domingo, 8 de fevereiro de 2015

PT e Seu Transtorno Bipolar.

O Brasil vive um momento "bipolar" em meios aos escândalos e mau caratismo dos governantes está uma massa de gente conscientes e inconscientes, os últimos acontecimentos criminosos envolvendo políticos, empresários e grande executivos da área petrolífera coloca em risco a personalidade e caráter de todo um povo e a nação brasileira.

De um lado estão os correligionários do Partido dos trabalhadores: Um povo consciente e inconscientes da realidade do PT e de todo seu núcleo administrativo: A cúpula petista se reuniram no dia 06/02/2015 para comemorar os trinta e cinco anos do Partido. O PT foi criado usando um slogan de ética e honestidade, pregando um país socialista e de princípios.

Aos 35 anos o Partido dos Trabalhadores conseguiu duas grandes conquistas para sua legenda elegeram no cargo máximo da política nacional a primeira mulher e um operário vindo das camadas inferiores da sociedade, de família pobre do sertão do Pernambuco despontou Luiz Inácio Lula da Silva, um nordestino de aparência comum aos imigrantes da região - desembarcou no estado de São Paulo em um pau de arara como era chamado os veículos que traziam os imigrantes do nordeste brasileiro.
O imigrante Luiz Inácio foi para o ABC paulista em São Bernardo dos Campos onde conseguiu emprego de torneiro mecânico na metalúrgica, um homem simples e inteligente, logo viu que poderia fazer algo diferente na grande capital para defender às causas dos operários - se filiou no sindicato dos metalúrgicos com sua liderança logo passou à ser chamado de "Lula presidente do do sindicato, Luiz Inácio não trabalhou muito tempo como operário, sofreu um acidente onde teve seu dedo mínimo decepado, o acidente o deixou afastado, Lula conseguiu uma aposentadoria devido a perca do seu dedo mindinho.  Em 1980 com alguns "revolucionários" de esquerda como José Dirceu líder estudantil na década de 60 fundaram o PT. Luiz Inácio Lula da Silva logo se tornou a referência do Partido, depois de três tentativas foi eleito no segundo turno em uma disputa acirrada contra o candidato do PSDB José Serra.
Com Lula na presidência o PT cresceu se tornou a maior legenda no Congresso Nacional;
Lula manteve a política econômica do governo passado, com isso o mercado reagiu operante uma de suas atuações na presidência foi à política social, o governo ampliou alguns dos programas de sucesso do governo de FHC o Bolsa escola, Fies - fundo de financiamento ao estudante do ensino superior; estes programas sociais são muitos explorados pelo PT os tornando programas eleitoreiros: Mas o que deu errado no primeiro mandato de Lula!
O Partido dos Trabalhadores que pregou a ética e os bons precipícios se envolveu no maior escândalo de corrupção naquele período o chamado mensalão como ficou conhecido fez com quê Lula se aliasse a maior bancada do Congresso Nacional e ao presidente do Senado José Sarney: Em um esquema que envolvia compra de votos de parlamentares deixou o governo de Lula na corda bamba obrigando o Presidente buscar apoio.
Dilma Rousseff assumiu o governo em um "cenário mais favorável"e foi reeleita depois de uma eleição apertada com o apoio de seu experiente marqueteiro que foi para o tudo ou nada! Os desafios prometidos pela presidente Dilma estão mergulhando em um mar de escândalos envolvendo a maior empresa pública do País, Dilma não cumpre suas promessas de campanha e mexe em direitos conquistados pelos trabalhadores e cidadãos brasileiros. O PT novamente no fio da navalha por práticas ilícitas. 

