quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Agnelo, preocupações a vista!



O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT): oposição de apenas dois deputados / Foto: Gustavo Miranda
As coisa não andam muito bem para Agnelo
Queiroz governador do DF" eleito pelo PT"
partido dos trabalhadores, nesta quinta feira o
Governador decidiu exonerar toda a cúpula da
polícia civil de Brasília. A entidade apareceu nas pesquisas este ano como A instituição que inspira a maior confiaçã ao povo Brasiliense,
segundo o centro de pesquisa a polícia civil de
Brasília é o orgão que passa maior confiança à população de Brasília.

O instituto de pesquisa:

"Mark/CH: Brasilienses confiam mais na Polícia Civil do que na Justiça "


"Em outro quadro da pesquisa Instituto Mark/CH a revelação de que a Polícia Civil é a instituição mais confiável para a população do Distrito Federal, questionada sobre a atuação do órgão, da Polícia Militar e do Tribunal de Justiça.



 A pressão sobre o governador já está deixando-o incomodado, isto aconteceu depois do vazamento
de uma conversa com o PM" João Dias, o pivô da queda do Ex-Ministro dos Esportes Orlando Silva que assumiu a pasta depois do afastamento de Agnelo Queiroz do Ministério dos Esportes.







              














  



   
                                                                                                Gravações mostram Agnelo Queiroz prometendo ajuda a PM que  acusou Orlando Silva


  "Gravações da Polícia Civil mostram que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), prometeu ajudar o policial militar João Dias Ferreira, pivô da queda do ex-ministro Orlando Silva (PCdoB), a preparar a defesa no processo em que é acusado de desviar dinheiro do Ministério do Esporte. Os diálogos, divulgados nesta terça-feira pelo “DF TV”, da TV Globo, mostram intimidade entre o governador e João Dias. Numa das conversas, gravadas com autorização judicial, Agnelo chama o policial de “meu mestre!”.



Em outro trecho, Ana Paula, mulher de João Dias, pede a Agnelo que contrate advogados para defender o policial, que acabara de ser preso por conta das acusações de desvios de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Os diálogos foram gravados entre fevereiro e março de 2010. Ex-ministro do Esporte, Agnelo era na época diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Acossado pelas investigações, o policial recorreu a Agnelo, que, meses depois, seria eleito governador do Distrito Federal.


Numa das conversas, João Dias pede a Agnelo que oriente o professor Roldão Lima a ajudá-lo. Professor de uma escola em Sobradinho, Roldão poderia fornecer fichas de alunos para João Dias preencher o cadastro de crianças matriculadas no Segundo Tempo.


- Vou estar encontrando agora, daqui a uns cinco minutos, o professor Roldão, e aquele assunto que a gente tratou, não sei se o senhor se lembra, ano passado... - diz João Dias.


- Lembro - responde Agnelo.


O policial vai direto ao assunto:


- Eu queria o seguinte: colocar o senhor na linha com ele. Falar só um “bom dia” mesmo.


O governador aceita a sugestão:

- Vou dar um toque nele só para reforçar ele (sic) - diz.


Em outra conversa, já na companhia de Roldão, João Dias liga novamente para Agnelo.


- Meu mestre! - responde Agnelo, referindo-se a João Dias.


Para Agnelo, fita não é prova suficiente

Na investigação, a Polícia Civil documentou um encontro em que Roldão entrega uma pasta a João Dias. Semanas depois, João Dias e mais quatro pessoas, todas acusadas de desviar dinheiro do Segundo Tempo, foram presas na Operação Shaolin, da Polícia Civil. Após a prisão, Ana Paula pediu ajuda a Agnelo:


- A Polícia Civil está fazendo mandado de busca e apreensão aqui em casa e tá levando o João Dias preso. Então ele pediu que eu fizesse um contato com o senhor para que o senhor, se possível, já viabilizasse os advogados para poder ajudar - diz Ana Paula, em mensagem deixada no telefone do governador.
Em outra gravação, após uma troca informal de cumprimentos, João Dias passa o telefone para que Agnelo fale com o professor:
- Tô almoçando com um grande amigo aqui. Deixa eu passar pra ele aqui - diz o policial.
Agnelo fala então com Roldão:
- Vou combinar, falar com o João, para ir tomar um café contigo. Viu?


- Será uma satisfação. E vamos conversar, porque tem muita coisa aí que a gente precisa conversar - responde Roldão.


Agnelo disse nesta terça-feira que a fita não é suficiente para incriminá-lo:


- Mostre alguma coisa de eu pedindo alguma ilegalidade!

A deputada distrital Celina Leão (PSD) disse que o teor dos diálogos reforçará o movimento pela criação da CPI do Segundo Tempo, na Câmara Legislativa. Ela informou que já tem cinco das oito assinaturas necessárias para pedir a CPI. Ao longo da tarde, porém, 19 dos 25 deputados distritais assinaram nota de apoio a Agnelo.


"Da Agência O Globo"




    Agnelo exonera toda a cúpula da Polícia Civil do DF



   O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, oficializou hoje a exoneração de toda a cúpula da Polícia Civil. Ao todo, 43 delegados-chefes, sete diretores de departamento e a diretora-geral, Mailine Alvarenga, foram afastados.

A mudança, segundo delegados, é uma reação à divulgação de escutas telefônicas que captaram conversas de Agnelo com o policial militar e lutador de Kung Fu João Dias Ferreira, delator dos desvios de verbas no Ministério do Esporte.
As escutas, autorizadas judicialmente, foram gravadas pela própria Polícia Civil no âmbito da Operação Shaolin, que investigou supostos desvios de dinheiro público que deveria ir para uma organização ligada ao PC do B, ex-partido de Agnelo. O conteúdo dos diálogos, revelado no fim de semana pela revista Época, mostra a existência de uma proximidade entre Agnelo e Dias. O governador sempre negou qualquer relação mais próxima com o PM.
De acordo com as escutas, Ferreira recorreu a Agnelo, então diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que o ajudasse a montar sua defesa em processo que responde na Justiça Federal por irregularidades na execução de convênio do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Na ação, o policial é cobrado a restituir cerca de R$ 3,2 milhões aos cofres públicos.
Agnelo e Dias vinham sustentando que seu relacionamento se restringiu a 2006, quando os dois foram candidatos do PC do B ao Senado e à Câmara Legislativa do DF, respectivamente. O inquérito com as interceptações telefônicas fazem parte de ação penal que tramita na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.
                                                                                                                                        Agência Estado
                                                                                                                                                           


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