quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Um feliz 2013.

 Estou passando por aqui, neste blog denominado por mim de "VERDADE EM DEBATE" para agradecer à todos pelas às visualizações do mesmo:, Foi a forma que encontrei para manifestar o meu direito de liberdade de expressão, em épocas que o mundo inteiro parece está passando por uma transição - precisamos ser cautelosos para digerir essa ou aquelas- questões; sei portanto que nada está concluído e o mundo ainda passará por momentos cruciais, sem querer ser pessimista.

Na minha humilde leitura e liberdade que tenho direi que os governantes parecem correr contra o relógio à fim de encontrarem uma forma alto dominante de governo, um projeto audacioso que implica para os continentes uma mudança radical que concentraria o poder total.

Não seguirei por enquanto nesta linha de raciocínio. Estamos presenciando no Brasil uma política que cada dia se atrofia, passando por transformações sistemáticas, de forma oculta e minuciosamente desenvolvida para garantir um domínio.

Os partidos já não conseguem firmar uma oposição eficaz, que viria alternar com coerência, no cenário atual  presenciamos o surgimento de uma nova "SIGLA" aparentemente veio para somar com o atual poder.

Um regime democrático não se desfaz com o estralar dos dedos, como vimos nos últimos oitos anos uma "SIGLA" tentando se perpetuar no centro do poder, colocaram em prática um plano sagaz e criminoso, que foi deflagrado por um dos seus beneficiários, desbancando assim líderes poderosos e centralizados em cargos públicos que lhes colocariam no topo com às rédeas da nação em suas mãos.

O plano de perpetuação no poder foi desbancado por um dos participantes, levando "todos" para o banco dos réus:, Um esquema criminoso arquitetado dentro do palácio do planalto à sede brasileira do poder executivo - esse esquema não foi suficiente para cassar o presidente, que teve o apoio político reforçado e sendo assim protegido de uma possível cassação do cargo maior, de presidente da republica.

Com um novo ciclo após escândalos de corrupção da "sigla" predominante, o país seguiu com suas mazelas maquiadas e sobre a liderança de uma presidenta imposta por um ditador desfaçado e protegido por uma massa dominada que lhe deu aval para atuar livremente no cenário político brasileiro.

O julgamento do "mensalão" nos traz um pouco de confiança, uma vez que à aplicação das leis nos dar impressão de quê está sendo aplicada à ordem pública, e que os gestores públicos temerão a justiça do nosso país.

Eu creio que foi dado a largada e que um novo sistema de governo está surgindo para o mundo, mais quero acreditar que ainda gozaremos de uma democracia "plena" e que os ambiciosos que pretendem se assentar para governar o mundo sejam frustrados nas suas invertidas.

A tecnologia tem nos proporcionados às descobertas que antes nos eram ocultadas, podemos nos valer desses mecanismos para efetuarem nossas idéias, e até mesmo cooperar para um desenvolvimento -
Eu torço para que tenhamos dias melhores e nossos governantes sejam plenamente dedicados ao crescimento do povo brasileiro, espero também que o povo vejam à necessidade de alternância do poder, para que seja resgatada a democracia, e os direitos e deveres do cidadão serem preservados.

Obrigado aos leitores desse blog, e que o ano de 2013 seja um ano de muitas conquistas, saúde e paz à todos.

O texto escolhido hoje é do jornalista Carlos Chagas, leiam.     



