sábado, 20 de agosto de 2011

Faxina sem púnição do crime!

20/08/2011

10:30

ACM: 'quem quer faxina assina CPI'

Brizza Cavalcante/Ag Câmara



  DEPUTADO ACM NETO EM DEFESA DA CPI Parlamentares da oposição lançaram nesta semana o site da CPI da Corrupção, que vai listar as assinaturas dos parlamentares que apoiarem, ou não, a CPI mista para investigar desvios de recursos públicos. O líder do DEM, deputado ACM Neto, falou com exclusividade a esta Coluna sobre a importância da CPI. Para ele, é o único instrumento que o Congresso tem “para fazer uma investigação verdadeira, pois dispõe de prerrogativas únicas. Pode quebrar sigilo, analisar vida fiscal tem poder de convocar pessoas, ou seja, é o único instrumento que permite uma investigação completa”, disse. Ao ser questionado sobre a eficiência de uma CPI ele lembrou a dos Correios, que “levou quase um ano mas acabou com quase 40 pessoas indiciadas que respondem a processo pelo mensalão”. Quanto aos parlamentares que apoiam uma “faxina” no governo, mas não assinam a CPI, ACM afirmou que estes “estão fazendo discurso para a plateia, mas não têm compromisso efetivo em investigar, já que para que se faça a faxina deve haver CPI.”
coluna CH.


   A coluna do CH públicou nesse sabado dia 20/08/2011 declarações do Deputado Federal da oposição ACM neto do DEM. Ele diz não existe faxina se não há CPI. Na vedade todo o alvoroço não passou de estratégia política da presidenta Dilma Rousseff. Sua frase surgiu como uma pérola para seus enteresses " A verdadeira faxina será para varrer a miséria" A presidenta não passa a mesma euforia que o cidadão brasileiro estar sentindo.


De uma certa forma a presidenta Dilma ignora a importância da faxina que a imprensa nacional e do exterior públicou nos últimos dias acerca da faxina moral que o planalto estária realizando para varrer a corrupção do serviço público da nação brasileira.

Os políticos brasileiros embora se expressem favoráveis à faxina com discursos inflamados nas tribunas do congresso nacional, não assinam a CPI que investigaria os escândalos de corrupções envolvendo ministros e subordinados em ministérios no país.

A frase antagônica da presidenta Dilma demonstra mais uma vez o descaso dos presidentes ao ignorar falcatruas envolvendo autoridades do poder público.

Segue matéria da revista veja:


Dilma diz que sua verdadeira faxina será contra a miséria


Presidente participa de evento em São Paulo ao lado de Alckmin e FHC para lançar programa de distribuição de renda em parceria com governadores

André Vargas



Dilma Rousseff e os governadores da Região Sudeste ( Roberto Stuckert Filho/PR)

Em uma tentativa de relativizar os danos políticos causados pela queda do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, envolvido em um escândalo de corrupção revelado por VEJA, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a verdadeira faxina de seu governo será para "varrer" a miséria. A declaração foi dada no final de seu discurso de lançamento do programa Brasil Sem Miséria na região Sudeste.



A cerimônia ocorreu em São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, sede governo estadual, e contou com a presença dos governadores Geraldo Alckmin (SP), Antônio Anastasia (MG), Sérgio Cabral (RJ) e Renato Casagrande (ES). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sentou-se ao lado de Dilma.



O evento serviu para unificar o programa federal Bolsa Família com sua versão paulista, o Renda Cidadã, e as iniciativas equivalentes em Minas, Rio e Espírito Santo. Os beneficiados serão as pessoas que vivem com uma renda mensal per capita inferior a 70 reais. Em sua declaração, a presidente citou o quadro econômico internacional, dizendo que só é possível evitar a crise fortalecendo o mercado interno e combatendo a pobreza, mediante um “grande pacto republicano e suprapartidário”.



Dilma, todavia, cometeu uma deselegante omissão. Esqueceu de citar FHC, que instituiu o primeiro amplo programa social de suplementação de renda, o Bolsa Escola, que em 2003 foi incorporado a outros programas pelo ex-presidente Lula. Fernando Henrique não esboçou reação. Ele já tinha sido lembrado por Geraldo Alckmin e Renato Casagrande.



Na sua vez, o governador de São Paulo afirmou que a assinatura do pacto era um “momento em que a política, muitas vezes aviltada, encontrava o seu ideal”. O mérito do Brasil Sem Miséria será possibilitar que famílias ainda não beneficiadas pelos programas governamentais sejam identificadas por meio de um banco de dados único.



De acordo a Secretaria Extraordinária de Superação da Extrema Miséria, baseada em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem dezesseis milhões de pessoas vivendo na pobreza mais absoluta. Destas, cerca de 2,7 milhões estão nos quatro estados do Sudeste. São Paulo, o mas rico e populoso, apresenta 300.000 famílias em condições de miséria extrema, a maioria vivendo em áreas urbanas.



Na saída do Palácio dos Bandeirantes, a presidente não quis dar declarações: “Já dei palavras demais”, disse.



A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou que, na próxima semana, a presidente irá anunciar os detalhes de um novo programa de microcrédito orientado que irá abranger os bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.


                      Ministra da presidenta Dilma aparece em gravações:

A ministra Ideli Salvatti das Relações Institucionais, aparece envolvida em corrupção; A revista ISTOÉ públicou suposto envouvimento da ministra: Gravações feita pela polícia apresenta diálógo.
para a presidenta Dilma seria melhor afastar os envolvidos em corrupção.

                                                               Revista ISTOÉ  20/08/2011

  Gravações da polícia mostram que, quando estava no Ministério da Pesca, Ideli Salvatti negociou cargos no DNIT e lutou para manter um dirigente acusado de irregularidades. As conversas foram com o presidente local do PR, ex-deputado Nelson Goetten, hoje preso por o pedofilia. Ideli ligou para o celular do ex-deputado, que estava sendo monitorado pela Polícia Civil, com autorização da Justiça. Ela defendia um administrador acuado por denúncias de irregularidades e com a cadeira disputada por outros petistas de Santa Catarina. Segundo um integrane do PR, depois que virou ministra, Ideli dividia com Goetten o controle dos projetos do DNIT em Santa Catarina. O ex-deputado sempre teve acesso ao seu gabinete e a tratava como amiga. Eles estavam juntos, como mostra a gravação da polícia, para enfrentar a articulação capitaneada pelo ex-deputado Claudio Vignatti, rival de Ideli no PT estadual e até então o número dois na Secretaria de Relações Institucionais, que pleiteava no Planalto o posto de João José dos Santos. Em grampos de conversas com outros interlocutores, Goetten tratava do assunto sem cerimônias. “Vão ter que passar por cima de mim e da Ideli, cara!”, diz o ex-deputado para seu secretário Sérgio Faust. Segundo ele, a indicação era fruto de um acerto entre PT e PR. “Eu avisei o Luis Sérgio (então ministro de Relações Institucionais): se romperem o acordo, nem o capeta vai me fazer sentar com o PT de novo”, afirmou Goetten. A reportagem é da Revista IstoÉ.























Nenhum comentário: