sábado, 27 de dezembro de 2014

Agnelo Queiroz: Complacência à sua equipe ou incompetência administrativa?

 Olá: Mas um ano se finda, e eu quero postar pra vocês o último post de 2014: Infelizmente não dar para omitir a minha insatisfação com o ano de 2014: Não foi um ano produtivo pra mim no sentido material! Não encontrei refúgio onde no meu ponto de vista deveria ter encontrado, também é prepotência da minha parte afirmar que Deus se movesse para me alcançar! É isso que imaginamos quando atravessamos caminhos espinhosos, ele se mostra presente, de alguma forma sentimos que ele está lá, mas precisamos dizer algo a ele; "Gritar" ei..cadê você! É assim que vejo à situação atual da Nação Brasileira. Eu sinto que algo estar errado com a Nação, o país geme: Tal vez à imoralidade tomou conta; O homem já não se inclinam para o bem, e o mal assumiu o espaço vago! A sociedade busca por algo que ela mesmo abriu mão- O que dizer de nós mesmos? Precisamos encontrar um norte buscar o trilho perdido e retomar a caminhada: Pois bem! Não tenho novidades, nada além do que todos os veículos de comunicação vem informando e milhares deles: E o que vejo!, O império do cinismo e corrupção de mãos dadas em meio à um povo dividido entre o certo e o errado, me convém ou não!
Mas vamos fazer uma reflexão: 

Sou morador do Distrito Federal e a situação das contas do governo são preocupantes, e o que houve de errado? 

Teria o Governador confiado desacauteladamente na competência alheia?
O Distrito Federal está vivendo dias horripilantes, "os órgãos públicos não funcionam" hospitais, transportes vários setores e secretarias estão em déficit com seus funcionários e prestadores de serviços: Os alunos das escolas públicas foram salvos pelo gongo, funcionários prestadores de serviço da Secretaria de Educação estão com seus salários atrasados, o natal foi comprometido e a passagem de ano se aproxima nada de comida farta na mesa!

 Agnelo Queiroz teve um governo favorável, governou com o apoio do planalto e do seu partido político "PT" à questão é: As contas do Planalto interferiram no seu governo? Ou Agnelo e sua equipe fizeram uma má gestão; Administraram mal às contas públicas?



Congresso aprova a Lei do Calote e anistia Dilma de crime de responsabilidade

 Folha Política:
Em sessão que demorou quase 19 horas, o Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quinta-feira o Projeto de Lei 36/14, que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 para alterar a forma de cálculo do superavit primário. Ainda falta a análise de uma emenda da oposição, o que ocorrerá em sessão marcada para a próxima terça-feira, ao meio-dia.
O texto aprovado é um substitutivo da Comissão Mista de Orçamento, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que garante ao governo a possibilidade de usar mais que o limite atual de R$ 67 bilhões para abater despesas a fim de chegar à meta de resultado fiscal, fixada em R$ 116 bilhões.
Assim, todos os gastos com ações do Programa de Aceleracao do Crescimento(PAC) e com as desonerações tributárias concedidas neste ano poderão ser deduzidos da meta. A execução do PAC até o início de novembro soma R$ 51,5 bilhões. As desonerações, segundo a Receita Federal, estavam em R$ 75,1 bilhões até setembro. Como todas essas despesas devem subir até dezembro, o valor do desconto pode passar dos R$ 140 bilhões, mais do que o dobro do abatimento em vigor.
Em meio ao calote aplicado pelo governo federal na alteração da lei de Diretrizes Orçamentária o governador Agnelo cobra sua dívida.
De alguma maneira o GDF estar sofrendo por alta confiança ao seu Partido Politico:


Agnelo Queiroz cobra dívida de R$ 625 milhões do governo federal

Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, cobrou hoje do ministro interino da Fazenda, Arno Augustin, o repasse de R$ 625 milhões em dívidas do governo federal com o governo local. O Distrito Federal tem enfrentando uma série de problemas com serviços públicos, como coleta de lixo e paralisação de ônibus, com empresários reclamando da falta de pagamento pelos serviços prestados. O dinheiro do Tesouro Nacional ajudaria o governo do Distrito Federal a resolver parte do problema.“São coisas devidas que discutimos com o governo federal, que podem ser repassadas agora e que nos ajudam a fechar a conta . O que o governo nos deve são R$ 625 milhões na área de Previdência. Um repasse como esse, nos ajudaria nesse esforço”, disse ao sair do encontro no Ministério da Fazenda. O governador destacou, porém, que o repasse  ainda será analisado pelo Tesouro Nacional, que neste momento reorganiza também as contas e procura no Congresso Nacional alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na tentativa de não fechar o ano sem cumprir a meta de superávit primário, que é a economia para pagar os juros da dívida Agnelo Queiroz garantiu que tem feito esforços para sanear as contas do seu governo, com a redução de despesas, e quer entregar o governo do Distrito Federal ao sucessor “dentro da normalidade”. O governador, em fim de mandato, culpa parte dos empresários pelos problemas que o Distrito Federal enfrenta no momento. Segundo ele, há um descumprimento dos contratos por parte desses empresários com o governo local.

“Vou fazer cumprir rigorosamente. Atrasos, é possível que tenha. É normal em uma fase como essa. O Distrito Federal tem cinco bacias [de transporte público], então por que só uma parou?”, questionou o governador. Há mais de uma semana, trabalhadores da Viação Pioneira cruzam os braços, prejudicando os usuários dos ônibus da empresa. Eles alegam que não têm recebido vale-alimentação e os salários.

“Se Deus quiser, não [fechará no vermelho]. Estou trabalhando firmemente para resolver o problema”, disse o governador.

Agnelo Queiroz destacou ainda um contrato assinado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que, diretamente, destinará US$ 220 milhões às áreas de desenvolvimento econômico e saneamento, e, segundo ele, beneficiará a população durante o próximo governo. “Do ponto de vista prático, ele já conta com isso, porque pode inciar licitações e todos os procedimentos para, à medida da execução dos projetos, receber os recursos. Vou deixar em obras contratadas, empréstimos de mais de R$ 20 bilhões”.



Dois mil e quinze está às portas e os diagnósticos são preocupantes, a equipe do governador eleito do DF trabalham buscando o rumo que irão tomar nos próximos quatro anos:  
13/12/2014 12h18 - Atualizado em 13/12/2014 16h14

Rollemberg divulga análise e prevê receber DF com rombo de R$ 3,8 bi

Ele fala em cem riscos à execução de serviços e desrespeito à LRF.
Atual gestão nega e diz trabalhar para concluir governo com contas em dia.

Raquel Morais do G1 DF


vejam o link:


O PSB de Rodrigo Rollemberg  fez parte do governo Agnelo nos  dois primeiros anos de governo:

NOTA OFICIAL - 10/12/2012

"De acordo com a nota, o PSB deixa o GDF não por causa de um fato isolado, mas pelo conjunto da obra. “Todas as nossas tentativas de reverter o quadro negativo de ineficiência e má gestão, assim como de aplicar políticas coerentes com nossos objetivos programáticos, foram frustradas. Não vemos, neste governo, os valores, os métodos e as políticas que defendemos para o DF”.

  A leitura do Partido de Rodrigo Rollmberg ao governo de Agnelo Queiroz não condiziam aos princípios ideológicos que eles pensavam para cidade, à bem da verdade não exerceram muita influência em sua passagem no Governo do Distrito Federal e saltaram de vez deixando para trás às seguintes Secretarias e Administrações:

Secretaria de Estado de Turismo (Setur), da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), da Administração Regional do Lago Norte, da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF).

O novo gestor do Distrito Federal terá uma missão nada fácil mas que também não será impossível: Saúde, Educação e Segurança são recursos garantidos pela Constituição vem do Governo Federal e a renda Per-Capita do GDF é uma das melhores do país. 



 Agnelo Queiroz se elegeu com a promessa de recuperar à saúde pública do Distrito Federal ficou na promessa!



                  Saúde:

Foi a bandeira de Agnelo Queiroz ele falhou!




Transporte público continua um caos!


O Distrito Federal vive dias difíceis, o próximo governo precisa agir, escolher certo sua equipe já será um bom caminho andado: Que goste da cidade e sinta amor por ela! O desafio não é fácil mas não é impossível! Deus abençoe o governo.

      Que 2015 seja um ano de bençãos pra todos...feliz ano novo!



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Chega ao fim a era PT no Distrito Federal:











Na véspera da posse, em entrevista ao DFTV, Agnelo Queiroz, disse que é preciso fazer um enxugamento nas contas do GDF e prometeu reduzir em 50% o número de cargos comissionados, além de privilegiar o servidor concursado.
- Nós estamos com a economia extremamente desequilibrada. Estamos no limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, não podemos dar aumentos. Para honrar os compromissos e fazer os investimentos que a cidade precisa, é necessário cortar gastos e aumentar a receita - afirmou.
Segundo o novo governador, o primeiro ato de seu governo será cuidar do sistema de saúde do Distrito Federal. Será anunciada a contratação de pessoal para as equipes do programa Saúde na Família.


