domingo, 29 de abril de 2012

Mensalão: Defesa reage!


 





 Enquanto a sociedade brasileira clama por justiça em um dos maiores assaltos aos cofres públicos nacional, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro"o kaKaY" incita a mídia!

 Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar da "Rede TV" KaKay afirmou que há uma pressão da imprensa no caso do processo do mensalão, "não se pode atropelar outros processos que estão na fila diz o Advogado.

 Sobre o caso de propina do governador do [GO] Marconi Perillo KaKay diz ser uma inversão de "blogueiros" que criam falácias!

Ele afirma também que gosta de pegar casos de clientes massacrados pela imprensa.


          domingo, 29 de abril de 2012

 "Advogado não diz que Demóstenes e Perillo são inocentes e sim que provas obtidas pela procuradoria são ilegais. Tá dando pena!



 Cachoeiragate/Entrevista Antônio Carlos de Almeida Castro

Ministros do STF precisam de coragem para anular tudo
Advogado que representa senador Demóstenes e governador Perillo diz que provas obtidas pela procuradoria são ilegais
José Varella/Folhapress
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro
  O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro

   ANDREZA MATAIS



DE BRASÍLIA

"O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro diz que a Polícia Federal produziu provas ilegais contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) nos inquéritos que levaram o empresário Carlos Cachoeira à prisão em fevereiro.


Kakay, como o advogado é mais conhecido, foi contratado para defender Demóstenes e Perillo. Ele afirma que os dois só poderiam ter sido investigados com autorização dos tribunais superiores em que têm foro privilegiado.


Segundo o advogado, ao usar as escutas telefônicas feitas pela PF como elementos para pedir a abertura de investigações contra eles, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu um "presente" à defesa.


Folha - Por que o senhor defende que as provas sejam anuladas?


Antonio Carlos de Almeida Castro - Já em 2008, na Operação Vegas, o senador [Demóstenes] falava com frequência com Cachoeira. Na Operação Monte Carlo [segunda investigação sobre o caso, de 2010 a 2011], eles continuaram a gravar o senador por centenas de vezes. Você pode ser contrário ao foro de prerrogativa, mas desde que exista pela previsão constitucional você tem que ter a certeza de que ele será aplicado.


Mas há jurisprudência sobre o chamado "encontro fortuito" de provas. Quando alguém com foro privilegiado é flagrado conversando com um investigado sem foro, a prova é válida.


Encontro fortuito não pode ser um diálogo que perdure durante um ano e meio, dois anos. Se fosse direito de família, teria estabilidade [a relação entre Demóstenes e Cachoeira]. É inacreditável o que aconteceu.


O juiz deveria ter pedido autorização ao STF assim que percebeu o envolvimento de um senador?


Tem uma decisão da PF e do Ministério Público de Goiás que diz que eles não poderiam mandar para o Supremo porque não iria dar em nada. Ou seja, eles reconhecem que não declinaram a competência para o Supremo porque acreditavam, na visão míope deles, que o Supremo protegeria o senador da República. É um acinte.


E quanto às demais provas produzidas pelo inquérito?


Só tem uma única prova produzida, que são as interceptações telefônicas. Isso é o mais grave. A pessoa mais importante do processo constitucional brasileiro é o policial que fica escutando as conversas e aí faz um resuminho e dá interpretações absurdas dos fatos.


O vazamento das informações ajuda a anular as provas?


Hoje o Supremo anular tudo é um desgaste muito grande. Tem que ter independência e coragem para anular um procedimento que há 40 dias você tem um vazamento diário na imprensa.


Qual a explicação de Demóstenes para a relação dele com o Cachoeira?


Todas as pessoas de Goiás conviviam com o Cachoeira. Hoje você vê crítico de obra pronta. "Ah, você não poderia falar no Nextel." Ele não sabia que tinha o clube Nextel. A ele foi dado um telefone com facilidade pra falar [com Cachoeira] e ele aceitou.


Tem momentos que ele faz favores a Cachoeira. Ele pode ter feito isso para outras pessoas?


Eu acho que se você for pegar a conversa de boa parte de deputados e senadores com empresários e apoiadores, evidentemente você vai conversar sobre projetos específicos. Ou você acha que um senador da República não conversa sobre uma determinada obra importante para o seu Estado com empresário? Claro, evidente. Qual o problema? O Perillo não tinha relação com Cachoeira.


O procurador Roberto Gurgel aceitou as "provas fortuitas" e pediu abertura de inquérito.


Há uma incoerência do Gurgel que é gritante. Ele disse que não tocou para frente [a Operação Vegas] porque não tinha nada para ser investigado. Ele tinha então que ter determinado o arquivamento imediato. No entanto, quando fez a representação há dois meses usou elementos da Vegas. Fizeram o que para a defesa é um presente."
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às 10:10
  
 
 
 
 
 






 
 
 
 
 
 
 
 
 

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