domingo, 19 de fevereiro de 2012

STF" ficha limpa ameaça mensaleiros!



 Na semana passada o supremo [STF] acabou com o sonho do velho político mas conhecido do povo do distrito federal, Joaquim Roriz encerra sua carreira política depois de ter sido o político que mais governou à capital federal. 

Roriz como é conhecido em Brasília fez uma política voltada para os eleitores de baixa renda, através de doações de lotes para pessoas carentes da capital federal, Roriz conquistou admiração dos pobres e a antipatia das classes más abastado.

Joaquim Roriz teve uma grande participação no desenvolvimento da capital federal,com sua  política de remoções de invasões ele criou cidades satélites como Samambaia, Santa Maria e Recanto das Emas dando aos moradores miseráveis qualidade de vida debaixo de um teto.

Roriz depois de JK" foi quem mais realizou obras na capital federal, arrojado ele liderou construção de viadutos que favorece o trânsito nos dias de hoje na capital da república, foi responsável pela obra que trouxe o metrô de superfície e colocou em andamento à obra da ponte JK.

Roriz foi o primeiro governador eleito com o voto direto em Brasília, depois reeleito conquistou o eleitorado das classes inferiores, ainda assim é o mas criticado pelos intelectuais! É acusado de ter sido incentivador da vinda de pessoas de outros estados para o distrito federal por conta das doações de lotes! 

impedido de disputar as eleições de 2010 pela lei da ficha limpa Roriz lançou sua esposa que sem experiência política ainda assim levou às eleições para o segundo turno contra o atual governador do DF.

Joaquim Roriz se sente injustiçado e espera que o supremo aplique a mesma sentença aos envolvidos no maior escândalo de corrupção da história política brasileira, velho e cansado Roriz ainda conta com suas filhas na política de Brasília. 

Carreira política:

Vereador de Luziânia, deputado federal e vice-governador

Foi eleito vereador de sua cidade natal, deputado estadual nos anos 70.
Em 1978, candidatou a deputado federal pelo Goiás e venceu, assumindo em 1979.
Roriz foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em Luziânia, em 1980.
Em 1982, foi reeleito deputado federal até 1987, mas renunciou o cargo em 1986 para ser o vice-governador de Goiás até 1987.


Prefeito, Governador do Distrito Federal e Ministro                                                  
Em 1987, teve breve passagem pela prefeitura de Goiânia, na qualidade de interventor.

Em 1988, o então Presidente da República, José Sarney, o nomeou governador do Distrito Federal, na época em que essa unidade da federação ainda não elegia o próprio governador, situação chamada popularmente de governo biônico.
Entre 15 e 29 de março de 1990, Roriz foi ministro da Agricultura e Reforma Agrária no governo Collor, renunciando ao cargo para disputar o governo do Distrito Federal.

Governador do Distrito Federal

Teve sua pretensão novamente ao Distrito Federal contestada pelos adversários sob o argumento de que, como já exercera o mandato há poucos meses do pleito, não poderia concorrer à reeleição para um cargo executivo. Contudo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou sua candidatura ao considerar que, no período em que Roriz governou o Distrito Federal, o fizera por nomeação e não por eleição.
Em outubro de 1990, foi eleito em primeiro turno pelo extinto Partido Trabalhista Renovador (PTR), após anos filiado ao MDB/PMDB. Na primeira eleição distrital para governador, Joaquim Roriz teve como vice-governadora Márcia Kubitschek, (filha de Juscelino Kubitschek).
Em 1 de janeiro de 1991 (data prevista pela Constituição Federal de 1988), o Distrito Federal ganhou autonomia política, tal como as demais unidades federativas do país e, nesse mesmo dia, tomaram posse Joaquim Roriz e sua vice, Márcia Kubitschek.

Retorno ao governo do Distrito Federal

Nas eleições de 1998, disputou contra Cristovam Buarque e foi eleito no segundo turno governador pelo PMDB, ao lado de Benedito Domingos (do antigo PPB, atual PP), como vice-governador, em uma eleição ganha por pequena vantagem de votos (51,26% a 48,74%). Em 2002 Roriz foi reeleito, derrotando no segundo turno Geraldo Magela, do PT. Roriz venceu mais uma vez, em disputa apertada, e assumiu seu quarto mandato como governador do Distrito Federal.

 Roriz diz que Ficha Limpa foi feita apenas para ele


Roriz diz que Ficha Limpa foi feita apenas para ele
Foto: Antônio Cruz/ABr - 24.09.2010

  EX-GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL DIVULGA NOTA PARA DIZER QUE RESPEITA A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DE VALIDAR A LEI DA FICHA LIMPA, MAS QUE A CONSIDERA "INJUSTA E VIOLENTADORA DO MEU DIREITO DE PARTICIPAR MAIS ATIVAMENTE DA VIDA PÚBLICA DA MINHA BRASÍLIA E DO MEU BRASIL"; LEIA MENSAGEM NA ÍNTEGRA
                                                                                                                                                                                  16 de Fevereiro de 2012 às 22:57
Brasília247 – Uma semana depois de lançar candidatura ao governo do Distrito Federal, o ex-governador Joaquim Roriz tomou uma rasteira do Supremo Tribunal Federal. O posicionamento favorável à validade da Lei da Ficha Limpa de seis ministros afasta o ex-governador dos palanques até 2023, quando Roriz terá 88 anos.
Roriz soltou uma nota após o julgamento para dizer que acata à decisão, apesar de considerá-la injusta. Leia a nota na íntegra abaixo:
AO POVO DE BRASÍLIA
Como democrata e homem público que sempre respeitou as leis e as cortes do meu País, acato a decisão do Supremo Tribunal Federal de maneira calma e serena.
Respeito-a, embora a considere injusta e violentadora do meu direito de participar mais ativamente da vida pública da minha Brasília e do meu Brasil.
Não cometi nenhum crime. Nunca fui condenado em última instância legal. Quando do meu ato, em 2007, não havia qualquer impedimento ou punição previstos nas leis brasileiras.
Meus adversários - sempre derrotados por mim nas urnas - urdiram uma lei e um julgamento que praticamente só atinge a mim.
Como bem disse o ilustre ministro Gilmar Mendes, a lei foi feita para a eleição do Distrito Federal. Fui vítima de uma infame conspiração, como a mídia começa a revelar!
Aos meus amigos e amigas e àqueles que me levaram a assumir cargos públicos da maior relevância em 40 anos de carreira política, digo que não deixarei a vida política.
Jamais poderia abandonar Brasília, essa cidade que amo tanto. Que vi nascer e crescer nas terras dos meus pais, da minha família e da minha esposa, Weslian.
A ela dediquei a maior parte de minha vida. Em nenhum momento deixei de pensar em seu povo, ordeiro e trabalhador.

Ajudei a quem precisava. Com eles criei nove cidades, dei moradia, um lar para morar, com água, luz, rede de esgoto, saneamento básico.
Consolidei o sonho do saudoso Presidente Juscelino Kubitscheck, de transformar Brasília num polo de desenvolvimento regional e nacional.
Governei para os mais pobres e necessitados e não para os ricos. Aprendi que governar é definir prioridades, ouvido o povo.
Certamente contrariei muitos e poderosos interesses, mas sempre tive – como ainda tenho – o povo ao meu lado. As pesquisas indicam isso.
Fui governador nomeado. Deixei um ministério para disputar e ganhar a primeira eleição direta para governador de todos os brasilienses. E, por mais duas vezes, o povo me reconduziu ao Palácio do Buriti.
Essa história política ninguém poderá apagar. Ela pertence a um povo que conquistou, nas ruas, o direito de eleger os seus representantes.
Infelizmente, hoje, o Supremo Tribunal Federal lhes tirou o direito de, soberanamente, escolher o melhor nome para governa-los em 2014, como já fizera em 2010, ao decidir não decidir, mutilando o processo eleitoral brasiliense.
Sou um homem religioso, acredito nos desígnios de Deus, que me deu uma família maravilhosa.
Duas de minhas filhas, Jaqueline e Liliane, decidiram me seguir na política e já receberam a confiança dos brasilienses. Assim, continuaremos lutando por melhores condições de vida dos mais humildes, daqueles que padecem nas filas dos hospitais, nas paradas de ônibus, nas ruas inseguras.
Estou certo de que Deus me dará saúde e forças para continuar lutando pelos brasilienses nas próximas eleições, mesmo sem poder disputá-la. Mas estarei apoiando alguém que comungue com minhas ideias, que seja do nosso grupo político, respeite e governe para o povo, E que será vitorioso.
O povo de Brasília pode continuar contando comigo!                                   Joaquim Roriz.


DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012


 AMEAÇADOS DE VETO ATÉ PELO MENOS 2020 'MENSALEIROS DO PT' Ficam fora De Eleições.

Com ficha Limpa, réus do me
nsalão, se condenados, ficam fora de várias eleições







A Lei da Ficha Limpa, validada pelo Supremo Tribunal Federal anteontem, poderá ter forte impacto sobre a política nacional, a começar pelos réus do mensalão. o escândalo mais rumoroso do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 


Se os políticos do grupo forem condenados este ano, ainda que com penas baixas, estarão proibidos de concorrer a cargos eletivos, no mínimo, até as eleições de 2020. 
Pela lei, políticos condenados por órgãos colegiados, como o STF, não podem disputar eleições por pelo menos oito anos. 


Até a aprovação da Lei da Ficha Limpa em 2010, condenações em processos criminais resultavam na inelegibilidade por apenas três anos.




O ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão. disse que o processo poderá ser julgado ainda no primeiro semestre deste ano.

Entre os réus do processo que poderão ter as carreiras duramente atingidas estão alguns dos principais líderes do PT como o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoino e o deputado João Paulo Cunha.
 

O ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, que vinha se preparando para as eleições deste ano, corre o risco de se ver obrigado a mudar os planos políticos antes mesmo do próximo pleito. 

Fonte: Jornal O Globo

Blog do Edson Sombra

Ameaçados de veto até pelo menos 2020

09:59:50

Com ficha Limpa, réus do mensalão, se condenados, ficam fora de várias eleições

 A Lei da Ficha Limpa, validada pelo Supremo Tribunal Federal nesta semana, poderá ter forte impacto sobre a política nacional, a começar pelos réus do mensalão. o escândalo mais rumoroso do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se os políticos do grupo forem condenados este ano, ainda que com penas baixas, estarão proibidos de concorrer a cargos eletivos, no mínimo, até as eleições de 2020. Pela lei, políticos condenados por órgãos colegiados, como o STF, não podem disputar eleições por pelo menos oito anos.

Até a aprovação da Lei da Ficha Limpa em 2010, condenações em processos criminais resultavam na inelegibilidade por apenas três anos. O ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão. disse que o processo poderá ser julgado ainda no primeiro semestre deste ano. Entre os réus do processo que poderão ter as carreiras duramente atingidas estão alguns dos principais líderes do PT como o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoino e o deputado João Paulo Cunha. O ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, que vinha se preparando para as eleições deste ano, corre o risco de se ver obrigado a mudar os planos políticos antes mesmo do próximo pleito. ...

O mesmo pode acontecer com o ex-deputado Roberto Jefferson, atual presidente do PTB. Bispo Rodrigues. ex-PR, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e o prefeito de Uberaba. Anderson Adauto (PR), entre outros. José Dirceu e Roberto Jefferson tiveram os mandatos cassados em 2005 e, desde então, perderam o direito de concorrer a cargos eletivos até 2014. Com uma eventual condenação no processo criminal em curso no STF. a punição poderia ser ampliada por um prazo igual ou superior a oito anos.

O artigo 2o da Lei da Ficha Limpa torna inelegível "os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado. desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena. pelos crimes: contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público". Nessa relação constam ainda pelo menos mais dez diferentes tipos de crimes que também podem levar à perda do direito de candidatura a cargo eletivo.




Punições podem ser mais longas
  Um detalhe do texto pode tornar a punição ainda mais longa: o prazo de proibição de candidaturas começa a ser contado depois da condenação. Exemplo: se um dos acusados for condenado a dez anos de prisão, a restrição à candidatura pode levar quase duas décadas.

- Essa lei vai tirar muita gente da política brasileira. Vai obrigar os partidos a escolher melhor os seus candidatos. No fundo, vai fortalecer a política - afirma o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.

A ampliação do prazo de inelegibilidade vale até para políticos que estão no exercício do mandato. Segundo Ophir, o fato deterem sido eleitos não invalida a aplicação das novas regras para as eleições a partir deste ano. O ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA) também pode ser atingido pelas novas regras. O ex-deputado renunciou ao mandato em 2005. no auge do escândalo do mensalão, para escapar a um processo por quebra de decoro. Pela lei. a renúncia para fugir a uma eventual punição também implica a perda dos direitos de se candidatar por oito anos. Procurado pelo GLOBO, ele preferiu não falar a respeito da decisão do Supremo.
- Eu não quero falar muito sobre isso porque essas coisas ainda estão muito indefinidas. Como eu estou envolvido em outro julgamento, não quero falar sobre isso - disse Paulo Rocha.

A contagem do prazo começa a partir do fim da legislatura de quem renuncia. No caso de Paulo Rocha, isso aconteceu em dezembro de 2006. Ou seja. o ex-deputado terá que ficar de fora das eleições até, no mínimo, dezembro de 2014. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) também pode ser atingido. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou seu mandato de governador da Paraíba em 2009 por irregularidades na campanha de 2006. Pela Lei da Ficha Limpa, ele deveria ficar inelegível até 2014, oito anos após a eleição em que cometeu os atos ilícitos.

Mas o acórdão do TSE estipulou que ele ficaria inelegível por três anos a partir de 2006. Como o STF decidiu apenas pela constitucionalidade da lei, sem analisar casos concretos, essa questão ainda está em aberto.

-A lei foi analisada em tese e não desce a minúcias. O Supremo analisou duas coisas: considerou que alei é constitucional e se aplica a casos pretéritos - disse o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Coelho.

A Lei da Ficha Limpa também atingirá boa parte dos políticos supostamente envolvidos no mensalão do DEM. fisgados na Operação Caixa de Pandora. Entre eles, o ex-governador do DF José Roberto Arruda.

Por Jailton de Carvalho e André de Souza
 Fonte: Jornal O Globo












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