terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Usar à democracia como trampolim para uma ditadura é crime.

  Quando alguém se ver ameaçado por um sistema ou organizações que se manifestam o contrário à idéias criações etc, eis que surge do nada à repressão! Agora porque um gestor público se incomoda tanto com críticas! Afinal uma democracia vem na divisão de poderes e no controle de autoridade ou seja todo o poder emana do povo! Os nossos governantes devem governar para o povo, o que explica o incomodo dos nossos gestores com à mídia? Afinal toda ela é o veículo da democracia! A mídia é vóz do povo para com seus governantes, a imprensa argentina vem passando por um momento delicado com a atual presidenta Cristina, à fim de calar setores da mídia do país vizinho o governo argentino começa a reprimir os que não reza conforme sua cartilha e assim segue o desrespeito à democracia daquele país! No país democrático nenhum poder é soberano à seu bel desejo, devendo todos esclarecimento público, ficando assim todos impedidos de agirem à rivélia! A presidenta Dilma Rousseff sofreu na ditadura, empunhando armas de fogo, assaltos à mão armada envolvimento com guerrilheiros, sequestros emfim, em nome da democracia! Isso à torna uma pessoa totalmente contra qualquer regime opressor, então fica à presidenta da república brasileira com a missão de combater quaisquer repressão contra órgaõs que fale através do povo e para todos. Outra vez o jornalista Reinaldo Azevedo é brilhante na sua coluna e reage contra esse pensamento de alguns setores do governo que insiste em desafiar o regime democrático de direito.  Antonio Borges.

Segue à coluna de Reinaldo Azevedo.

Blog

Reinaldo Azevedo
Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil


20/12/2011

 Uma democracia não se faz só com eleições. Ou: Governo e estatais financiam ataque à liberdade de imprensa também no Brasil

No post anterior, vocês lêem que a polícia invadiu a sede da Cablevisión, empresa de TV a cabo do grupo Clarín, na Argentina, numa conspirata envolvendo setores do empresariado e da Justiça ligados a Cristina Kirchner.

Cristina, a Louca, vem numa escalada de confronto com a imprensa do país. É uma das heroínas dos vigaristas que pedem o “controle social da mídia” no Brasil. Se vocês querem saber que modelo parte considerável do petismo e seus esbirros a soldo gostariam de ver implementado por aqui, olhem para o que está em curso no país vizinho. Essa gente não gosta de polícia contra baderneiro. Polícia, para eles, serve para reprimir as pessoas que não pensam de acordo com a cartilha oficial.

O que faz de uma democracia uma democracia? Sim, é preciso haver eleições. Na Argentina, há. E, no entanto, já não se pode dizer hoje que o país seja plenamente democrático, uma vez que a liberdade de opinião está sob ataque organizado do governo, que mobiliza a estrutura do estado para intimidar adversários e calar a divergência. Numa democracia, o governo de turno não elege empresas de comunicação para atacar os “inimigos” dos poderosos de turno, especialmente quando utiliza, para isso, recursos do estado.

É possível, em suma, num regime formalmente democrático, corroer os valores da democracia. Na Argentina, isso se dá de modo explícito, violento, armado. No Brasil, a coisa é mais sutil. Mas é perceptível, por aqui também, a ação da canalha a serviço do oficialismo. Quando pistoleiros disfarçados de jornalistas se organizam contra partidos e líderes da oposição, com o patrocínio do governo federal e de estatais, estamos diante, é evidente, de UMA VIOLÊNCIA PRATICADA PELO ESTADO.


Trata-se de uma tentativa de fazer o “controle político da mídia”: uma súcia a soldo é mobilizada com o propósito específico de caluniar, de difamar, de injuriar aqueles que consideram “incômodos”. E todos viram alvos: políticos de oposição, jornalistas, veículos de comunicação considerados “inimigos” e empresários que não rezam segundo a cartilha. E, como se sabe, vale tudo, MUITO ESPECIALMENTE A MENTIRA.


Vejam lá: na Argentina, um grupo de comunicação “amigo” participou da conspirata. No Brasil, o petismo também elegeu alguns bucaneiros para serem alimentados pelo leite de pata do governo federal e das estatais.
Celac
No dia 13 deste mês, escrevi aqui um post sobre uma estrovenga chamada “Celac” (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Não por acaso, a assinatura oficial da carta de adesão à comunidade se deu na Venezuela. Dilma estava lá, chancelando a farsa. A dita comunidade repudia, nos seus princípios, o golpe de estado, o que parece bom. Mas não foi explícita sobre a liberdade de expressão porque isso poderia ofender países como Cuba, Equador, Bolívia e Venezuela, que hoje tentam sufocar a imprensa livre. A Argentina agora entrou, sem subterfúgios, no time dos países onde a liberdade de expressão está sob a tutela da violência estatal.

É o que a canalha de difamadores e pistoleiros quer também no Brasil. Parte do projeto, reitero, já está em curso.

Por Reinaldo Azevedo

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