- A situação da saúde é dramática. Vamos tomar medidas emergenciais, como recomposição de equipamentos, pequenas obras, liberação de centros cirúrgicos, melhoraria da estrutura dos prontos-socorros - disse.
Ainda segundo Agnelo, serão construídas dez UPAs. E as quatro que já estão prontas serão restauradas.
- Nossa intenção é colocar essas 14 UPAs em funcionamento antes de completar seis meses de governo. Atendendo a saúde básica e diminuindo o fluxo dos hospitais.
Para a Administração do Núcleo Bandeirante, foi anunciado o nome do publicitário Bruno Bierrenbach. No Lago Norte, o cientista político Marcos Woortman, do PDT. No Itapoã, foi nomeado o líder comunitário Gesiel Miguel da Silva. No Varjão, José Maria dos Santos, também líder comunitário.
Para o Jardim Botânico, César Lacerda, do PMDB. Na Administração do Recanto das Emas, a professora Izaudete Abrantes. Para o Riacho Fundo I, Arthur da Cunha Nogueira, do PTB. Riacho Fundo II, Geralda Godinho, ex-presidente do Sindicato dos Comerciários. No SIA, foi nomeado Saulo de Oliveira Duarte, do PR. Em Sobradinho II, o administrador será o policial civil Hamilton da Cunha. E para o Sudoeste e a Octogonal, foi anunciado o nome de Marcelo Siciliano.Agnelo diz que prioridade será saúde e segurança pública
O novo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), disse que os primeiros cem dias de seu governo será de prioridade à saúde e à segurança pública.
- Quero dar pelo menos dignidade aos doentes e resolver esse grande problema de saúde pública de Brasilia - afirmou.
Ele também disse que está preocupado com a imagem da cidade, que está cheia de lixo e com a grama por cortar:
- A cidade está toda com lixo, com muita sujeira. A situação é grave.
Agnelo garantiu que, em sua gestão, Brasília deixará de ser motivo de piada para o resto do país. No ano passado, o então governador, José Roberto Arruda, foi preso pela Polícia Federal, por suspeita em participação de esquema de corrupção local.
- Vamos demonstrar isso com atitude, não adianta falar apenas. Vamos recuperar o orgumlho do brasiliense e mostrar a todos os brasileiros que somos um povo honesto. A imagem da cidade não pode ser maculada pela ação de alguns - afirmou.
Sobre o governo de Dilma, Agnelo demonstrou otimismo:
- Ela vai dar conta e vai dar continuidade à política do Lula. Com Dilma, eu não tenho dúvida, o Brasil continuará crescendo.






















quinta-feira, 6 de novembro de 2014

 A maquilagem pós eleições se expõem e os verdadeiros dados começam a dar às caras colocando o governo brasileiro em alerta.

As eleições passaram Dilma Rousseff foi reeleita e os problemas internos do país começam a surgir ameaçando a estabilidade do Brasil.

A mídia brasileira sempre atenta para assuntos que diz respeito  
ao povo noticiam o Brasil  pós eleições. 

Os problemas herdados pela presidente Dilma são de autoria própria de seu governo e como administra-los: 

aleiam a explanação  do colunista da revista Época José Fucs

A vitória de Dilma, o crescimento pífio e a desconfiança dos empresários

Mesmo referendada pelas urnas, a presidente precisará provar que, com ela mais uma vez à frente do governo, irá oferecer um cardápio diferente na economia

JOSÉ FUCS

27/10/2014 00h48 - Atualizado em 27/10/2014 18h06                                

RESILIÊNCIA Dilma Rousseff durante seu discurso de vitória. Ela prometeu mudanças, combater a corrupção e afirmou estar “disposta ao diálogo” (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)   Com a vitória do PT e a reeleição da presidente Dilma Rousseff, a atenção do país se volta agora para o futuro da economia e a retomada do crescimento, sem o qual todas as promessas de campanha serão vãs.  Mais que tudo, Dilma terá de enfrentar o quadro de estagflação – aquela combinação perversa de inflação em alta com estagnação econômica – que atinge o país, fruto da política econômica adotada em seu próprio governo, sob seu comando direto.
Para superar os gargalos que travam o desenvolvimento nacional, Dilma deverá, em primeiro lugar, admitir os seus erros e parar de atribuir a paradeira geral da economia brasileira à crise internacional. O problema é que quem conhece Dilma de perto, como seus ministros e auxiliares e os correligionários do PT, inclusive o ex-presidente Lula, sabe que Dilma é cabeça dura e considera o reconhecimento de seus erros uma fraqueza. Isso, para um presidente que se diz aberto ao diálogo, como ela afirmou neste domingo no discurso da vitória, trata-se de uma limitação capaz de abortar logo na largada as suas nobres intenções, se é que elas são mesmo para valer.
Para alavancar a economia, Dilma precisará, antes de qualquer outra coisa, recuperar sua credibilidade, a partir de práticas transparentes de gestão, e a confiança dos empresários e dos investidores do país e do exterior. Isso não virá automaticamente, com a vitória nas eleições – e talvez nem a própria Dilma, nem os caciques do PT, tenham dúvida disso. A confiança é um ativo intangível, que não se conquista da noite para o dia. Vem de forma progressiva, com atitudes e medidas práticas e consistentes. Quando a confiança se perde, é preciso esforço redobrado para recuperá-la. Muitas vezes, nem assim a confiança volta. Se Dilma fizer mais do mesmo, como defendeu na campanha, dificilmente conseguirá recuperar a confiança perdida. É como uma mulher (ou um homem) traída por seu parceiro (ou parceira). Se ela (ele) acreditar que, daqui para frente, ele (ela) será um (uma) homem (mulher) diferente, pode até lhe dar uma nova chance no relacionamento, mas vai levar um bom tempo até que volte a botar fé nele (nela) novamente – se é que esse dia realmente chegará.
Talvez uma única medida tenha potencial para permitir a Dilma ganhar credibilidade logo no início de sua nova gestão – uma reforma tributária, com a redução e a simplificação dos impostos. Diante do cipoal tributário que massacra as empresas e os cidadãos do país, isso daria aos agentes econômicos um sinal inequívoco de que a Dilma do segundo mandato quer realmente mudar a receita adotada sem sucesso até agora. O Brasil, como se sabe, tem umas das cargas tributárias mais altas do mundo. Como se isso não bastasse, o sistema é tão complexo que uma empresa de médio porte precisa gastar tempo e recursos preciosos, que poderiam ser usados para desenvolver novos produtos ou aumentar as vendas, só para administrar e pagar suas pendências tributárias.  A tabela do imposto de renda, que serve para calcular as deduções que os trabalhadores pagam na fonte ao Leão todos os meses, teve reajuste bem abaixo da inflação nos últimos anos. A defasagem já chega a cerca de 70%. A questão é que poucos analistas apostariam que Dilma seguirá por esse caminho, em vez de continuar com a política de benesses seletivas para os “amigos do rei”, para manter a peregrinação de empresários com o pires na mão a Brasília.
Embora o Brasil tenha perdido quase dez anos com a visão ideológica de Dilma e do PT em relação às privatizações e às concessões de serviços públicos, parece que, finalmente eles entenderam que o governo não tem recursos para bancar sozinho os investimentos em infraestrutura (portos, estradas, aeroportos e logística) e precisam contar com a contribuição do setor privado para realizá-los. Acontece que, sem um marco regulatório que ofereça um retorno compatível com o risco do negócio, os investimentos virão em marcha lenta, como tem acontecido desde que Dilma e o PT se converteram à ideia de privatização dos serviços públicos. Sem segurança de que as regras do jogo serão respeitadas, o nível de investimento privado, que vem despencando nos últimos anos, continuará muito abaixo do que é necessário para melhorar a qualidade de vida da população e permitir que os mais carentes consigam "desmamar" do Bolsa Família e manter-se em pé por suas próprias pernas. A criação de empregos, que vem desacelerando de forma consistente mês após mês, também não voltará a crescer, se os investimentos não decolarem. Ao contrário. Mantido o quadro atual, a tendência é o desemprego aumentar. 
