terça-feira, 8 de novembro de 2011

Operação abafa em Brasília.


Após as denúncias do PM João Dias que derrubou o Ministro dos Esporte Orlando Silva, a metralhadora de acusações se voltaram para o atual governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz.

  Agnelo Queiroz ficou  na pasta do Ministério dos Esporte de 2003 a 2006 quando a transferiu   para Orlando Silva que caiu depois das denúncias do PM João Dias.

Várias denúnçias que envolvem o governador do DF tomaram espaço no senário político e criminal de Brasília.

Agnelo Queiroz é acusado de corrupção no Ministério do Esporte.

O assunto virou notícia nos principais jornais de Brasília.

 Confira as acusações que envolve o governador do DF Agnelo Queiroz
 Publicação: 08/11/2011 16:10 Atualização: 08/11/2011 16:41


  "As denúncias que envolvem o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, derrubaram Orlando Silva do Ministério do Esporte em outubro. Segundo o policial militar João Dias, que deu início ao escândalo, Orlando Silva teria sido beneficiado por um suposto desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo. Agnelo Queiroz é citado como beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro no ministério. Agnelo comandou a pasta entre 2003 e 2006, sendo sucedido por Orlando Silva.

Nas investigações, uma testemunha afirmou ter presenciado a entrega a Agnelo, por um integrante do suposto esquema, de R$ 256 mil em dinheiro. Na época, Agnelo já havia deixado o Ministério do Esporte.

De acordo com reportagem divulgada pela revista Época, processo em tramitação na 10ª Vara Federal, em Brasília, contém grampos telefônicos e documentos que apontam ligação entre Agnelo e o policial militar João Dias, pivô das denúncias contra o ex-ministro
                                                                                              
Anvisa






 Na segunda-feira (7/11), uma nova denúncia contra Agnelo veio à tona. A deputada distrital Celina Leão (PMN) afirmou que o lobista Daniel Tavares denunciou ter pago propina ao governador no valor de R$ 50 mil em troca de uma interferência em favor da empresa União Química na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desse montante, R$ 5 mil teriam sido repassados em dinheiro na conta corrente de Agnelo, por meio de transferência eletrônica.

O governador negou as acusações durante entrevista nesta terça-feira (8/11) e disse que "tudo não passa de armação de seus adversários". "O que está acontecendo é uma armação. Estou sendo denunciado por um grupo, uma organização criminosa que governou Brasília e continua montando dossiês, pagando testemunhas. É isso que está acontecendo aqui. Não tem absolutamente nada a não ser armação criminosa. Isso eu tenho certeza que na Justiça, na realidade, nós iremos desmascarar", declarou Agnelo.
A pergunta que não quer calar.

Se o atual governador de Brasília não se envolveu em corrupção quando era ministro dos esportes e filiado ao PCdoB" o ex-ministro Orlando Silva do PCdoB" que foi acusado pelo PM João Dias também do PCdoB". Por quê a Presdente Dilma Roussef demitiu Orlando Silva do ministério dos esportes quando está em curso todo o preparatório para a copa de 2014 e das Federações?

Anvisa

 Surgem novas denúncias contra Agnelo Queiroz agora o então governador de Brasília ocupava o cargo de presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária com sede em Brasília no DF. Agnelo Queiroz já não era filiado ao PCdoB", já havia se filiado ao PT" Partido dos trabalhadores e foi colocado no cargo pelo então Presidente LULA. 

As novas denúcias contra Agnelo Queiroz ganha um novo cenário [Anvisa], E outra pergunta! Qual a ligação das novas denúncias que envolve o governo de brasília com às do ministério do esporte? Quem é Daniel Tavarez? Se ele transferiu dinheiro para conta de Agnelo queiroz, por quê procurador geral da República não pede a quebra do sigilo bancário do governador de Brasília? Por quê o Ex-ministro Orlando Silva desafiou os envolvidos nesses esquemas abrirem seus sigilos bancários e não lhe foi dado crédito?

 Deputadas distritais entregam vídeo com depoimento de Daniel Tavares na polícia federal
Jacqueline Saraiva                                                                          
 Publicação: 08/11/2011 18:20 Atualização: 08/11/2011 19:16


 As deputadas Eliana Pedrosa e Celina Leão entregaram na sede da Polícia Federal, por volta das 18h desta terça-feira (8/11), o vídeo com o depoimento do ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica Daniel Tavares onde acusa o governador Agnelo Queiroz de recebimento de propina. As distritais reiteraram que Tavares as procurou contando que sofria ameaças e não entendem porque ele mudou o depoimento tão rapidamente. As duas pretenderm registrar uma queixa crime contra Daniel Tavares.

Daniel Tavarez

 A deputada Celina Leão preside a Comissão de Direitos Humanos na Câmara Legislativa do DF, está apta para ouvir qualquer vítima que se sentir ameaçada, lhe reservando todos os direitos do sigilo do local do depoimento para não expor à vítima.

