sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Levy e o gol que não marcou: Dai-lhe Dilma.



Mas uma vez deu Dilma na cabeça, a presidente decidiu ela mesma pela escolha do presidente da Petrobras, não passou de rumores, e não será dessa vez que Dilma Rousseff abrirá mão de assumir suas responsabilidades dando certo ou errado! Até porque não se trata de um cargo qualquer!

O comando da Gigante fica mesmo nas mãos do PT, claro que às especulações de que a escolha do novo presidente seria de Joaquim Levy ficou mesmo nas especulações; já era de se esperar.

O PT permanece com o controle total da estatal, colocando assim um ponto de "?" na Gigante-
O PT está envolvido até às vísceras no maior escândalo de roubalheira já visto no Planeta Terra em uma empresa Pública - agora é só esperar pra ver como irá reagir o Mercado!




Bendine é considerado próximo do ministro das Comunicações e ex-presidente do PT Ricardo Berzoini



"O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, vai substituir Graça Foster na presidência da Petrobras. Considerado próximo do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, Bendine foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para a missão de salvar a empresa da maior crise de sua história. O conselho administrativo da estatal elege hoje os novos diretores da companhia, que renunciaram ao cargo juntamente com Graça esta semana, após os desgastes com as denúncias de corrupção reveladas pela Operação Lava Jato.
No comando do BB desde abril de 2009, ainda no governo Lula, Bendine é funcionário de carreira do Banco do Brasil, onde começou como estagiário aos 15 anos de idade. Foi aprovado em concurso em 1982. Embora não seja filiado a qualquer partido, tem proximidade com lideranças do PT. Ainda no banco, passou pelas diretorias de Cartões; Varejos e Novos Negócios antes de virar vice-presidente e, em seguida, presidente. Natural de Paraguaçu Paulista (SP), Bendine tem 51 anos."
Reportagem:
Fonte: Congresso em foco


A tarefa espinhosa pode cair nas mãos do Ministro da Fazenda Joaquim Levy, claro que na situação atual da estatal petrolífera esse jogo pode se converter em favor do Ministro.
Joaquim Levy está muito bem obrigado - e isso pode soar ao seu favor na escolha do novo nome capaz de gerir a crise de corrupção que se estalou na Gigante do Petróleo Brasileiro.


  No comando de sua pasta ele chegou causando com o chamado pacote da maldade do governo Dilma - não deixando transparecer nenhuma insegurança: O Ministro segue firme com seu pacote de "maldades", mais quem disse que remédio amargo não cura! Tal vez seja o Ministro mais seguro de suas convicções, com projetos elaborados com suas próprias lógicas, depois de suas medidas o mercado econômico segue lentamente para uma reação, isso pode lhe render os méritos; com sua indicação Joaquim Levy estará também dando cara à tapa, esse cargo está minado com o estopim escancarado e o Ministro decidirá se detona ou não: Mas pelo bem do Planalto seria Melhor à Gerente confirmar sua confiança em Joaquim pelo-menos demonstra ter sua ficha limpa e ousadia-  com um pouco de autonomia poderá salvar à estatal dos ratos de porões.
A sua influência estará exposta nas próximas 24" horas, e sua escolha mexerá com o futuro da Petrobras.
Joaquim Levy e a missão de apagar todo esse incêndio, para salvar a Petrobras.

Notícias:

Nona fase da Lava Jato teve como base depoimentos de Pedro Barusco, em novembro do ano passado, no acordo de delação premiada.


