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Ideologia
A ideologia pode ser definida como uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação, invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades.
Crescemos obrigados por nossos professores e mestres a pensar-nos como cidadãos teleguiados desde nossa infância nos impõe a pensar e acreditar em tudo que dizem, e a teoria de Karl Marx nos faz tornarmos subsequentes a ele na forma de ver o mundo, e muitos de nós no continente sul americano não estamos dispostos a seguir doutrinas meramente impostas, pensada no ocidente ou em qualquer extremidade.
A coragem de um garoto chamou atenção, com apenas vinte e dois anos decidiu não cumprir regrinhas e chutou o pau da barraca, pois bem, aconteceu com um universitário de Santa Catarina..o corajoso João Victor fiel à suas convicções negou-se a fazer um trabalho de faculdade à Karl Marx e suas doutrinas.
Como seres pensantes que somos devemos ser fieis às nossas convicções, claro que Marx teve a dele, como cidadãos livres devemos acreditar em nossas próprias ideias, sejam em qualquer segmento que nos leva a criar nossos pontos de vista depois de uma analise bem apurada, não quer dizer que o idealista esteja errado no seu ponto de ver suas convicções, mas no pluralismo pensante todos podemos arquitetar nossos próprios ideais em busca de nossos objetivos.
Não digo que não podemos tomar como base o pensamento de outro, pois afirmo que dentro de cada mente pode-se explorar, muitos pensantes acham-se no direito de determinar o andamento do mundo, fazendo com que todos passem admirar um determinado pensador.
Acho-me no direito de discordar ou concordar com ideias, aproposito não concordo com às teorias de Charles Darwin, penso de outra forma, acredito na teoria da bíblia sagrada, se for idiota quem acredita nesta teoria também pode-se considera-los idiotas os que acreditam em Darwin, eu posso ser um idiota mas da mesma forma posso considera-lo um completo idiota, portanto acredito que teve ideias brilhantes, até mesmo a teoria da evolução, isso não o coloca como o dono da verdade.
Voltando para o assunto Karl Marx:
Marx teve seus ideais para o tempo em que viveu e presenciou, embora sua participação exerceu uma mudança bem significativa para os dias atuais com às incríveis interpretações dos seus pensamentos, dados aos cidadãos que de uma forma ou de outra procuram mesmo argumentos para basear-sem, por isso no Brasil doutrinas políticas não transformam o país de maneira eficaz para o bom funcionamento de seu verdadeiro fim ideológico, de maneira que os políticos brasileiros tripudiam do seu povo pelo fato de leva-los facilmente ao engano empregando doutrinas Marxistas baseando-se somente nos resultados dos víeis lucrativos para ostentarem-se no topo dos padrões hierárquicos.
A coragem de um garoto chamou atenção, com apenas vinte e dois anos decidiu não cumprir regrinhas e chutou o pau da barraca, pois bem, aconteceu com um universitário de Santa Catarina..o corajoso João Victor fiel à suas convicções negou-se a fazer um trabalho de faculdade à Karl Marx e suas doutrinas.
Como seres pensantes que somos devemos ser fieis às nossas convicções, claro que Marx teve a dele, como cidadãos livres devemos acreditar em nossas próprias ideias, sejam em qualquer segmento que nos leva a criar nossos pontos de vista depois de uma analise bem apurada, não quer dizer que o idealista esteja errado no seu ponto de ver suas convicções, mas no pluralismo pensante todos podemos arquitetar nossos próprios ideais em busca de nossos objetivos.
Não digo que não podemos tomar como base o pensamento de outro, pois afirmo que dentro de cada mente pode-se explorar, muitos pensantes acham-se no direito de determinar o andamento do mundo, fazendo com que todos passem admirar um determinado pensador.
Acho-me no direito de discordar ou concordar com ideias, aproposito não concordo com às teorias de Charles Darwin, penso de outra forma, acredito na teoria da bíblia sagrada, se for idiota quem acredita nesta teoria também pode-se considera-los idiotas os que acreditam em Darwin, eu posso ser um idiota mas da mesma forma posso considera-lo um completo idiota, portanto acredito que teve ideias brilhantes, até mesmo a teoria da evolução, isso não o coloca como o dono da verdade.
A Teoria de Darwin
Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si. Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta. O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações. Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
- Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
- Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
A Teoria sintética da evolução
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes. A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.Para melhor compreender esta definição, é importante conhecer o conceito biológico de espécie:agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. Quando, nesta definição, se dizpotencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes. A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Exceções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio. A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla. A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim, quanto maior é a variabilidade genética. Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação gênica, mutação cromossômica, recombinação;Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida: seleção natural, migração e oscilação genética.A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies. Nos capítulos seguintes, esses tópicos serão abordados com maiores detalhes.
Voltando para o assunto Karl Marx:
Marx teve seus ideais para o tempo em que viveu e presenciou, embora sua participação exerceu uma mudança bem significativa para os dias atuais com às incríveis interpretações dos seus pensamentos, dados aos cidadãos que de uma forma ou de outra procuram mesmo argumentos para basear-sem, por isso no Brasil doutrinas políticas não transformam o país de maneira eficaz para o bom funcionamento de seu verdadeiro fim ideológico, de maneira que os políticos brasileiros tripudiam do seu povo pelo fato de leva-los facilmente ao engano empregando doutrinas Marxistas baseando-se somente nos resultados dos víeis lucrativos para ostentarem-se no topo dos padrões hierárquicos.
