terça-feira, 21 de outubro de 2014

Disputa acirrada e uma [?] para os próximos anos:

21/10/2014:

 Em confrontos acirrados para o cargo político de mais alta cobiça, os candidatos chegam ao extremo na hora da corrida pelo voto do eleitor.

 Aécio Neves do PSDB e à atual presidente da republica Dilma Vana Rousseff do PT se  digladiam em debates. 


 Os candidatos decidiram por um discurso na área das acusações e vem aborrecendo o eleitor com trocas de acusações nada construtivas para o país.

 O Brasil vem sofrendo com serias denúncias de corrupções nas últimas décadas.

 Mas à última vem causando um "tornado" no governo federal. 

Denúncias envolve ministros do governo, e até o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra "já falecido" de oposição ao planalto.

Delator da corrupção na Petrobras acusa Gleisi Hoffmann de receber R$ 1 mi para campanha

Paulo Roberto Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef

Publicação: 19/10/2014 06:00 Atualização: 19/10/2014 07:17
 (Jose Cruz/Agência Brasil)O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha da ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado nas eleições de 2010, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo". Eleita para o Senado naquele ano, Gleisi licenciou-se para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e terminou a disputa em terceiro lugar

Segundo o jornal, Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos. Pegos na Operação Lava a Jato da Polícia Federal, os dois estão colaborando com as autoridades, em delação premiada autorizada pela Justiça, em troca de redução de suas penas. Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Vargas deixou o PT este ano depois que veio a público o seu envolvimento com o doleiro
A senadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece Alberto Youssef nem Paulo Roberto Costa, e que todas as doações para sua campanha estão na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral. Segundo o jornal, Costa afirmou às autoridades que o repasse de R$ 1 milhão à campanha de Gleisi pode ser comprovado por anotações em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal. Paulo Bernardo afirmou que não conhece Youssef. "Chance zero de Youssef pedir para fazer uma doação para Gleisi", disse. "Ele não a conhece e não me conhece. A troco de quê vai fazer isso?"

Edição do dia 17/10/2014
17/10/2014 21h32 - Atualizado em 17/10/2014 21h44

Ex-diretor da Petrobras inclui tucano entre os que receberam propina

Costa citou o nome do ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu
há 7 meses. Corrupção na estatal motiva investigação também nos EUA.


Num depoimento ao Ministério Público, o ex-diretor Paulo Roberto Costa citou o nome do ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu este ano, entre políticos que receberam dinheiro desviado da Petrobras. As denúncias de corrupção na empresa passaram a ser investigadas, também, nos Estados Unidos.
Ao todo, 28 advogados e analistas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da SEC, órgão americano que cuida do mercado de ações, estão investigando a corrupção na Petrobras.
A informação está num relatório da Arko Advice, consultoria de mercado financeiro. Como toda empresa que tem ações em bolsas americanas, a Petrobras tem que seguir regras de governança, transparência e ética. A lei anticorrupção proíbe o suborno em empresas estrangeiras que vendam ações no país, mesmo que a propina aconteça fora dos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira (17) novas denúncias envolvendo a Petrobras foram publicadas. Pela primeira vez, o PSDB é citado em um esquema de pagamento de propina envolvendo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra.
O jornal “Folha de S.Paulo” afirmou que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou pagamento de propina a Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB. O dinheiro seria para que ele ajudasse a esvaziar uma CPI criada para investigar a Petrobras em 2009.
De acordo com a reportagem, o fim da CPI era de interesse de empresas que prestavam serviços a Petrobras e viram seus negócios ameaçados pelas investigações.
A CPI funcionou de julho a dezembro de 2009. Dos 11 integrantes, o PSDB tinha dois: Álvaro Dias, do Paraná, e Sérgio Guerra, de Pernambuco, que morreu em março deste ano. Um dos alvos da comissão: irregularidades nas obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

