segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dilma Roussef e os obstáculos para 2014:

  Ó lá: 
  Em meio às dificuldades enfrentada no mês de junho por causas das manifestações populares a presidente Dilma Roussef inicia este semestre com um folego extra, tudo porque lhe faltam adversários, não é fácil pra ninguém encarar um candidato que dispõe da máquina administrativa, com a máquina à disposição do mandatário fazer o jogo político se torna bem interessante quando se têm cada recursos disponíveis.

 Uma destas armas é principalmente o aumento do salário mínimo, a maioria do cidadão brasileiro dependem do mínimo para sobreviver e o governo dispõe deste recurso para a reeleição 2014.

     
O outro ponto favorável para a reeleição da presidente é a falta de criatividade dos seus adversários políticos para alguns cientistas não há candidato fortes para 2014. 

Na matéria que segue tudo leva à crer que Dilma vem recuperando sua popularidade..

31/8/2013 às 00h30 (Atualizado em 31/8/2013 às 09h25)

Fragilidade de rivais e alta na popularidade indicam cenário favorável para reeleição de Dilma

Para cientista política, possíveis adversários ainda não se mostram fortes para 2014

Do R7

As manifestações realizadas durante o mês de junho em diversas capitais do País fizeram a aprovação da presidente Dilma Rousseff retroceder. Mas uma mudança neste cenário — ela recuperou parte da aprovação, conforme informou pesquisa Ibope/Estado no último dia 23, com a taxa de ótimo/bom do governo subindo de 31% para 38% desde 12 de julho — pode estar sendo sustentada por sinais positivos da economia (crescimento do PIB acima do esperado e reação do real diante do dólar) e pela fragilidade da concorrência já tendo as eleições de 2014 como norte.

Na avaliação da professora Vera Chaia, do departamento de política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a leve retomada na popularidade do governo da presidente pode representar um indício de que Dilma começa a dar passos mais firmes para uma possível reeleição.
Até o início das manifestações, Dilma sustentava o patamar de 63% de ótimo e bom. Com as ruas tomadas por movimentos sociais, a queda chegou a 31%. Além do Ibope, dados do Datafolha apresentados no último dia 10 também registraram elevação na popularidade, de 30% para 36%. A pesquisa foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

— Primeiro porque as manifestações deram uma amainada. Segundo, pelas próprias brigas internas do PSDB, com o Serra se fortificando e forçando uma convenção, uma escolha dentro do partido entre o [senador] Aécio [Neves] e el                                                                                              
Filippo Cecilio, do R7
Aécio se reuniu com a bancada tucana num restaurante em SPMarcelo D. Sants/29.8.2013/Estadão Conteúdo
 A tão falada briga entre o ex-governador de São Paulo José Serra e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB, não passa de mistificação. Ao menos é isso que garante o mineiro, que participou na tarde desta quinta-feira (29) de almoço com deputados estaduais da legenda em São Paulo. Almoço para o qual Serra não foi convidado.
— Existe uma mística, como se eu e o Serra fossemos adversários. Temos muito mais convergências que divergências. Sabemos que o adversário não está dentro do PSDB, mas sim do lado de lá.
Nas últimas semanas Serra vem demonstrando insatisfação com sua posição atual no partido e já deu declarações de que pretende disputar a presidência em 2014, contrariando o desejo da maioria dos tucanos.
O ex-governador já pediu publicamente a realização de prévias para que seja escolhido o candidato do partido na disputa com a presidente Dilma Rousseff e ainda estuda se migra para o PPS para poder concorrer ao Palácio do Planalto.
Para Aécio, a postura de Serra não prejudica a tentativa de unidade do partido em torno da eleição. Nas últimas duas disputas, em 2006 e 2010, o partido entrou claramente dividido na corrida eleitoral e acabou sendo derrotado pelos candidatos do PT.
— No que depender de mim, todo meu esforço é no sentido de fortalecer a unidade do partido. O PSDB não pode prescindir de nenhum de seus membros e todos têm contribuições enormes a dar.
Aécio não cré na possibilidade de Serra abandonar o ninho tucano em busca do sonho de ser presidente. 
— Tenho respeito pessoal e admiração pelo companheiro José Serra. Espero e acredito de que o futuro dele seja dentro do PSDB. É legítimo que ele postule qualquer cargo, tem credenciais para isso. Não estamos agora discutindo candidatura. É meu desejo profundo que estejamos todos juntos.
Dificilmente se cogitará uma chapa quente com Aécio Neves e José Serra, seria um bom páreo para enfrentar Dilma e a máquina que está em sua mão..
 Em meios às picuinhas dos tucanos o governo segue se movimentando como pode..o anúncio do aumento do salário mínimo ficou sobre os cuidados da ministra do planejamento.    
Priscilla MendesDo G1, em Brasília
Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante coletiva de imprensa em Brasília (Foto: Reuters/Fabio Rodrigues-Pozzebom)
 A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta quinta-feira (29) que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais R$ 678.
Segundo a ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em 2014.
“O novo valor do salário mínimo previsto na peça orçamentária é de R$ 722,90, já incorporando a regra de valorização do salário mínimo, que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, o que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse a ministra após entregar o projeto em mãos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RO).                                                                 O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.
Dieese
 Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
 O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência
Com todos os impactos e jogo de cenas o governo sabe que a melhor arma para às eleições é investir firme na classe baixa.
 STF pega a curva por dentro e busca aumento salarial para os magistrados: 
Más este assunto despertou também o andar de cima da cadeia social, neste mês 07-08-2013- o ministro do STF Joaquim Barbosa resolveu enviar para o Congresso o pedido de reajuste dos salários dos magistrados. 
Esse pedido do presidente do Supremo encandeou os mais atentos..  
Joaquim Barbosa quer subir seu salário para R$ 30.658,42Carlos Humberto/07.08.2013/STF

                                                              O aumento no salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) para R$ 30.658,42 em 2014, solicitado na última quinta-feira (29) pelo presidente da casa, Joaquim Barbosa, pode gerar uma reação em cadeia que custará pelo menos R$ 220.060.022,68 aos cofres públicos do País em 2014.
De acordo com uma lei aprovada no final de 2012, o reajuste escalonado para o Judiciário está estabelecido em 5% ao ano, em janeiro de 2013, 2014 e 2015.
Para o próximo mês de janeiro já está previsto o aumento do salário dos ministros do STF de R$ 28.059 para R$ 29.462.
Porém, usando o argumento de que é preciso “adequar o contracheque dos magistrados à realidade econômica do País", Barbosa quer ampliar o reajuste em mais 4,06%, dando aos magistrados mais R$ 1.200 ao mês.
No texto enviado à Câmara, o presidente do STF justifica o aumento dizendo que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2012, de 5,8%, ficou acima do estimado na época da aprovação da lei, de 4,7%.
Além disso, o presidente do STF quer recuperar a diferença entre os índices pleiteados pelo Judiciário à época da discussão da lei e aqueles que foram efetivamente aprovados pelo Congresso.
O salário dos ministros do Supremo equivale ao teto do funcionalismo público. Segundo o texto do próprio projeto, o impacto previsto do extra aos cofres públicos é de R$ 150 milhões ao ano, já que ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), desembargadores e juízes federais começariam a receber a mesma coisa.
Com isso, as modificações de valores ditam o efeito cascata que passa a valer não apenas para o restante da magistratura, como para outras carreiras públicas, presidente e vice, governadores e parlamentares. 
Ministério Público   
Na esteira do pedido de Barbosa, o MPF (Ministério Público Federal) também encaminhou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que eleva a R$ 30.658,42 o salário do procurador-geral da República.
Segundo o projeto, o impacto da proposta será de R$ 51.542.337,00 no Orçamento do Ministério Público da União.
No texto encaminhado pela procuradora-geral em exercício, Helenita Caiado de Acioli, o MP solicita a recomposição das perdas sofridas pela inflação no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013.
O valor requerido é resultante da aplicação do porcentual de 4,06% ao subsídio previsto para vigorar a partir de janeiro do próximo ano (R$ 29.462,25).
A justificativa do projeto diz que a estimativa do IPCA para 2013 é de 5,8% e o índice já concedido pela Lei 12.770, de dezembro passado, é de 5%.
Congresso
Os parlamentares ainda não apresentaram um projeto aumentando o próprio salário, mas a tendência é que o façam aproveitando o pedido de Barbosa e pleiteando equiparação salarial.
Se cada um dos 513 deputados e 91 senadores se der um aumento equivalente ao que está sendo proposto pelos ministros do STF em seus salários, o aumento no erário para o ano que vem, só no caso dos congressistas, seria de R$ 18.517.685,68.
O projeto de Joaquim Barbosa precisa ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano para que o reajuste possa valer já no início de 2014.
R7
Com o anúncio do ministro do STF outros poderes se manifestam para que tenham seus aumentos de salários.
Tudo indica que a política de aumento de salários pode "melar" os planos do governo elevando às taxas públicas e mexendo com a economia do Estado.
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