segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Passos para o Planalto.


 É claro que está no comando da presidência da republica deixa Dilma Rousseff em vantagem na corrida para o Planalto, e nos últimos dias à presidenta não mediu esforços para fazer campanha.

É conhecido de todos que quem foi o idealizador político de Dilma, e a assentou no cargo mais cobiçado dos políticos, foi o ex-presidente Lula.

Dilma Rousseff não conseguiu nestes dois anos de mandato formar uma característica própria do seu governo, ela vem investindo forte nos projetos genéricos, que mais lembra o seu mentor.

 Depois do minha casa minha vida, projetos das mesmas categoria vem sendo recriados pelo país à fora, para atender carências.

 Os programas são os maiores captadores de votos, armas poderosas para ganhar confiança do eleitor, essa não é uma política que traz ao país e sua sociedade o desenvolvimento solido, um país não cresce com uma população mal educada.

O Brasil não conseguiu alcançar um desenvolvimento sustentável nas áreas de educação, e amarga ainda o 88º lugar, um ranking classificado pela Unesco, estamos atrás da Argentina, Chile, Equador e Bolívia, a educação brasileira não tem adquirido qualidade.

Dilma Rousseff chegou ao poder pelos braços do Lula, através de seus eleitores, e o que fica agora é um ponto de interrogação [?], Lula vai se jogar nos braços do seu eleitorado para à corrida ao planalto, ou vai abrir  alas para reeleição da presidenta Dilma Rousseff?

Uma parte do PT concordam com à reeleição, outra parte do partido dos trabalhadores clama pela volta de Lula.

Nos últimos dias Dilma colocou seu bloco nas ruas visando 2014, fica a pergunta que não cala, no caso de Lula se candidatar, se tudo der certo até lá, a chapa será formada por Dilma, ou o ex-presidente voltará à ocupar esse posto.

   vejam o texto do jornalista Carlos Chagas.

DILMA EM CAMPANHA CONTRA QUEM?

Por Carlos Chagas
  
Semana passada,   Piauí. Nesta, São Paulo. Na próxima, Ceará, Paraíba, Alagoas e talvez Sergipe. E não para mais. Em fevereiro, Pernambuco, Paraná, Estado do Rio e Rio Grande do Norte, para começar. Além de visitas a  todos os estádios em construção na preparação da Copa do Mundo. Neste  ano de 2013, a previsão parece  de não deixar uma sexta-feira  sem botar o pé na estrada, ou melhor,  o Aerodilma para voar.                                                              

É ou não é campanha,  apesar da necessidade de uma presidente da República marcar presença em todo o território nacional?

No caso, campanha eleitoral. Para quê? Obviamente para a reeleição em 2014. Contra todos os possíveis candidatos já se definindo, de Aécio Neves a Eduardo Campos, a Marina Silva 

E... e ao Lula, ao menos enquanto ele não cede por inteiro  à pressão do PT  para lançar-se antecipadamente na sucessão da sucessora. Não de todos os companheiros,  mas daqueles   do grupo insatisfeito com a limitada atenção recebida da presidente nos últimos dois anos. 

Porque também existem petistas entusiasmados com a reeleição.
Aqui, a vertente se bifurca. Claro que se o Lula  assumir sua candidatura,  Dilma não terá como contrariá-lo. Entregará  de imediato a vaga, por gratidão, fidelidade e reconhecimento de ser impossível  a insurreição. Mas enquanto o chefe não se define, ocupará espaços, buscando manter acesa a chama das promessas do antecessor e o direito natural de disputar o segundo mandato. Coincidente e perigosamente quando se anuncia a volta das caravanas do Lula.

Numa palavra, a presidente  está em campanha, vestindo o figurino tradicional de todos os  candidatos, inclusive o gibão de vaqueiro do Piauí, que já vestiu. Fica para depois saber se aceitará bombachas no Rio Grande do Sul, cocares em Mato Grosso,  bonés da CUT em São Paulo ou do MST em Pernambuco.
                                                       
JACARÉS EM RIO DE PIRANHA

Mais presença tem o jacaré em nossa realidade, que poderia até ter sido escolhido mascote da Copa do Mundo em vez do insípido tatu. Vitorino Freire dizia que em rio de piranha, jacaré nada de costas. E Juracy Magalhães sustentava dever um ministro ter o couro duro como o do jacaré.

Assim deveriam estar Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, candidatos às presidências do Senado e da Câmara, debaixo de invulgar bombardeio sobre suas candidaturas. Os mísseis vem sendo disparados pela imprensa, mas a carga explosiva,  quem fornece são seus adversários deputados ou senadores.

 Não se passa um dia sem que novas e velhas  acusações caiam sobre eles, seja em suas atividades como  servidores públicos  ou como empresários.  Essa dicotomia é desastrosa para qualquer parlamentar, já que negócios públicos e privados não deveriam  misturar-se, mas quem, no Congresso, irá atirar a primeira pedra?

 O mais provável é que ambos se elejam, mas assumirão debaixo de fiscalizações poucas vezes vistas no Legislativo.

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