O jornal “O Estado de S. Paulo” informou que Sérgio Guerra procurou Paulo Roberto Costa e cobrou R$ 10 milhões para que a CPI fosse encerrada. E que Paulo Roberto disse que o dinheiro seria usado nas campanhas do PSDB de 2010.
Segundo a reportagem, o delator confirmou que os R$ 10 milhões foram pagos depois que a CPI acabou sem punições, em dezembro de 2009. Um mês antes, a oposição se retirou da CPI alegando que o governo estava impedindo as investigações.
O dinheiro teria sido pago pela construtora Queiroz Galvão, que faz parte do consórcio responsável por uma das etapas da refinaria Abreu e Lima.
Sérgio Guerra estava acompanhado do deputado Eduardo da Fonte, do Partido Progressista de Pernambuco, a quem Paulo Roberto chamou de operador, de acordo com a reportagem. Guerra teria sugerido ao deputado Eduardo da Fonte que tivesse uma conversa com Armando Ramos Trípodi, na época chefe de gabinete de Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.
O senador Álvaro Dias disse que não sabia do suposto pagamento de propina a Sérgio Guerra. “É evidente que eu não sabia. Se eu soubesse, denunciaria. Hoje eu não posso julgá-lo, não posso condená-lo, e muito menos absolver. Não me cabe fazer isso. Mas o que eu posso dizer é que se isso ocorreu não alterou os procedimentos. As providências que nós adotamos não foram comprometidas por esse fato, se é que ele existiu”, disse.
O Partido dos Trabalhadores, o Partido Progressista e o PMDB já tinham sido citados por Paulo Roberto Costa em um outro depoimento não sigiloso à Justiça. Segundo Paulo Roberto, um esquema de cartel e pagamento de propina funcionou dentro da Petrobras entre 2006 e 2012, nos governos Lula e Dilma.

O PSDB declarou que defende a investigação de todas as denúncias com o mesmo rigor, independentemente dos partidos dos envolvidos e dos cargos que ocupem.
A Petrobras não se manifestou sobre a denúncia de pagamento de propina para encerrar a CPI.
O órgão americano que cuida do mercado de ações também não quis se manifestar.
O deputado Eduardo da Fonte declarou que está à disposição das autoridades, mas que não vai se pronunciar sobre informações não oficiais.
Armando Ramos Trípodi afirmou que jamais teve qualquer contato com Sérgio Guerra ou com o deputado Eduardo da Fonte e que nunca tratou com Paulo Roberto Costa de qualquer assunto que não fosse relativo à gestão da Petrobras.
O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli não quis comentar a reportagem.
A Queiroz Galvão declarou que desconhece o teor do depoimento de Paulo Roberto Costa e negou as acusações.                                                               ...............................                                                                              
O discurso dos candidatos não está conseguindo passar para o eleitor suas principais propostas- por exemplo inflação que vem tomando um rumo preocupante! 
Quem não viveu nas três últimas décadas não sabem o que é hiperinflação e a cada momento a veracidade do tema toma outro formato nas redes vias sites, blogs e até mesmo no "wikipédia" um mecanismo de busca visual que reúne resultados em diversos formatos --de mensagens do Twitter a fotos do Flickr.

No andar da carruagem a memoria do povo brasileiro estar se perdendo à passos longos. Breve Nossa garotada não saberão o que se passou de verídico nos último cinquenta "50"anos.

Alguns veículos de comunicações escritas vem remando contra a maré tentando contar a autenticidade da história moderna do Brasil.  
Respaldo:

"Na campanha mais odiosa e mentirosa da nossa história, quem tem mais culpa?