   Recapitulando o primeiro escândalo Petista:

Conheça a cronologia do escândalo do mensalão
Marcelo da Fonseca
Publicação: 01/08/2012 11:34 Atualização: 01/08/2012 11:37


     
"O maior escândalo de corrupção envolvendo a compra de votos parlamentares poderia não ter vindo à tona se não fosse uma suposta quebra de acordo entre um empresário e um funcionário público. A insatisfação de um dos envolvidos no esquema que fraudava licitações para os Correios o levou a armar uma prova contra seus antigos parceiros no desvio de recursos públicos. Quando o caso chegou à mídia, novos nomes foram envolvidos na fraude. As denúncias se tornaram uma verdadeira bola de neve, passando de um plano mais simples arquitetado para que algumas empresas levassem vantagem na venda de materiais a órgãos públicos para uma ação organizada que envolvia mais de 100 pessoas, entre parlamentares, ministros, empresários e presidentes nacionais de partidos políticos.

A partir da denúncia feita em junho de 2005 pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), de que seu partido teria recebido uma oferta em dinheiro por parte do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para votar a favor do governo alguns projetos no Congresso, as acusações se tornaram rotina e, a cada dia, novos nomes apareciam nos jornais. Duas CPMIs foram criadas para apurar as denúncias e três parlamentares perderam as vagas na Câmara.

Um ano depois de deflagrado o esquema, a denúncia chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), e cresceu a expectativa de que o caso teria fim. No entanto, na maior casa de Justiça do país, os adiamentos se tornariam frequentes e o processo judicial passou a se arrastar.

A expectativa é que agora, com o processo e o julgamento em curso, o esquema que apareceu graças a uma gravação de um empresário envolvido em negociações fraudulentas tenha um desfecho. O fim da novela ficará nas mãos de 11 ministros.

A CRONOLOGIA DO MENSALÃO

2005
10 de maio
Revelada filmagem feita em março mostrando o chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, negociando propina com empresários interessados em participar de uma licitação do órgão. As imagens foram gravadas por Joel Santos Filho, advogado curitibano que, a pedido do empresário Arthur Washeck Neto, um dos donos da Comam Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda. e apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos cabeças da quadrilha especializada em fraudar licitações dos Correios. O motivo que levou o próprio empresário a armar a gravação seriam problemas nos acordos que estariam o prejudicando. No vídeo, o funcionário dos Correios afirma ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) nas negociações.

6 de junho
No centro das denúncias do escândalo que atingiu os Correios, o deputado federal Roberto Jefferson (PTB) traz à tona a existência de um outro esquema de corrupção que envolvia a compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional. Em entrevista, Jefferson denuncia que, desde 2003, seu partido teria recebido uma oferta para receber mesada de um esquema coordenado por Delúbio Soares, tesoureiro do PT.

9 de junho
Mesmo com pressão contrária de parte da bancada governista no Congresso, a CPMI dos Correios é instalada. No calendário de trabalho do grupo, são marcadas entrevistas da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo; do secretário do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken; do dirigente do BMG, Rogério Tolentino; e dos empresários Marcos Valério e Daniel Dantas. No mesmo dia, a PF prende quatro suspeitos de participar da gravação envolvendo o servidor Maurício Marinho, flagrado recebendo propina.

12 de junho
Roberto Jefferson volta a acusar integrantes do governo federal de conhecer o mensalão e cita Marcos Valério como articulador financeiro para a compra dos parlamentares. O parlamentar afirma que a verba do esquema viria de empresas estatais e do setor privado.

16 de junho
Citado por Roberto Jefferson como uma das pessoas próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que conhecia o esquema, José Dirceu renuncia ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil, 10 dias após a revelação do mensalão. O petista reassume a cadeira na Câmara dos Deputados.

8 de julho
É preso no aeroporto de Congonhas José Adalberto Vieira, assessor do deputado estadual José Nobre Guimarães (CE), irmão do presidente nacional do PT, José Genoino, com R$ 200 mil na mala e US$ 100 mil na cueca.

20 de julho
Criada comissão parlamentar mista de inquérito para apurar as denúncias de pagamento de recursos a membros do Congresso com finalidade de aprovar matérias do interesse do Executivo.

12 de agosto
O presidente Lula afirma que foi “traído” e que o governo e o PT têm de pedir desculpas pelos “erros” cometidos.

