sábado, 14 de setembro de 2013

O.P.S - OPERAÇÃO PEGA SAFADO


 Criador do tutorial pega safado [Lúcio Big] desvenda a podridão
do cenário politico brasileiro.              


  Neste post quero enfatizar a luta de um simples comerciante do distrito federal que revoltado com às falcatruas resolveu investigar os atos dos políticos por conta própria..conheça Lúcio Batista Mais conhecido em seus post no Youtube por [Lúcio Big]..

Lúcio BatistaRevoltado pegou sua câmara uma das armas que Lúcio usa em parceria com seu computador para correr atrás dos "safados" que surrupiam a nação brasileira. em pouco tempo conseguiu apurar uma série de falcatruas envolvendo vários parlamentares de diversos partidos.

Munido de informações investigada por ele, Big foi ao TCU onde entregou um dossiê com varias denúncias de contratos fraudulentos. vejam à repercussão que causou no cenário político às descobertas de um simples cidadão brasileiro indignado com tantas falcatruas e farra com o dinheiro do contribuinte.

Depois das denúncias Big foi procurado por vários veículos de comunicações, incluindo TVs de ponta.          

Matérias com links para você entender os fatos:

Justificar ou tentar “remendar” algum ato ou situação nem sempre é um bom caminho a seguir. Como diz o ditado: “o remendo é pior que o soneto“.
O deputado Assis Carvalho (PT) ou “Chico Couro Podre” como é conhecido em Teresina-PI, é um dos integrantes do Dossiê dos Vinte, documento criado por mim através da O.P.S. – Operação Pega Safado – que contou com a ajuda de várias pessoas espalhadas pelo país e que foi entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU) no mês de junho deste ano.
Deste documento saíram matérias jornalísticas na TV Globo, Band, além da Revista Congresso em Foco, Correio Braziliense, UOL, Folha Política e mais uma enormidade de mídias impressas e eletrônicas.




O deputado aluga veículos de uma locadora que está registrada na Receita Federal num endereço em Teresina onde, na realidade existe uma padaria. O caso se espalhou pela mídia e o nobre senhor de paletó e gravata, na tentativa frustrada de tentar minimizar o prejuízo à sua imagem, enviou um e-mail para a redação da revista Congresso em Foco para tentar justificar o caso.

O suposto erro

A assessoria disse que o repórter do Fantástico errou de endereço, pois a locadora funciona numa portinhola na lateral do mesmo prédio.
Para tentar convencer a revista, foi anexada uma foto da tal porta com uma pequena placa onde informava “Fontes – Alugue um carro e encontre o seu caminho”.
locadora-Assis-Carvalho

Que loucura é essa?

Com um jornalismo sério e responsável, a revista entrou em contato com a dona do referido prédio e ao ser indagada sobre a pseudo-locadora disse que jamais funcionou naquele endereço uma locadora de veículos, confirmando assim o que as reportagens do Fantástico (1/9/13) e da Revista Congresso em Foco mostraram.
A revista insistiu no assunto e perguntou por qual motivo então, havia a tal placa afixada na lateral do prédio dela. A proprietária do imóvel, Alice Oliveira, num instante de silêncio para tentar entender o que a jornalista perguntava, disse que não sabia de placa alguma, pois ali simplesmente não havia nenhuma placa. Por insistência da revista, a dona do prédio foi até a lateral e levou um susto ao se deparar com aquela placa. “Que loucura é essa? Quem colocou essa placa aqui?”

Historinha mal contata

Bem, não há muito mais o que dizer de tudo isso, a não ser o fato de que o parlamentar, aquele homem que foi eleito para trabalhar para seu povo seja um tremendo cara de pau ou, para tentar minimizar a deplorável atitude deste político, um ingênuo ao pensar que enganaria à todos com sua historinha mau contada da Placa Misteriosa.


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Uma câmera na mão e uma ideia fixa: ‘pegar safado’


Como um pequeno comerciante de Brasília conseguiu colher informações sobre irregularidades envolvendo deputados e senadores
POR MARIANA HAUBERT E SYLVIO COSTA | 09/09/2013 17:45 
CATEGORIA(S): NOTÍCIASO BRASIL NAS RUASQUESTÃO DE FOCOTV CONGRESSO EM FOCOVERBAS E COTAS