Nosso país está divido. É um fato. Nunca as pessoas se odiaram tanto por causa da política. Nas redes sociais, em casa, no trabalho, onde quer que você vá, a política provoca acaloradas discussões que muito frequentemente terminam em agressões físicas.
debateClaro que para cada ação existe uma reação, de modo que para quem assiste a briga de longe fica difícil distinguir quem tem mais razão ou, pelo menos, quem agrediu primeiro. E para quem já tem nojo da política, tal acirramento é mais um motivo para ficar ainda mais distante do debate. Mas, será que ambos os lados realmente se equivalem? Será que ambos têm a mesma parcela de culpa? Vejamos.
Para quem acompanha de perto este debate desde os tempos em que o PT foi oposição, no entanto, não resta a menor dúvida que o maior responsável por este festival de aberrações é o PT. Os dados não mentem. Vejamos:
  • Dos 22 anúncios veiculado pelo PT até o momento nas inserções dos intervalos comerciais de TV, 19 são ataque a Aécio. Do lado do PSDB, dos 18 anúncios veiculados, apenas oito são ataques ao PT. (ver aqui)
  • Levantamento feito pela revista Isto É sobre o debate do SBT revela que a presidente Dilma mentiu ou deturpou dados 14 vezes, enquanto que Aécio mentiu ou deturpou duas vezes (ver aqui)
  • Dos 28 boatos que circulam na web sobre Aécio Neves 17 acusações são falsas; 2, sem provas; 5, capciosas; e 4, verdadeiras, porém com ressalvas (ver aqui). Do lado da campanha de Dilma, não consta até aqui nem de perto uma coletânea de acusações pelo menos parecida como as que circulam em relação ao Aécio.
Fora tudo isso, o PT tem um histórico de forjar dossiês falsos para tentar incriminar seus opositores, além de vários episódios de incitação à violência, como, por exemplo, quando José Dirceu afirmou publicamente que o PSDB deveria apanhar nas urnas e nas ruas. Não por acaso, seus militantes agrediram fisicamente o então governador de São Paulo Mário Covas.
Vale salientar ainda que do lado petista boa parte dos ataques são pessoais, enquanto que do lado tucano, predomina contra-ataques aos ataques do PT. Ora, o mais natural era que acontecesse justamente o contrário, pois em qualquer lugar do mundo governo é sempre vidraça e oposição é sempre pedra.
Outra diferença entre PT e PSDB é que o primeiro financia uma rede de blogueiros pagos desde 2008. Paulo Henrique Amorim e Cia são os responsáveis por alimentar a nova militância petista de argumentos falaciosos e de chacotas. Na artilharia da guerra virtual, o PT também paga uma exército de jornalistas para debater nos principais fóruns da Internet. A coisa chegou a tal nível de descaramento que o presidente do PT, Rui Falcão, chegou a confessar em rede nacional suas “relações” com tais grupos (ver aqui). Na sequencia da fala, Rui Falcão chega a cometer um ato falho, citando também grupos de Hackers.
Claro que as campanhas do PSDB e do PSB tiveram que contratar também jornalistas para tentar contrabalancear a disputa, mas a diferença de abordagem entre os militantes do PT e da oposição são imensas. A militância do PT atua no ataque, criando boatos e distorcendo informações. A equipe da oposição tem uma linha de atuação mais focada na neutralização dos boatos. Não por acaso, tanto a campanha da Marina quanto a campanha do Aécio tiveram que criar sites específicos para rebater as mentiras espalhadas pelo PT (ver aqui).
O mesmo não acontece com o PT. No site mudamais.com de Dilma até existe um link chamado “Divulgue a verdade” que traz versõe petistas de vários assuntos debatidos na web (ver aqui), mas a maioria dos links não são respostas a eventuais mentiras do PSDB, e sim mais “munições” para a militância petista. Portanto, fica claro de que lado partem os ataques.
Além da militância virtual paga, o PT tem também uma guerrilha empenhada em criar perfis falsos e derrubar sites “inimigos”. A coisa ficou tão descarada que um dos filhos de Lula, o Marcos Lula, chegou a postar no Twitter a seguinte mensagem, após a derrubada da página do TV Revolta:  “Uma já caiu… Vamos derrubar a outra página do canal?  Com a força do povo a gente consegue” (ver aqui)
Portanto o primeiro ponto de reflexão que proponho aqui é: por que o PT se atira com tanta virulência nesta guerra política? Por que tanto medo de perder as eleições? Foi sempre assim? Na eleição que levou Lula ao poder, em 2002, o PSDB demostrou o mesmo apego ao poder que tem demostrado o PT? Será que o PT acha realmente que o PSDB quer acabar com o Bolsa Família, provocar desemprego e quebrar o país? Qual é o político do mundo que quer ser impopular?