OS BENEFÍCIOS DO MENSALÃO

Por Carlos Chagas

 O país fica devendo ao Supremo Tribunal Federal não apenas a condenação de bandidos que avançaram em recursos públicos, formaram quadrilha, praticaram corrupção ativa e passiva e, acima de tudo, compraram   deputados com mensalidades de 30 mil reais,  muitos até agora desconhecidos, em troca de votarem com o governo Lula. Tudo é salutar, em especial quando se tem como próxima a prisão por muitos anos  de 25 mensaleiros, alguns em regime fechado.
                                                        
São salutares esses resultados, como a demonstrar  estarem as coisas mudando, sendo a lei igual para todos – ou quase todos.
                                                        
Ressalte-se, porém, outro grande benefício para a sociedade, a partir do início do julgamento.  A participação de figuras exponenciais na lambança serve para mostrar as entranhas do PT, um partido que se dizia diferente mas acabou flagrado nos mesmos crimes de outros.  Deixou de existir aquele funesto perigo de a legenda dos companheiros tornar-se absoluta, à maneira de nazistas e comunistas, tanto faz. Interrompeu-se uma progressão infernal. 
                                                       
  Da mesma forma, as revelações que ainda se sucedem estão servindo para golpear de forma definitiva o culto à personalidade que vinha transformando o Lula numa espécie de semi-deus, messias situado acima do bem e do mal. Sabendo ou não  do que se passava à sua sombra, autorizando ou não o mensalão, o ex-presidente aparece agora  como  homem comum,  sujeito aos  percalços e às tentações de todos nós.  Estamos escapando do mito que um dia elevou tantos ditadores às alturas, para depois despencá-los nas profundezas. Melhor assim.

VOLTA LOGO, “SEU” AMADOR

  Entre quantos já se foram, quantos fazem falta monumental? Milhões. Vamos citar um, o “seu” Amador Aguiar, que não usava meias e fundou o maior banco privado de nossa crônica, o Bradesco. Como seria bom se estivesse de volta, exprimindo sua preocupação  maior, de cuidar e atender o correntista como se fosse  sócio majoritário da instituição.
  
Agora é diferente. No final de  novembro a gerente de minha modesta conta corrente procurou-me. Como sempre, trazia propostas  para aplicações que, dizia ela, me fariam mais rico. Ou menos pobre, acrescentei.  Acatei, como todos os anos, aquela  mudança de cifras e números cuja maior vantagem ficará para minha mulher, no caso de haver chegado meu fim do mundo particular. A quantia poderia ser liberada de imediato, sem necessidade de inventário.

Como a demonstrar uma atenção   digna das festas de fim de ano,  a jovem presenteou-me com um regalo: cancelaria o meu cartão de crédito Visa Platinum Prime, que funciona nas horas de aperto, trocando-o por outro,  Visa Prime Infinite. Sem saber direito a diferença, agradeci e fiquei esperando. Realmente, na primeira semana de dezembro, em nossa  residência, chegaram o meu cartão e o de minha mulher, dependente. A nova senha deveria ser esperada em três dias.
                                                        
 O mês  quase terminou sem os números. E sem cartão, com o velho cancelado e  o novo sem funcionar.    Ontem, depois de intermináveis ligações com centrais que tocam música e custam a atender, fui atendido. A primeira informação foi de que eu deveria procurar a agência onde tenho conta, em Brasília, onde moro há 40 anos, lá utilizar o cartão e pronto. Como, sem senha? Logo depois, mudou tudo, em outra central que me localizou:    uma suposta  terceira pessoa havia solicitado, quem sabe recebido, em meu nome,  um outro cartão de dependente. Uma tal Rosa,  cujo sobrenome omito, residente na rua Tomé, num jardim em São Paulo. Possivelmente uma meliante, mas caso eu não tivesse buscado informações a respeito da senha perdida, ficaria tudo como estava, ou seja, mais um mês sem que  pudesse utilizar o  cartão, justamente na época de comprar presente para os netos, no Natal. E com um risco dos diabos de que dona Rosa estivesse se fartando de usar indevidamente o meu nome, coisa ainda a conferir.
                                                       
  Prometeram que em três dias tudo estará normalizado, com dois novos cartões e senhas. Por tudo isso, capaz de estar acontecendo com outros incautos, entrei agora à tarde na igreja e acendi uma vela para São Amador. Será que ele está proibido de descer para dar uma ajeitadinha no seu banco? 
   

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