Em meio às dificuldades enfrentada no mês de junho por causas das manifestações populares a presidente Dilma Roussef inicia este semestre com um folego extra, tudo porque lhe faltam adversários, não é fácil pra ninguém encarar um candidato que dispõe da máquina administrativa, com a máquina à disposição do mandatário fazer o jogo político se torna bem interessante quando se têm cada recursos disponíveis.
Uma destas armas é principalmente o aumento do salário mínimo, a maioria do cidadão brasileiro dependem do mínimo para sobreviver e o governo dispõe deste recurso para a reeleição 2014.
O outro ponto favorável para a reeleição da presidente é a falta de criatividade dos seus adversários políticos para alguns cientistas não há candidato fortes para 2014.
Na matéria que segue tudo leva à crer que Dilma vem recuperando sua popularidade..
31/8/2013 às 00h30 (Atualizado em 31/8/2013 às 09h25)
Fragilidade de rivais e alta na popularidade indicam cenário favorável para reeleição de Dilma
Para cientista política, possíveis adversários ainda não se mostram fortes para 2014Do R7
As manifestações realizadas durante o mês de junho em diversas capitais do País fizeram a aprovação da presidente Dilma Rousseff retroceder. Mas uma mudança neste cenário — ela recuperou parte da aprovação, conforme informou pesquisa Ibope/Estado no último dia 23, com a taxa de ótimo/bom do governo subindo de 31% para 38% desde 12 de julho — pode estar sendo sustentada por sinais positivos da economia (crescimento do PIB acima do esperado e reação do real diante do dólar) e pela fragilidade da concorrência já tendo as eleições de 2014 como norte.
Na avaliação da professora Vera Chaia, do departamento de política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a leve retomada na popularidade do governo da presidente pode representar um indício de que Dilma começa a dar passos mais firmes para uma possível reeleição.
Na avaliação da professora Vera Chaia, do departamento de política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a leve retomada na popularidade do governo da presidente pode representar um indício de que Dilma começa a dar passos mais firmes para uma possível reeleição.
Até o início das manifestações, Dilma sustentava o patamar de 63% de ótimo e bom. Com as ruas tomadas por movimentos sociais, a queda chegou a 31%. Além do Ibope, dados do Datafolha apresentados no último dia 10 também registraram elevação na popularidade, de 30% para 36%. A pesquisa foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
— Primeiro porque as manifestações deram uma amainada. Segundo, pelas próprias brigas internas do PSDB, com o Serra se fortificando e forçando uma convenção, uma escolha dentro do partido entre o [senador] Aécio [Neves] e el
— Primeiro porque as manifestações deram uma amainada. Segundo, pelas próprias brigas internas do PSDB, com o Serra se fortificando e forçando uma convenção, uma escolha dentro do partido entre o [senador] Aécio [Neves] e el
Filippo Cecilio, do R7
Aécio se reuniu com a bancada tucana num restaurante em SPMarcelo D. Sants/29.8.2013/Estadão Conteúdo
A tão falada briga entre o ex-governador de São Paulo José Serra e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB, não passa de mistificação. Ao menos é isso que garante o mineiro, que participou na tarde desta quinta-feira (29) de almoço com deputados estaduais da legenda em São Paulo. Almoço para o qual Serra não foi convidado.
— Existe uma mística, como se eu e o Serra fossemos adversários. Temos muito mais convergências que divergências. Sabemos que o adversário não está dentro do PSDB, mas sim do lado de lá.
Nas últimas semanas Serra vem demonstrando insatisfação com sua posição atual no partido e já deu declarações de que pretende disputar a presidência em 2014, contrariando o desejo da maioria dos tucanos.
O ex-governador já pediu publicamente a realização de prévias para que seja escolhido o candidato do partido na disputa com a presidente Dilma Rousseff e ainda estuda se migra para o PPS para poder concorrer ao Palácio do Planalto.
Para Aécio, a postura de Serra não prejudica a tentativa de unidade do partido em torno da eleição. Nas últimas duas disputas, em 2006 e 2010, o partido entrou claramente dividido na corrida eleitoral e acabou sendo derrotado pelos candidatos do PT.
— No que depender de mim, todo meu esforço é no sentido de fortalecer a unidade do partido. O PSDB não pode prescindir de nenhum de seus membros e todos têm contribuições enormes a dar.
Aécio não cré na possibilidade de Serra abandonar o ninho tucano em busca do sonho de ser presidente.
— Tenho respeito pessoal e admiração pelo companheiro José Serra. Espero e acredito de que o futuro dele seja dentro do PSDB. É legítimo que ele postule qualquer cargo, tem credenciais para isso. Não estamos agora discutindo candidatura. É meu desejo profundo que estejamos todos juntos.
Dificilmente se cogitará uma chapa quente com Aécio Neves e José Serra, seria um bom páreo para enfrentar Dilma e a máquina que está em sua mão..
Em meios às picuinhas dos tucanos o governo segue se movimentando como pode..o anúncio do aumento do salário mínimo ficou sobre os cuidados da ministra do planejamento.
Priscilla MendesDo G1, em Brasília
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta quinta-feira (29) que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais R$ 678.
Segundo a ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em 2014.
“O novo valor do salário mínimo previsto na peça orçamentária é de R$ 722,90, já incorporando a regra de valorização do salário mínimo, que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, o que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse a ministra após entregar o projeto em mãos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RO). O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.
Dieese
Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência
Com todos os impactos e jogo de cenas o governo sabe que a melhor arma para às eleições é investir firme na classe baixa.
STF pega a curva por dentro e busca aumento salarial para os magistrados:
Más este assunto despertou também o andar de cima da cadeia social, neste mês 07-08-2013- o ministro do STF Joaquim Barbosa resolveu enviar para o Congresso o pedido de reajuste dos salários dos magistrados.
Esse pedido do presidente do Supremo encandeou os mais atentos..
Joaquim Barbosa quer subir seu salário para R$ 30.658,42Carlos Humberto/07.08.2013/STFO aumento no salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) para R$ 30.658,42 em 2014, solicitado na última quinta-feira (29) pelo presidente da casa, Joaquim Barbosa, pode gerar uma reação em cadeia que custará pelo menos R$ 220.060.022,68 aos cofres públicos do País em 2014.
De acordo com uma lei aprovada no final de 2012, o reajuste escalonado para o Judiciário está estabelecido em 5% ao ano, em janeiro de 2013, 2014 e 2015.
Para o próximo mês de janeiro já está previsto o aumento do salário dos ministros do STF de R$ 28.059 para R$ 29.462.
Porém, usando o argumento de que é preciso “adequar o contracheque dos magistrados à realidade econômica do País", Barbosa quer ampliar o reajuste em mais 4,06%, dando aos magistrados mais R$ 1.200 ao mês.
No texto enviado à Câmara, o presidente do STF justifica o aumento dizendo que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2012, de 5,8%, ficou acima do estimado na época da aprovação da lei, de 4,7%.
Além disso, o presidente do STF quer recuperar a diferença entre os índices pleiteados pelo Judiciário à época da discussão da lei e aqueles que foram efetivamente aprovados pelo Congresso.
O salário dos ministros do Supremo equivale ao teto do funcionalismo público. Segundo o texto do próprio projeto, o impacto previsto do extra aos cofres públicos é de R$ 150 milhões ao ano, já que ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), desembargadores e juízes federais começariam a receber a mesma coisa.
Com isso, as modificações de valores ditam o efeito cascata que passa a valer não apenas para o restante da magistratura, como para outras carreiras públicas, presidente e vice, governadores e parlamentares.
Ministério Público
Na esteira do pedido de Barbosa, o MPF (Ministério Público Federal) também encaminhou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que eleva a R$ 30.658,42 o salário do procurador-geral da República.
Segundo o projeto, o impacto da proposta será de R$ 51.542.337,00 no Orçamento do Ministério Público da União.
No texto encaminhado pela procuradora-geral em exercício, Helenita Caiado de Acioli, o MP solicita a recomposição das perdas sofridas pela inflação no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013.
O valor requerido é resultante da aplicação do porcentual de 4,06% ao subsídio previsto para vigorar a partir de janeiro do próximo ano (R$ 29.462,25).
A justificativa do projeto diz que a estimativa do IPCA para 2013 é de 5,8% e o índice já concedido pela Lei 12.770, de dezembro passado, é de 5%.
Congresso
Os parlamentares ainda não apresentaram um projeto aumentando o próprio salário, mas a tendência é que o façam aproveitando o pedido de Barbosa e pleiteando equiparação salarial.
Se cada um dos 513 deputados e 91 senadores se der um aumento equivalente ao que está sendo proposto pelos ministros do STF em seus salários, o aumento no erário para o ano que vem, só no caso dos congressistas, seria de R$ 18.517.685,68.
O projeto de Joaquim Barbosa precisa ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano para que o reajuste possa valer já no início de 2014.
R7
Com o anúncio do ministro do STF outros poderes se manifestam para que tenham seus aumentos de salários.
Tudo indica que a política de aumento de salários pode "melar" os planos do governo elevando às taxas públicas e mexendo com a economia do Estado.
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