  Se alguém perguntar ao pequeno comerciante Lúcio Batista o que ele pensa sobre o país, provavelmente ouvirá como resposta coisas muito semelhantes àquelas que estavam estampadas nos cartazes que aproximadamente 2 milhões de brasileiros levaram às ruas no último dia 20 de junho. Ele quer, basicamente, melhores serviços públicos – em áreas como saúde, educação, transportes e segurança pública. Quer menos impostos e menos corrupção. E clama por políticos mais comprometidos com as aspirações da sociedade.
Não tão jovem quanto a maioria dos manifestantes de junho, Lúcio, 44 anos, guarda em relação a eles duas características comuns: o desejo de mudar o país e a distância de partidos políticos. “Sou tão desligado em relação a isso que às vezes estou investigando um político há um tempão e nem sei o partido do sujeito”, conta ele, que adotou o codinome de Lúcio Big para viver a persona pública de caçador de irregularidades contra a administração pública distante da pacata vida privada de pequeno comerciante, estabelecido em Brasília.
O ativismo de Lúcio é anterior às rebeliões de junho.Tem atuado como voluntário, faz dois anos, em movimentos contra a corrupção. Ou, nas palavras dele: “Mexo com essa coisa de tentar mudar o país já há algum tempo”. Deu esse passo ao verificar que não poderia ficar apenas reclamando dos políticos. O seu principal instrumento de ação é o um canal no YouTube.
Em março deste ano, Lúcio iniciou a sua mais ousada empreitada. Munido de um computador com acesso à internet, uma modesta filmadora portátil Sony e muita vontade de desmascarar corruptos, ele lançou a “Operação Pega Safado”, ao qual deu a sigla OPS. Elegeu as prestações de contas de deputados e senadores como alvo. “Eu já tinha trabalhado com banco de dados e sempre fui muito curioso. Fuçava de tudo na internet. Resolvi, então, procurar os portais de transparência da Câmara e do Senado para ver o que eu encontrava. Encontrei muita coisa suspeita”, disse em conversa com o Congresso em Foco.
A publicação de alguns casos suspeitos no YouTube levou dezenas de pessoas interessadas a entrar em contato com ele. “Muita gente me procurou querendo saber como eu achava as informações. Foi uma surpresa porque não sabia que tinha tanta gente interessada em fiscalizar os políticos”, disse. Começou então a fazer tutoriais – espécie de ferramenta com o passo a passo para ensinar os interessados a buscarem nos portais da Câmara e do Senado informações reveladoras sobre os gastos parlamentares.
A “Operação Pega Safado” nasceu da decepção que teve ao acompanhar no Congresso uma sessão onde foi discutida a incorporação do ensino de noções de cidadania aos currículos escolares. “Fui ao Senado para acompanhar a votação de um projeto de meu interesse e percebi que alguns senadores presentes não prestavam atenção no que estava acontecendo e votavam de qualquer jeito. O que mais me chamou a atenção foi o senador Paulo Bauer [PSDB-SC]“, conta.
O comerciante relata que voltou para casa e logo começou a analisar, pelo portal do Senado, os gastos feitos pelo tucano com verba pública: “Foi aí que encontrei algumas coisas suspeitas. Resolvi fazer uma denúncia ao Ministério Público, que me sugeriu encaminhar os dados ao Tribunal de Contas da União”. Lúcio entregou as informações sobre o aluguel de veículos pelo senador em Santa Catarina. No entanto, o próprio TCU aconselhou o comerciante a procurar mais casos para acompanhar a denúncia. “Eles me disseram que se eu conseguisse mais informações sobre outros parlamentares, a denúncia teria mais chance de ser investigada”, explicou.
Foi quando montou a operação para identificar casos de mau uso de dinheiro público. “Postei um vídeo no qual pedia para as pessoas me ajudarem a encontrar prestações de contas com problemas e a resposta foi imensa. Gente do país todo me enviou informações, fotos e documentos. Dessa forma, consegui fechar uma lista com 20 nomes para entregar novamente ao TCU”. O dossiê foi entregue ao tribunal no início de julho e está em fase de pré-análise. Caso o Tribunal entenda que as denúncias são relevantes, iniciará uma investigação.
Desde julho o Congresso em Foco trabalha na checagem das informações levantadas por Lúcio. Foi assim que chegamos à série de reportagens publicadas a partir de 11 de agosto sobre irregularidades com aluguel de veículos e outros gastos feitos por meio da cota parlamentar. “O que eu gostaria mesmo é de mostrar que qualquer um de nós pode ser um fiscal dos gastos feitos pelos políticos e pelas autoridades”, resume Lúcio Big.
Pelo andar da carruagem, Lúcio conseguirá bem mais do que isso. Enquanto o TCU continua avaliando sua denúncia, sem abrir investigacão, a Câmara está prestes a anunciar mudanças nas regras que disciplinam a cota parlamentar. Segundo apurou o Congresso em Foco, ela deve adotar quase integralmente as sugestões feitas pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ), com base nas matérias publicadas por este site.


Quando todo cidadão acreditar que através de cada um de nós haverá mudanças radicais no comportamento dos políticos, conseguiremos oferecer para nossos filhos e netos um país melhor onde o político irá respeitar o povo:

Somos milhões de brasileiros precisamos acordar os que dormem, se você ainda não acordou está na hora, der um basta na corrupção.



O Congresso em foco foi atrás e constatou às veracidades dos fatos: 

Exclusivo: lista dos denunciados na farra do cotão

Veja a relação completa dos deputados federais e senadores citados no relatório que o pequeno comerciante Lúcio Batista entregou ao TCU. Confira ainda o que o Congresso em Foco apurou

O Congresso em Foco encontrou aspectos duvidosos na maioria dos 20 parlamentares federais denunciados por Lúcio ao TCU


PT, PSDB, DEM, PTB, PSB, PMDB, PR, PSD, PRB… São Paulo, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Piauí, Maranhão…
Os problemas na utilização do chamado cotão são comuns a vários partidos e a parlamentares de diversos estados. Abaixo, a lista completa dos congressistas denunciados ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo pequeno comerciante e ativista contra a corrupção Lúcio Batista (Lúcio Big), acrescida das informações apuradas e reveladas pelo Congresso em Foco.










SENADO FEDERAL
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Desde dezembro de 2011 o Senado já gastou R$ 139 mil para arcar com as despesas contratadas pelo senador para  alugar um carro Kia Mohave. Desembolsou todo mês R$ 6, 6 mil. O valor de compra da versão mais barata do modelo é de R$ 157,6 mil, conforme a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Clique nos links abaixo para saber mais.
Observação: o relatório também incluiu o senador Gim Argello (PTB-DF), mas, nesse caso, oCongresso em Foco nada encontrou que pudesse colocar o comportamento do senador sob questionamento ou suspeita.

CÂMARA DOS DEPUTADOS
Abelardo Camarinha (PSB-SP)
Além de destinar R$ 160 mil da verba da Câmara a uma rádio de sua propriedade, alugou Mercedes para rodar em Brasília. Clique abaixo para saber mais.
Adrian Mussi (PMDB-RJ)
Uma empresa sem sede foi criada quatro meses antes de o deputado fazer a primeira contratação. Ela pertence a uma ex-subordinada da irmã do parlamentar em prefeitura. Locadora só tem dois carros, mas, segundo funcionário, nenhum estaria alugado ao deputado. Adrian Mussi diz que os dois são alugados para ele.
Arnon Bezerra (PTB-CE)
O deputado Arnon Bezerra, recordista no gasto com aluguel de carros, utilizou R$ 21,3 mil por mês para locar cinco carros, sendo três de luxo. Segundo Arnon, o custo está dentro da realidade de mercado. “Eu uso os carros e transporto também o pessoal que me acompanha sempre para o interior. Você não usa todo dia, mas eles têm que estar à disposição”, disse.
Assis Carvalho (PT-PI)
Na suposta sede do escritório de advocacia, ao qual a Câmara pagou R$ 126 mil, uma loja de cosméticos. A locadora, recém-criada e que recebeu R$ 50 mil pelo aluguel de uma Hillux e um Doblô, declara ter como sede endereço onde funciona uma padaria
Cléber Verde (PRB-MA)
Já gastou mais de R$ 78 mil com aluguel de escritório em São Luís pertencente a amigo, eleitor e financiador de campanha. Deputado admite que sala só é usada “eventualmente”

Lael Varella (DEM-MG)
Destinou mais de R$ 150 mil a uma empresa em cuja sede não há nenhum sinal de qualquer atividade assemelhada à locação de veículos. No local, funciona a loja de material de limpeza “Faxinão”.
Mandetta (DEM-MS)
Alugou carros em empresas desconhecidas e que funcionam em residências, nas quais não se vê nenhum vestígio da atividade comercial declarada de locação de veículos.
Manoel Salviano (PSD-CE)
Repassou R$ 9,5 mil ao Hotel Verdes Vales, em Juazeiro (CE), do qual é sócio. Gasta R$ 14 mil por mês com aluguel de carros, incluindo uma Mercedes.
Rubens Otoni (PT-GO)
Contrata a KM Consultoria Ltda. para fazer o planejamento estratégico do seu mandato por R$ 7 mil mensais. Desde 2009, a empresa recebeu R$ 355 mil do cotão. Segundo o deputado, a consultoria foi contratada inicialmente para fazer um trabalho específico.
“Mas como os resultados foram bastante positivos, contratamos ela permanentemente”, afirmou ao Congresso em Foco. “[O planejamento estratégico] é uma visão acatada hoje por empresas e pelo meio político. Por isso é necessário para se ter um mandato mais efetivo. Até gostaria de não precisar contratar uma empresa, mas eu contrato porque na Câmara não temos profissionais que façam esse tipo de trabalho. Se fosse contratar uma pessoa só, sairia bem mais caro, mas contratando uma assessoria, eu consigo reduzir o preço porque eles têm outros clientes”, completou o deputado.
Zoinho (PR-RJ)
Está sob investigação no Supremo, por suspeita de destinar recursos da Câmara a empresa fantasma. Também utilizada a cota para contratar escritório de advocacia, cuja sócia disse ao Congresso em Foco ser usada como laranja.
Observação: a reportagem nada encontrou que pudesse amparar as imputações de possíveis irregularidades feitas por Lúcio Big em relação a outros oito deputados federais – Antônio Soares (PV-MG), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Domingos Sávio (PSDB-MG), Félix Junior (PDT-BA), Jaime Martins (PR-MG), Marcelo Matos (PDT-RJ), Ricardo Berzoini (PT-SP) e Toninho Pinheiro (PP-MG).
Veja também:
Atualizada em: 10/09/2013 ás 23:22
Antônio Borges

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