31 de agosto
PF indicia Delúbio Soares, Marcos Valério, José Genoino e o marqueteiro Duda Mendonça por práticas criminosas relacionadas ao mensalão. Entre as acusações, estão crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro.

14 de setembro
O plenário da Câmara aprova a cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson por quebra de decoro parlamentar, por 313 votos. Além do envolvimento com o mensalão, o parlamentar também é citado como participante em atos de corrupção em empresas como a Eletronorte e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

16 de novembro
A CPI do Mensalão é concluída sem um relatório final aprovado. O relator do processo, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), demonstra irritação com o fim dos trabalhos. “É como se a investigação não tivesse existido. Vira tudo pizza”, disse o deputado.

1º de dezembro
José Dirceu (PT) tem o mandato de deputado federal cassado por quebra de decoro parlamentar. Dos 495 deputados que participaram da votação, 293 optam pela perda do mandato. Dirceu fica inelegível até 2015.

2006
5 de abril
A CPMI dos Correios apresenta o resultado de nove meses de trabalho. O relatório final foi aprovado com 17 votos favoráveis, entre os 31 que integraram o grupo, sendo quatro parlamentares contrários ao texto. A investigação apontou a existência de propinas pagas a parlamentares e pediu ao Ministério Público que mais de 100 pessoas fossem indiciadas. Além de integrantes do governo federal, outros 18 deputados são citados com envolvimento no esquema.

11 de abril
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apresenta denúncia ao Supremo Tribunal Federal contra 40 pessoas envolvidas no esquema do mensalão. A lista inclui os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação) e Anderson Adauto (Transportes).

2 de outubro
Oito acusados de ligação com o esquema do mensalão são eleitos para a Câmara dos Deputados: João Paulo Cunha (PT-SP), José Mentor (PT-SP), Vadão Gomes (PP-SP), Sandro Mabel (PL-GO), Pedro Henry (PP-MT), Paulo Rocha (PT-PA), Valdemar Costa Neto (PL-SP) e José Genoino (PT-SP).

6 de dezembro
Sem punição para a maioria dos envolvidos, termina a série de julgamentos de parlamentares citados no mensalão. Dos 19 deputados acusados, 12 foram absolvidos, quatro renunciaram — Paulo Rocha (PT-PA), José Borba (PMDB-PR), Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Carlos Rodrigues (PL-RJ) — e três foram cassados pela Câmara de Deputados — José Dirceu, Roberto Jefferson e Pedro Corrêa (PP-PE). O último a escapar da cassação por quebra do decoro parlamentar foi José Janene (PP-PR), absolvido pelos colegas.

2007
28 de agosto
O Supremo Tribunal Federal (STF) aceita denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no mensalão. No relatório de denúncia, o ministro Joaquim Barbosa aponta como operadores do núcleo central do esquema o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado e presidente do PT, José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex-secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha.

2008
24 de janeiro
Sílvio Pereira assina acordo com a Procuradoria Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus.

2010
14 de setembro
José Janene, ex-deputado do PP, morre e também deixa de figurar na denúncia. O parlamentar tinha sido absolvido no processo de cassação na Câmara, mas era suspeito de se beneficiar de mais de R$ 4 milhões das empresas do publicitário Marcos Valério.

2011
7 de julho
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, entrega ao STF as alegações finais do caso do mensalão. No processo, pediu que o tribunal condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
Fonte:
Política Diário de Pernambuco
                                                           
 O episódio do mensalão; ação penal 470 parece que foi ontem! O STF condenou 24 dos envolvidos, entre eles dois nomes fortes, José Dirceu, Ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Lula no comando do país e José Genoíno ex-presidente do PT e deputado federal por São Paulo na ocasião, hoje Genoíno está cumprindo prisão domiciliar, José Dirceu conseguiu o regime de progressão de pena e também cumpre sua pena em casa-
    
 Além deles, outros três condenados no processo já conseguiram a progressão:  Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL e o Bispo Rodrigues, ex-deputado federal pelo PR.