"SÍNTESE DO PENSAMENTO DE KARL MARX
SÍNTESE DO PENSAMENTO DE KARL MARX"Filho de um advogado judeu, que se convertera ao cristianismo por motivos de interesse profissional, Marx (1818 - 1883) nasceu em Treves, perto de Coblença, na Renânia. O pai planeou para ele uma carreira de advogado burguês e com esse fim em vista matriculou - o na Universidade de Bona. O jovem Marx, no entanto, começou logo por se desgostar do curso de Direito e abandonou os estudos jurídicos para se embrenhar na filosofia e na história. Depois de passar um ano em Bona, transferiu-se para a Universidade de Berlim, onde foi atraído pela influência de um grupo de discípulos de Hegel, que desviavam os ensinamentos do mestre num sentido levemente radical. Embora Marx se tivesse doutorado em Filosofia pela Universidade de lena, em 1841, os seus pontos de vista críticos impediram - no de realizar a sua ambição, que era tornar-se professor universitário. Voltou-se então para o jornalismo, dirigindo vários periódicos radicais e colaborando em muitos outros. Em 1848 foi preso sob a acusação de alta traição, por ter participado no movimento revolucionário que eclodiu na Prússia. Apesar de absolvido por um júri pequeno-burguês, foi, em seguida e como consequência, expulso do país. Entrementes fizera-se amigo íntimo de Friedrich Engels (1820-1895), que foi por todo o resto da vida seu discípulo e alter ego.Em 1848 publicaram ambos o Manifesto Comunista, o "primeiro grito do socialismo moderno que nascia". Desde essa data até à sua morte, em 1883, Marx viveu quase exclusivamente em Londres, lutando com a pobreza e escrevendo de quando em quando artigos para a imprensa (alguns dos quais vendeu à New York Tribune, a cinco dólares dada um), mas passando, em geral, o tempo a consultar, de manhã à noite, empoeirados manuscritos da biblioteca do Museu Britânico, a fim de colher material para uma grande obra de economia política. Em 1867 publicou o primeiro volume dessa obra, que recebeu o título de O Capital. Depois da sua morte foram publicados mais dois volumes com base nos seus manuscritos, revistos e editados por Engels.Como a teoria marxista se tornou uma das filosofias mais influentes dos tempos modernos, é necessário compreender as suas premissas fundamentais. As mais importantes de entre elas são as seguintes:1) A interpretação económica da História. Todos os grandes movimentos políticos, sociais e intelectuais da História têm sido determinados pelo ambiente económico em que surgiram. Marx não pretendia que o motivo económico fosse a única explicação do comportamento humano, mas afirmava que toda a transformação histórica fundamental, sejam quais forem as suas características superficiais, têm resultado de alterações nos métodos de produção e de troca. Assim, a revolução protestante foi, na essência, um movimento económico; as discordâncias quanto a credos religiosos não passavam de "véus ideológicos" a ocultarem as causas reais.2) O materialismo dialéctico. Cada sistema económico particular, baseado em padrõesdefinidos de produção e de troca, cresce até alcançar um ponto de máxima eficiência, após o que começam a desenvolver-se contradições e fraquezas internas que trazem consigo a sua rápida decadência. Enquanto isso, vão-se estabelecendo pouco a pouco os fundamentos de um sistema oposto, o qual acaba por substituir o antigo. Esse processo dinâmico de evolução histórica prosseguirá por meio de uma série de vitórias da nova ordem sobre a antiga, até que seja atingida a meta perfeita do comunismo. Depois disso, sem dúvida que haverá ainda mudanças, mas serão mudanças dentro dos limites do próprio comunismo.3) A luta de classes. Toda a história é feita de lutas entre as classes. Na Antiguidade tratava-se de uma luta entre senhores e escravos, entre patrícios e plebeus; na Idade Média, de um conflito entre os senhores e os servos; nos tempos modernos, o choque ocorre entre a burguesia e o proletariado. A primeira compreende aqueles cuja renda principal resulta da posse dos meios de produção e da exploração do trabalho alheio. O proletariado inclui aqueles cuja subsistência depende principalmente de um salário, os que necessitam de vender a sua força de trabalho para viver.4) A doutrina da mais-valia. Toda a riqueza é criada pelo trabalhador. O capital nada cria, mas é ele próprio criado pelo trabalho. O valor de todos os produtos é determinado pela quantidade de trabalho necessário para as produzir. O trabalhador, porém, não recebe o valor total do que o seu trabalho cria: pelo contrário, recebe um salário que, geralmente, é suficiente apenas para o capacitar a subsistir e a reproduzira sua espécie. A diferença entre o valor que o trabalhador produz e o que ele recebe é a mais-valia, que vai para as mãos do capitalista. Em geral, ela consiste em três elementos diversos: juros, renda e lucros. Como o capitalista não cria qualquer destas coisas, segue-se que ele é um ladrão que se apropria dos frutos da fadiga do trabalhador.5) A teoria da evolução socialista. Quando o capitalismo tiver recebido o golpe de morte das mãos dos operários, seguir-se-á uma fase de socialismo que terá três características: a ditadura do proletariado, a remuneração de acordo com o trabalho realizado e a posse e a administração pelo Estado de todos os meios de produção, distribuição e troca. O socialismo, porém destina-se a ser mera transição para algo superior. Em tempo oportuno seguir-se-á o comunismo, meta final da evolução histórica.O comunismo significará, antes de mais nada, uma sociedade sem classes. Ninguém viverá da propriedade, mas todos viverão unicamente do trabalho. O Estado desaparecerá então e será relegado para o museu de antiguidades "juntamente com o machado de bronze e a roda de fiar". Nada o substituirá, excepto as associações voluntárias para controlar os meios de produção e suprir as necessidades sociais. Mas a essência do comunismo é o pagamento segundo as necessidades. O sistema de salários será completamente abolido. Cada cidadão deverá trabalhar de acordo com as suas capacidades e terá direito a receber do monte total das riquezas produzidas uma quantia proporcional às suas necessidades.»"Edward Burns, História da Civilização Ocidental - 3.º volume,Círculo de Leitores, pp. 49-51
SÍNTESE DO PENSAMENTO DE KARL MARX"Filho de um advogado judeu, que se convertera ao cristianismo por motivos de interesse profissional, Marx (1818 - 1883) nasceu em Treves, perto de Coblença, na Renânia. O pai planeou para ele uma carreira de advogado burguês e com esse fim em vista matriculou - o na Universidade de Bona. O jovem Marx, no entanto, começou logo por se desgostar do curso de Direito e abandonou os estudos jurídicos para se embrenhar na filosofia e na história. Depois de passar um ano em Bona, transferiu-se para a Universidade de Berlim, onde foi atraído pela influência de um grupo de discípulos de Hegel, que desviavam os ensinamentos do mestre num sentido levemente radical. Embora Marx se tivesse doutorado em Filosofia pela Universidade de lena, em 1841, os seus pontos de vista críticos impediram - no de realizar a sua ambição, que era tornar-se professor universitário. Voltou-se então para o jornalismo, dirigindo vários periódicos radicais e colaborando em muitos outros. Em 1848 foi preso sob a acusação de alta traição, por ter participado no movimento revolucionário que eclodiu na Prússia. Apesar de absolvido por um júri pequeno-burguês, foi, em seguida e como consequência, expulso do país. Entrementes fizera-se amigo íntimo de Friedrich Engels (1820-1895), que foi por todo o resto da vida seu discípulo e alter ego.Em 1848 publicaram ambos o Manifesto Comunista, o "primeiro grito do socialismo moderno que nascia". Desde essa data até à sua morte, em 1883, Marx viveu quase exclusivamente em Londres, lutando com a pobreza e escrevendo de quando em quando artigos para a imprensa (alguns dos quais vendeu à New York Tribune, a cinco dólares dada um), mas passando, em geral, o tempo a consultar, de manhã à noite, empoeirados manuscritos da biblioteca do Museu Britânico, a fim de colher material para uma grande obra de economia política. Em 1867 publicou o primeiro volume dessa obra, que recebeu o título de O Capital. Depois da sua morte foram publicados mais dois volumes com base nos seus manuscritos, revistos e editados por Engels.Como a teoria marxista se tornou uma das filosofias mais influentes dos tempos modernos, é necessário compreender as suas premissas fundamentais. As mais importantes de entre elas são as seguintes:1) A interpretação económica da História. Todos os grandes movimentos políticos, sociais e intelectuais da História têm sido determinados pelo ambiente económico em que surgiram. Marx não pretendia que o motivo económico fosse a única explicação do comportamento humano, mas afirmava que toda a transformação histórica fundamental, sejam quais forem as suas características superficiais, têm resultado de alterações nos métodos de produção e de troca. Assim, a revolução protestante foi, na essência, um movimento económico; as discordâncias quanto a credos religiosos não passavam de "véus ideológicos" a ocultarem as causas reais.2) O materialismo dialéctico. Cada sistema económico particular, baseado em padrõesdefinidos de produção e de troca, cresce até alcançar um ponto de máxima eficiência, após o que começam a desenvolver-se contradições e fraquezas internas que trazem consigo a sua rápida decadência. Enquanto isso, vão-se estabelecendo pouco a pouco os fundamentos de um sistema oposto, o qual acaba por substituir o antigo. Esse processo dinâmico de evolução histórica prosseguirá por meio de uma série de vitórias da nova ordem sobre a antiga, até que seja atingida a meta perfeita do comunismo. Depois disso, sem dúvida que haverá ainda mudanças, mas serão mudanças dentro dos limites do próprio comunismo.3) A luta de classes. Toda a história é feita de lutas entre as classes. Na Antiguidade tratava-se de uma luta entre senhores e escravos, entre patrícios e plebeus; na Idade Média, de um conflito entre os senhores e os servos; nos tempos modernos, o choque ocorre entre a burguesia e o proletariado. A primeira compreende aqueles cuja renda principal resulta da posse dos meios de produção e da exploração do trabalho alheio. O proletariado inclui aqueles cuja subsistência depende principalmente de um salário, os que necessitam de vender a sua força de trabalho para viver.4) A doutrina da mais-valia. Toda a riqueza é criada pelo trabalhador. O capital nada cria, mas é ele próprio criado pelo trabalho. O valor de todos os produtos é determinado pela quantidade de trabalho necessário para as produzir. O trabalhador, porém, não recebe o valor total do que o seu trabalho cria: pelo contrário, recebe um salário que, geralmente, é suficiente apenas para o capacitar a subsistir e a reproduzira sua espécie. A diferença entre o valor que o trabalhador produz e o que ele recebe é a mais-valia, que vai para as mãos do capitalista. Em geral, ela consiste em três elementos diversos: juros, renda e lucros. Como o capitalista não cria qualquer destas coisas, segue-se que ele é um ladrão que se apropria dos frutos da fadiga do trabalhador.5) A teoria da evolução socialista. Quando o capitalismo tiver recebido o golpe de morte das mãos dos operários, seguir-se-á uma fase de socialismo que terá três características: a ditadura do proletariado, a remuneração de acordo com o trabalho realizado e a posse e a administração pelo Estado de todos os meios de produção, distribuição e troca. O socialismo, porém destina-se a ser mera transição para algo superior. Em tempo oportuno seguir-se-á o comunismo, meta final da evolução histórica.O comunismo significará, antes de mais nada, uma sociedade sem classes. Ninguém viverá da propriedade, mas todos viverão unicamente do trabalho. O Estado desaparecerá então e será relegado para o museu de antiguidades "juntamente com o machado de bronze e a roda de fiar". Nada o substituirá, excepto as associações voluntárias para controlar os meios de produção e suprir as necessidades sociais. Mas a essência do comunismo é o pagamento segundo as necessidades. O sistema de salários será completamente abolido. Cada cidadão deverá trabalhar de acordo com as suas capacidades e terá direito a receber do monte total das riquezas produzidas uma quantia proporcional às suas necessidades.»"Edward Burns, História da Civilização Ocidental - 3.º volume,Círculo de Leitores, pp. 49-51
Doutrina Marxista no Brasil é tão verdadeira como nota de 3,reais impressa pela casa da
moeda brasileira.
vejam o trampolim político brasileiro para dominar massas usando doutrinas alheias.
TRAJETÓRIA
Luiz Inácio Lula da SilvaLuís Inácio Lula da Silva nasceu em 1945, em Garanhuns, PE. Casado, cinco filhos. Aos 14 anos, tem seu emprego, nos Armazéns Gerais Colúmbia. Cursou tornearia mecânica no Senai durante o período em que trabalhou na Fábrica de Parafusos Marte. Em 1964, ingressa na metalúrgica Fris Moldu Car. Em 1966, passa a trabalhar em São Bernardo do Campo nas Indústrias Villares como torneiro mecânico. Inicia sua trajetória sindical em 1972, como 1º secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Assumiu a presidência do Sindicato por dois mandatos consecutivos - 1975 e 1978. Lidera as greves dos metalúrgicos do ABC no final dos anos 70 e início dos 80, sendo preso, cassado como dirigente sindical e processado com base na Lei de Segurança Nacional pelo governo militar. Em 1980, com sindicalistas, intelectuais e representantes dos movimentos sociais, funda o Partido dos Trabalhadores, tornando-se o seu primeiro presidente. Em 1982 concorre ao cargo de governador do Estado de São Paulo. Em 1983, participa da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Nas eleições para a Assembléia Constituinte em 1986, Lula foi o deputado federal mais votado do país, com 650.134 votos. Concorre à Presidência da República em 1989, 1994 e 1998. Em 2002 é eleito Presidente da República com um número recorde de eleitores: 52.750.337. Reeleito em 2006 com 58.295.042 votos - 68,83%
CONTEXTO:A campanha salarial de 1979 deu-se na esteira das greves deflagradas a partir de maio de 1978. O clima para a realização da campanha salarial de 1979, portanto, era de euforia. O Sindicato gozava de reconhecimento, prestígio e confiança junto aos trabalhadores.
A preparação e a organização da campanha ocorreram por meio das reuniões nas fábrica, envolvendo os ativistas e as lideranças das fábricas. As discussões da pauta serviram para dar a organização esperada pela direção do Sindicato. O conjunto da militância passou a se reunir no que se denominou de Comissão de Salários, que tinha como objetivo mobilizar e organizar os trabalhadores dentro das fábricas.
O início da campanha deu-se conjuntamente com 34 Sindicatos de todo o Estado de São Paulo, sob a coordenação da Federação dos Metalúrgicos.
Decidiu-se encaminhá-la com base numa pauta unitária de reivindicações.
A pauta tinha 21 itens, sendo os principais: reajuste salarial igual ao fator acrescido de 34,1%; piso salarial igual a três salários mínimos; garantia do emprego; estabilidade para os delegados sindicais (na verdade, era a primeira vez que o Sindicato propunha a figura do delegado sindical); redução da jornada para 40 horas; reajuste salarial após três meses, de acordo com os índices do Dieese, e estabilidade para os acidentados.
No dia 13 de março teve início a primeira greve geral em função de campanha salarial. Até ali, mesmo conhecendo a pauta dos trabalhadores, os patrões não haviam apresentado uma contraproposta considerada aceitável.
No dia 12 de março, a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo aceitou uma das propostas apresentadas pelos patrões, rompendo, assim, com a decisão inicial de realizar uma campanha unitária.
A greve geral dos metalúrgicos de São Bernardo e Diadema durou de 13 de março a 13 de maio, quando foi votada, em assembléia no Estádio de Vila Euclides, a proposta de acordo. A proposta estabelecia, entre outras coisas, o pagamento dos dias parados; aumento de 11% conquistado pelos trabalhadores nas greves de maio de 78; encaminhamento ao governo de estudos referentes à legislação do Fundo de Garantia e da estrutura sindical, da legislação de greve, da nova sistemática de representação sindical e do sistema de negociação coletiva.