É óbvio que isso tudo é apenas discurso político para conquistar votos dos menos esclarecidos. E o resultado desta estratégia fica muito clara quando percebemos a predominância dos votos do PT entre os menos esclarecidos. Mas na realidade tanto Lula quanto Dilma têm opiniões bem diferente do Aécio do que suas campanhas falam. Durante o tempo em que Aécio foi governador, no auge do lulismo, Lula e Dilma elogiavam o agora transformado em demônio Aécio Neves. E não foi só uma vez. Além dos registros de áudio publicados no programa do PSDB, existem também várias notícias publicadas nos jornais da época (ver aqui). Lula chegou a articular uma transferência do Aécio ao PMDB, cogitando até que este viesse a sucedê-lo, caso tivesse do seu lado, claro (ver aqui).
E vejam só que ironia. Se o Aécio tivesse cedido a cooptação de Lula, talvez hoje o Aécio estivesse no lugar da Dilma. A que preço? Certamente teria que abrir mão de suas convicções, aderir ao esporte favorito de Lula: demonizar FHC. Como não cedeu, agora virou o alvo de desconstrução, assim como a Marina, o FHC ou qualquer outro que apareça como obstáculo ao plano de perpetuação no poder do PT, afinal não é a toa que o PT tem como orientação ideológica a doutrina de Gramsci que não conta com a alternância do poder.
Outro que virou alvo do PT foi o possível ministro da Fazenda do PSDB, Armínio Fraga. Acontece que o mesmo PT que hoje demoniza o Armínio chegou a cogitá-lo no governo Lula. Hoje Lula nega o convite (como sempre), mas a notícia foi repercutida na época pela imprensa. Aliás, não só pela imprensa, mas consta também no livro “Sobre formigas e cigarras” do petista e ministro da Fazenda de Lula, Antônio Palocci, onde em um ataque de sinceridade, narra episódios curiosos da formação de governo (com elogios ao trabalho feito pelo PSDB) e o momento em que Lula quase convidou Armínio Fraga para continuar no governo do PT.
Este é mais um caso de tantas mentiras descaradas do PT que são desmentidas por declarações anteriores dos próprios membros do partido. Lula é campeão de desmentidos por ele mesmo. Em uma de suas mais lamentáveis performances, ele, aos berros e transpirando ódio como de costume, chama de imbecis os críticos do Bolsa Família, quando na campanha de 1998 ele fazia as mesmas críticas (ver aqui).
E casos como este se multiplicam. Neste final de semana, por exemplo, Lula comparou Aécio a Collor, seu aliado político que já foi seu ferrenho adversário. Detalhe: há poucas semanas ele havia dado um puxão de orelha na Dilma justamente por ela ter comparado Marina ao mesmo Collor (ver aqui) .
O que mais este corriqueiro episódio revela? Que o PT não tem escrúpulos. Vai para o lado que acha que dá mais voto, mesmo que isso implique em contradizer o próprio discurso de algumas semanas atrás ou se aliar as figuras mais nefastas da nossa política. E para que o tal discurso da mentira seja bem “sucedido” o PT aposta na ignorância do eleitorado, na memória curta do brasileiro e com a conivência dos seus eleitores mais “bem informados” que fazem vistas grossas a estes “pequenos desvios éticos” em nome da manutenção do poder a qualquer custo.
A primeira pedra
Não foi a toa que a Dilma falou que na eleição “nós fazemos o diabo”. Na mesma linha, Lula tinha ameaçado que “a oposição não sabe do que somos capazes para ganhar as eleições”.
Sim, eu sei. E como ex militante do PT posso contar um pouco da minha trajetória pessoal que pode  ajudar a entender como chegamos a tal campanha do ódio e quem é o verdadeiro culpado de tudo isso.
Quem me conhece desde 2003 sabe que fui um grande entusiasta do PT. E para quem acha que meus adversários de debate eram tucanos está muito enganado. Meus adversários eram os radicais do PT que criticavam Lula por manter a política econômica de Fernando Henrique. Mais tarde, tal ala insatisfeita deixou o PT e criou o PSOL, que hoje repete os passos do PT, com o mesmo discurso vazio e irresponsável. A oposição do PSDB, de fato, era quase nula. Apenas repetia que Lula seguia sua política econômica e só.
Quando estourou o escândalo do mensalão meu mundo caiu. Assisti a reação de Lula dizendo que não sabia de nada, tentando acreditar que ele falava a verdade. Fiquei reticente e me afastei dos debates políticos por mais de cinco anos. Ao ver o presidente chorar em público, dizendo-se traído pelos companheiros e chegando até a cogitar abandonar a política, dei um crédito a ele, até porque estava entusiasmado com a economia que caminhava muito bem.
