sábado, 6 de agosto de 2011

Presidenta Dilma Rousseff discutirá a pobreza.

                                                                             A presidenta Dilma Rousseff Abrirá evento que discutirá a nova classe média e os novos rumos para o desenvolvimento social, cerca de mais de 16,2 milhões de brasileiros ainda vivem abaixo da linha da pobreza no País. 
O centro de eventos e treinamentos da CNTC [CET] já se prepara para realizar a trigésima oitava plenária do conselho de desenvolvimento
Econômico Social.
Dia 08/08/2011 apartir das 08:30 segunda feira
SGAS 902-bloco c [ Próximo ao parque da cidade] Brasília [DF]

 Auditório sendo preparado para receber cerca de 600 pessoas.





A imagem mostra uma vista panorâmica da frente do prédio do CET.

O centro de eventos fica localizado ao lado do Parque da cidade no Plano Piloto de Brasília
                                                          
                                                                     
Ótima localização para eventos de pequenos e grandes portes.                       
                                            
                                                                
  Um centro de evento discreto e de fácil acesso para transporte com várias saídas para o Aéroporto e rodoviária.                       
                                                        
                                                      
 O CET ainda conta com uma ótimo salão para 
Realização de feiras, exposições e diversas atividades.                                                        
                                                                                       

  Presidenta Dilma Rousseff participará de seminário da SAE sobre nova classe média A presidenta da República, Dilma Rousseff, fará a abertura do seminário Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, que será promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), no próximo dia 8 em Brasília. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (26/7), pelo ministro da SAE, Moreira Franco, durante a 38ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social(CDES),em Brasília

O evento busca traçar o perfil da classe média que cresceu 13,7% na última década, de forma a subsidiar o governo na definição de políticas públicas específicas para o setor e impedir que esse estrato da população regrida para a pobreza. “Queremos entender o protagonismo da nova classe média no quadro social brasileiro. Precisamos conhecê-la, saber quais são seus sonhos e aspirações, para pensar em políticas que possam impedir que esse ativo do país retorne à situação anterior”, frisou o ministro.
Na ocasião, Moreira Franco convidou os membros do conselho a participarem do evento, que reunirá autoridades e especialistas no assunto. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, na última década aproximadamente 39,5 milhões de pessoas entraram na classe C e 18 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema. Com isso, o Brasil tem hoje mais de 94 milhões de pessoas na Classe Média, o que corresponde a 50,5% da população.
fonte: Mariana Braga
 Agência de notícias estratégicas da SAE/PR


 A realidade socioeconômica do país mudou na última década e essa transformação propiciou o fortalecimento da classe C, gerando um acentuado crescimento na renda dos mais pobres. Esse fenômeno, que promoveu a entrada de 19 milhões de pessoas na classe média, vem também se tornando foco de atenções governamentais.

Com o intuito de conhecer essa nova classe média e compreender as consequências do seu desenvolvimento para o Brasil, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) vai promover no dia 8 de agosto, em Brasília, o seminário Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, que tem por objetivo
        O seminário contará com uma conferência de abertura proferida pelo ministro da SAE,     Wellington Moreira Franco, e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, além de três mesas de debates comandadas por cientistas sociais dedicados aos diversos temas relacionados à nova classe média, como seus valores, contribuições para o país e desenhos de políticas públicas.


 Temas como a classe média na América Latina, identidade e valores da nova classe média, desafios e oportunidades da nova classe média e desenhando políticas públicas voltadas para a nova classe média serão discutidos durante o evento.

  A ideia é identificar lacunas e propor novas políticas que possam ser incorporadas as já disponíveis. Para isso, a SAE considera fundamental mapear as políticas de proteção e seguridade social existentes no país, examinar sua efetividade, e identificar aspectos no seu desenho que possam ser modificados para melhorar sua eficácia.



  Como resultado final do seminário, será produzido um diagnóstico dos temas em debate, apontando os principais desafios para o desenvolvimento de uma nova classe média no Brasil, e os próximos passos para a consolidação de políticas públicas voltadas para essa classe social.
                       Há muito a fazer para tirar cerca de mais de 16,2milhões de pessoas
                    vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil.


  O risco de retrocesso da nova classe média preocupa   especialistas.

Fonte: Agência Estado.

 A possibilidade de que os 39,5 milhões de pessoas que ascenderam à classe C na última década retrocedam para os estratos D e E da população preocupa governo, analistas políticos e economistas. Batizados de a nova classe média, esses milhões de novos consumidores - que correspondem à população da Argentina - injetaram dinamismo à economia brasileira e contribuíram para a expansão de novos negócios e investimentos no País. Além do apelo econômico, essa classe emergente também é vista como estratégica no aspecto político, pois seu apoio será fundamental para definir a eleição do próximo presidente da República.
"O desempenho econômico de um governo é o principal fator que turbina qualquer aprovação política e, consequentemente, o respaldo da maioria da população", afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e pesquisador da PUC e FGV de São Paulo. Na avaliação de Teixeira, é essa mesma classe média que ascendeu nos últimos anos que terá papel determinante em eleições majoritárias como a de sucessão presidencial em 2014. O governo de Dilma Rousseff está atento a este fato, tanto que a nova classe média será tema de debate na segunda-feira (8) em Brasília. O seminário "Políticas Públicas para Uma Nova Classe Média" contará com a presença de especialistas e autoridades, dentre elas a presidente Dilma.
De acordo com Ricardo Paes de Barros, titular da Secretaria de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) - órgão que está organizando o seminário - o objetivo do evento é discutir o perfil desse estrato da população "de forma a traçar políticas públicas específicas para o setor e impedir que a nova classe média regrida para a pobreza". Mas a preocupação maior do governo, segundo o secretário, é dar um "segundo empurrão" à nova classe média para que ela não recue. De acordo com o secretário, o primeiro empurrão foi dado pelo governo Lula e a nova administração deverá seguir nessa linha de atuação.
Um dos fatores de maior preocupação do governo é o risco de essa nova classe média perder fôlego pelas mesmas razões econômicas que a ajudaram na ascensão, já que ela é uma das mais vulneráveis à chamada volatilidade dos mercados. Economistas apontam que um dos pilares que permitiram a ascensão dessa classe foi o câmbio apreciado. Na avaliação de Luís Eduardo Assis e Marcelo Kfoury, ambos ex-integrantes dos quadros do Banco Central, muito do êxodo das famílias das classes D e E ocorreu em razão do processo de desvalorização do dólar frente ao real. Isso barateou os bens de consumo e facilitou o acesso das famílias a esses produtos.
Para Kfoury, hoje chefe do Departamento Econômico do Citibank, se por um motivo ou outro o dólar voltar a recuperar valor frente ao real, o poder de compra dessas famílias pode cair e a inadimplência, subir. Em cerca de dez anos, o dólar se desvalorizou em mais de 56%. No mesmo período, a classe média cresceu 13,7%. Com o dólar barato, o governo se viu menos pressionado. "Com o dólar mantendo a inflação baixa, o governo pôde soltar a economia para crescer", diz Eduardo Assis, ex-diretor de Política Monetária do BC. Ele lembra que, de 2009 para 2010, a taxa de câmbio média caiu quase 12%. Para 2011, mesmo com um cenário volátil, ele prevê que o câmbio médio anual continue a ajudar na contenção de preços.
Iniciativas - O governo admite estar preocupado com a possibilidade de um regresso da classe C para os estratos D e E, mas não concorda que o câmbio foi o principal motor do enriquecimento e aumento do bem-estar dessas pessoas no País. As autoridades governamentais citam várias iniciativas, como a política de valorização do salário mínimo e a elevação da massa de salários e da renda, entre outras medidas. O analista político da Tendências Consultoria Integrada Rafael Cortez concorda com essa avaliação. Segundo ele, a apreciação cambial foi muito importante para catapultar milhões de pobres à classe média, mas não foi a única responsável por este feito na última década, em especial nos últimos 21 meses, quando 13 milhões de pessoas ascenderam à classe C.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 94 milhões de pessoas compõem o total da chamada classe média brasileira, o que corresponde a 50,5% da população. "Há dois outros indicadores nesta conta: o aquecimento do mercado de trabalho, com a formalização de empregos combinada com a política contínua de ajuste real do salário mínimo no governo Lula, e o próprio crescimento do PIB", lista Cortez.
Para o professor e pesquisador de Desigualdade Social da Universidade de Juiz de Fora (UFJF) e doutorando em Sociologia pela Universidade de Berlim, Roberto Dutra, a responsabilidade pela ascensão social no Brasil na última década deve ser creditada ao aumento da renda do trabalho.
"Claro que a apreciação cambial impulsiona o consumo, mas a base econômica que sustenta o processo são o crescimento do emprego e o aumento da renda do trabalhador", diz o professor. "Num passado recente, a moeda nacional esteve muito mais apreciada do que agora e a ascensão social ficou travada", complementa Dutra, que será um dos palestrantes no seminário da SAE.
Educação. O titular da Secretaria de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Ricardo Paes de Barros, disse, em entrevista exclusiva à Agência Estado, que uma das maiores preocupações do governo com a nova classe C está na definição de políticas públicas que assegurem a essas pessoas não apenas a manutenção do poder aquisitivo que adquiriram, mas também a inserção em novos patamares de progresso. "Algumas pessoas saíram da pobreza e chegaram à classe média baixa e, agora, querem continuar progredindo. Mas, com isso, elas vão se expor aos riscos de mercado", afirma Barros, complementando que os 39,5 milhões de pessoas que compõem a nova classe C estão inseridos agora em um ambiente econômico diferente do que estavam antes.

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