A nona fase da Operação Lava Jato teve como base os depoimentos do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em novembro do ano passado, no acordo de delação premiada.
Ele detalhou a divisão da propina dentro da empresa. A atuação do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari. E acusou o PT de arrecadar até US$ 200 milhões em propinas.
Pedro Barusco trabalhou na Petrobras entre 1979 e 2011. O nome dele veio à tona, em novembro, quando fez um acordo de delação premiada e se comprometeu a devolver quase US$ 100 milhões em propinas.
A delação do ex-gerente de engenharia orientou essa nova etapa da investigação. E esclareceu a atuação de ex-diretores e do Partido dos Trabalhadores dentro da Petrobras.
Barusco contou que houve pagamento de propina em 90 contratos, entre 2003 e 2013, nos governos Lula e Dilma. E que os acertos eram feitos em reuniões com a participação dele, do ex-diretor de serviços Renato Duque e do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.
Barusco afirmou que o PT recebeu propina, por meio de Vaccari, em valores que variam de US$ 150 a US$ 200 milhões. Dinheiro desviado de contratos da Petrobras.
Barusco também confessou ter recebido US$ 50 milhões desse esquema. E disse que a empresa holandesa SBM, alvo de outra investigação sobre corrupção na Petrobras, repassou dinheiro ao PT.
O ex-gerente relatou um pagamento de US$ 300 mil para reforçar a campanha do partido em 2010. E suspeita que fosse propina. Segundo ele, o dinheiro foi pedido pelo ex-diretor Renato Duque ao lobista da SBM, Julio Faerman. 
Barusco também descreveu a divisão do suborno para o operador do PT em quatro diretorias:
- Na de abastecimento, que foi comandada por Paulo Roberto Costa, a propina equivalia a 2% do valor dos contratos. Desse total, 0,5% iam para Vaccari, operador do partido;
- Na de serviços, de Renato Duque, metade da propina de 2% ia para o PT;
- Na de exploração, que foi comandada por Guilherme Estrella, o PT também levava metade da propina, que variava entre 1% e 2%. Em algumas vezes, o valor destinado ao PT era integral;
- O mesmo acontecia na diretoria de Gás e Energia, que foi comandada por Ildo Sauer e Graça Foster, que renunciou, na quarta-feira, à presidência da Petrobras.
Perguntado se Graça Foster e Ildo Sauer sabiam dos pagamentos por fora, Barusco disse que não, que não tinha espaço para conversar essas coisas com eles. Mas acrescentou: se sabiam, não contaram.
O delator disse que ainda não sabia como Vaccari recebia a propina, se em contas no exterior ou em dinheiro vivo. Segundo Barusco, o dinheiro vinha de obras de grande porte da Petrobras, como refinarias e gasodutos.
Ele contou que, quando saiu da empresa, em 2011, foi indicado pelo ex-presidente Sergio Gabrielli, do PT, para se tornar diretor de operações da Sete Brasil, que passou a ter contratos com a Petrobras.
Barusco apresentou uma tabela que mostra que Vaccari recebeu, em nome do PT, US$ 4,5 milhões do estaleiro Kepell Fels, contratado pela Sete Brasil.
Vaccari foi identificado como Moch, sigla usada porque ele sempre andava com uma mochila, segundo o delator.
Pedro Barusco explicou participação de Renato Duque
Nos depoimentos de novembro, Pedro Barusco também explicou a participação do ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque no esquema de corrupção.
Pedro Barusco contou aos investigadores que era o contador do ex-diretor Renato Duque - a quem chamou de desorganizado. Era Barusco, ex-gerente da Petrobras, quem controlava as contas do esquema no exterior. E apresentou mais de 50 extratos da propina ao Ministério Público Federal.
Um deles, segundo ele, prova um dos pagamentos da Odebrecht a Barusco em setembro de 2009. Um extrato de quase US$ 100 mil.
O dinheiro da Odebrecht foi repassado através da construtora internacional Del Sur. Segundo o documento, o dinheiro foi depositado na conta da empresa Pexo Corporation, aberta por Barusco na Credicorp Bank, no Panamá. Outro extrato mostra que a Pexo Corporation recebeu mais de US$ 3 milhões.
Segundo Barusco, Renato Duque recebeu, no total, cerca de US$ 40 milhões em propina entre 2003 e 2011.
O ex-diretor chegou a ser preso em novembro do ano passado. Foi solto em dezembro, por uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavaski, que não viu risco de fuga dele pro exterior.
Pedro Barusco contou também que gerenciava o dinheiro da propina pago por 14 empreiteiras. Segundo ele, essas empresas eram o núcleo duro do esquema. Disse que, além do dinheiro no exterior, também pagava a propina a Duque em dinheiro vivo, num esquema parecido com uma mesada.
Entre 2005 e 2011 pagou mensalmente, em espécie, um total de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões. Segundo ele, entregava o dinheiro dentro da Petrobras. E que chegou a ter em casa, só para esses pagamentos, cerca de R$ 3 milhões.
Por causa da Operação Lava Jato mandou o dinheiro para contas na Suíça, com a ajuda de um operador de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.
Barusco afirmou ainda ter pago propina a Jorge Zelada, ex-diretor internacional, que ficou no cargo até 2012. Segundo ele, eram repasses eventuais. Mas Barusco confirmou ter entregue dinheiro na casa de Zelada - cerca de R$ 120 mil.

Na delação, o ex-gerente da Petrobras negou que que haveria represálias aos empreiteiros se as propinas não fossem pagas. Mas resumiu o esquema: "O pagamento de propinas dentro da Petrobras era algo endêmico e institucionalizado"
Lucas Salomão e Camila Bomfim
Do G1 de Brasília TV Globo
Antônio Borges:
Link desta matéria...
http://glo.bo/1EIVCeJ

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