sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Aldemir Bendine solução ou aparelhamento premeditado!


 Pois bem: Após uma grande parte da mídia ter divulgado no dia 05/02/2015 que o Ministro da Fazenda Joaquim Levy ficaria incumbido de indicar o sucessor da ex-presidente da Petrobras Graça Foster em 24 horas..
A Madame Rousseff se antecipou e bateu seu martelo: A presidente não perdeu tempo após ter desviado à atenção da imprensa; o dia raiou com toda cúpula petista rindo à toa!


O que se pergunta é! Estaria Levy sabendo da estratégia da madame? Os aliados do Planalto estavam em comum acordo com à escolha presidencial? 


O atual Ministro das Comunicações Ricardo Berzoini foi o principal articulador? 

Tantas perguntas não mudará a reação do mercado, bolsas despencaram e entre os escândalos há um final de semana de folego para Dilma Rousseff.

Vejam às notícias da repercussão da escolha do ex-presidente do BB. 
                             
PETROBRAS NA PIOR
NOME DE BENDINE NÃO AGRADA WALL STREET; AÇÕES DESPENCAM
NOMEAÇÃO DE ALDEMIR BENDINE DERRUBA AÇÕES DA PETROBRAS EM WALL STREET
Publicado: 6 de fevereiro de 2015 às 18:23 - Atualizado às 19:14

Mercado aguardava nome mais independente do governo. Aldemir Bendine é considerado muito próximo ao PT (Foto: Valter Campanato)
Mercado aguardava nome mais independente do governo. Aldemir Bendine é considerado muito próximo ao PT (Foto: Valter Campanato)
A notícia sobre a escolha do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para comandar a Petrobras no lugar de Graça Foster, ainda não confirmada oficialmente, não agradou os investidores em Wall Street. O executivo é visto como muito próximo ao PT e a expectativa era que o escolhido fosse um nome mais independente, de acordo com gestores e operadores.
Um dos sinais do descontentamento com a escolha pode ser visto na queda dos American Depositary Receipts (ADRs), recibos que representam ações da Petrobras listados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). O papel recuava 9,3% no final da tarde desta sexta-feira, uma das maiores quedas dos dia de toda a bolsa norte-americana. O ADR também era o terceiro papel mais negociados do dia.
Bendine é muito próximo ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a expectativa dos investidores era por um nome mais “amigável ao mercado”, mais independente, avalia um gestor de um fundo que compra papéis da Petrobras e prefere não se identificar. Para ele, não pode ser descartado o risco de a empresa perder a classificação grau de investimento em ao menos uma das agências de classificação de risco nos próximos meses.
Para o gestor de um fundo de hedge, na gestão do Banco do Brasil, Bendine não ofereceu resistência à estratégia do governo de usar os bancos públicos para aumentar o crédito, reduzir os “spreads” e estimular a economia. Por isso, a sensação é que na Petrobras ele também não deve se opor às interferências de Brasília na gestão da companhia.
Neste momento turbulento na empresa, que ainda não tem nem balanço auditado e é investigada pela Justiça dos EUA e do Brasil, o mesmo gestor reforça que o mercado esperava alguém com mais autonomia, que representasse um ruptura com a gestão anterior. Mas Bendine é percebido mais como uma continuidade, disse ele.
Ao contrário do BB, em que era funcionário de carreira desde 1982 e conhecia as operações do banco, os investidores ressaltam que outro ponto negativo é que Bendine tem pouco conhecimento técnico do setor de petróleo e gás. (AE)
Conspirações ou realidades nuas e cruas!

 Reinaldo Azevedo tem uma visão "espantosa"dos acontecimento políticos que nos últimos anos vem surpreendendo o Brasil e o mundo! Teria o povo brasileiro se anestesiado diante dos episódios de escabrosidades que vive o Brasil, vejam a ótica do texto e prestem atenção nas imagens e façam sua interpretação da fala de Dilma Vana Rousseff; presidente da republica federativa brasileira. 