Durante esse período, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) decidiu, em julgamento, declarar a greve ilegal e rejeitar a proposta de criação dos delegados sindicais nas empresas.
Foi criado o Fundo de Greve, que funcionava inicialmente nos porões do prédio do Sindicato e, posteriormente, na Igreja Matriz de São Bernardo.
O Sindicato sofreu intervenção federal e os trabalhadores realizaram um dos maiores atos de 1º de Maio da história do Sindicato, com a participação de mais de 150 mil pessoas no Estádio de Vila Euclides. A missa celebrada no Paço Municipal teve a presença do poeta Vinícius de Moraes.
A intervenção no Sindicato foi suspensa no dia 15 de maio e, no dia 18, a diretoria reassume oficialmente suas antigas funções na sede da entidade.
1966 | Emprega-se nas Indústrias Villares como torneiro mecânico.
1969 | Eleito suplente da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema.
1975 | Eleito presidente do Sindicato do Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1978 | Reeleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1979 | Lidera a primeira grande greve dos metalúrgicos do ABC.
1980 | Lidera greve dos metalúrgicos do ABC; cassado pelo governo militar juntamente com a diretoria do sindicato; preso e incluso na Lei de Segurança Nacional; funda o Partido dos Trabalhadores - PT.
1981 | Eleito para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1982 | Concorre as eleições para governador do estado de São Paulo.
1983 | Participa do processo de fundação da Central Única dos Trabalhadores - CUT.
1984 | Atua de forma destacada na campanha por eleições diretas para presidente da República.
1986 | Eleito Deputado Federal constituinte.
1969 | Eleito suplente da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema.
1975 | Eleito presidente do Sindicato do Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1978 | Reeleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1979 | Lidera a primeira grande greve dos metalúrgicos do ABC.
1980 | Lidera greve dos metalúrgicos do ABC; cassado pelo governo militar juntamente com a diretoria do sindicato; preso e incluso na Lei de Segurança Nacional; funda o Partido dos Trabalhadores - PT.
1981 | Eleito para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de SBC e Diadema.
1982 | Concorre as eleições para governador do estado de São Paulo.
1983 | Participa do processo de fundação da Central Única dos Trabalhadores - CUT.
1984 | Atua de forma destacada na campanha por eleições diretas para presidente da República.
1986 | Eleito Deputado Federal constituinte.
1989 | Concorre às eleições para a Presidência da República recebendo 11.622.673 votos no primeiro turno e 31.076.364 votos no segundo.
1990 | Organiza o Governo Paralelo.
1993 | Lança, juntamente com o sociólogo Betinho, a “Ação pela cidadania de combate a fome e à miséria”.
1994 | Concorre às eleições à presidência da República.
1998 | Concorre às eleições à presidência da República.
2002 | Em 2002 é eleito Presidente da República com um número recorde de eleitores: 52.750.337.
2006 | Reeleito Presidente da República com 58.295.042 votos.
Objetivos alcançados, idealismo transformados em manipulações.
Acordos fraudulentos
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MOVIMENTOS INSPIRAM A CLASSE ARTÍSTICA
O povo arregimentado
Lula trilha no caminho oposto para conquistar o poder.
E quando chega lá o poder corrompe.
Governo endurece e pune grevistas
30/07/2012 08:47
Seria interessante, especialmente interessante, ver e ouvir Lula, hoje, dando entrevista para dizer o que acha da decisão do governo de cortar o ponto (e os salários) dos massacrados professores que, com a remuneração congelada desde 2009, só viram na paralisação um legítimo e legal instrumento de pressão?
O que faz o governo petista ao se insurgir dessa forma contra os servidores grevistas? Afronta a Constituição Federal que assegura o direito de greve aos funcionários públicos. Não se está aqui fazendo defesa ou apologia da greve e muito menos do grevismo. Está-se, tão-somente, mostrando até onde um partido político, ontem na oposição e hoje no poder, pode ser contraditório e paradoxal.
SALÁRIOS DA ALE 1
Mesa da Assembleia Legislativa ainda não fixou data para divulgar os salários dos deputados e servidores, cumprindo o que determina a Lei de Acesso à Informação.
SALÁRIOS DA ALE 2
A grande curiosidade é para saber quanto ganham os assessores dos parlamentares (comissionados) com o reforço da robusta (e polêmica) Gratificação por Dedicação Exclusiva (GDE).
A grande curiosidade é para saber quanto ganham os assessores dos parlamentares (comissionados) com o reforço da robusta (e polêmica) Gratificação por Dedicação Exclusiva (GDE).
FONTAN É ÚNICO CANDIDATO DE SEU GRUPO
Na coligação liderada pelo PRTB, Aldo Amélio não é candidato a vereador e Henrique Manso está inelegível (rejeição de contas pelo TCU). Portanto, o candidato pra valer do grupo chama-se Arnaldo Fontan, ex-presidente da Câmara Municipal e atualmente único herdeiro político do velho guerreiro Audival Amélio.
Na coligação liderada pelo PRTB, Aldo Amélio não é candidato a vereador e Henrique Manso está inelegível (rejeição de contas pelo TCU). Portanto, o candidato pra valer do grupo chama-se Arnaldo Fontan, ex-presidente da Câmara Municipal e atualmente único herdeiro político do velho guerreiro Audival Amélio.
COM VERBA PRÓPRIA
Depois de investir a bagatela de R$ 120 milhões na obra (recursos próprios do Estado), o governador Teotonio Vilela afinal marcou data para inaugurar a duplicação da AL-101-Sul: 22 de setembro.
Depois de investir a bagatela de R$ 120 milhões na obra (recursos próprios do Estado), o governador Teotonio Vilela afinal marcou data para inaugurar a duplicação da AL-101-Sul: 22 de setembro.
COMITÊ TUCANO
O deputado Rui Palmeira reúne nesta segunda-feira grande número de aliados, eleitores e simpatizantes, na inauguração de seu comitê central de campanha, na Av. Fernandes Lima, perto do Banco Itaú.
O deputado Rui Palmeira reúne nesta segunda-feira grande número de aliados, eleitores e simpatizantes, na inauguração de seu comitê central de campanha, na Av. Fernandes Lima, perto do Banco Itaú.
QUANTOS VOTOS HELOÍSA HELENA TERÁ ESTE ANO?
Recordista de votos na eleição de 2008, Heloísa Helena não terá dificuldade para se reeleger vereadora, mesmo isolada no PSOL. Mas analistas avaliam que sua votação sofrerá uma queda considerável. Na bolsa de apostas, os mais otimistas falam em 15 mil votos, enquanto os menos confiantes prevêem cerca de 12 mil. Ou sejam, dentro dessa previsão – para mais ou para menos – não haverá espaço para eleição de mais um com sobra de legenda.
Recordista de votos na eleição de 2008, Heloísa Helena não terá dificuldade para se reeleger vereadora, mesmo isolada no PSOL. Mas analistas avaliam que sua votação sofrerá uma queda considerável. Na bolsa de apostas, os mais otimistas falam em 15 mil votos, enquanto os menos confiantes prevêem cerca de 12 mil. Ou sejam, dentro dessa previsão – para mais ou para menos – não haverá espaço para eleição de mais um com sobra de legenda.
NA CONTRAMÃO
O IML de Maceió amanheceu a 5ª feira com apenas um corpo na geladeira: uma vítima fatal de queda. No mesmo dia, algumas emissoras de rádio asseguravam: ‘a violência continua em alta’.
O IML de Maceió amanheceu a 5ª feira com apenas um corpo na geladeira: uma vítima fatal de queda. No mesmo dia, algumas emissoras de rádio asseguravam: ‘a violência continua em alta’.
FIM DA GRATUIDADE
Hiper Bompreço e Sam’s Clube de Mangabeiras jogaram a toalha: há duas semanas o estacionamento vizinho ao Maceió Shopping está cobrando aos clientes, isentando apenas os que efetuam compras.
Hiper Bompreço e Sam’s Clube de Mangabeiras jogaram a toalha: há duas semanas o estacionamento vizinho ao Maceió Shopping está cobrando aos clientes, isentando apenas os que efetuam compras.
DISCURSO ELEITOREIRO NÃO ATINGE PREFEITO CÍCERO ALMEIDA
Os candidatos que, pensando em atingir Ronaldo Lessa, criticam Cícero Almeida, fazendo ‘cobranças’, estão atirando no próprio pé. Cansado de discurso eleitoreiro, o maceioense sabe divisar entre o discurso eleitoreiro e a mensagem sincera. Cobranças deveriam ter sido feitas antes, aí sim, pensando no interesse público, e não agora, de forma oportunista, em cima da eleição. Como diz o secretário Francisco Araújo, “o prefeito Cícero Almeida tem de ser avaliado pelo que fez – que foi muito – e não pelo pouco que deixou de fazer por falta de condições”.
Os candidatos que, pensando em atingir Ronaldo Lessa, criticam Cícero Almeida, fazendo ‘cobranças’, estão atirando no próprio pé. Cansado de discurso eleitoreiro, o maceioense sabe divisar entre o discurso eleitoreiro e a mensagem sincera. Cobranças deveriam ter sido feitas antes, aí sim, pensando no interesse público, e não agora, de forma oportunista, em cima da eleição. Como diz o secretário Francisco Araújo, “o prefeito Cícero Almeida tem de ser avaliado pelo que fez – que foi muito – e não pelo pouco que deixou de fazer por falta de condições”.
DIVISÃO NA OAB 1
Os aliados do grupo liderado por Omar Coelho cobram uma intervenção do presidente no sentido de superar a divisão do bloco em torno de uma candidatura que de fato uma a categoria.
Os aliados do grupo liderado por Omar Coelho cobram uma intervenção do presidente no sentido de superar a divisão do bloco em torno de uma candidatura que de fato uma a categoria.
DIVISÃO NA OAB 2
Marcelo Brabo ou Raquel Cabús – quem representa o grupo de Omar Coelho? Com dois candidatos da situação, não é preciso ser perito eleitoral para saber que a oposição é quem se fortalece.
Marcelo Brabo ou Raquel Cabús – quem representa o grupo de Omar Coelho? Com dois candidatos da situação, não é preciso ser perito eleitoral para saber que a oposição é quem se fortalece.
TOM PROFÉTICO DO MESTRE SOARES
Mestre em Direito Eleitoral, o advogado Adriano Soares prevê decisões surpreendentes da Justiça Eleitoral, em Maceió, incluindo gente alcançável pela Ficha Limpa. “Isso – explica Soares – se a lei for aplicada, ao pé da letra, conforme a interpretação dada pelo STF.
Mestre em Direito Eleitoral, o advogado Adriano Soares prevê decisões surpreendentes da Justiça Eleitoral, em Maceió, incluindo gente alcançável pela Ficha Limpa. “Isso – explica Soares – se a lei for aplicada, ao pé da letra, conforme a interpretação dada pelo STF.
quarta-feira, 23 de Junho de 2010
Em discurso reacionário, Lula desrespeita o direito de greve e ataca grevistas e sindicatos dos trabalhadores
No último dia 16 de junho, a Agência Brasil divulgou declaração em que o presidente Lula faz duras críticas aos movimentos grevistas, da mesma forma que um dia os patrões e os militares fizeram a ele e aos movimentos de luta da época da ditadura militar. O fato aconteceu durante mais uma das muitas solenidades eleitoreiras para a sua candidata Dilma Roussef.
Nossa central, fundada recentemente na cidade de Santos-SP, em um Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, que reuniu mais de 3 mil delegados e delegadas de todo o país, representando cerca de 3 milhões de trabalhadores, defende intransigentemente o pleno direito de greve e se posiciona frontalmente contra essas declarações, de conteúdo fascista e reacionária. Entendemos que a greve é uma decisão soberana dos trabalhadores e cabe somente a eles a decisão do momento de sua deflagração, duração e método de funcionamento.
Segundo o veículo de comunicação, Lula disse que as greves de hoje viraram "uma coisa maluca". Veja abaixo o que o Presidente, que no passado comandou várias greves metalúrgicas, disse sobre as greves:
"Hoje, mudou esse negócio de greve. Agora, não precisa mais fazer greve. No meu tempo, fazia passeata de milhares de pessoas para o governo poder ter medo. Hoje, eles contratam primeiro um cara para colocar faixa, aí vai um cara na frente e enche de faixa. Depois, contrata um cara com uma corneta, como essas vuvuzelas da África do Sul, para tocar o dia inteiro, e também um cara para soltar foguete de três em três horas. Parece aquela meninada avisando para o narcotráfico correr nas favelas. Virou uma coisa maluca."
"Quer ver alguém aprender a fazer greve é ele perder os dias. Fiz greve na minha vida inteira e fiz as maiores. Fazia assembléia com cem mil trabalhadores e nunca pedi para reivindicar os dias parados. Greve é guerra e não férias. Se o cara faz greve e recebe os dias parados, os domingos e ainda vai reivindicar hora extra, que diabo de greve é essa?"
"Foi com essa responsabilidade que me transformei em um importante dirigente sindical do país porque tinha coragem de começar uma greve e muito mais de terminá-la. Agora está cheio de gente que decreta greve e não tem coragem de mandar parar a greve. Aí não é liderança."
Corte de ponto, demissão ou até mesmo a ameaça desse tipo de coisa em meio ao desenrolar de um movimento reivindicatório, são mecanismos de repressão às lutas. A declaração do presidente Lula defende explicitamente o corte de ponto de grevistas. Daí pra defender a demissão dos trabalhadores que fazem greve, não está muito distante. O pior, isso vindo de um presidente da República oriundo do movimento sindical, eleito pela maioria dos trabalhadores, e que se vale da autoridade que tem por ter sido sindicalista, para atacar os que lutam em defesa de seus empregos, salários, direitos e condições de trabalho.