 Os outros condenados da ação penal 470 Mensalão, sete cumprem pena em regime fechado e outros sete estão no semiaberto (quando o preso pode trabalhar).
Quatro dos condenados tiveram suas penas convertidas em medidas alternativas, como pagamento de salários mínimos. E há ainda um foragido – o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália.
Depois de Delúbio Soares a história se repete e sempre envolvendo os tesoureiros do PT:
O sujeito da vez é João Vaccari Neto.








A Revista Época edição nº 860 publicou um artigo sobre a trajetória do novo protagonista contábeis do Partido dos Trabalhadores que coloca outra vez a Sigla no fio da espada.  

Segue a reportagem da Revista Época...




Como João Vaccari Neto se tornou peça-chave na investigação do petrolão

O tesoureiro do PT, João Vaccari, está na mira da Operação Lava Jato. Seu envolvimento no petrolão assusta o PT e o governo

ALBERTO BOMBIG E PEDRO MARCONDES DE MOURA COM LEANDRO LOYOLA
21/11/2014 21h38 - Atualizado em 10/12/2014 16h54


>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
Capa escolhida - edição 860 (Foto: reprodução)Desde 2005, quando eclodiu o escândalo domensalão, uma palavra é capaz de tirar o sono dos militantes do PT: tesoureiro. Foi a ligação entre o responsável pelas finanças do partido, Delúbio Soares, e o empresário Marcos Valério que levou à ruína de líderes históricos do PT, como José Dirceu e José Genoino. “Presidente, o Delúbio vai botar uma dinamite na sua cadeira”, afirmou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, em junho de 2005, ao relatar uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva meses antes. O desfecho do mensalão é conhecido. Dirceu, Genoino, João Paulo Cunha e o próprio Delúbio acabaram condenados e presos. Lula enfrentou sua maior crise política, e seu mandato ficou sob risco. Transcorridos nove anos, o rastilho de pólvora do petrolão, o escândalo de corrupção na Petrobras, ameaça chegar até o Palácio do Planalto. A dinamite agora atende pelo nome de João Vaccari Neto, sucessor de Delúbio na Tesouraria do PT.

Nos últimos dias, o nome de Vaccari ressurgiu com força nas investigações sobre o petrolão. Mesmo diante da cautela com que o juiz federal Sergio Moro vem conduzindo as apurações daOperação Lava Jato, a quantidade de citações a Vaccari e as evidências que o ligam ao esquema sugerem que ele, mesmo sem ter sido indiciado pela Polícia Federal, será um dos próximos alvos da operação. 
Leia toda trama do tesoureiro clicando no link da revista:
A reportagem de Época estaria profetizando o que aconteceria ou o repórter tem um faro rico em informações!
Como aconteceu com Delúbio Soarez no episódio do Mensalão irá se concretizar no Petrolão com o tesoureiro João Vaccari Neto. Mais uma vez o Partido dos trabalhadores tentam desmontar a trama de corrupção que supera o escândalo de roubalheira do Mensalão que teve 24 condenados entre eles os principais líderes do PT e o seu tesoureiro.
Depois de uma eleição suspeita com a vitória apertada da presidente Dilma Rousseff
o esquema começa a ser revelado  de forma estranha, soando haver um fogo amigo contra Dilma.
No aniversário do partido Dilma Rousseff procurou um aconchego com seus correlegionários e sua militância: Teve como convidado o presidente desconcertado Pepe Mugica do Uruguai: Pepe fez um discurso aquém do esperado pelos seus colegas da Sigla do PT.
  À quem diga que o PT têm um projeto audacioso de governo que todos os riscos  será necessário para atingi-lo, e isso torna Luiz Inácio o homem forte do PT mais indicado para torna-lo vivo, mesmo que para isso ele use à tática de desmoralização dos fatos.
No aniversário de trinta e cinco anos da Sigla o discurso de Lula instigavam os militantes à saírem às ruas para defender o partido e desconstruir o trabalho da Polícia Federal que vem sendo aguerrida contra os envolvidos no esquema dentro da Petrobras.
Lula disse que não entendeu o motivo do qual a Polícia Federal não intimou o tesoureiro à depor, João Vaccari foi pego de surpresa em sua casa, vejam a ação:    
Os agentes da Polícia Federal responsáveis por levar coercitivamente o tesoureiro do PT João Vaccari Neto para depor na manhã desta quinta-feira tiveram que pular o muro da casa do petista, na Zona Sul de São Paulo, pois ele se se recusou a abrir o portão para os policiais. Na residência, foram apreendidos documentos e objetos. A ação faz parte da nona fase da Operação Lava Jato, batizada de My Way. Ao todo, foram expedidos 62 mandados em São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Rio de Janeiro: um de prisão preventiva (RJ), três de prisão temporária (SC), dezoito de conduções coercitivas e quarenta de busca e apreensão. (Com Estadão Conteúdo).
O senador José Pimentel (PT) afirmou, nesta quinta-feira, que a Polícia Federal e outros organismos estão apurando o caso da Petrobras. Por conta disso, observou não ser necessário mais CPI, como a que está pronta para ser instalada na Câmara. Pimentel lembrou que houve duas CPIs do mesmo tema no Senado e a oposição, até hoje, não deu entrada nos resultados finais.
Sobre o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, que foi detido nesta quinta-feira pela PF para prestar depoimento dentro da Operação Lava Jato, o senador José Pimentel disse que isso faz parte do processo. Ele acentuou que Vaccari, por ocasião de CPI do gênero, teve seus sigilos bancário e telefônico quebrados e não apareceu dado novo.