06/02/2015
 às 20:28

Como Dilma ajudou a impedir que se investigasse a Petrobras e concorreu para o naufrágio da empresa; pior: ignorou crimes reais e apontou os que não existiam. Ou: O vídeo da impostura

Corria o ano da graça de 2009, e a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já pré-candidata à Presidência, foi a público, no dia 22 de maio, vituperar contra a CPI da Petrobras. Fazia ainda o tratamento contra o câncer, razão de estar com peruca.  Felizmente — e quem me conhece sabe que não brinco nem ironizo —, ela se curou. A Petrobras, ao contrário, agoniza.
Vamos ver o que disse Dilma. Vejam o vídeo. Transcrevo depois a fala para que possa ser reproduzida sites e blogs afora.

“Eu acredito que a Petrobras é uma empresa tão importante do ponto de vista estratégico, no Brasil, mas também por ser a maior empresa, a maior empregadora, a maior contratadora de bens e serviços e a empresa que, hoje, vai ocupar cada vez mais, a partir do pré-sal, espaço muito grande, né?, ela é uma empresa que tem de ser preservada. Acho que você pode, todos os objetos, pelos menos os que eu vi da CPI, você pode investigar usando TCU e o Ministério Público. Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa preta… Ela pode ter sido uma caixa preta em 97, em 98, em 99, em 2000. A Petrobras de hoje é uma empresa com um nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque, caso contrário, os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa preta desse tipo. Agora, é espantoso que se refiram dessa forma a uma empresa do porte da Petrobras. Ninguém vai e abre ação na Bolsa de Nova York e é fiscalizado pela Sarbanes-Oxley e aprovado sem ter um nível de controle bastante razoável”.
Nota: Sarbanes-Oxley é o nome de uma lei dos EUA (formado a partir dos respectivos sobrenomes de um senador e de um deputado), de 2002, que estabelece mecanismos de transparência contábil para as empresas que operam na Bolsa dos EUA.
Embora a fala esteja vazada em búlgaro antigo, dá para entender o que ela quer dizer. Notem ali o tom de indignação, como se investigar a Petrobras correspondesse a apelar ao nefando, a violar o estaço do sagrado. Sim, temos a então ministra e presidente do Conselho a assegurar a superioridade dos mecanismos de controle da Petrobras. Não se esqueçam de que, àquela altura, os descalabros da Pasadena já tinham acontecido, e Dilma os conhecia muito bem. Ora, ora… Cerveró foi demitido. Ela, já presidente, o recontratou para a diretoria financeira da BR Distribuidora.
Eis aí. Não apenas Dilma queria matar a CPI — reitero que falava como ministra, presidente do Conselho e virtual candidata à Presidência da República — como fazia acusações genéricas contra o governo passado. Fez tabula rasa das evidências já escandalosas de irregularidades que havia na gestão petista, mirando seu canhão contra os adversários, a troco de nada.
Lembro: a CPI criada no Senado em maio e instalada só em julho de 2009 investigava manobras contáveis da empresa para driblar o fisco, irregularidades em patrocínios,  e, atenção!, superfaturamento na construção de plataformas e na obras de Abreu e Lima. A maioria governista, claro!, esmagou a investigação. A oposição abandonou a comissão em sinal de protesto. O senador Romero (PMDB-RR), relator, concluiu o seu texto em dezembro, de acordo com as vontades de Lula, do PT e de Dilma. Escreveu lá: “O conjunto de indícios de irregularidades apontados pelo TCU nas obras da Refinaria Abreu e Lima, depois da análise empreendida pela CPI, mostrou-se inconsistente.”
É bem verdade que Jucá chegou a identificar a atuação de uma quadrilha. Está escrito: “Diante das apresentações dos convidados ficou demonstrada a formação de uma quadrilha envolvendo funcionários da Petrobras em conluio com alguns representantes de empresas. Constatou-se que a fraude não foi maior devido ao trabalho conjunto do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Petrobras”. Viram só? Na Petrobras, teriam colaborado nesse trabalho meritório de identificação da quatrilha Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró…
Com a devida vênia, num pais sério, toda essa gente estaria em maus lençóis. Lamento, Dilma! O conjunto da obra constitui crime de responsabilidade.
Por Reinaldo Azevedo

Antônio Borges.




Nenhum comentário: