quinta-feira, 8 de maio de 2014

Carnificina!

 A intolerância religiosa vem fazendo suas vítimas todos 

os dias pelo mundo..

 Grupos extremistas continuam

 barbarizando; Estas imagens são 

fortes e chocantes, estão à 

disposição na rede mundial.. 




Quero me juntar aos divulgadores 

destas monstruosidades para chamar 

atenção da comunidade 

internacional.

São muito chocantes as imagens que seguem, 

verdadeiras chacinas, em nome de "grupos intitulados 

seguidores do último profeta de Deus" 

Islamismo, Islão (português europeu) ou Islã (português brasileiro) (em árabe: الإسلام, al-Islām) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe: الله, Allāh), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano. 

Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente. 

A maioria dos muçulmanos pertencem a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo. 25% vivem no Sul da Ásia, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo.

Fonte(s):



 Não dar para acreditar realmente que alguém que tenha 

sua fé baseada em um Deus criador, um Ser Eterno e 

amoroso possam compactuar com essas atrocidades! 



















Pesssoas observam homem crucificado em Raqqa, na Síria
Pesssoas observam homem crucificado em Raqqa, na Síria, por terroristas islâmicos

O papa Francisco confessou ter chorado ao saber da notícia de que alguns cristãos tinham sido crucificados na Síria nos últimos dias, disse nesta sexta-feira durante a homilia da missa que realiza a cada manhã em sua residência no Vaticano. “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação a notícia de que cristãos tinham sido crucificados em certo país não cristão”, explicou o papa em referência ao acontecimento durante a guerra civil síria.
Citando passagens da Bíblia e a perseguição dos primeiros cristãos, o papa acrescentou que “hoje também há gente assim, que, em nome de Deus, mata e persegue”. Em relação à perseguição, Francisco lembrou que “existem países em que você pode ser preso apenas por levar o Evangelho”. Há poucos dias, o site da Rádio Vaticano publicou as declarações de uma freira, a irmã Raghida, que tinha estado na Síria e denunciou que cristãos estavam sendo crucificados em povoados ocupados por grupos de muçulmanos extremistas.
Crucificados
Nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, entidade civil sediada em Londres, divulgou imagens que seriam de cristãos crucificados publicamente na cidade de Raqqa, no norte da Síria. A imprensa internacional não conseguiu provar a autenticidade das fotos nem quando teriam ocorrido as crucificações. Também não está claro se os homens foram mortos antes ou durante a crucificação.
Segundo a entidade, as mortes teriam sido obra do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), um grupo extremamente radical que sofre ataques inclusive de outras milícias muçulmanas que não concordam com suas ações. Ainda segundo o Observatório Sírio, os homens crucificados teriam realizado ataques com granada contra um dos militantes do grupo no início deste mês. Em uma faixa amarrada em torno de um dos homens mortos há a mensagem em árabe: “Este homem lutou contra os muçulmanos e jogou uma granada neste lugar”.
No início deste ano, os cristãos de Raqqa foram informados pelos rebeldes extremistas de que eles teriam de começar a pagar um “imposto de proteção”. Sua liberdade de culto também foi controlada drasticamente pelos membros do EIIL, que proibiram os cristãos de exibir símbolos religiosos fora das igrejas, orar em público, badalar sinos em templos, entre outras restrições.
Por Reinaldo Azevedo


Papa Francisco preside Via Crucis no Coliseu romano
Papa Francisco preside Via Crucis no Coliseu romano   (Alberto Pizzoli/AFP)








Perseguição religiosa causa morte de 100 mil cristãos a cada ano, afirma Vaticano