A política de estímulo ao consumo e ao crédito para pessoas físicas se esgotou – algo que Dilma e o PT nunca admitiram publicamente. O estímulo ao consumo já não tem força para ser a locomotiva da economia, como no final do governo Lula, quando serviu como uma ferramenta anticíclica no auge da crise global. A partir de agora, a retomada do crescimento dependerá, principalmente, dos investimentos na produção. Eles levarão a um aumento da oferta e da renda, e permitirão ao país aumentar o consumo naturalmente, sem gerar pressões inflacionárias.  Para que tudo isso aconteça, porém, como já comentei acima, será preciso recuperar a confiança e a credibilidade do governo e da política econômica junto aos empresários e investidores. 
Dilma terá também de administrar com mais rigor e transparência as contas públicas, para mostrar que quer mesmo dar um um ippon na inflação. Nos últimos anos, o governo gastou quanto quis, como quis, e economizou muito menos do que seria recomendável para cobrir o pagamento dos juros da dívida pública – o tal do superávit primário de que falam os economistas. Em vez de reconhecer suas transgressões fiscais, que alavancaram a dívida bruta do governo federal e incensaram a inflação, Dilma e sua equipe econômica, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, cuja saída do governo no segundo mandato já foi anunciada por ela durante a campanha, preferiam sempre descaracterizar os critérios adotados internacionalmente para medir o endividamento público. Foi o que eles fizeram também com outros indicadores negativos, como o grau de liberdade econômica, em que o B Brasil despencou no seu governo.
Se quiser realmente colocar o país de volta nos trilhos do crescimento, Dilma terá de reconhecer os “esqueletos” fiscais que seu governo produziu. Terá de se comprometer a abandonar de uma vez por todas a “contabilidade criativa”, que se tornou lugar comum em sua gestão, para tentar mostrar aos analistas que os números oficiais não eram tão ruins quanto poderiam parecer – um esforço que, ao final, acabou se revelando inútil, porque ninguém engoliu as toscas manobras oficiais. Ela terá de acabar de uma vez por todas com a relação incestuosa entre o Tesouro e os bancos públicos, como o BNDES, a Caixa e o Banco do Brasil, que deixa os financistas, que acompanham as contas públicas com lupa, arrepiados. 
Enquanto houver represamento artificial de preços públicos, como a gasolina, para manter a inflação sob controle, manipulação de dados e adiamento da divulgação de informações desfavoráveis, Dilma só vai agravar o problema da falta de credibilidade e de confiança do mercado. A ação do Banco Central para controlar a inflação e monitorar o câmbio não pode estar sujeita ao ativismo da “presidenta”, como ela gosta de ser chamada. O mercado financeiro não é para amadores. Se Dilma não deixar claro, por meio de suas ações, que não irá transigir com a inflação e não forçará a desvalorização cambial para sancionar as ineficiências do país, os operadores e analistas continuarão a torcer o nariz e a dizer por aí que seu governo não é sério. O Brasil hoje tem um déficit nas contas externas na casa dos US$ 80 bilhões e precisa encontrar uma fórmula para conseguir reduzi-lo sem fechar ainda mais a economia nacional, que já é uma das mais fechadas do mundo.
 A adoção de medidas protecionistas, como a mudança sem aviso prévio do regime automotivo firmado com outros países, e a gestão ideológica da nossa política comercial certamente não contribuem em nada para aumentar a produtividade e a eficiência das empresas nacionais, nem para aumentar a credibilidade de Dilma. Nos anos 1980, a reserva de mercado criada pelo governo militar para estimular o desenvolvimento da indústria nacional de informática jogou o Brasil nas trevas por uma década e transformou o país no maior contrabandista de peças de computadores do mundo. Sem reduzir o “custo Brasil” e ampliar a abertura do mercado para expor o país à concorrência externa, é provável que as empresas nacionais se acomodem em sua  “zona de conforto” e pouco façam para não perder espaço na briga pelo consumidor, que acaba sendo o maior prejudicado, pagando mais pelos bens que consome.
Dilma terá, ainda, que superar muitos outros desafios para tirar o Brasil do limbo em que se encontra, como a retomada do programa do etanol, sucateado no primeiro governo, e o desaparelhamento das estatais e das agências reguladoras. Embora reeleita, Dilma deixa um passivo considerável e preocupante em vários campos. Para superar os obstáculos, terá de provar, antes de tudo, que, com ela mais uma vez à frente do governo, irá oferecer um cardápio diferente na economia para o Brasil crescer de forma sustentável. Se insistir na receita fracassada do primeiro mandato, como muita gente boa acredita que vai acontecer, todos os brasileiros – e não apenas seus eleitores – serão penalizados, colocando em xeque não apenas as conquistas sociais dos governos do PSDB e do PT, mas até mesmo a estabilidade tão duramente conquistada pelo país."

Ta aí um belíssimo texto: 

 A chamada da responsabilidade pra si seria o mais correto no momento delicado do governo de Dilma Rousseff; Na situação atual que se encontra a economia não será os 51 milhões de brasileiros que decidiram votar em Aécio Neves que pagarão o "pato"! Os eleitores da "presidente" também deixará de ser assistidos pelos "programas sociais do governo e os que se beneficiam recebendo estes ilustres e certeiros fregueses não terão como sustentar seus lucros certo ao mês.

Os bancos públicos tiveram perca em suas receitas faturando menos que os privados. 

A presidente Dilma poderá ter problemas nos bancos públicos que são os percussores dos programas sociais.

segue portal G1
14/08/2014 07h56 - Atualizado em 14/08/2014 10h15

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,829 bilhões no 2º trimestre

Frente ao mesmo período de 2013, houve queda de 62,1%.
No primeiro semestre, a instituição registrou lucro de R$ 5,506 bilhões.

Da Reuters

Banco do Brasil - GNews (Foto: Reprodução GloboNews)O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 2,829 bilhões de reais no segundo trimestre, ante R$ 7,472 bilhões um ano antes. A queda foi de 62,1%.
No primeiro semestre deste ano, a instituição registrou lucro líquido de R$ 5,506 bilhões, depois de atingir R$ 10 bilhões no mesmo período do ano anterior. "O resultado obtido no primeiro semestre foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios".
Os ativos (bens) totais do Banco do Brasil atingiram R$ 1,4 trilhão em junho, com expansão de 15,3% em 12 meses. As captações comerciais do Banco do Brasil alcançaram R$ 618,9 bilhões em junho, uma alta de 14,2% em 12 meses.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu R$ 718,8 bilhões em junho, alta de  12,5% em 12 meses. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 649,6 bilhões em junho, um avanço de 12,9% na mesma comparação.
A carteira de crédito ampliada pessoa física encerrou junho em R$ 173 bilhões, aumento de
7,2% sobre o mesmo mês do ano passado, respondendo por 24,1% do total da carteira, "com destaque para o financiamento imobiliário".
No dia 31 de julho, o Bradesco abriu a temporada de balanços das instituições financeiras e anunciou ter registrado lucro líquido contábil de R$ 3,778 bilhões no segundo trimestre de 2014. O resultado é 9,7% superior ao verificado nos três primeiros meses do ano e 28,1% maior em comparação ao segundo trimestre de 2013. O lucro do Bradesco é o maior da história do banco, para o segundo trimestre, de acordo com levantamento da consultoria Economatica.
No mesmo dia, o Santander Brasil anunciou que teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre. Nos primeiros três meses do ano, o valor havia sido de R$ 518,4 milhões.
Na sequência, o Itaú Unibanco anunciou que teve lucro líquido de R$ 9,318 bilhões no primeiro semestre de 2014, acima dos R$ 7,055 bilhões registrados no segundo semestre do ano anterior.
De acordo com a consultoria Economatica, o lucro do Itaú nos seis primeiros meses deste ano é o maior da história do banco considerando esse período. O líder entre os bancos é o Banco do Brasil, que, no primeiro semestre de 2013, alcançou lucro de R$ 10 bilhões.
No segundo trimestre, o lucro da instituição chegou a R$ 4,899 bilhões, acima dos R$ 4,419 bilhões registrados nos três primeiros meses do ano.

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,829 bilhões
(Foto: Reprodução GloboNews)



 Início

Número de brasileiros na extrema pobreza aumenta pela primeira vez em dez anos

Wellton Máximo
O número de indivíduos em situação de miséria no Brasil subiu pela primeira vez em dez anos. Em 2013, a população abaixo da linha de extrema pobreza aumentou 3,68%, a primeira alta desde 2003. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea] órgão não apresentou nenhum estudo. Apenas lançou as estatísticas no Ipeadata, plataforma de dados do Ipea. De acordo com a plataforma, os dados de 2013 foram incluídos no fim da semana passada, em 30 e 31 de outubro.
O total de pessoas que vivem na extrema pobreza passou de 10.081.225, em 2012, para 10.452.383 no ano passado. A proporçãtambém o de extremamente pobres subiu de 5,29% para 5,50%, a primeira alta desde 2003.
       Para definir a extrema pobreza, o Ipea considera os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os dois organismos baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.