O segundo divisor de águas na minha relação com o PT foi depois da reeleição de Lula, quando este, em tom triunfal, achando-se absolvido pelas urnas, defendeu sua “tese” de que o mensalão nunca existiu e que tudo não passou de uma tentativa de golpe da direita representada pelo tal “Partido da Mídia Golpista” para tirar o PT do poder!
Foi neste momento que começou a minha raiva do PT. Ora, se eu que não estava sendo acusado de conspirar fiquei com raiva, imagine então como ficaram os jornalistas que se tornaram desafetos do PT, a ponto de hoje o partido divulgar uma lista negra de jornalistas com o objetivo claro de intimidá-los?
Para mim, tal tese nunca colou, pois eu mesmo acompanhei toda a trajetória do PT. Eu sabia que a imprensa tinha sido fundamental na construção do mito que ele tinha se tornando. A própria Veja, hoje considerada de ultra direita pelo PT, publicou várias matérias de capa levantando a bola do PT. O acervo da revista está disponível digitalmente no seu site para quem quiser consultar. Portanto, para mim ficava muito claro ali que o PT havia tomado um caminho sem volta de tentativa de manipulação da opinião pública. E nesta guerra a imprensa era um obstáculo que precisava ser domado.
E não deu outra. O famoso Plano Nacional de Direitos Humanos, apresentando no final do governo Lula, trazia a tentativa mais descarada de controle da imprensa, via criação de um conselho de “representantes da sociedade civil”, com poderes para punir as empresas de comunicação, inclusive caçar suas licenças (ver aqui).
Felizmente o projeto foi rejeitado pelo Congresso, mas o PT já lançou nas suas diretrizes para um eventual segundo mandato de Dilma uma nova tentativa de “regulação” da imprensa. Aliás, antes mesmo das diretrizes do PT serem divulgadas, o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do mensaleiro José Genoíno, bradou aos quatro ventos que a imprensa havia passado dos limites nos ataques a Lula e que, após as eleições, o PT iria aprovar a “regulamentação” das comunicações, “quer queiram, quer não queiram”. Sim, ele disse isso! (ver aqui)
Portanto, existe sim uma guerra declarada contra a imprensa livre e o estado de direito, uma vez que o PT tem também tentado subjugar os demais poderes. Já tentou criar um “controle externo” ao Judiciário e agora tenta diminuir o papel do Congresso com o decreto de Dilma que cria os tais Conselhos Populares, cujos representantes são amplamente dominados pelos partidos da esquerda radical. Isto para não falar da primeira tentativa de subjugação do Legislativo via mensalão, que começou já no primeiro ano de governo, vale lembrar.
Enfim, está muito claro quem começou esta escalada de ódio. Está claro qual o partido que tem mentido sistematicamente: o PT. Está claro qual o partido que nunca desceu do palanque desde que chegou ao poder: o PT. Está claro qual o partido que tem um projeto autoritário de perpetuação no poder: o PT. E está claro qual o partido que tem sido vítima dessa retórica mentirosa: o PSDB.
Portanto, você, eleitor cansado da política, que pretende votar nulo nestas eleições. Saiba que seu voto estará beneficiando o lado que está no poder, o lado que tem usado e abusado da mentira e de uma retórica populista que tem minado as bases republicanas do nosso estado democrático.  Votar no PT hoje é o mesmo que dar ao governo a absolvição por todos os escândalos que aconteceram nestes doze anos de poder, um número muito superior a tudo que já foi visto na história da nossa república (confira o comparativo de corrupção entre os governos do PT e do PSDB aqui).
Pelo bem do nosso país, por favor, vote contra o PT. Exercite um preceito básico da democracia: alterne o poder, pois assim você vai estar mandando uma mensagem clara de repúdio ao festival de desmandos que assistimos durante todos estes anos.
Claro que votar contra o PT significa dar um novo voto de confiança ao PSDB. Sim, o partido também tem seus calcanhares de Aquiles e certamente vai nos decepcionar novamente com novos casos de corrupção. No entanto, esta nova chance significa uma nova oportunidade para que eles ajam diferente, que demostrem ter aprendido alguma lição do passado.  Se ainda assim nos decepcionarem ainda mais que o PT, alternemos mais uma vez. É assim que funciona a democracia. Na impossibilidade de escolhermos o partido e/o  candidato ideal, escolhamos o menos ruim, levando sempre em consideração o viés daquele que já foi castigado nas urnas. Votar hoje no PT é, antes de tudo, dar um novo salvo conduto para que o PT continue com seus esquemas de corrupção."
 Temos a obrigação de lutar por  todas as conquistas, e manter a estabilidade econômica do Brasil
É dever de todos nós.