Perseguição religiosa causa morte de 100 mil cristãos a cada ano, afirma Vaticano
O Vaticano apresentou um relatório à ONU no qual relata que a perseguição e o fanatismo religioso causam a morte de 100 mil cristãos todo ano. O relatório foi apesentado por Silvano Maria Tomasi, embaixador do Vaticano, e detalha que as regiões mais críticas são a África, Oriente Médio e Ásia.
- Os números parecem muito altos, mas são todos comprovados – explicou o monsenhor Tomasi, em entrevista ao Estadão. Ele disse ainda que a situação é “muito grave para muitos cristãos”.
- Temos de falar sobre esse assunto. Não se pode deixar que essa realidade seja esquecida – completou Tomasi.
Desde o início do pontificado do papa Francisco, o Vaticano vem trabalhando com objetivo de construir pontes entre religiões, mas também reforçar a precária situação vivida pelos cristãos em várias regiões.
Monsenhor Tomasi afirmou ainda que a perseguição a cristãos é “resultado do fanatismo, intolerância, terrorismo e de leis discriminatórias”. Segundo o relatório, as regiões de maioria islâmica seriam as mais preocupantes. Além das mortes, há ameaças constantes sobre diversas comunidades.
- Muitos são obrigados a deixar suas casas e regiões e estão vendo a destruição de seus locais de culto, violações, violência e o sequestro de seus líderes – detalhou o representante do Vaticano, lembrando dos ataques a religiosos na cidade síria de Alepo, e denunciando a violação de liberdade religiosa e ataques sistemáticos às comunidades, principalmente na África, Ásia e Oriente Médio.
- Não são os governos que estão cometendo (os crimes). São grupos privados e comunidades. Mas a realidade é que governos não atuam, pois precisam de votos. Além disso, a Justiça em vários desses países é frágil e não protege essa população – detalhou o embaixador do Vaticano.

 Claro que nos casos dos extermínios de cristãos se trata de grupos extremistas- porém não se nota um empenho das comunidades internacionais nas mortes ocorridas nestes últimos anos..  

Segue o texto do jornalista Reinaldo Azevedo


23/09/2013
 às 15:01

Em dois dias, pelo menos 100 cristãos mortos em atentados em apenas dois países; no mundo, passam de 100 mil por ano. E o que se tem é silêncio cúmplice ou covarde

A milícia Al-Shabab, ligada à Al Qaeda, invade um shopping no Quênia e faz pelo menos 68 mortos. Os terroristas dizem protestar contra a presença de tropas quenianas na Somália e coisa e tal. Saíram atirando e matando um tanto a esmo, mas os cristãos eram alvos preferenciais, especialmente para fazer reféns. Isso foi no sábado. No domingo, dois homens-bomba explodiram numa igreja em Pashawar, no Paquistão. Morreram 78 pessoas, e há centenas de feridos, muitos em estado grave. Voou carne humana para todo lado. Num único fim de semana, devem ter morrido uns cem cristãos, vítimas de atentados, em apenas dois países.
No dia 16 do mês passado, escrevi aqui um post cujo primeiro parágrafo era este:
“No ano passado, pelo menos 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora — e não é diferente da imprensa brasileira —, é a chamada “islamofobia”.
O aspecto religioso desses ataques desaparece depressa, é logo ignorado. A Igreja Católica e as demais denominações cristãs parecem incapazes de denunciar com a devida gravidade o que está em curso. Ao contrário até: na imprensa ocidental, a esmagadora maioria das notícias acaba tendo um viés anticristão por conta, vamos dizer, da “agenda progressista de costumes”. No mundo, nenhuma escolha pessoal é, hoje em dia, tão mortal como o cristianismo. Nos 45 dias que se seguiram à deposição de Mohamed Morsi, no Egito, pelo menos 200 cristãos da minoria copta foram assassinados. E a matança continua.
Mas este não é um assunto “quente”. Se algum extremista cretino atacar um muçulmano no Ocidente, aí o debate pega fogo — e não que a indignação seja imerecida. Mas cumpre perguntar: por que a carne cristã é tão barata no imaginário da imprensa ocidental?
O Estadão de hoje noticia o atentado contra a igreja no Paquistão e faz um quadrinho com o título “Para lembrar”. Nas últimas linhas do texto, lê-se o seguinte: “Na época [da guerra no Afeganistão], o presidente americano, George Bush, falou de uma ‘cruzada contra o terror’. A evocação das Cruzadas foi considerada uma provocação por líderes islâmicos”.
Então vamos ver. Como se nota, de algum modo, George Bush continua a ser o satã de plantão. Fica a sugestão de que, não tivesse ele falado em “cruzada”, os líderes islâmicos não teriam achado “uma provocação”, e talvez a realidade fosse outra. Ai, ai… Bush é protestante (foi da Igreja Episcopal; é metodista hoje) e não muito versado em história. As “Cruzadas” certamente não são, para ele, uma referência histórica evocável. O emprego da palavra “cruzada”, obviamente, não remetia aos eventos da Idade Média. Quem passou a chamar os americanos de “os cruzados” com esse sentido de confronto entre cristãos e muçulmanos foi Osama Bin Laden.
Corolário: também no Brasil, a visão que prosperou sobre a luta contra o terror foi a do chefão da Al Qaeda. Não devemos, pois, ficar espantados que a carne dos cristãos, espalhada aos pedaços, seja tão barata.
Por Reinaldo Azevedo

