terça-feira, 29 de maio de 2012

Lula tenta intimidar STF.


 O clima esquentou no cenário político, o ministro do STF Gilmar Mendes virou alvo do que ele classifica de gângsteres! O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apavorado com o resultado das eleições deste ano começou uma política sem escrúpulo da parte do ex-presidente.

Nas vésperas em que o STF colocará em votação o famoso processo do mensalão do PT, os envolvidos começam à perder o sono! O alvo da vez foi o ministro Gilmar Mendes, depois de uma tentativa sem sucesso de desmoralização do Procurador Geral da República Roberto Gurgel, a organização foca em cima do ministro para desqualificarem, a estratégia é desqualificar o STF para atraí os olhares da opinião pública, a imagem de Lula sempre vai surtir efeito com a população brasileira e assim os envolvidos no processo ficarão livres para concorrerem às eleições de Agosto de 2012.

O PT através de seus membros também estão atuando forte na CPMI chamada do Carlos Cachoeira onde o principal alvo é o Senador Democrata Demóstenes Torres "DEM- GO" para evitar que o STF julgue o processo do chamado "Mensalão" a organização já demonstrou que partirá para o tudo ou nada.

Liderado pelo ex-presidente Lula os seus aliados estão espalhados por todo canto e pelo que tudo indica ainda terá muita intimidação!        

Lula não medirá esforços para defender seus interesses.

Quem ataca um ministro do supremo não está preocupado com mas nada!

Colocar às instituições a prova pode deflagrar uma provável crise dentro do STF ou na justiça brasileira.

Às repercussões negativas que isso pode causar é lastimável.         
Gilmar Mendes deu versão diferente da de Lula sobre o encontro em abril deste ano / Nelson Jr./SCO/ STFGilmar Mendes evita o clima de “deixa disso”, diz-se alvo de “intrigas” comandadas por Lula e alerta: “A gente está lidando com gângsteres


Postado: Tue, 29 May 2012 21:14:08 +0000

Por Felipe Seligman, na Folha:


"O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria a “central de divulgação” de intrigas contra ele e que a tentativa de envolver seu nome no esquema do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem como objetivo “constranger o tribunal” para “melar o julgamento do mensalão”.



“O objetivo [de ligar seu nome ao de Cachoeira] era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção. Era isso. Tentaram fazer isso com o Gurgel e estão tentando fazer isso agora”, afirmou o ministro, fazendo referência às críticas recebidas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por ter segurado investigação, em 2009, sobre a relação entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
(…)
Nesta terça-feira, Gilmar Mendes diz que desde sempre defendeu a realização do julgamento do mensalão ainda este semestre. “Não era para efeito de condenação. Todos vocês conhecem as minhas posições em matéria penal. Eu tenho combatido aqui o populismo judicial e o populismo penal”. “Mas por que eu defendo o julgamento? Porque nós vamos ficar desmoralizados se não o fizermos. Vão sair dois experientes juízes, que participaram do julgamento anterior, virão dois novos, que virão contaminados por uma onda de suspicácia. Por isso, o tribunal tem que julgar neste semestre e por isso essa pressão para que o tribunal não julgue”, completou.


Visivelmente irritado e com o tom de voz alterado, Mendes diz que foi alvo de “gângsteres”, “chantagistas” e “bandidos”, que estavam “vazando” informações sobre um encontro que teve com Demóstenes, em Berlim, e que a viagem teria acontecido após Cachoeira disponibilizar um avião ao senador.


“Não viajei em jatinho coisa nenhuma. Vamos parar com fofoca. A gente está lidando com gângsteres. Vamos deixar claro: estamos lidando com bandidos que ficam plantando essas informações”, disse o ministro, que apresentou notas e cópias de suas passagens aéreas emitidas na TAM pelo Supremo Tribunal Federal.


Questionado se o ex-presidente Lula estaria entre os tais bandidos e gângster, Mendes apenas respondeu que ele está “sobreonerado” com a tarefa de adiar o julgamento do mensalão. “Estão exigindo dele uma tarefa de Sísifo [trabalho que se renova incessantemente]“, disse. Ele não disse quem seriam “eles” a exigir a tarefa.
(…)
Segundo o ministro, ele não precisa de “fundo sindical, nem dinheiro de empresa” para viajar. Mendes citou que apenas um livro seu, o “Curso de Direito Constitucional”, vendeu mais de 80 mil cópias desde 2007 e que com o dinheiro poderia dar “algumas voltas ao mundo”. “Vamos parar de futrica. Não preciso ficar extorquindo van para obter dinheiro. O que é isso? Um pouco mais de respeito”, afirmou.
(…)
                                                                                                                                         

CPMI do Cachoeira:

 Demóstenes nega Robby, mas admite ter agido

em nome de empresas de Goiás
Senador entrega mandato nas mãos dos colegas do Senado
Marina Marquez, do R7, de Brasília
Demostenes

Demóstenes diz que vai respeitar a decisão dos senadores caso seja cassado

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) confirmou nesta terça-feira (29), em depoimento que durou mais de cinco horas no Conselho de Ética do Senado Federal, que andou em aviões de empresários, atuou em favor de empresas goianas, arrumou emprego para pessoas que lhe pediram isso e se encontrou com diversas autoridades.


No entanto, o senador negou qualquer lobby para empresas e relação com as atividades ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Demóstenes chegou a entregar seu mandato nas mãos dos colegas de Senado, caso o Conselho de Ética decida pela sua por falta de decoro parlamentar.


— Não tem estratégia. Vocês vão acreditar no que eu disse ou não vão acreditar. Vocês são homens tarimbados. Quem cassa senador é senador, primeiro vou esperar o julgamento dos senhores senadores.


Logo na primeira hora de depoimento, Demóstenes fez questão de assumir que fez uso de jatinhos de empresários, entre outras ações que colocam em dúvida a sua postura ética como senador.


— Andei em aviões de empresários de Goiás, arrumei emprego e, em relação a autoridades, fui [conversar]. Todas as empresas que me procuraram eu ajudei. Os pedidos republicanos tentei atender todos.


Leia mais notícias no R7


O senador disse se sentir "decepcionado e traído" por Cachoeira e que se sentiu na pior situação do mundo com as revelações.

— Vivo o pior momento da minha vida. Depressão, remédio para dormir que não faz efeito, fuga dos amigos e a campanha sistemática mais orquestrada da história do Brasil. Pensei em coisas terríveis. Pensei em renunciar ao meu mandato.


Aviões e empresas


O senador negou que tenha andado em avião pago pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.


— Utilizei aviões de diversas pessoas no Estado de Goiás. Aviões de empresários e amigos, utilizei vários. Não utilizei isso em troca do meu mandato parlamentar. Eu utilizei aviões de empresários e amigos de Goiás, que não do senhor Carlos Cachoeira.


Demóstenes também confirmou que atuava profissionalmente por empresas goianas e que foi na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a pedido de Cachoeira para facilitar os negócios na Vitapan, empresa do bicheiro.


No entanto, ele disse que isso não era lobby, pois era uma atividade "republicana" que fazia também por outras empresas.


— Atuei em favor de todas as empresas do estado de Goiás que me procuraram. Vitapan me procurou, sim, e fui lá. Todas as empresas do ramo farmacêutico e de Goiás que me procuraram eu ajudei.


Demóstenes também comentou o fato de ter arrumado um emprego para uma senhora a pedido do senador Aécio Neves. Para ela e para"várias outras pessoas".


— Sobre emprego, arrumei mesmo. E arrumei emprego para muitas pessoas. Onde eu tinha condição, eu arrumei emprego. No meu gabinete era assim.


Cachoeira


Demóstenes reiterou o que disse no discurso feito em 6 de março no plenário do Senado. Na ocasião, ele disse que não conhecia Cachoeira como contraventor, mas como amigo, e não sabia das suas atividades ilegais.


— Fui vítima da maldade. Não podia adivinhar o que eu sei hoje. O que sabia naquele momento é que me relacionava com um empresário que também se relacionava com cinco governadores, dezenas de outros parlamentares e de empresários.


O senador negou que tenha atuado em favor da legalização de bingos ou de projetos semelhantes e disse que "não pode ser culpado por conversar com as pessoas".


— Peço para ser julgado pelo que eu fiz, não pelo que eu falei que iria fazer. Nem tudo que se diz, se faz. Disse que faria muitas vezes para me livrar de um interlocutor ou uma conversa. Não fui atrás (dos bingos). Fazia isso por gentileza, como fazia com muitos outros.


Demóstenes disse ainda que os negócios que tinha não se misturavam com os de Cachoeira, mesmo tendo sócios em comum, e confirmou que seu rádio Nextel era pago pelo bicheiro. Segundo ele, custava "R$ 50 ou R$ 30 por mês" e era uma comodidade, porque falava em qualquer lugar do mundo.


Confira também


Demóstenes diz pensou em renunciar




Veja os altos e baixo do senador


...
— Eu recebi, por comodidade, um Nextel. E fiquei com ele. Pegava em todo o mundo e no Brasil. Falei com muitas pessoas e não sabia que tinham sido distribuídos rádios para a organização toda. Não sabia de organização nenhuma.                                       

Delta


O senador disse que não é sócio da Delta, nunca foi, e nem mesmo conhece o ex-diretor afastado, Fernando Cavendish.


— O senhor Cavendish já disse que não me conhecia. Como posso ser sócio de alguém que não conheço? Eu não sou sócio oculto da Delta. Se tem algum sócio oculto, não sou eu.


A próxima reunião do Conselho de Ética será na terça-feira (5), com caráter administrativo. Nesta reunião, haverá votação de requerimentos e decisões sobre os próximos passos do Conselho.


 O relator, senador Humberto Costa (PT-PE) disse que até o fim de junho vai apresentar o relatório e espera que quando o Senado entrar no recesso, em julho, os senadores já tenham decidido o futuro parlamentar de Demóstenes Torres. "O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) confirmou nesta terça-feira (29), em depoimento que durou mais de cinco horas no Conselho de Ética do Senado Federal, que andou em aviões de empresários, atuou em favor de empresas goianas, arrumou emprego para pessoas que lhe pediram isso e se encontrou com diversas autoridades.


No entanto, o senador negou qualquer lobby para empresas e relação com as atividades ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Demóstenes chegou a entregar seu mandato nas mãos dos colegas de Senado, caso o Conselho de Ética decida pela sua por falta de decoro parlamentar.

— Não tem estratégia. Vocês vão acreditar no que eu disse ou não vão acreditar. Vocês são homens tarimbados. Quem cassa senador é senador, primeiro vou esperar o julgamento dos senhores senadores.


Logo na primeira hora de depoimento, Demóstenes fez questão de assumir que fez uso de jatinhos de empresários, entre outras ações que colocam em dúvida a sua postura ética como senador.


— Andei em aviões de empresários de Goiás, arrumei emprego e, em relação a autoridades, fui [conversar]. Todas as empresas que me procuraram eu ajudei. Os pedidos republicanos tentei atender todos.


Leia mais notícias no R7


O senador disse se sentir "decepcionado e traído" por Cachoeira e que se sentiu na pior situação do mundo com as revelações.


— Vivo o pior momento da minha vida. Depressão, remédio para dormir que não faz efeito, fuga dos amigos e a campanha sistemática mais orquestrada da história do Brasil. Pensei em coisas terríveis. Pensei em renunciar ao meu mandato.


Aviões e empresas


O senador negou que tenha andado em avião pago pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.


— Utilizei aviões de diversas pessoas no Estado de Goiás. Aviões de empresários e amigos, utilizei vários. Não utilizei isso em troca do meu mandato parlamentar. Eu utilizei aviões de empresários e amigos de Goiás, que não do senhor Carlos Cachoeira.


Demóstenes também confirmou que atuava profissionalmente por empresas goianas e que foi na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a pedido de Cachoeira para facilitar os negócios na Vitapan, empresa do bicheiro.


No entanto, ele disse que isso não era lobby, pois era uma atividade "republicana" que fazia também por outras empresas.


— Atuei em favor de todas as empresas do estado de Goiás que me procuraram. Vitapan me procurou, sim, e fui lá. Todas as empresas do ramo farmacêutico e de Goiás que me procuraram eu ajudei.


Demóstenes também comentou o fato de ter arrumado um emprego para uma senhora a pedido do senador Aécio Neves. Para ela e para"várias outras pessoas".


— Sobre emprego, arrumei mesmo. E arrumei emprego para muitas pessoas. Onde eu tinha condição, eu arrumei emprego. No meu gabinete era assim.


Cachoeira                                                                                         

Demóstenes reiterou o que disse no discurso feito em 6 de março no plenário do Senado. Na ocasião, ele disse que não conhecia Cachoeira como contraventor, mas como amigo, e não sabia das suas atividades ilegais.


— Fui vítima da maldade. Não podia adivinhar o que eu sei hoje. O que sabia naquele momento é que me relacionava com um empresário que também se relacionava com cinco governadores, dezenas de outros parlamentares e de empresários.


O senador negou que tenha atuado em favor da legalização de bingos ou de projetos semelhantes e disse que "não pode ser culpado por conversar com as pessoas".


— Peço para ser julgado pelo que eu fiz, não pelo que eu falei que iria fazer. Nem tudo que se diz, se faz. Disse que faria muitas vezes para me livrar de um interlocutor ou uma conversa. Não fui atrás (dos bingos). Fazia isso por gentileza, como fazia com muitos outros.


Demóstenes disse ainda que os negócios que tinha não se misturavam com os de Cachoeira, mesmo tendo sócios em comum, e confirmou que seu rádio Nextel era pago pelo bicheiro. Segundo ele, custava "R$ 50 ou R$ 30 por mês" e era uma comodidade, porque falava em qualquer lugar do mundo.


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Demóstenes diz pensou em renunciar




Veja os altos e baixo do senador


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— Eu recebi, por comodidade, um Nextel. E fiquei com ele. Pegava em todo o mundo e no Brasil. Falei com muitas pessoas e não sabia que tinham sido distribuídos rádios para a organização toda. Não sabia de organização nenhuma.


Delta


O senador disse que não é sócio da Delta, nunca foi, e nem mesmo conhece o ex-diretor afastado, Fernando Cavendish.


— O senhor Cavendish já disse que não me conhecia. Como posso ser sócio de alguém que não conheço? Eu não sou sócio oculto da Delta. Se tem algum sócio oculto, não sou eu.




A próxima reunião do Conselho de Ética será na terça-feira (5), com caráter administrativo. Nesta reunião, haverá votação de requerimentos e decisões sobre os próximos passos do Conselho.




  O relator, senador Humberto Costa (PT-PE) disse que até o fim de junho vai apresentar o relatório e espera que quando o Senado entrar no recesso, em julho, os senadores já tenham decidido o futuro parlamentar de Demóstenes Torres.
















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