Esta coleção de informações diz respeito a todos os brasileiros
Entenda melhor como funcionam os índices de inflação - InfoMoney 
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/124230/entenda-melhor-como-funcionam-indices-inflacao!
-------------------------------------
Preços em supermercado
Preços: resultado é superior ao 0,39% da prévia de setembro

Rio de Janeiro - A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), registrou uma taxa de 0,48% em outubro deste ano.
O resultado é superior ao 0,39% da prévia de setembro e igual à taxa observada na prévia de outubro do ano passado.
O dado foi divulgado hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA-15 acumula taxas de 5,23% no ano e 6,62% no período de 12 meses.
A taxa acumulada no ano supera o teto da meta de inflação do governo federal, que é 6,5%.
Os gastos com alimentos foram os principais responsáveis pela alta da prévia da inflação oficial.
O grupo de despesas alimentação teve taxa de inflação de 0,69%, influenciada principalmente pelo aumentos de preços de 2,38% das carnes, de 3,52% da cerveja, de 1,75% do frango e de 1,35% do arroz.
O grupo de despesas habitação também teve influência relevante na prévia da inflação oficial de outubro, com uma taxa de 0,8%.
Os consumidores sentiram impacto principalmente da energia elétrica (com alta de preços de 1,28%) e de gás de cozinha (de 2,52%).
O custo com vestuário também subiu (0,7%) na prévia de outubro.
Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes taxas de inflação: despesas pessoais (0,4%), saúde e cuidados pessoais (0,37%), transportes (0,25%), artigos de residência (0,13%) e educação (0,08%).
O grupo comunicação não teve inflação.
O IPCA-15 de outubro foi calculado com base em preços coletados entre os dias 13 de setembro e 13 de outubro.
Vitor Abdala, daAGÊNCIA BRASIL
-----------------------
O plano econômico que derrotou a inflação

1º de julho de 1994

chamada.jpg

Lançado oficialmente no dia 1º de julho de 1994, o Plano Real mudou a história econômica do Brasil. Antes dele, a praga da inflação (que chegou a impressionantes 2.477% em 1993) devastava as finanças de milhões de brasileiros, corroía os lucros das empresas e impelia o País para o vício da correção monetária. O plano costurado por Fernando Henrique Cardoso (foto), à época ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, não só debelou o monstro inflacionário como abriu caminho para a estabilidade. Segundo o próprio FHC, seu principal acerto foi ter fugido de pacotes mirabolantes ancorados no congelamento de preços, prática até então frequente no Brasil. Em vez disso, o Plano Real desindexou a economia, preservando assim o poder de compra da massa trabalhadora. Quase duas décadas depois, não é exagero dizer que o plano fixou os alicerces necessários para sustentar o crescimento que viria mais adiante. Seus efeitos positivos são visíveis hoje em dia. É impossível não associar o aumento do poder aquisitivo das famílias e o surgimento de uma imensa classe de consumidores à profunda transformação desencadeada em 1994. Desde o seu lançamento, apesar das críticas feitas pela oposição, ISTOÉ defendeu a política econômica que preparava o Brasil para enfrentar um mundo globalizado e inaugurava uma era de estabilidade monetária.

img.jpg


img1.jpg

img2.jpg










Temos a obrigação de alternar os planos de perpetuação do PT"! A preeminência do Partido dos trabalhadores não é saudável para uma democracia conquistada à duras penas.  


