenta Dilma Rousseff demita imediatamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter recebido em audiência advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
“Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça”, publicou o ex-ministro do STF. Em nota, o ministro confirmou ter recebido defensores de empresas investigadas, mas disse que isso era um direito assegurado por advogados e que não deu qualquer orientação sobre o andamento da Lava Jato.
“Advogados têm o direito de serem recebidos por autoridades públicas (Art. 7º, VI, “b”, da Lei nº 8.906/94). O ministro da Justiça e os servidores do Ministério têm o dever legal de recebê-los”, defendeu-se Cardozo.
Os argumentos do petista, porém, não convenceram Joaquim Barbosa. “Reflita: você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz,  você vai recorrer à política?”, questionou.
No sábado, reportagens da revista Veja e dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo relataram encontros de Cardozo neste mês com defensores de empreiteiras como a UTC, a Odebrecht e a Camargo Corrêa, acusadas de atuarem como cartel na Petrobras. A reportagem da revista diz que o ministro orientou as empresas a não aceitarem a delação premiada. Ele nega ter feito qualquer gestão nesse sentido.
Fonte= Congresso em Foco.
Antônio Borges.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

As fases de Lindbergh Farias.



Neste post voltaremos aos anos 90 para relembrar à trajetória de um jovem que despontou no cenário político por ter militado como presidente da UNE" União Nacional dos Estudantes.
Lindbergh ficou conhecido ao liderar os movimentos caras pintadas que deu inicio ao Impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo. Simpatizante do comunismo por influência de seu pai Luiz Lindbergh Farias - o Jovem se filiou ao Partido Comunista PC do B. 
Aos 21 anos de idade foi eleito, secretario geral da União Nacional dos Estudantes  "UNE" 
Mas foi na Capital Paulista que Lindbergh despontou. Eleito presidente da UNE em 1992: Mesmo ano em que conheceria o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva e teria sua participação consagrada nos movimentos estudantis Nacional.
Lindbergh Farias após eleito presidente da União Nacional dos Estudantes se muda para o Rio de Janeiro onde na liderança dos caras pintadas em 1992 ganhou notoriedade.
Em 1994 foi eleito o Deputado Federal mais votado de esquerda, e em 1997 passou a integrar o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - [ PSTU ].
O jovem envelheceu e teve seus princípios alterados com o passar dos tempos,  muito comum no ser  humano! Tentou se eleger para o governo do Rio pelo seu atual Partido  PT,  e não foi bem sucedido nas urnas. Permanece hoje como senador da Republica e vem se destacando com suas atuações polêmicas no cenário político.

Mudança de postura:

Na base do governo o senador Lindbergh Farias trocou os papeis; classificou os movimentos sociais que estão acontecendo com frequência no país por causa dos últimos escândalos envolvendo a Petrobras de "golpismo"- no seu tempo por muito menos Lindbergh comandou a juventude à saírem às ruas de caras pintadas para pedir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo.
reedito texto do jornalista e colunista Reinaldo Azevedo que descreve bem a personalidade do político senador de esquerda Lindbergh Farias. 
29/08/2011 às 5:35

De cara pintada a cara-de-pau

Vejam estas duas fotos:
lindbergh-cara-pintadaAquela pergunta de Juan Arias, correspondente do El País no Brasil, ainda está muito viva na memória de muitos: “Por que os brasileiros não se indignam” com a sujeirada? Como sabem, articulei uma resposta num longo post, que recebeu, em dois dias, quase 1.100 comentários. Entre as muitas razões que explicam, segundo entendo, o comportamento cordato, passivo, até mesmo caroável, do brasileiro com a corrupção está o fato de que o PT e seus aliados de esquerda privatizaram a sociedade civil: são donos dos sindicatos, das centrais sindicais, dos movimentos sociais, das entidades da sociedade civil, de tudo. Ao contrário: hoje, o que se vê no Brasil são os “protestos a favor”, o que é coisa típica de governos totalitários de esquerda, sejam fascistas ou socialistas.
lindbergh-cara-de-pauMuito bem! No alto, vocês vêem o jovem Lindbergh Faria, então aos 23 anos, presidente da UNE, com a cara pintada, pedindo o impeachment de Collor. Era, então, militante do PC do B. Causava furor nas jovens militantes com o seu stalinismo babyface… Eu queria a queda de Collor e, à época, escrevi um artigo pedindo eleições diretas também na UNE. Fui malvisto, claro! Havia algo de “pseudo” naquele rapazinho. Mas poucos resistem a um rostinho bonito, bem-falante e “progressista”. Tornou-se o “enfant gâté” do impeachment e, dali, saltou para a política. Quem o viu operando como prefeito em Nova Iguaçu, já no PT, garante que ele não tem do que se envergonhar em ter hoje Fernando Collor como companheiro na base de apoio ao governo. Nunca Nova Iguaçu se pareceu tanto com as Alagoas do outro…
Pois bem. O mocinho da cara pintada virou aquela triste figura que se vê na segunda foto — no canto inferior, à direita. Em companhia de Walter Pinheiro (PT-BA) e Delcídio Amaral (PT-MS), Lindbergh foi fazer a sua genuflexão a José Dirceu, em seu cafofo secreto. De volta ao Senado, cumpriu a pauta lá combinada. É claro que, aos 42 anos, ele não tinha de continuar necessariamente fiel às idéias que tinha aos 23. O normal é que se aprenda muita coisa nesse tempo. Não sei se Lindbergh não só deixou de aprender como esqueceu outras tantas ou se, como direi?, lembrou-se de ser fiel às suas origens comunistas e, por isso mesmo, fez-se conviva do gabinete clandestino de um conspirador.
De todo modo, as duas imagens funcionam como um emblema da rendição dos chamados movimentos sociais a um partido político. A UNE, que ressurgiu com a redemocratização, morreu em 2003. O Lindbergh flagrado no corredor do cafofo de Dirceu é uma evidência do renascimento da entidade e de sua morte.
Por Reinaldo Azevedo


 Em um discurso do Senador Cássio Cunha Lima líder do PSDB Partido de Oposição o Senador Lindbergh Farias pediu um aparte para criticar o discurso do colega de oposição.