O Gospel Prime publicou outra matéria espantosa que retrata a carnificina com cristãos nos últimos 2 anos:

Número de cristãos assassinados por causa da fé dobrou no último ano

Fonte: Gospel Prime


Os relatos sobre cristãos sendo mortos em todo o mundo por causa de sua fé dobraram em 2013, se comparado com o ano anterior. Somente os casos na Síria superando o total registrado em 2012, de acordo com uma pesquisa anual. A missão Portas Abertas, que se dedica a prestar apoio a cristãos perseguidos ao redor do mundo, divulgou nesta quarta (8) que documentou 2.123 de “martírios”, comparado com os 1.201 de 2012. Foram 1.213 mortes desse tipo na Síria no ano passado, afirma o documento.
“Este é um levantamento mínimo, baseado naquilo que foi relatado na mídia e que podemos confirmar”, explica Frans Veerman, diretor de pesquisas para a Portas Abertas. Existem outras estimativas similares, feitas por diferente grupos cristãos que afirmam que a o total de cristãos mortos em 2013 pode chegar a 8 mil.
A missão relata que houve um aumento da violência contra cristãos na África. Afirma ainda que grupos muçulmanos radicais são as principais fontes de perseguição em 36 dos países do ranking de perseguição publicada pela missão anualmente.
“O extremismo islâmico é o pior perseguidor da Igreja mundial”, acusa a entidade. Para o Portas Abertas, a Coreia do Norte continua sendo o maior perseguidor, sendo o país mais perigoso para cristãos, posição que ocupa desde que a pesquisa começou a ser realizada pela missão, há 12 anos. Embora seja difícil confirmar os dados por causa da censura oficial, o relatório afirma que na Coreia do Norte os cristãos enfrentam “a mais alta pressão imaginável” e que mais de 50 mil vivem em campos para presos políticos.
Também é difícil calcular com exatidão os números de cristãos mortos na Líbia, que vive uma guerra civil há mais de dois anos e onde os cristãos se tornaram os maiores alvos dos rebeldes islâmicos, que os consideram apoiadores do presidente Bashar al Assad.
“Na Síria, uma outra guerra está crescendo à sombra da guerra civil – a guerra contra a igreja”, afirma Michel Varton, líder do Portas Abertas na França. Embora a lista do Portas Abertas analise apenas 50 nações, acredita-se que os cristãos enfrentam restrições e ameaças em 111 países. No levantamento do número de assassinatos, a Síria foi seguido pela Nigéria com 612 casos no ano passado (foram 791 em 2012). Paquistão ficou em terceiro com 88 (foram 15 em 2012). O Egito ocupa o quarto lugar com 83 mortes (foram 19 em 2012). Com informações de Reuters e Yahoo

Os 10 países que mais perseguem cristãos

-1º Coreia do Norte
-2º Somália
-3º Síria                                                                
-4º Iraque
-5º Afeganistão
-6º Arábia Saudita
-7º Maldivas
-8º Paquistão
-9º Irã
-10º Iêmen




É inadmissível que haja em pleno século XXI espécies como esse ditador!


