quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015: Dilma Rousseff e o desafio de superar à si mesma!

Pois é 2015! No Brasil o ano começa com à posse da presidente reeleita Dilma Rousseff

Durante a semana o cerimonial realizou os treinamentos da posse da presidente Dilma Rousseff e do Vice-Presidente Michel Temer que permaneceu na "chapa" como Vice-Presidente da Republica; 

Marcos Oliveira/Agência Senado

servidora atuou no papel da Presidente Dilma Rousseff

A posse será realizada conforme manda o protocolo, Rolls-Royce, batedores e pela cavalaria do Batalhão da Guarda Presidencial:

Segurança reforçada:
De acordo com reportagem da Agência Estado será assim:
 postado em 31/12/2014 09:19 / atualizado em 31/12/2014 10:17
 Agência Estado
ServiEsquema de segurança da posse de Dilma terá 7,6 mil homens

A posse nesta quinta -feira envolverá 4 mil militares e e 3,6 mil agentes da polícia

São Paulo - A segurança da posse da presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (1º), é grande e sofisticada: 4 mil militares e mais 3,6 mil agentes da polícia estarão envolvidos - em campo, diretamente na operação, e à distância, como reserva. A chefia do esquema ficou com o Comando Militar do Planalto, organização do Exército. Grupos da Marinha e da Força Aérea integram o dispositivo
dora atua como a presidente reeleita Dilma 

Times de combatentes de elite do reservado Comando de Operações Especiais - as tropas com o treinamento mais exigente das forças terrestres -, foram deslocados de sua base regular, em Goiânia, para Brasília. Especializados em ação antiterrorismo, têm ampla formação, de atiradores de precisão ao resgate e à reocupação de áreas, além do domínio de artes marciais. O governo considerava, ontem, a necessidade de garantir 28 chefes de estado e suas delegações. A maior é a do vice-presidente dos EUA, Joe Biden.

Grande a ponto do número não ser revelado. A menor é de José Mujica, do Uruguai - quatro pessoas.

O deslocamento dessas comitivas será apoiado por 220 batedores da Polícia do Exército, seguidos do alto por helicópteros, armados e de vigilância. O CMP terá um centro de controle e comando dedicado à operação.

As solenidades começam às 14h e se estendem até a noite. Nos eventos principais, o espaço aéreo ficará restrito a voos comerciais. A aviação geral, das aeronaves de pequeno porte, terá horário especial. A FAB manterá em alerta caças na Base Aérea de Anápolis, a 160 km de Brasília.



O maior desafio da presidente será superar sua própria gestão colocando o país de volta ao cenário econômico com o controle da economia:

por redação RBA : publicado 30/12/2014 às 13:47

Inflação preocupa e deve continuar elevada, mas sem 'descontrole'

Mesmo com baixo crescimento, Banco Central deve continuar aumentando a taxa básica de juros para fazer a variação de preços se realinhar com o centro da meta anual, de 4,5%
inflacao_alimentos3.jpgSão Paulo – A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seguiu alta durante 2013, acima dos 6% anualizados, e deve seguir nessa toada ao longo do ano que se aproxima, segundo quase todas as previsões, com pressão no setor de serviços, o que faz com que as altas sejam mais sentidas no dia a dia. As apostas agora se dividem em relação a quando os preços podem começar a ceder. Aparentemente, não será tão cedo. Ao divulgar o seu relatório trimestral de inflação, no último dia 23, o Banco Central (BC) estimou que o IPCA continuará elevado em 2015, mas com possibilidade de iniciar um "longo período de declínio", até chegar ao centro da meta (4,5%). E adianta que o Comitê de Política Monetária (Copom) "irá fazer o que for necessário" para que isso aconteça. Assim, é possível esperar novas altas de taxa básica de juros (Selic), apesar do cenário de baixo crescimento econômico – o próprio BC prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,2% este ano.
Isso já será possível constatar na primeira reunião do Copom em 2015, marcada para 20 e 21 de janeiro. Desde abril de 2013, o Copom iniciou um ciclo de altas, com alguns intervalos. Nesse período, a taxa básica foi de 7,25% ao ano, seu menor nível histórico, para os atuais 11,75%. No relatório trimestral, o BC avalia que a inflação vai adquirir uma "composição sustentável", por efeito da elevação dos juros, de uma política fiscal "mais contida" e moderação no crédito. Identifica tendência de "exaustão" de alguns processos de realinhamento de preços e acredita que haverá certa "moderação salarial". Em seu cenário de mercado, prevê 6,4% para o IPCA este ano, 6% para 2015 e 4,9% em 2016.
A preocupação se justifica, mas o que houve com a inflação nos últimos tempos esteve longe de significar um "descontrole", como insistiram a oposição e mesmo alguns analistas. Em artigo na Fundação Perseu Abramo, o economista Emilio Chernavsky, por exemplo, lembra que o IPCA deve completar em 2014 o seu 11º ano seguido dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (que tem 6,5% como teto, dois pontos acima do centro da meta) e é similar ao de outras economias emergentes.
Também é verdade que, na gestão Dilma, a inflação média é inferior ao do período Fernando Henrique Cardoso: 6,1% ao ano, de 2011 a 2013, ante 9,1% de 1995 a 2002 (e 5,8% sob Lula, de 2003 a 2010). Mas é preciso relativizar a comparação, à medida que nos anos 1990 o Brasil ainda tentava domar o dragão inflacionário – de 1986 a 1994, a inflação anual foi de 842,5%, em média, caindo para 9,1% no período 1995/2003 e 5,5% de 2004 a 2013. Ou seja, o país vem conseguindo vencer a guerra contra os preços, que às vezes sobem por razões sazonais ou por outras fontes de pressão. Mas o fato é que a última vez em que o IPCA fechou o ano acima de dois dígitos foi em 2002, último ano do governo FHC (12,53%). Ainda a favor de Dilma, pode-se dizer que ela recebeu um cenário internacional mais complicado.
Neste último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff, o IPCA está acumulado em 5,58%, de janeiro a novembro. Deve fechar perto do teto, em torno de 6,4%, taxa semelhante à de 2011 (6,5%) e acima de 2012 (5,84%) e 2013 (5,91%).
Alguns itens exerceram maior pressão sobre a inflação. Enquanto o índice geral soma 5,58% no ano, o grupo Alimentação sobe 6,88%, com o item carnes, por exemplo, acumulando variação de 17,81% em 2014. O grupo Habitação tem alta de 8,25%, também acima da média, e apenas o item energia elétrica residencial chega a 16,46%. Neste começo de 2015, devem pesar mais preços de energia e de transporte, entre outros. O resultado final de 2014 será conhecido em 9 de janeiro.

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