O que explica tanta indignação de Lula contra a Polícia Federal, trata-se de uma pessoa investigada pela justiça; o tesoureiro está sendo apontado por ter recebido da Petrobras 200 milhões de dólares em propinas para o PT.

Lula, Dilma e o presidente do PT Rui Falcão discursaram conclamando os militantes, para saírem às ruas: Teremos então um embate popular!

PT comemora 35 anos de fundação do partido na defensiva

Em meio ao maior escândalo da sua história, partido reúne seus caciques em uma festa marcada por discursos de exaltação à legenda e até críticas à atuação da Polícia Federal


Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Na mesa, o governador Fernando Pimentel, os presidentes Pepe Mujica, do Uruguai, e Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula: militância conclamada a 'andar de cabeça erguida'

Acuado pelas denúncias que atingiram seu tesoureiro, João Vaccari Neto, o PT reuniu seus principais caciques em um evento em Belo Horizonte, marcado por críticas até mesmo à Polícia Federal. Em todos os discursos, o tom foi de defesa do partido e críticas ao que os petistas chamam de “criminalização” da legenda. O evento, com direito a bolo e parabéns, contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do Uruguai, Pepe Mujica, além de governadores, ministros, parlamentares e militantes, que ocuparam todo o auditório do Minascentro.
Na quinta-feira, véspera da comemoração do aniversário, Vaccari Neto – que no evento ganhou um lugar no palco e foi lembrado em várias discursos – foi levado coercitivamente para depor na Polícia Federal sobre supostos recebimentos de propina por empresas que prestam serviços para a Petrobras. No mesmo dia, também foi revelado o depoimento do ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco, que, em delação premiada, acusou o PT de receber R$ 200 milhões em propinas da petrolífera, entre 2003 e 2013. “Ontem (quinta) fiquei indignado, mais do que em outros dias, mas tomei cuidado para não repassar aqui a indignação de ontem. Seria muito mais simples a PF ter convidado nosso tesoureiro para se apresentar do que ir buscar em casa, mas eles estão repetindo o mesmo ritual desde 2005 quando começaram as denúncias que eles chamaram de mensalão”, afirmou o Lula, logo no início de sua fala, antes de começar a ler seu discurso, hábito pouco comum em eventos do partido. O ex-presidente repetiu o que havia dito à tarde, durante a reunião da Executiva Nacional da legenda, quando alertou a militância: “Quando um companheiro é atacado, na dúvida, fica com o companheiro”.
Durante todo o ato no Minascentro, os dirigentes exaltaram o PT e conclamaram a militância a “andar de cabeça erguida” e não aceitar a pecha de partido corrupto.  Não faltaram também ataques ao que o partido chama de cruzada contra a Petrobras. Durante os discursos, todos defenderam a regulamentação econômica da mídia e criticaram a imprensa, que, segundo Lula, tem como critério noticiar escândalos de corrupção e criminalização da legenda.
Apesar do tom de exaltação ao partido, dirigentes – entre eles o próprio Lula, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) – pregaram a autocritica em relação aos erros cometidos, sem, porém, citar quais seriam, e a retomada dos valores e origens da fundação do partido. Também saíram em defesa das medidas econômicas pouco populares adotadas pela presidente Dilma logo no início do governo, mas cobraram a não retirada de direitos dos trabalhadores. Uma delas foi a alteração das regras do seguro-desemprego sob a alegação de excesso de fraudes.
Última a falar, a presidente pediu aos militantes “coragem política”, disse que o partido não pode ter medo e deve ter força para resistir “ao oportunismo e golpismo”. Em relação a Petrobras, afundada em denúncias de desvios e irregularidades, que resultaram no maior escândalo da história do partido, a presidente disse que, se houver erros, “aqueles que erraram que paguem por eles”. Dilma disse que o brasileiro tem de ter orgulho da empresa. “Não podemos aceitar que alguns tentem colocar a Petrobras como sendo uma vergonha para o país.” Defendeu ainda a apuração de “tudo que foi feito de errado” e a criação de mecanismos para evitar irregularidades.
A presidente também falou sobre os ajustes fiscais de seu governo e disse que eles são são necessários para manter o rumo e ampliar as oportunidades. Segundo ela, as mudanças que o país precisa dependem da estabilidade da economia.  Antes, Lula já havia dito que as medidas adotadas por Dilma eram necessárias. “Mesmo reclamando nos corredores, Dilma, tenha a certeza de que nós sabemos que o que você vai fazer vai levar o país a um momento muito melhor. Faça o que tiver que fazer, porque por um erro desastroso nosso, quem vai sofrer é o povo mais humilde deste país”, afirmou.
‘Nunca se sintam os patrões do Brasil’
O presidente uruguaio José Mujica foi o convidado de honra da festa petista e fez um discurso distante do tom de defesa dos petistas. Pepe, como é conhecido o político de 79 anos que deixa o governo no final deste mês, pediu aos militantes petistas que cuidem da alma da legenda. “Mas nunca se sintam os patrões do Brasil”, ponderou Mujica. O presidente uruguaio conclamou os militantes para que eles não sejam enganados pela sociedade de consumo. “Aprendam a viver com pouco”, ensinou o presidente, que dispensa as regalias do cargo e dirige um VW Fusca de 1978.
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 O presidente do Uruguai Pepe Mujica deu seu recado: "Nunca se sintam os patrões do Brasil"
Pepe Mujica presidente do Uruguai."

Dilma Rousseff parece que sofre transtorno bipolar com a maioria dos seus pares- afirmar que alguém está querendo colocar a Petrobras como vergonha! Presidenta Dilma Rousseff a quadrilha que se estalou na Petrobras é que estão acabando com à Estatal e pelo visto já há um esquema montado para saírem ilesos, nem à máfia siciliana conseguiram tanto estrago.  
Publicação. Clique no link.
Luiz Inácio demonstra que não é mais o mesmo, se utiliza de um texto elaborado!


 Essa é a política do PT, se escondem de suas falcatruas atrás de um texto elaborado e um discurso mentiroso, eles conseguiram acabar com a Petrobras e querem convencer seus correligionários de quê são os mocinhos!Essa mascara está caindo.



O governo de Dilma Rousseff precisa sair do discurso imaginário e partir para a prática.

Os indícios do envolvimento da "presidenta" e do ex-presidente Lula estão cada vez mais contundentes.


Antônio Borges:

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