A declaração do presidente Lula é inadmissível. O recurso da greve é um direito legítimo dos trabalhadores, garantido na Constituição Brasileira. As greves acontecem devido à intransigência dos patrões e dos governos que se negam a atender as reivindicações dos trabalhadores. Nenhum trabalhador faz greve porque gosta ou por folia - para ter férias. Declarar isso é um desrespeito aos movimentos e com a própria história do presidente sindicalista. Lula mostra mais uma vez de que lado está, ou seja, a serviço da elite patronal, dos ricos e poderosos banqueiros, latifundiários e grandes empresários.
FONTE:www.conlutas.org.br
Está ai a verdadeira face do idealismo do PT de Lula e Cia..
No governo sempre se cercando com ditadores opressores do povo..na presidência Dilma
Rousseff conta com o apoio constante do ex-presidente..
durante o passar dos tempos outros idealistas se perderam, e no poder treinam para
alcançar o velho mestre.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho - Presidente
Paulinho nasceu em 25 de janeiro de 1956 em Porecatu, no Paraná, filho de uma família muito pobre. Trabalhou ainda criança na lavoura, ao lado dos seis irmãos. Aos 13 anos mudou-se para Londrina, para concluir o primeiro grau. Lá, trabalhou no jornal Folha de Londrina, em serviços burocráticos. Muito curioso, logo aproximou-se da redação, onde se tornou, desde adolescente, leitor voraz de jornais. Queria saber de tudo e começa aí sua educação informal.
Como autodidata, quis entender de tudo: economia, política, administração. Era a época da ditadura militar, início dos anos 70, e muitas vezes as notícias saíam censuradas. Ele queria saber por quê e logo se interessou pela política.
Foi para São Paulo aos 20 anos e procurou emprego nos jornais. Não encontrou, porque não tinha concluído os estudos e poucos acreditavam que tinha aprendido tanta coisa sozinho. Arrumou emprego numa fábrica metalúrgica e continuou estudando, à noite. Formou-se no curso técnico de Inspetor de Qualidade, no Senai.
Sua indignação com a violação dos direitos do trabalhador, muito comum nos anos 70, quando começaram as primeiras greves depois do golpe militar de 1964, levaram-no para o sindicalismo. Sua capacidade de trabalho era extraordinária – costuma dizer que se tivesse se dedicado à carreira seria hoje um grande executivo ou dono de empresa – mas foi na política e no sindicalismo que ele imediatamente cresceu.
Ele foi militante do Partido Comunista do Brasil – PC do B no final dos anos 70 e início dos anos 80, subordinado ao hoje deputado José Genoíno, do PT. Passou a ser conhecido e a conviver, depois da anistia, com quase todos os que lutavam pela redemocratização do país, como Fernando Henrique Cardoso, Ulysses Guimarães e Mário Covas, principalmente. É até hoje amigo de Fernando Henrique, cuja segunda campanha eleitoral ajudou a coordenar, mas dele discordou quando não conseguiu cumprir com as principais promessas – reformas tributária e fiscal e da previdência, como forma de resolver a crise das finanças públicas e retomar o desenvolvimento, com o crescimento do emprego e da justiça social.
Paulinho cresceu rapidamente no Sindicato dos Metalúrgicos, onde entrou como militante, logo promovido a diretor. Em 1991, aos 35 anos, ocupou o cargo de Secretário Geral do Sindicato, então presidido por Luiz Antonio de Medeiros, que já se afastava, parcialmente, para ser presidente da recém fundada Força Sindical.
Na secretaria geral do sindicato, pôde exercer sua grande vocação: a de administrador de recursos humanos e financeiros, de coordenador geral das finanças, da estrutura e dos resultados a serem perseguidos pela instituição.
Logo foi eleito vice-presidente e depois presidente do Sindicato, numa época de crise, em que a arrecadação da entidade caiu bastante.
Enérgico, não teve medo de reestruturar completamente o sindicato – lição de casa que os administradores públicos, governadores, prefeitos e presidente da República não fizeram na época, o que é sem dúvida uma das principais causas da crise brasileira.
Cortou pessoal, apesar da impopularidade desta medida, diminuiu serviços, fechou departamentos, chegou a vender patrimônio, numa espécie de privatização. A entidade, enxuta, estabilizou-se.
Em 1994, na presidência da Força Sindical – da qual Medeiros se licenciou para ser deputado federal – Paulinho continuou seu trabalho empreendedor. Foi ele quem transformou a Força Sindical na maior central sindical do setor privado do país, maior que a CUT, se não forem considerados os sindicatos de servidores públicos e dos bancos estatais.
Paulinho também, depois de uma viagem à Europa, passou a defender no Brasil o modelo do sindicato cidadão, que se preocupa com os trabalhadores de todo o país, inclusive os desempregados e aposentados, e não apenas filiados aos sindicatos filiados, por sua vez, à Força Sindical.
Também, no mesmo molde dos grandes sindicatos europeus, passou a desenvolver programas sociais em parceria com empresas do setor privado e com o Estado, atitude inovadora pela qual até hoje ainda é, paradoxalmente, criticado tanto por políticos conservadores quanto por sindicalistas que se dizem progressistas.
Sem medo de recorrer ao marketing, transformou a apagada comemoração do Primeiro de Maio no Brasil no Maior Primeiro de Maio do Mundo, uma grande festa de repercussão planetária que reúne 1,5 milhão de pessoas, numa praça de São Paulo, para assistir shows de artistas, sorteio de apartamentos e carros e discursos políticos e sociais. Os artistas não cobram para se apresentar e todos os anos disputam espaço no megaevento, que custa R$ 1,5 milhões de reais – nem um centavo para a Força, pois tudo é pago pelas empresas que disputam o espaço publicitário para mostrar seus logotipos para o Brasil e o mundo.
PARCERIA, INDEPENDÊNCIA E LEALDADE
O mesmo diálogo franco e a mesma independência que tem em relação aos empresários – pode fazer uma greve, se necessário, na mesma empresa que compra espaço publicitário no Primeiro de Maio – Paulinho tem em relação aos governos.
Apoiou, por exemplo, o governo de Fernando Henrique e chegou a fazer parte da coordenação da campanha eleitoral da reeleição – mas passou a criticar a política econômica do governo quando se deu conta de que ela não atacava a questão da dívida pública, interna e externa, que mantém os juros altos e impede o desenvolvimento e, por conseqüência, o emprego.
Não foi por outra razão que, embora amigo do presidente, com quem fala freqüentemente, passou para a oposição – não sem antes avisar que o faria, e por quais razões.
A lealdade, a transparência e a vontade de fazer são três características de Paulinho. Ele se tornou amigo de Ciro Gomes, por exemplo, depois de ter sido chamado por ele a Brasília, quando era ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, para falar sobre uma greve dos sindicatos da Força Sindical no setor automobilístico. O resultado da negociação foi a medida provisória – cuja primeira versão foi escrita pelos assessores de Paulinho – que criou a Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados das Empresas – a PLR.
