terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A intolerância que ceifa sonhos!

 A revista francesa que foi vítima dos ataques que liquidou com seus principais editores lançou uma tiragem de três milhões de cópias

  A charge do profeta Maomé segurando uma revista com lagrimas escorrendo sobe o olho esquerdo;

A revista passa um sentido de lamento do profeta, fazendo entender que há uma reprovação à forma que seu povo 

conduzem sua fé.

Os últimos dias foram de protestos na França e um alerta 

nos países de risco. 

A América do Norte e Europa vivem dias de tensão: 

Enquanto às vítimas são sepultadas com devidas honras. Os israelenses homenageiam seus jovens, gente que buscavam um mundo

seguro e longe dos confrontos históricos de seus países..com a morte destes jovens vão com eles sonhos e a vontade de viver de seus pais e familiares próximos.

Próxima Charlie Hebdo terá tiragem de 3 milhões de cópias

Além disso, o jornal satírico será traduzido para 16 idiomas

12 de janeiro de 2015 • 19h34 • atualizado às 19h35

----  O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,proxima-edicao-do-charlie-hebdo-tera-3-milhoes-de-exemplares,1618O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,proxima-edicao-do-charlie-hebdo-tera-3-milhoes-de-exemplares,16188  A revista satírica francesa Charlie Hebdo, alvo de um atentado que deixou 12 pessoas mortas na semana passada, sairá na próxima quarta-feira (14) com uma tiragem de 3 milhões de exemplares e traduzido para 16 idiomas. Normalmente, a revista é publicada com 60 mil cópias, e as primeiras estimativas para a sua próxima edição 
apontavam para uma quantidade de 1 milhão de unidades. Além disso, o advogado do periódico, Richard Malka, prometeu que o aguardado número terá novas charges sobre o profeta Maomé.

Segundo ele, o lema "Je suis Charlie" ("eu sou Charlie") também significa o "direito à blasfêmia". A representação do fundador do islamismo é uma ofensa para os muçulmanos e foi o principal motivador do ataque ao jornal.

Na última quarta-feira (7), os irmãos franco-argelinos Said e Cherif Kouachi invadiram a redação do semanário e mataram 12 pessoas, incluindo
 um policial muçulmano que estava rendido em uma calçada perto 
do escritório.

Dois dias depois, os terroristas foram mortos pelas forças de segurança francesas em uma operação perto do aeroporto Charles de Gaulle.
 Na mesma data, Amedy Coulibaly realizou um sequestro em um 
mercado kosher de 
Paris e assassinou quatro reféns, todos judeus. Ele também foi morto pela polícia.
No dia anterior, ele tirara a vida de uma agente durante um tiroteio. 
Ao todo, os 
ataques deixaram 17 civis e três criminosos mortos. Em declarações à                                                                    
 Associated Press, fontes das forças de segurança disseram que seis elementos 

da célula terrorista responsável por esses atentados ainda estão foragidos.

Um deles é a companheira de Coulibaly, Hayat Boumeddiene
que teria fugido para a Síria.
fonte: Terra
Vítimas de ataque a mercado kosher são enterradas
 em Israel
Milhares de pessoas se uniram aos líderes israelenses e às famílias das quatro
 vítimas judaicas do ataque terrorista a um supermercado kosher para o funeral das vítimas 
nesta terça-feira. 
A cerimônia, transmitida 
ao vivo por todos os canais de televisão israelenses, transformou-se numa 
expressão nacional 
de luto e 
solidariedade. 

Parentes de cada uma das vítimas falou brevemente e acendeu uma tocha em 

memória de seu ente querido antes de deixar o tablado, atrás do qual havia uma
enorme bandeira de Israel.
 A cerimônia foi encerrada com o hino nacional de Israel.

As quatro vítimas, Yohan Cohen, Yoav Hattab, Philipe Braham e Francois-Michel
 Saada morreram na sexta-feira durante um tenso impasse no mercado localizado no leste de Paris.
 Eles estão entre as 17 pessoas assassinadas em três dias de ataques terroristas na capital francesa na semana passada.

As mortes chocaram a comunidade judaica francesa, composta por 500 mil pessoas, a
maior da Europa.

O ataque deu início a pedidos dos líderes israelenses para que os judeus franceses
 imigrem para Israel. A medida foi recebida de forma ambígua na França, onde políticos e
líderes judaicos
 afirmam
 que os judeus são uma parte integral do país e que uma emigração em massa da
comunidade poderia ser
 considerara um fracasso da república.

Os judeus europeus são profundamente ambivalentes a respeito de deixar os países onde vivem. Embora mantenham laços próximos com Israel, seus líderes comunitários pediram às pessoas
 que permaneçam onde vivem e não fujam por causa do terror.

Apesar disso, em vez de serem sepultados na França, os corpos das vítimas foram levados a
Israel, onde tiveram um funeral semelhante a uma cerimônia oficial.

"Yoav, Yohan, Phillipe, Francois-Michel, esta não é a forma que gostaríamos de recebê-los em
Israel", disse o presidente Reuven Rivlin. "Queríamos vocês vivos, queríamos para vocês a vida. Em momentos como estes, eu fico diante de vocês, com o coração partido, abalado e com dor. Comigo está e chora toda a nação."

Rivlin, porém, afirmou que os judeus não devem voltar à sua terra ancestral por causa da
 angústia e do medo da violência. "A terra de Israel é a terra da escolha. Queremos que vocês escolham
 Israel por causa do amor a Israel", disse ele.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cujos críticos domésticos o acusam de ter
tido uma resposta excessivamente zelosa e politicamente motivada aos assassinatos de Paris,
defendeu o
direito de os judeus viverem em segurança em qualquer lugar.

"Eu acredito que eles sabem, em seus corações, que têm um país, o Estado de Israel, que é sua
 terra natal histórica onde serão sempre bem-vindos de braços abertos", disse ele. Hoje, mais
 do que nunca,
Israel é a verdadeira casa de todos nós." Fonte: Associated Press.



Fonte: Estadão 

A intolerância ceifa os sonhos e elimina do coração dos homens o sentido da vida.
Antônio Borges

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