Lindbergh no seu aparte diz que trata-se de Golpismo o pedido de impeachment  que vem acontecendo nas ruas do país, se contradizendo totalmente do daquele jovem que pregava uma política honesta e social.   

Vejam a mat´ria do G1



Líder do PSDB no Senado discute com petista ao defender impeachment


Cássio Cunha Lima disse que o tema não deveria causar ‘arrepios’.
Lindbergh Farias (PT-RJ) rebateu tucano, falando em minoria ‘golpista’.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

09/02/2015 17h22 - Atualizado em 09/02/2015 19h41
Priscilla MendesDo G1, em Brasília

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), discutiu nesta segunda-feira (9), no plenário da Casa, com o senador petista Lindbergh Farias (RJ) ao defender o debate no país sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o senador tucano, o tema não deveria causar “arrepios” nos apoiadores da chefe do Executivo. Já Lindbergh falou em “golpismo”.

Durante discurso na tribuna do Senado, Cássio Cunha Lima afirmou que, no último final de semana, houve uma “profusão” de mensagens convocando atos públicos para 15 de março em defesa do impeachment da presidente. Segundo o parlamentar, as manifestações seriam reflexo de uma “grave crise ética sem precedentes” e de um quadro econômico “desalentador”.


“Ao mesmo tempo em que se convocam manifestações para o dia 15 de março, não se pode falar em golpismo quando se pronuncia a palavra impeachment. A palavra impeachment está escrita na nossa Constituição e, portanto, por ser um tema constitucional, não tem de causar arrepio em ninguém”, afirmou o senador tucano.
A declaração provocou reação de Lindbergh Farias, que pediu a palavra para dizer que o PSDB estimula os atos a favor da saída de Dilma Rousseff. Ele lembrou que o partido questionou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o resultado das eleições presidenciais de 2014.
“Não é acusar o povo de golpista, mas tem uma minoria golpista se organizando nesse país, como fizeram com Getúlio, João Goulart. Estimuladas, sim, pelo PSDB, que questionou o processo eleitoral ao seu final”, ressaltou o senador do PT.
“Vocês estão sendo maus perdedores. Isso é golpismo! Não me venha comparar momentos que não têm nada a ver na história. Aqui, é grito de quem perdeu a eleição e está querendo mudar o resultado”, completou Lindbergh.

Em meio à discussão, Cunha Lima disse que, durante a celebração dos 35 anos do PT, na última sexta-feira (6), o partido perdeu a oportunidade de fazer um “mea-culpa”, um “pedido de desculpas ao povo” porque falta “senso crítico” à legenda.
Em nova entrevista ao jornal o Globo o Senador se coloca contra às medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff e critica medidas adotadas pelo Ministro da Fazenda Joaquim Levy
 "O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a presidenta Dilma Rousseff (PT) pela edição das medidas provisórias (MPs) incluídas no pacote de ajuste fiscal que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego. Em entrevista ao jornal O Globo, o petista disse que a presidenta dialogou pouco sobre o assunto com a sociedade e deu um “tiro no pé”. “Vai ter um reequilíbrio fiscal? Tudo bem, mas não pode ser dessa forma, com o trabalhador pagando a conta”, declarou o senador à repórter Fernanda Krakovics. “A gente está dando um tiro contra nossas bases sociais, contra a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o movimento sindical. Esse povo é que sai em defesa do governo”, acrescentou.
Segundo o senador, a bancada do PT no Senado vai propor alterações nas medidas provisórias e sugerir ao governo que adote outras ações para reequilibrar as contas, como o fim da isenção sobre lucro e dividendos de ações e cotas de empresas. Para ele, o ajuste fiscal deve ser feito sem comprometer bandeiras históricas do partido.
Lindbergh disse que a bancada está muito preocupada com o clima político no país e que setores da oposição flertam com “posição claramente golpista” ao defenderem o impeachment da presidenta reeleita.
Quarto colocado na disputa ao governo do Rio de Janeiro, o petista não recebeu o apoio de Dilma na eleição de 2014. Mas afirma que trabalha para que o segundo governo dela dê certo. “Eu quero que o governo dê certo, por isso estamos tratando aqui como aliados. É necessário virar o jogo. A pauta do jeito que está nos coloca na defensiva política”, disse o senador ao Globo.
Publicadas em dezembro, as Medidas Provisórias 664 e 665 modificam regras de acesso a direitos trabalhistas e previdenciários. Aumentam o rigor para a concessão do abono salarial, do seguro-desemprego, da pensão por morte e do auxílio-doença. O governo estima que essas medidas vão resultar em uma economia anual de R$ 18 bilhões. Mas as centrais sindicais e o próprio PT criticam essas mudanças. Ontem Dilma ouviu cobrança de representantes das centrais sindicais. Uma resolução aprovada no fim de semana pelo PT também cobrou coerência da presidenta, que, durante a campanha eleitoral, afirmou que os direitos trabalhistas não seriam modificados “nem que a vaca tossisse”.
Leia a entrevista de Lindbergh ao Globo

Antônio Borges: