sábado, 17 de setembro de 2011

PMDB e SUA HEGEMONIA NO CONGRESSO.

  A hegemonia política do PMDB é sem dúvida incontestável, nas últimas décadas à sigla se fortaleceu de forma soberana  sobre os demais partidos, e isso vem se consolidando com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Os seus caciques mantém uma linha de vigilância total nos principais setores do governo.

 O presidente do senado José Sarney e o vice-presidente e presidente licenciado da sigla tomaram providencias imediatas para garantir a pasta do ministério do turismo, com a queda do ministro Pedro Novães, PMDB realiza congresso intimidador e garante + um [Gastão].
com muita prudência Michel e Sarney articulam à tomada da pasta do turismo.

O congresso reuniu as principais lideranças do partido, como o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, José Sarney  Foto: Valter Campanato/Agência Brasil O congresso reuniu as principais lideranças do partido, como o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, José Sarney.





 

Dilma destacou o papel do PMDB no governo um dia após a queda de Pedro Novais do Ministério do Turismo  Foto: Valter Campanato/Agência Brasil



 Dilma destacou o papel do PMDB no governo um dia após a queda de Pedro Novais do Ministério do Turismo.



 






Na posse de Vieira no Turismo, Dilma disse que a política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível à sociedade democrática  Foto: Roberto Stuckert Filho / PR/Divulgação Na posse de Vieira no Turismo, Dilma disse que "a política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível à sociedade democrática."
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR/Divulgação

Foto: Roberto Stuckert Filho / PR/Divulgação.
  O Novo ministro do Turismo toma posse e promete ajudar programas sociais

Atualizado em 16 de setembro, 2011 - 18:29 (Brasília) 21:29 GMT
                                                                     Facebook Twitter ShareEnviar a página Versão para impressão .O novo ministro do ministério do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), tomou posse nesta sexta-feira, com a promessa de colaborar com a presidente Dilma Rousseff a pôr em prática seu programa Brasil sem Miséria.
                                                                                                                                                                “O Ministério precisa lhe ajudar a fazer com que seu programa social mais importante também tenha a mão do Turismo”, afirmou.
“Chego aqui para ajudar a fazer um país justo do ponto de vista social e equilibrado do ponto de vista econômico”
Vieira tomou posse dois dias após a demissão do ministro Pedro Novais (PMDB-MA), após denúncias de que usava funcionários da Câmara para serviços particulares.
Durante a cerimônia, Dilma deu as boas-vindas a Viera e destacou o crescimento do turismo nacional.
"Vivemos hoje um momento de dois lados é um desafio. Um dos lados é o fato de que vamos ter três grandes eventos, entre outros: a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. E, ao mesmo tempo, pelo fato de que a taxa de crescimento dos voos domésticos no Brasil, que são indicadores das atividades turísticas, atinge hoje crescimento de 20% ao ano, que é uma taxa asiática de crescimento”, disse a presidente.

“Aquele Brasil que recebeu renda, que teve oportunidades de trabalho, esse Brasil é o que está começando a experimentar o fato de que é continental e tem tantas belezas.”

No fim de seu discurso, ela citou o fato de a escolha do novo ministro ter sido feita a partir de uma indicação política.

“Escolhas políticas não desmerecem nenhum governo”, disse.


 “Chego aqui para ajudar a fazer um país justo do ponto de vista social e equilibrado do ponto de vista econômico”



Vieira tomou posse dois dias após a demissão do ministro Pedro Novais (PMDB-MA), após denúncias de que usava funcionários da Câmara para serviços particulares.

 Durante a cerimônia, Dilma deu as boas-vindas a Viera e destacou o crescimento do turismo nacional.
Na solenidade de posse, realizada em uma sala reservada do Palácio do Planalto e sem a presença da imprensa, Dilma agradeceu o antecessor no ministério, Pedro Novais, que não estava presente  Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação 

 Mais uma vez fica provado que política é decidida no tapetão, e que o chefe maior da nação não pode tomar suas decisões meramente a rivélia, seria um suicídio político para a presidenta Dilma promover faxinas no seu governo. A presidenta fazia parte de um esquema de governo montado pelo seu antercessor Luiz Inácio lula da Silva. inconsciente ou não Dilma fazia parte do governo tomando partido do Lula, dos seus projetos, das decisões que hoje a presidenta precisa alimentar para não decepcionar seus aliados políticos e manter um estado de governo governável. Em tempos passados tivemos o suicídio político do presidente Collor que por muito menos foi deposto por falta de aliança política. O próprio Lula precisou se valer dessa artimanha política para não sofrer Impechment. O mensalão montado pelos caciques do PT para arrecadar verbas para campanhas teve tal vez o maior desvio de dinheiro público da história política recente. Não dar para descobrir o prejuizo causado pelo "mensalão" para o país! Mais fica cada vez mas claro que acordos políticos não se deve ser quebrados e que a política é uma faca de dois gumes, e em nome desses acordos políticos corruptos se valerão dos cargos para fraudarem, sonegarem, furtarem o erário. A presidenta seguirá com essa política e tudo ficará como antes no castelo de abrantes. A sociedade pagará a conta dos descasos públicos e das empreiteiras ligadas aos nobres políticos continuarão enriquecendo nas custas de todos nós que pagamos nossos suados impostos. E viva lha república Brasileira. 

                                                                                                                                                 


   Residencial entregue por Dilma na Bahia usa tecnologia de alvenaria que impede reformas, pois haveria risco de desabamento
Letícia Lins (leticia.lins@oglobo.com.br), enviada especial
 A presidente Dilma Rousseff no evento de inauguração do conjunto habitacional na Bahia/Foto de divulgação

   O jornalista Reinaldo Azevedo públicou em sua coluna na veja, o descaso com que estão tratando as verbas públicas. 
 06/08/2011

às 6:29
como o minha casa minha vida pode ser o programa da menina dos olhos da presidente Dilma sendo tratado de forma tão imoral pelos administradores desse projeto, as casas são feitas com material de baixa qualidade, e os locais que estão construindo as casas são inabitável! Não estão dando as pessoas o direito de terem o mínimo de qualidade que a constituição lhes asseguram, fiz uma viagem urgente para o Estado da Bahia e pude constatar com meus próprios olhos esse descaso com os recursos que sai dos cofres públicos, nas margens da br 339 que liga a cidade de Correntina no leste baiano casas construidas no meio da catinga sendo deterioradas pelo descaso dos administradores do projeto.  
borgespj. 

por Letícia Linas, no Globo:

Os primeiros moradores do Residencial São Francisco, conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida” inaugurado nesta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff em Juazeiro (BA), encontraram na entrada de cada bloco de prédios uma placa advertindo para que não façam reformas, sob risco de “danos à solidez”. É que os prédios foram construídos com a tecnologia “alvenaria estrutural”, que os levou a serem conhecidos no Nordeste como “prédios-caixão” - sem pilotis e com alicerces em alvenaria, mas de estabilidade discutível.

O sistema é muito adotado na Região Metropolitana de Recife, mas tornou-se um problema para os mutuários e para o governo do estado. Na Grande Recife, existem dez mil prédios do tipo “caixão”, mas estudos acadêmicos revelam que cerca de 60% deles apresentam algum tipo de risco. Destes, 12 já desabaram, inclusive fazendo vítimas fatais.

Um diagnóstico recente feito pelo governo de Pernambuco indicou que 340 desses imóveis estão com alto risco de desabamento, e dezenas foram interditados, a maior parte nos municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, os mais importantes da Região Metropolitana.

A Secretaria das Cidades de Pernambuco realiza atualmente um levantamento para saber se é possível recuperar algum desses imóveis. Muitos terão que ser demolidos. Quase todos foram financiados pelo governo, via Caixa Econômica Federal, como ocorre com o “Minha Casa Minha Vida”, que está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No residencial inaugurado nesta sexta-feira - que, segundo a prefeitura de Juazeiro, é o maior conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida” -, há vários avisos: “Os edifícios que compõem o empreendimento foram construídos em alvenaria estrutural, não podendo ser feitos nenhuma abertura ou rasgo em qualquer parede do edifício, muito menos remoção de parte ou totalidade de qualquer parede. O descumprimento dessas orientações poderá causar danos na solidez ou segurança do edifício”.


O conjunto custou mais de R$ 61 milhões ao governo federal. E nesta sexta-feira a presidente assinou ordem de serviço no valor de R$ 49,78 milhões, para financiar mais 1,2 mil moradias, dentro do novo PAC-2.

O conjunto inaugurado nesta sexta-feira, com 1,5 mil apartamentos, também apresentou um outro problema para os primeiros moradores, que chegaram lá na última terça-feira. Desde então, falta água nas torneiras, como relataram alguns moradores.

A manicure e dona de casa Soraya Silva, de 25 anos, três filhos e grávida do quarto, que morava na favela Ipiranga II, no município de Juazeiro, a 500 quilômetros de Salvador, sem água e sem esgoto, estava andando mais de 300 metros para buscar água com vizinhos e já havia apelado uma vez para o caminhão-pipa: “Tomar conta de casa com três meninos no seco é difícil”.