Outro grande trunfo de Paulinho foi o acordo com o governo para o pagamento das perdas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, provocadas pelos Planos Verão e Collor. Foi Paulinho quem convenceu o presidente da República a estender a todos os trabalhadores do Brasil, sem necessidade de recorrer à Justiça, os mesmos direitos obtidos pela vitória de apenas 35 trabalhadores do Rio Grande do Sul.
A forma de pagar estas perdas sem sacrificar o Tesouro – o que significaria sacrificar toda a sociedade – foi o acordo, mais uma vez redigido originalmente pela Força Sindical, que dividiu a conta entre os empregadores, o Tesouro e os empregados, mas de forma a que os de maior renda abrissem mão de parte do que receberiam, para que os mais pobres não perdessem nada. De certa forma, uma política de redistribuição de renda.
As propostas para reforma do Estado e governo que a Força Sindical desenvolveu e vem desenvolvendo desde 1992 já foram publicadas em livro. Elas objetivam melhorar a administração pública, mudar o Brasil para melhorar a vida dos cidadãos.
Em 2002, foi convidado e aceitou a ser vice na chapa encabeçada por Ciro Gomes.
Em junho de 2003, se filiou ao PDT, Partido Democrático Trabalhista. Em julho de 2004, assume a presidência estadual do diretório em São Paulo e foi candidato nas eleições para prefeito no mesmo ano.
Em 2006, foi eleito deputado federal com 287.443 mil votos, o sexto mais votado no Estado de São Paulo e 12° no Brasil.
No 6º Congresso Nacional da Força Sindical, realizado em julho de 2009, Paulinho foi reeleito presidente da Força Sindical.
VIDA PESSOAL
Na vida pessoal, Paulo Pereira da Silva é extremamente discreto. Do primeiro casamento, tem dois filhos, Alexandre e Juliana. Do segundo, com Elza de Fátima Costa Pereira, tem uma única filha, Daniele. Paulinho conheceu Elza numa greve (ela é metalúrgica). Tiveram carreiras separadas no mesmo sindicato.
Por seus próprios méritos e determinação, num ambiente dominado por homens, Elza chegou a diretora e é atualmente tesoureira-geral do Sindicato, além de coordenadora do Centro Meu Guri. A entidade é mantida por recursos privados.
As vidas de Paulinho e Elza são absolutamente comuns. É quase impossível vê-los em festas e jantares, porque dormem muito cedo, por volta das 22 horas. Os dois acordam por volta das 5 e meia da manhã, vão cedinho para o Sindicato e a Força e ali trabalham até 18:30, numa longa jornada. Paulinho, sempre autodidata, gosta de ler. E, como foi jogador de futebol no Paraná, todo sábado joga bola contra um time na periferia de São Paulo – jogar bola, para manter o corpo em forma, é sua grande paixão.
Como autodidata, quis entender de tudo: economia, política, administração. Era a época da ditadura militar, início dos anos 70, e muitas vezes as notícias saíam censuradas. Ele queria saber por quê e logo se interessou pela política.
Foi para São Paulo aos 20 anos e procurou emprego nos jornais. Não encontrou, porque não tinha concluído os estudos e poucos acreditavam que tinha aprendido tanta coisa sozinho. Arrumou emprego numa fábrica metalúrgica e continuou estudando, à noite. Formou-se no curso técnico de Inspetor de Qualidade, no Senai.
Sua indignação com a violação dos direitos do trabalhador, muito comum nos anos 70, quando começaram as primeiras greves depois do golpe militar de 1964, levaram-no para o sindicalismo. Sua capacidade de trabalho era extraordinária – costuma dizer que se tivesse se dedicado à carreira seria hoje um grande executivo ou dono de empresa – mas foi na política e no sindicalismo que ele imediatamente cresceu.
Ele foi militante do Partido Comunista do Brasil – PC do B no final dos anos 70 e início dos anos 80, subordinado ao hoje deputado José Genoíno, do PT. Passou a ser conhecido e a conviver, depois da anistia, com quase todos os que lutavam pela redemocratização do país, como Fernando Henrique Cardoso, Ulysses Guimarães e Mário Covas, principalmente. É até hoje amigo de Fernando Henrique, cuja segunda campanha eleitoral ajudou a coordenar, mas dele discordou quando não conseguiu cumprir com as principais promessas – reformas tributária e fiscal e da previdência, como forma de resolver a crise das finanças públicas e retomar o desenvolvimento, com o crescimento do emprego e da justiça social.
Paulinho cresceu rapidamente no Sindicato dos Metalúrgicos, onde entrou como militante, logo promovido a diretor. Em 1991, aos 35 anos, ocupou o cargo de Secretário Geral do Sindicato, então presidido por Luiz Antonio de Medeiros, que já se afastava, parcialmente, para ser presidente da recém fundada Força Sindical.
Na secretaria geral do sindicato, pôde exercer sua grande vocação: a de administrador de recursos humanos e financeiros, de coordenador geral das finanças, da estrutura e dos resultados a serem perseguidos pela instituição.
Logo foi eleito vice-presidente e depois presidente do Sindicato, numa época de crise, em que a arrecadação da entidade caiu bastante.
Enérgico, não teve medo de reestruturar completamente o sindicato – lição de casa que os administradores públicos, governadores, prefeitos e presidente da República não fizeram na época, o que é sem dúvida uma das principais causas da crise brasileira.
Cortou pessoal, apesar da impopularidade desta medida, diminuiu serviços, fechou departamentos, chegou a vender patrimônio, numa espécie de privatização. A entidade, enxuta, estabilizou-se.
Em 1994, na presidência da Força Sindical – da qual Medeiros se licenciou para ser deputado federal – Paulinho continuou seu trabalho empreendedor. Foi ele quem transformou a Força Sindical na maior central sindical do setor privado do país, maior que a CUT, se não forem considerados os sindicatos de servidores públicos e dos bancos estatais.
Paulinho também, depois de uma viagem à Europa, passou a defender no Brasil o modelo do sindicato cidadão, que se preocupa com os trabalhadores de todo o país, inclusive os desempregados e aposentados, e não apenas filiados aos sindicatos filiados, por sua vez, à Força Sindical.
Também, no mesmo molde dos grandes sindicatos europeus, passou a desenvolver programas sociais em parceria com empresas do setor privado e com o Estado, atitude inovadora pela qual até hoje ainda é, paradoxalmente, criticado tanto por políticos conservadores quanto por sindicalistas que se dizem progressistas.
Sem medo de recorrer ao marketing, transformou a apagada comemoração do Primeiro de Maio no Brasil no Maior Primeiro de Maio do Mundo, uma grande festa de repercussão planetária que reúne 1,5 milhão de pessoas, numa praça de São Paulo, para assistir shows de artistas, sorteio de apartamentos e carros e discursos políticos e sociais. Os artistas não cobram para se apresentar e todos os anos disputam espaço no megaevento, que custa R$ 1,5 milhões de reais – nem um centavo para a Força, pois tudo é pago pelas empresas que disputam o espaço publicitário para mostrar seus logotipos para o Brasil e o mundo.
PARCERIA, INDEPENDÊNCIA E LEALDADE
O mesmo diálogo franco e a mesma independência que tem em relação aos empresários – pode fazer uma greve, se necessário, na mesma empresa que compra espaço publicitário no Primeiro de Maio – Paulinho tem em relação aos governos.
Apoiou, por exemplo, o governo de Fernando Henrique e chegou a fazer parte da coordenação da campanha eleitoral da reeleição – mas passou a criticar a política econômica do governo quando se deu conta de que ela não atacava a questão da dívida pública, interna e externa, que mantém os juros altos e impede o desenvolvimento e, por conseqüência, o emprego.
Não foi por outra razão que, embora amigo do presidente, com quem fala freqüentemente, passou para a oposição – não sem antes avisar que o faria, e por quais razões.
A lealdade, a transparência e a vontade de fazer são três características de Paulinho. Ele se tornou amigo de Ciro Gomes, por exemplo, depois de ter sido chamado por ele a Brasília, quando era ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, para falar sobre uma greve dos sindicatos da Força Sindical no setor automobilístico. O resultado da negociação foi a medida provisória – cuja primeira versão foi escrita pelos assessores de Paulinho – que criou a Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados das Empresas – a PLR.
Outro grande trunfo de Paulinho foi o acordo com o governo para o pagamento das perdas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, provocadas pelos Planos Verão e Collor. Foi Paulinho quem convenceu o presidente da República a estender a todos os trabalhadores do Brasil, sem necessidade de recorrer à Justiça, os mesmos direitos obtidos pela vitória de apenas 35 trabalhadores do Rio Grande do Sul.
A forma de pagar estas perdas sem sacrificar o Tesouro – o que significaria sacrificar toda a sociedade – foi o acordo, mais uma vez redigido originalmente pela Força Sindical, que dividiu a conta entre os empregadores, o Tesouro e os empregados, mas de forma a que os de maior renda abrissem mão de parte do que receberiam, para que os mais pobres não perdessem nada. De certa forma, uma política de redistribuição de renda.
As propostas para reforma do Estado e governo que a Força Sindical desenvolveu e vem desenvolvendo desde 1992 já foram publicadas em livro. Elas objetivam melhorar a administração pública, mudar o Brasil para melhorar a vida dos cidadãos.
Em 2002, foi convidado e aceitou a ser vice na chapa encabeçada por Ciro Gomes.
Em junho de 2003, se filiou ao PDT, Partido Democrático Trabalhista. Em julho de 2004, assume a presidência estadual do diretório em São Paulo e foi candidato nas eleições para prefeito no mesmo ano.
Em 2006, foi eleito deputado federal com 287.443 mil votos, o sexto mais votado no Estado de São Paulo e 12° no Brasil.
No 6º Congresso Nacional da Força Sindical, realizado em julho de 2009, Paulinho foi reeleito presidente da Força Sindical.
VIDA PESSOAL
Na vida pessoal, Paulo Pereira da Silva é extremamente discreto. Do primeiro casamento, tem dois filhos, Alexandre e Juliana. Do segundo, com Elza de Fátima Costa Pereira, tem uma única filha, Daniele. Paulinho conheceu Elza numa greve (ela é metalúrgica). Tiveram carreiras separadas no mesmo sindicato.
Por seus próprios méritos e determinação, num ambiente dominado por homens, Elza chegou a diretora e é atualmente tesoureira-geral do Sindicato, além de coordenadora do Centro Meu Guri. A entidade é mantida por recursos privados.
As vidas de Paulinho e Elza são absolutamente comuns. É quase impossível vê-los em festas e jantares, porque dormem muito cedo, por volta das 22 horas. Os dois acordam por volta das 5 e meia da manhã, vão cedinho para o Sindicato e a Força e ali trabalham até 18:30, numa longa jornada. Paulinho, sempre autodidata, gosta de ler. E, como foi jogador de futebol no Paraná, todo sábado joga bola contra um time na periferia de São Paulo – jogar bola, para manter o corpo em forma, é sua grande paixão.
Ao longo da estrada do poder deixam rastros irreparáveis
13 de junho de 2008
Sindicalismo de negócios
Com escândalo de corrupção, Paulinho da força se afasta da presidência do PDT
Sem conseguir conter o escândalo em que está envolvido em desvio de dinheiro do BNDES e se afasta da presidência do partido
O corrupto e pelego, menino de ouro da FIESP, Paulinho da Força entregou nesta quarta-feira o pedido de afastamento da presidência estadual do PDT e da executiva estadual do partido. Há semanas o deputado estava sendo pressionado para sair do cargo.
Paulinho foi denunciado como participante do esquema operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Na Câmara dos Deputados, está respondendo a um processo por quebra de decoro no Conselho de Ética e pode perder o mandato.
O juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal de São Paulo, determinou que a participação do Deputado Federal Paulo Pereira da Silva do PDT, o Paulinho da Força, e do prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB) no esquema de corrupção montado para fraudar empréstimos do BNDES.
O juiz afirma existir indícios suficientes para que os tribunais superiores investiguem.
São 13 réus acusados pelo Ministério Público e que foi aberto processo criminal, manteve-se a prisão de três dos envolvidos (José Carlos Guerreiro, Marcos Vieira Mantovani e do advogado João Pedro de Moura - que precedeu Tosto no conselho do banco).
Um dia após sair a denúncia de que em mensagem no computador do sócio principal da empresa Progus, Marcos Mantovani, que foi apreendido pela polícia Federal, indica que a Força Sindical, presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), pode ter recebido dinheiro dos financiamentos obtidos junto ao BNDES desde 2004, Paulinho pede renúncia.
A nota de afastamento foi divulgada pela direção do PDT na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira e segundo ela, o pedido de afastamento "não significa condenação do deputado Paulo Pereira da Silva, o que seria inaceitável pré-julgamento".
Apesar das evidências, cinicamente, Paulinho afirma “Nego, terminantemente, e negarei sempre, ter qualquer relação com supostas ações de tráfico de influencias para obter empréstimos do BNDES para empresas e prefeituras.”
As instituições políticas da burguesia, desde o Congresso Nacional às secretarias municipais em todo País, são um antro de corrupção. Esta é a forma de funcionamento do regime capitalista e dos seus representantes no governo.
Paulinho é presidente da Força Sindical, um aparelho criado diretamente pelos empresários burgueses, a FIESP, exatamente contra quem o sindicato deveria se confrontar. Para exatamente servir aos objetivos dos patrões.
A Força Sindical não tem nenhuma vinculação com as lutas operárias, desde o inicio agrupou “sindicalistas” politiqueiros e corruptos apoiados diretamente pelos grandes capitalistas.
Paulinho é a expressão do esquema milionário de corrupção que impera entre aparelhos burocráticos que querem falar em nome dos trabalhadores, pseudocentrais sindicais, o governo e os patrões.
Os casos de corrupção aumentam na medida em que fogem do controle da burguesia, que não consegue mais camuflar, e aprofunda a decomposição do regime político e dos seus agentes no interior das organizações operárias.
Esta é a síntese dos nossos idealistas Contemporâneos
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