Na corrida desesperadora para o Planalto Dilma Rousseff vai pro tudo ou nada e afirma que o Lula pegou uma herança maldita! Vejam os dados. 
Herança bendita

Como a estabilidade criou as bases para os avanços econômicos e sociais do país
JOSÉ FUCS
Um estudo realizado pela IPSOS Brasil, uma das mais prestigiadas empresas de pesquisas do país, revela uma visão curiosa da sociedade sobre a estabilidade econômica. Segundo o levantamento, dois em cada três entrevistados acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “o maior responsável” pelo controle da inflação. Apenas 7% disseram que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável pela implantação e consolidação do Plano Real, era o pai da estabilidade. “As conquistas alcançadas no governo FHC parecem ter se esvaído da memória popular”, afirma Alberto Carlos Almeida, diretor da Ipsos no Brasil.

Ele atribui a memória curta da população à repetição constante da idéia de que o atual governo recebeu uma “herança maldita” de FHC. Segundo ele, a conhecida incapacidade do PSDB de defender a conquista da estabilidade quando estava no governo também ajuda a explicar os resultados da pesquisa. Mas, quaisquer que sejam as razões que influenciaram as opiniões das pessoas entrevistadas pela Ipsos, o que chama a atenção é o tremendo desconhecimento que elas demonstram da História recente do país.
Durante décadas, a inflação era uma ameaça permanente para os brasileiros. No fim dos anos 80, quando o descontrole de preços atingiu seu ápice, a inflação de um único dia, na faixa de 2%, era equivalente à metade da inflação do ano inteiro hoje. O exemplo mais famoso de país quebrado pela hiperinflação é o da Alemanha, entre as duas guerras mundiais. A desvalorização da moeda era tal que as pessoas queimavam dinheiro para aquecer suas casas – valia mais a pena pôr o papel na lareira que tentar comprar lenha com ele. No Brasil, não seguimos, felizmente, o mesmo processo. Mas a convivência com a inflação estava longe de ser tranqüila. Muita gente fazia estoques de mercadorias em casa e comprava carros e imóveis para garantir a preservação do patrimônio contra a superinflação. Tinha gente que comprava quatro ou cinco carros para deixá-los parados na garagem.
A estabilidade que vivemos hoje é fruto de um longo processo, que durou várias décadas. Nesse período, o país adotou vários tipos de bruxarias heterodoxas, que incluíam congelamento de preços, tablitas e quetais. No Plano Cruzado, implantado em 1986, um grande número de cidadãos, subitamente acometidos do sentimento cívico que marca as grandes nações, foi para as ruas fiscalizar o controle de preços. Fecharam-se supermercados que faziam remarcações na calada da noite. A Polícia Federal chegou até a promover um confisco de bois no pasto, na tentativa quixotesca de manter o preço da carne, regulado pelo mercado internacional, dentro dos limites estabelecidos pelo governo.
Depois do Cruzado, outros planos econômicos vieram – Cruzado II, Bresser, Verão. Mas nenhum, provavelmente, foi tão violento quanto o “ippon” que o ex-presidente Fernando Collor tentou dar na inflação, em 1990. Batizado de Plano Collor, ele congelou por um ano o dinheiro que estava na conta corrente e em aplicações financeiras. Deixou só um pequeno saldo nas contas, o suficiente apenas para pagar os compromissos mais urgentes – e, mesmo assim, muita gente teve de recorrer a empréstimos bancários para não ficar inadimplente. Apesar de toda a dureza, nem o Plano Collor, nem nenhum outro, conseguiu ser eficaz para controlar a inflação.
Foi só com a implantação do Plano Real por FHC, em 1994, quando ele era ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, que o Brasil conseguiu quebrar a espiral inflacionária. Sua base era uma política econômica austera, centrada na abertura comercial, no controle dos gastos públicos e na privatização de estatais que ofereciam serviços deploráveis ao consumidor, como era o caso das empresas de telefonia. Ao contrário do ippon, o golpe único que determina a vitória na luta de judô, o Plano Real não buscava resultado de curto prazo e conseguiu implantar na sociedade a cultura da estabilidade. Com seu sucesso, s FHC se elegeu presidente da República por dois mandatos de quatro anos consecutivos, com votação maciça da mesma população que agora vê em Lula o principal responsável pela estabilidade.
O controle da inflação é uma conquista que merece ser celebrada por todos os brasileiros. Principalmente pelos de renda mais baixa, que não tinham como proteger seu dinheiro no mercado financeiro. Nenhuma política econômica, por pior que seja, tem um efeito mais perverso na distribuição de renda do país que a inflação.
Agora, o consumidor pode saber o preço de um produto sem precisar checá-lo todos os dias. Os empréstimos e a oferta de crédito se multiplicaram. Os prazos se alongaram de forma significativa. Hoje, é possível comprar um carro em até 80 meses. O valor da prestação caiu dramaticamente. A parcela mensal de uma motocicleta de baixa cilindrada é de apenas R$ 50. Também é possível comprar um imóvel em até 20 anos pagando uma prestação fixa até o final do contrato. Milhões de consumidores que estavam alijados do mercado têm hoje acesso a bens que lhes eram proibidos.
Se o atual governo consegue apresentar bons resultados em diversas áreas é porque o trabalho realizado no passado foi bem-sucedido. Isso não quer dizer que o governo Lula não tenha méritos. Um dos principais é ter deixado para trás as idéias socializantes defendidas pelo PT e ter mantido e aprofundado, até agora, o cerne da política econômica praticada por seu antecessor. “O presidente Lula aderiu à estabilidade como estrangeiro naturalizado, de sotaque meio carregado, mas simpático e bonachão”, diz Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central (leia sua coluna).
Ao contrário do que aconteceu no governo de FHC, quando as crises internacionais se sucediam, ora na Rússia, ora na Tailândia, nos últimos anos o mundo atravessou o mais longo período de crescimento já registrado pelos economistas. Isso ajudou o país a crescer. Mesmo assim, tivemos o pior desempenho entre os Brics, sigla que designa os quatro grandes países emergentes – Brasil, Rússia, Índia e China. O desempenho brasileiro também fica abaixo da média dos países emergentes.
A estabilidade, no entanto, ajudou o país a fortalecer suas reservas cambiais e ampliar a captação de investimentos no exterior para enfrentar com maior tranqüilidade as crises internacionais. Isso aconteceu na turbulência dos mercados internacionais das últimas semanas, provocada pela crise no setor americano de hipotecas. As bases sólidas da economia brasileira ajudaram a manter a crise sob controle até a semana passada, quando o Fed (o banco central americano) anunciou um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa de juro para aliviar a tensão nos mercados.
Mais importante que isso, a conquista da estabilidade está por trás do novo retrato do Brasil esboçado na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada recentemente pelo IBGE (veja nos gráficos). De acordo com a pesquisa, o poder aquisitivo dos trabalhadores teve aumento de 7,2% no ano passado, o maior em dez anos. Somando-se esse resultado ao obtido em 2005, o ganho acumulado alcança 12,1% em apenas dois anos.
Os números mostram ainda que a distribuição de renda no país, uma das piores do mundo, melhorou, confirmando uma tendência observada desde o lançamento do Plano Real. O Índice de Gini, que mede a desigualdade, teve queda de 10% de lá para cá. Ao mesmo tempo, o número de pessoas com 10 anos de idade ou mais que estavam trabalhando em 2006 atingiu quase 60%, também o maior nível em dez anos.
Os dados do IBGE dão razão para otimismo com o futuro. Mas para que o Brasil continue a crescer e prosperar, o governo terá de mostrar a mesma determinação que teve até agora na condução da política econômica e fiscal. Sem disciplina financeira, a inflação pode recrudescer – e isso ninguém quer que aconteça novamente.
Confira os principais dados da nova pesquisa feita pelo IBGE

Renda 
Nos últimos três anos, a renda média mensal do trabalhador brasileiro aumentou 12,1%






Trabalho Entre as pessoas com 10 ou mais anos, quase 60% estavam trabalhando no ano passado – em % do total



Mão-de-obra infantil O número de crianças entre 10 e 14 anos que trabalham caiu pela metade – em % do total


Bens de consumo
Telefone celular 
O número de brasileiros com celular mais que dobrou em cinco anos – em % da população
Computador
O número de computadores domésticos aumentou 77% desde 2001 – em
% dos domicílios



Fotos: José Luiz/Ag. O Globo, Ricardo chaves/AE, Ailton de Freitas/Ag. O Globo, Ivo Gonzalez/Ag. O Globo e Sakchai Lalit/AP

Antônio Borges

Nenhum comentário: