quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Balanço.


  A tecnologia nos proporciona à manifestar nossos pensamentos, nossas opiniões, não comungo com partidos, porém entendo que sejam necessários para formar uma democracia firme e solida, é preocupante quando os partidos políticos não se manifestam com os acontecimentos que desmoralizam nosso país, tornando-nos em uma Nação corrupta e desavergonhada e sem princípios morais.

Nas últimas décadas o "PMDB" Partido do Movimento Democrático Brasileiro se mantém aliançado com o Governo Federal, o PMDB é um Partido considerável, poderia tomar posição de liderança no senário político brasileiro, lançando seu próprio presidenciável.

  Assim seria uma forma democrática de revezamento do poder, essa atitude fortaleceria nossa democracia de forma que surgiria espaço para outros partidos menores consolidarem-se....uma vez que poderiam apoiar o governo, quando os grandes partidos entenderem que têm que haver um revezamento de poder na presidência da republica, e que os grandes não podem se transformarem em capachos políticos para fins dos interesses do presidente da republica às coisas mudam, o povo brasileiro está viciado em um ou dois partidos se revezando no poder, precisamos de más atitude partidária, que movam com a curiosidade política da população.

 Com à aliança com o PMDB e mais alguns partidos o PT' pode se perpetuar no poder por mais algumas décadas, isso é muito perigoso para uma democracia solida! Temos que ter uma oposição forte e idealista, assim agiu o PT" Partido dos Trabalhadores depois do "regime", Lula se acostumou com o poder de uma forma ditatorial, isso não é bom, e pode ferir a democracia.

 O país precisa crescer de uma forma sustentável, com uma educação eficaz, com investimentos nos educadores, na saúde pública, na segurança e habitação. Os impostos sufocam os empresários brasileiros, e investidores estrangeiros, os problemas agrários ainda preocupam, o MST funciona como massa de manobras para fins escusos, não vejo relatórios de conquistas do MST, me perdoem os comprometidos pela causa que é nobre, mais há fraude da parte das lideranças; -- e o governo vem à muito tempo liberando verbas públicas para o movimento.

  Não sou contra a reeleição, mais é inviável o progresso da Nação com um Partido perpetuado no poder, oito anos é suficiente para mostrar serviço, acima disso é prejudicial para democracia e desenvolvimento do país! Temos que ter uma oposição solida para fiscalizar o executivo, partidos não podem ser criados simplesmente para dar apoio políticos ao governo.

  Está comprovado que o segundo mandato presidencial não têm o mesmo efeito que o primeiro, mas não acho que quatro anos sejam suficiente para se concluir um projeto:, Ao meu ver o Brasil está prestes à descarrilhar -se os países em crises da  Europa estão se ajustando, isso coloca o Brasil em risco, às medidas tomadas pelo governo empurra sempre o povo ao consumo exagerado gerando endividamento, do outro lado produtos como gasolina, derivados do trigo... estimulam a inflação que engole a renda do brasileiro, o povo falido é uma nação falida.

O político precisa pensar no bem está do país, legislar com responsabilidade, com um pensamento coletivo visando sempre fiscalizar o executivo para que haja desenvolvimento do país.


A liberdade de expressão é riqueza de todos, devemos preserva-la como o nosso bem maior 
                                                                                                                                                                    
Fonte Donny Silva


QUARTA-FEIRA, 19 DE DEZEMBRO DE 2012


Câmara Legislativa do distrito Federal cria o Dia do Blogueiro

Foi aprovado na última sessão do ano da Câmara Legislativa o Projeto de Lei nº 887/2012, de autoria da deputada Luzia de Paula, que propõe a criação do Dia do Blogueiro no Distrito Federal. A data será comemorada no dia 7 de julho, quando se comemora também o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, liberdade que, segundo a parlamentar, ultimamente tem corrido risco de ser agredida por pessoas que agem diuturnamente com o fim de silenciar a imprensa, de maneira que possam cometer suas mazelas de forma sorrateira e impune.



Para a deputada, os blogs são o meio de comunicação mais ousado, ágil e livre que existe, que na maioria das vezes obrigam a grande imprensa a noticiar fatos que ela não gostaria. Acrescenta Luzia de Paula que muitos dos escândalos noticiados nacionalmente ou mesmo regionalmente foram revelados primeiro por algum blog, cujos responsáveis tiveram a coragem e o destemor de trazer aos olhos e ouvidos da opinião pública as mazelas cometidas por agentes públicos ou privados contra a administração pública, em todos os níveis.



Luzia de Paula afirma que o Distrito Federal conta com blogs e blogueiros de primeira qualidade, cuja grande maioria noticia os fatos como deve ser, sem se deixar levar por paixões, relações de amizade, preferências políticas e, que por isso, prestam um grande serviço à sociedade e à democracia.



“Os blogueiros exercitam hoje a verdadeira liberdade de imprensa, e, mesmo aqueles movidos em defesa de alguma causa, sendo ela justa, merecem respeito, pois são os blogs muitas das vezes a espada e o grito dos indefesos, daqueles que não encontram eco na grande mídia para as injustiças das quais são vítimas cotidianamente”, justifica a deputada.



O projeto encontra-se em fase de elaboração da redação final pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa, para em seguida ser encaminhado ao governador do Distrito Federal que terá 15 dias úteis para sancioná-lo.



Fonte: 


                                                                                                                                           
 Mantega dá como certa alta de combustível em 2013

Estadão ConteúdoPor Adriana Fernandes, Renata Veríssimo e e Célia Froufe 
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que certamente haverá aumento do preço dos combustíveis em 2013. Segundo o ministro, não há nada de excepcional nisso porque todo ano tem aumento do preço. Ele destacou, no entanto, que é possível esperar que o preço do petróleo caia no mercado internacional. "É uma possibilidade", disse Mantega, durante um café da manhã com a imprensa.
Mesmo pressionado, Mantega evitou comentar se haverá aumento de combustível ainda em 2012 e se essa decisão foi tomada na reunião de terça-feira (18) do Conselho de Administração da Petrobras. "Não sei. No momento oportuno, a Petrobras vai anunciar". "Haverá aumento no momento adequado. Eu não sei dizer quando é", disse ele, novamente, para então completar dizendo que, mesmo se soubesse não diria porque a informação mexe com o mercado financeiro.



"Relatório final do Orçamento prevê mínimo em R$ 674,96


O salário mínimo a vigorar em 2013 deverá ser fixado em R$ 674,96, de acordo com o relatório final entregue nesta segunda-feira na Comissão Mista de Orçamento pelo relator geral do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá afirmou que precisou alterar a proposta encaminhada pelo governo de R$ 670,95 para adequar o valor à lei atual que determina o cálculo do reajuste do mínimo pelo crescimento do PIB de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo INPC.

Jucá explicou que houve uma reestimativa de inflação e que essa diferença de valor significará R$ 1,36 bilhão a mais de gastos. O relator manteve em seu parecer o aumento salarial de 5%, em 2013, para as carreiras do funcionalismo público que negociaram reajustes com o governo. O senador afirmou que, embora os funcionários do Poder Judiciário insistissem em aumentos maiores, não há espaço fiscal para isso. O acordo do governo com os servidores prevê o mesmo índice de 5% de aumento por três anos, até 2015.
O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), prevê a votação do projeto no plenário do Congresso - quando a Câmara e o Senado se reúnem conjuntamente - na próxima quarta-feira, às 12h. Nesta terça-feira, haverá reunião da comissão, às 14h30, para votar o relatório de Jucá.
O relator afirmou que destinou em seu parecer R$ 3,9 bilhões para a Lei Kandir, usada para compensar os Estados que perdem com a desoneração do ICMS nas exportações. Ele afirmou ainda que trabalhou na elaboração do relatório final com a previsão de crescimento de 4,5% no próximo ano.
Com a impossibilidade constitucional de obrigar o governo a cumprir o Orçamento da União aprovado pelo Congresso, o relator geral incluiu um dispositivo em seu relatório proibindo o governo de usar o dinheiro destinado pelos parlamentares a obras em Estados e municípios - mecanismo conhecido por emendas parlamentares - com outras despesas. O governo não será obrigado a gastar os recursos das emendas, como gostariam os deputados e os senadores, mas também não poderá gastar o montante em algum remanejamento orçamentário.
Esse bloqueio de gastos vale para as emendas individuais e para as apresentadas pelas bancadas dos Estados. "Nós estamos fortalecendo o respeito às emendas individuais e de bancada", disse Jucá. O Orçamento não é impositivo, ou seja, o Executivo tem de ter a autorização do Legislativo, com a aprovação do projeto, para executar as despesas, mas não precisa cumprir tudo o que diz o texto aprovado na proposta orçamentária.
"Não há obrigação de liberar o dinheiro das emendas, mas o governo estará proibido de usar para outras coisas. Esse recurso acabará sendo usado para o governo fazer superávit", afirmou Paulo Pimenta. As emendas individuais somam em torno de R$ 9 bilhões em 2013. Historicamente, o governo corta emendas e executa em torno de um terço do valor aprovado na proposta orçamentária da União.
Para votar o projeto de Orçamento nesta semana, a última do ano dos trabalhos legislativos, o governo está liberando o dinheiro das emendas apresentadas ao Orçamento deste ano, em um total de R$ 5 milhões, pelos deputados e senadores dos partidos da oposição e de R$ 6 milhões para cada parlamentar da base aliada."

Por Denise Madueño 

vejam a coluna do professor Pedro Luiz Rodrigues


PIB nominal como meta

Por Pedro Luiz Rodrigues

Quando comecei a cobrir o Ministério da Fazenda para o Jornal do Brasil, em 1970, Noênio Spínola, meu editor – e, desde então, também meu amigo – aconselhou-me: “Você vai ter uma oportunidade profissional de ouro; o Ministro às vezes é muito difícil, mas como é um gênio, você vai aprender muito”. Ele se referia a Antônio Delfim Netto.

Noênio estava certíssimo. A democracia ia mal, mas a economia ia bem. Delfim administrava então o chamado ‘milagre econômico' brasileiro. Cercavam-no economistas competentes e com vocação didática, como o Ernane Galvêas, o Paulo Pereira Lira, o Eduardo Carvalho e toda a equipe da assessoria econômica, o Carlos Viacava. Delfim contava, também, um excelente assessor de imprensa, o Gustavo Silveira.

Desde então costumo prestar atenção, para meu ganho, em tudo o que o Delfim fala e escreve.  Não escapou-me seu último artigo no jornal Valor Econômico, ‘Para onde vai o tripé?’, onde abordou o tema emergente do estabelecimento de uma política de meta para o PIB nominal.

Sua reflexão sobre o tema acrescenta ao que já se vem discutindo há algum tempo em outras partes do mundo - inclusive no encontro de Jackson Hole (agosto passado), no Wyoming (simpósio econômico organizado pelo Banco da Reserva Federal de Kansas City) - por economistas do calibre de Michael Woodford ou de Jeffrey Frankell, de Harvard.

O monetarista Woodford (da Universidade de Columbia), no referido encontro de Jackson Hole, defendeu que os bancos centrais usem de maneira diferente sua credibilidade sobre as expectativas inflacionárias quando a taxa de juro nominal está próxima de zero: atrelando-a ao estabelecimento de metas para o PIB nominal.

Frankell recorda que os bancos centrais anunciam metas em termos de alguma variável econômica, de modo a comunicar suas intenções ao público, assegurar visibilidade e ancorar expectativas.

No passado a âncora era o preço do ouro; no início dos anos oitenta passou para oferta de dinheiro (money supply); depois para a taxa de câmbio  (o que ajudou os países emergentes a  sobreviver às elevadíssimas taxas de inflação).

Cada um desses planos perderia sua funcionalidade em dado momento, seja pela relativa escassez de ouro, ou por mudanças na demanda por dinheiro, ou pelos ataques especulativos que detonavam as políticas cambiais.

Para o economista de Harvard, em condições normais, o  estabelecimento de metas inflacionárias poderia ser uma base adequada de avaliação da política monetária. Mas a crise financeira que eclodiu em 2008 tornou esse modelo ineficiente.

Para Delfim, o regime "puro" de metas inflacionárias só existe no mundo ideal. No mundo de hoje, de baixo crescimento e taxas de juros beirando a zero, vai assumindo cada vez mais o que ele sempre foi: uma caricatura!”

Não pode haver um banco central que ignore os níveis de atividade e emprego e os movimentos dos ativos financeiros, em particular a taxa de câmbio. Puderam ignorá-los no tempo da "grande moderação", porque "as coisas caminhavam bem". Sem entender o que se passava, a atribuíam às "virtudes de suas próprias políticas monetárias" e nós acreditávamos..., ironiza o ex- Ministro da Fazenda.

Frankell, em artigo que distribuiu ontem pelo Project Sundicate,  mantém a opinião de  que é hora mais do que adequada para  a mudança de percepção dos bancos centrais dos EUA, Europa e Japão sobre o assunto, uma vez que o  raquitismo econômico que vai se tornando crônico e as taxas de juros chegam a zero.

No Japão, Shinzo Abe, do Partido Liberal Democrático, que assumirá como primeiro ministro nos próximos dias,  já anunciou que perseguirá uma política monetária expansionista.

E os novos titulares dos bancos centrais do Reino Unido e da China parecem igualmente inclinados a seguir na mesma direção.

Passei a me interessar mais profundamente sobre o assunto para ver se em algum de meus artigos anteriores comenti alguma injustiça com o Ministro Guido Mântega, que nos últimos dois anos em vez de estabelecer metas efetivas de crescimento para o Brasil, tornou-se num grande apostador.

Chego à mesma conclusão de que antes. O estabelecimento de metas, quaisquer sejam elas, inclusive a do crescimento do PIB nominal, deve ser sempre bem fundamentado.

De preferência essas metas devem fazer parte de um estudo técnico produzido pelo Banco Central ou mesmo o Ministério da Fazenda. É a melhor maneira de se preservar a credibilidade do Ministro da Fazenda, que não anda lá das melhores, interna e externamente.

De modo que não retiro nada do que disse nos artigos anteriores.



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