Precisa-se urgente da participação dos grandes lideres mundiais para discutir esta questão.



kim jong Un

Dois cristãos norte-coreanos morreram por causa de sua fé, um grupo de vigilância global de perseguição revelou na última sexta-feira.
O Portas Abertas dos EUA confirmou a morte de dois cristãos, revelando que um foi baleado enquanto ele estava partindo para um treinamento da Bíblia na China, e que outro morreu em um campo de trabalho na Coreia do Norte.
"Ele estava muito animado com a sua nova fé e queria compartilhar o Evangelho com sua família", disse um trabalhador não identificado do Portas Abertas, em um comunicado. "Ele queria voltar para a China para estudar mais a Bíblia para que ele pudesse explicar a fé cristã melhor para a sua família. É de partir o coração que ele foi morto eu não consigo parar de pensar: ‘Se ele tivesse chegado um pouco mais tarde no rio de fronteira, o guarda não o teria visto e atirado nele. Ele ainda poderia estar vivo hoje."
O outro cristão que foi morto também, aparentemente, fez cursos de Bíblia na China, mas voltou para a Coreia do Norte, oito meses depois. O Portas Abertas diz que ele era um cristão dedicado e fiel, o que é uma ofensa criminal na Coreia do Norte, punível com prisão e até mesmo a morte. Quando as autoridades descobriram sobre sua fé, eles o enviaram a um de seus campos de trabalho notórios prisão.
"Acabamos de receber uma atualização que ele estava morto", disse o Portas Abertas. "Ele foi terrivelmente torturado por causa de sua fé. Ele também foi forçado a fazer trabalho pesado enquanto dificilmente recebia qualquer alimento. Antes de seu retorno à Coreia do Norte, ele foi batizado e disposto a lidar com todas as dificuldades que teve de enfrentar. Nós nunca dizemos às pessoas para voltar para a Coreia do Norte, mas ele estava feliz. Estamos devastados ao ouvir desses assassinatos. Sabemos que cristãos morrem por sua fé quase todos os dias na Coreia do Norte, mas ainda é difícil lidar com isso."
O grupo de vigilância, que informa sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo, teve a Coréia do Norte como No. 1 na lista da maioria dos países opressores do mundo por 11 anos consecutivos.


Dois cristãos norte-coreanos morreram por causa de sua fé, um grupo de vigilância global de perseguição revelou na última sexta-feira.
O Portas Abertas dos EUA confirmou a morte de dois cristãos, revelando que um foi baleado enquanto ele estava partindo para um treinamento da Bíblia na China, e que outro morreu em um campo de trabalho na Coreia do Norte.
"Ele estava muito animado com a sua nova fé e queria compartilhar o Evangelho com sua família", disse um trabalhador não identificado do Portas Abertas, em um comunicado. "Ele queria voltar para a China para estudar mais a Bíblia para que ele pudesse explicar a fé cristã melhor para a sua família. É de partir o coração que ele foi morto eu não consigo parar de pensar: ‘Se ele tivesse chegado um pouco mais tarde no rio de fronteira, o guarda não o teria visto e atirado nele. Ele ainda poderia estar vivo hoje."
O outro cristão que foi morto também, aparentemente, fez cursos de Bíblia na China, mas voltou para a Coreia do Norte, oito meses depois. O Portas Abertas diz que ele era um cristão dedicado e fiel, o que é uma ofensa criminal na Coreia do Norte, punível com prisão e até mesmo a morte. Quando as autoridades descobriram sobre sua fé, eles o enviaram a um de seus campos de trabalho notórios prisão.
"Acabamos de receber uma atualização que ele estava morto", disse o Portas Abertas. "Ele foi terrivelmente torturado por causa de sua fé. Ele também foi forçado a fazer trabalho pesado enquanto dificilmente recebia qualquer alimento. Antes de seu retorno à Coreia do Norte, ele foi batizado e disposto a lidar com todas as dificuldades que teve de enfrentar. Nós nunca dizemos às pessoas para voltar para a Coreia do Norte, mas ele estava feliz. Estamos devastados ao ouvir desses assassinatos. Sabemos que cristãos morrem por sua fé quase todos os dias na Coreia do Norte, mas ainda é difícil lidar com isso."
O grupo de vigilância, que informa sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo, teve a Coréia do Norte como No. 1 na lista da maioria dos países opressores do mundo por 11 anos consecutivos.


Em encontro do G20, líderes mundiais se mostraram divididos sobre o conflito sírio (KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)


07/05/2014
 às 15:38

Boko Haram – O mundo ignora a ação de milícias islâmicas que matam 100 mil cristãos por ano
"A milícia islâmica Boko Haram, que sequestrou mais de 200 meninas na Nigéria, promoveu um massacre que fez entre 150 e 300 mortos, não se sabe ao certo, no estado de Borno, nordeste do país (ver post). É um dos braços da Al Qaeda no continente.
Digam-me aqui: desde quando as milícias islâmicas aterrorizam o mundo, muito especialmente países africanos? O que fez a comunidade internacional diante do massacre de mais de 400 mil cristãos em Darfur, no Sudão? O mais curioso é que, nos centros influentes de pensamento da Europa e dos Estados Unidos (e até nas universidades brasileiras, que não são influentes), fala-se numa certa “islamofobia”, que ninguém, até agora, conseguiu definir direito o que é ou identificar.
O aspecto religioso dos ataques promovidos por milícias islâmicas na África ou no Oriente Médio desaparece depressa, é logo ignorado. A Igreja Católica e as demais denominações cristãs parecem incapazes de denunciar com a devida gravidade o que está em curso. Ao contrário até: na imprensa ocidental, a esmagadora maioria das notícias acaba tendo um viés anticristão por causa, vamos dizer, da “agenda progressista de costumes”. No mundo, nenhuma escolha pessoal é, hoje em dia, tão mortal como o cristianismo. Nos 45 dias que se seguiram à deposição de Mohamed Morsi, no Egito, pelo menos 200 cristãos da minoria copta foram assassinados. E a matança continua.
Em 2012, escrevi aqui, 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora, em matéria de religião — e não é diferente da imprensa brasileira —, é a chamada “islamofobia”.
Existe islamofobia? Sem dúvida. Muitas vezes, no entanto, entra nessa categoria a justa reação de países ocidentais à tentativa de comunidades islâmicas de impor seus costumes à revelia da legislação dos países democráticos que as abrigam. O dado inquestionável, no entanto, é que a “islamofobia” gera, quando muito, manifestações de preconceito — em si mesmo odiosas. Já a “cristofobia” causou a morte de 105 mil pessoas só no ano passado. Há lugares em que ser cristão é, com efeito, muito perigoso: Nigéria, Paquistão, Mali, Somália e… Egito — especialmente depois da chamada “revolução islâmica”, ou “Primavera”, na linguagem, vamos dizer assim, floral da deslumbrada imprensa ocidental.
Mas este não é um assunto “quente”. Se algum extremista cretino atacar um muçulmano no Ocidente, aí o debate pega fogo — e não que a indignação seja imerecida. Mas cumpre perguntar: por que a carne cristã é tão barata no imaginário da imprensa ocidental?
Há cristãos sendo crucificados na Síria por jihadistas que promovem a guerra civil contra Bashar Al Assad. Há poucos dias, ao saber disso, consta, o papa chorou. Ocorre que a comunidade internacional, o papa inclusive, tem de fazer mais do que chorar. Quem financia o Boko Haram? Quem dá dinheiro às milícias islâmicas que aterrorizam a África?
É preciso que se chame a atenção para o caráter religioso dessa guerra. A Nigéria, com mais de 170 milhões de habitantes, tem uma discreta maioria de cristãos na comparação com os muçulmanos: 49% a 48%, mais ou menos. Não se tem notícia de milícias cristãs armadas. Reitere-se: o confronto que mais mata hoje na Nigéria e no mundo é religioso, não étnico. E os islâmicos estão na ofensiva terrorista."

Por Reinaldo Azevedo

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