A Caixa negou que os imóveis estivessem sem água, mas o problema foi detectado pelo GLOBO e confirmado nos poucos apartamentos já habitados. O diretor do Sistema de Abastecimento de Juazeiro, Joaquim Neto, afirmou que os novos moradores precisam requisitar ligações individuais para que tenham o abastecimento regularizado. Aqui
Por Reinaldo Azevedo  

                                                                        
  Com a redução de verbas para o programa de habitação as coisas podem piorar uma vez que diminui os lucros dos empreiteiros e o risco de abandono das obras aumentarão.

Em entrevista coletiva, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) detalham quais serão as áreas afetadas pelo corte de R$ 50 bilhões no Orçamento 2011 - André Coelho/ O Globo

 A ministra do planejamento Miriam Belchior admitiu uma redução de R$ 5 bilhões nos recursos previstos para o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida 2", que faz parte do PAC e que ficará, agora, com orçamento de R$ 7,6 bilhões contra os R$ 12,7 bilhões aprovados pelo Congresso anteriormente. O PAC tinha uma verba original de R$ 40,06 bilhões.


Casas abandonadas na margem da BR 339 que liga ao municipio de Correntina na BA.  



Brasil Maior e manco


Por Clésio Andrade*



O Governo Federal lançou, no início de agosto, o Plano Brasil Maior, que delineia uma nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior, com o objetivo de aumentar a competitividade dos produtos nacionais, a partir do incentivo à inovação e à agregação de valor.



Uma corajosa aposta do Governo que implica renúncia fiscal de R$ 25 bilhões e financiamentos facilitados via BNDES da ordem de R$ 500 bilhões. Boa parte dos eventuais ganhos em competitividade, porém, vai se perder nas estradas esburacadas, nos portos e aeroportos deficientes e mal operados, na escassez de ferrovias e hidrovias.


O atraso na infraestrutura de transporte e a falta de visão multimodal provocam custos logísticos de 11.6% do PIB brasileiro. O custo com logística dos Estados Unidos corresponde a 8,7% do PIB americano. Essa diferença de 3 pontos porcentuais do PIB daqui em relação ao americano equivale a R$ 120 bilhões, ou quase o lucro total das 500 maiores empresas nacionais no ano passado, segundo a última edição de Melhores e Maiores, da revista Exame.


Esse custo impacta a competitividade e as margens de lucro dos agentes econômicos brasileiros, reduzindo-lhes a capacidade de poupança e de investimento, o que desacelera o crescimento, eleva os preços finais e inibe o consumo.



Para que o slogan do Brasil Maior – “Inovar para Competir. Competir para Crescer” – se potencialize de fato, o país precisa investir, nos próximos anos, R$ 400 bilhões para elevar a infraestrutura de transporte de obstáculo a fator de competitividade, segundo o Plano CNT de Transporte e Logística 2011.

Serão necessários R$ 13 bilhões em projetos rodoviários urbanos em todo o país para construção de 553 km de corredores expressos para ônibus, os chamados BRTs e a construção de 338 km de vias urbanas. Outros R$ 57 bilhões, para a construção de 500 km de metrôs ou trens urbanos e implantação dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), nas principais cidades do país.


O sistema ferroviário brasileiro demanda R$ 94 bilhões para adequar-se às necessidades do país, com a recuperação de 4.600 quilômetros de ferrovias e construção de novos 11 mil quilômetros. Apesar da participação das ferrovias já ter passado de 17% para 25% no transporte de carga, ainda falta muito para o mínimo desejável de pelo menos 40%.


Precisamos, com urgência, modernizar nossas áreas portuárias e retroportuárias, executar obras de dragagem e de derrocamento, construir novos portos e melhorar os acessos terrestres para atender às necessidades da navegação marítima nacional.



O Brasil deve investir na infraestrutura hidroviária, de modo a aproveitar seus mais de 40 mil quilômetros de rios navegáveis. Hoje, o transporte hidroviário no país não atinge a 3% do total da movimentação de bens, quando deviria ser de cerca de 12%.


Havendo decisão política, os recursos aparecem. E, tal qual na política industrial e de inovação, o Governo deve buscar parcerias na iniciativa privada (PPP) para suprir suas deficiências de capital e gerência para superar os gargalos em infraestrutura de transporte. Sem isso, certamente o Brasil Maior vai tropeçar na estrada.


Clésio Andrade, senador e presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT)


















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