Sendo assim um senário como a Câmara Legislativa se tornou um lugar perigoso para o delator.

É dever do Ministério Público, e do procurador geral da República, das polícias e da justça se empenhar em averiguar todos os fatos, descobrir o que levou Daniel Tavarez à mudar seu depoimento não concebendo - o para às autoridades responsáveis más gravando em vídeos de maneira suspeita e contraditória. 

 Celina Leão frisou ainda que agora sim, após essa nova denúncia de Tavares, o caso deve ser investigado. "Ele não pode mudar de opinião o tempo todo", contou. As deputadas esperam que Daniel Tavares procure
a polícia para explicar o que aconteceu.

Entenda
 A deputada distrital Celina Leão (PMN) afirmou que o lobista Daniel Tavares denunciou ter pago propina ao governador Agnelo Queiroz (PT) no valor de R$ 50 mil em troca de uma interferência em favor da empresa União Química na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desse montante, R$ 5 mil teriam sido repassados em dinheiro na conta corrente de Agnelo, por meio de transferência eletrônica.

Nesta terça-feira (8/11), Daniel voltou atrás e acusou as deputadas Eliana Pedrosa e Celina Leão de  terem oferecido dinheiro para que ele forjasse as denúncias contra Agnelo Queiroz.

Cabe ao ministério público pedir a quebra de sigilos bancários e telefonico do governador Agnelo Queiroz, só então o governo do Distrito Federal se tornará confiável.

Agnelo rebate acusação de lobista e diz que denúncias são "armação"

Almiro Marques

Publicação: 08/11/2011 14:35 Atualização: 08/11/2011 15:48  O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), se defendeu nesta terça-feira (8/11) das acusações de recebimento de propina quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, "tudo não passa de armação de seus adversários". O petista falou rapidamente à imprensa no Palácio do Planalto, após a solenidade de lançamento dos programas Melhor em Casa e SOS Emergências, do Ministério da Saúde, onde estavam ainda a presidente Dilma Roussef (PT), o ministro da Saúde, Antônio Padilha, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, governadores, senadores, deputados federais, distritais e estaduais e prefeitos.


"O que está acontecendo é uma armação. Estou sendo denunciado por um grupo, uma organização criminosa que governou Brasília e continua montando dossiês, pagando testemunhas. É isso que está acontecendo aqui. Não tem absolutamente nada a não ser armação criminosa. Isso eu tenho certeza que na Justiça, na realidade, nós iremos desmascarar", declarou Agnelo.


 O governador acrescentou que o grande objetivo das pessoas que estão à frente das denúncias é atrapalhar o andamento das atividades do GDF na tentativa de voltar ao poder. "Vocês estão lembrados que eu derrotei uma organização criminosa que estava governando o Distrito Federal. Essa prática se repete em todas as denúncias. É compra de testemunhas, de alguém para tentar desestabilizar e voltar a poder no Distrito Federal", acrescentou.

Após a entrevista, de pouco mais de três minutos, o governador saiu às pressas acompanhado de assessores e seguranças.


Denúncias
 A deputada distrital Celina Leão (PMN) afirmou que o lobista Daniel Tavares denunciou ter pago propina ao governador Agnelo Queiroz (PT) no valor de R$ 50 mil em troca de uma interferência em favor da empresa União Química na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desse montante, R$ 5 mil teriam sido repassados em dinheiro na conta corrente de Agnelo, por meio de transferência eletrônica.
Segundo Tempo


 As denúncias que derrubaram Orlando Silva do Ministério do Esporte se estendem ao governador Agnelo Queiroz. Segundo o policial militar João Dias, que deu início ao escândalo, Orlando Silva teria sido beneficiado por um suposto desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo. Agnelo Quiroz é citado como beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro no ministério. Agnelo comandou a pasta entre 2003 e 2006, sendo sucedido por Orlando Silva.



 Presidente da CLDF diz que reunião na casa de distrital é antirregimental
Publicação: 08/11/2011 18:53 Atualização: 08/11/2011 18:59




  O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício, afirmou em plenário nesta terça-feira (8/11), que a "reunião secreta" na casa de Eliana Pedrosa com Daniel Tavares é antirregimental. Segundo ele, conforme determina o Regimento Interno da Casa,  as reuniões  externas das comissões permanentes só podem ser realizadas com antecedência de, no mínimo, 12 horas, com a convocação de todos os parlamentares que a integram. Eliana contou que recebeu o ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica Daniel Tavares no dia 23 do último mês, um domingo. Disse ainda, que somente a deputada Celina Leão, presidente da Comissão de Direitos Humanos, ouviu Tavares. Para Patrício, não houve nenhuma reunião da comissão.

  Patrício condenou a reunião que teria sido realizada extraordinariamente pelas deputadas Eliana Pedrosa (PSD) e Celina Leão (PSD). Em partes, as deputadas Eliana Pedrosa e Celina Leão defenderam a legalidade do depoimento colhido de Daniel Tavares, em um domingo, na casa de Pedrosa. "O que houve foi uma oitiva à presidente da comissão", justificou a deputada. Já Celina Leão enfatizou que o depoente tinha pressa em depor, pois estaria sendo ameaçado de morte. "O que é importante agora é que os distritais concordem em abrir uma CPI para apurar as denúncias, que são graves", disse.

Com informações da assessoria de comunicação da CLDF



 O deputado distrital e presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal é filiado ao PT partido do Governador Agnelo Queiroz do DF, portanto fica impossibilitado de agir em nome do governo. 



 Chico Vigilante acusa distritais de pagarem por denúncia durante plenária
Jacqueline Saraiva
Ricardo Taffner

Publicação: 08/11/2011 17:30 Atualização: 08/11/2011 20:10


 O Deputado distrital CHICO Vigilânte Exerce o seu direito de defender o seu amigo e governador compaheiro de partido das denúncias, coisa que ele manifestor com veemência na Câmara Distrital na sexta 08/11/2011, os discursos inflamados não escondera as gravidades das denúncias que se acarretam contra o Governador Agnelo Queiroz.
 
   As últimas denúncias que envolvem o governador Agnelo Queiroz viraram debate na sessão plenária da Câmara Legislativa nesta terça-feira (8/11). A sessão começou por volta das 16h com o deputado Chico Vigilante (PT) entregando um documento que aponta que o ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica Daniel Tavares teria procurado a Comissão dos Direitos Humanos, presidida pela deputada Celina Leão, no último dia 23, um domingo, para fazer uma denúncia contra o governador Agnelo Queiroz. Para confirmar a denúncia, o lobista teria pedido dinheiro e um bom emprego à distrital, pois teria de sair da cidade.


Vigilante disse ser estranho uma presidente de Comissão ouvir alguém no domingo. Ainda pelo fato de ele ter pedido dinheiro e Celina não tê-lo denunciado. A distrital Celina Leão retrucou, dizendo que só o ouviu porque Tavares pediu urgência por sentir-se ameaçado.


Chico Vigilante também afirmou, no plenário, que recebeu um vídeo de uma entrevista de Tavares a uma rede de televisão do Distrito Federal, em que o lobista conta que as distritais Eliana Pedrosa e Celina Leão teriam oferecido R$ 400 mil para confirmar a denúncia contra o governador Agnelo Queiroz.


Além dos R$ 400 mil, Vigilante disse que o lobista também iria receber uma mesada de R$ 10 mil por um ano e um aluguel em Águas Claras, no valor de R$ 4 mil. De acordo com o distrital do PT, Tavares teria recusado a proposta. Ainda na entrevista, segundo Chico Vigilante, Tavares afirma que não há nenhuma acusação contra Agnelo Queiroz.

 A deputada Eliana Pedrosa, por sua vez, contou que ela e Daniel Tavares já se conheciam e que ele a procurou no domingo (23/10) para contar sua história. "Ele disse que vinha sendo ameaçado, que um carro o perseguia constantemente e ele chegou a registrar um boletim de ocorrência em uma cidade do Entorno do DF", contou. Pedrosa disse que, com medo, ele a procurou.

Celina e Pedrosa dividiram o microfone para se defender da acusação. Celina colocou-se à disposição para que a alegação de Vigilante fosse comprovada. "Sugiro, inclusive, uma quebra de sigilo telefônico de nós duas (Celina e Eliana)", disse a distrital. "Eu fui testemunha da situação na qual Tavares se encontrava. Ele deu detalhes em linha de tempo", afirmou. Celina foi veemente ao refletir que, independentemente de ser proprina ou empréstimo, tal conduta não é aceitável de um diretor da Anvisa (cargo que Agnelo ocupava à época). "Isso não é o papel de um homem no cargo em que ele [Agnelo] estava".

 Em outro vídeo divulgado nesta tarde, o lobista Daniel Tavares diz que não aceitou fazer nenhuma denúncia contra o governador Agnelo Queiroz. Confira trecho do depoimento de Tavares no vídeo abaixo.




  Após a sessão, as deputadas seguiram até a Polícia Federal para entregar o vídeo onde Tavares confirmaria a propina, além de uma cópia de um recibo no valor de R$ 5 mil de transferência bancária de Tavares para Agnelo.



Agnelo Queiroz já foi acusado em outra ocasião, desqualificaram as acusações, ele era candidato ao GDF, O acusador era Michael, foi desqualificado por se tratar de uma pessoa de ficha suja.

Não se pode desqualificar uma denúncia por ter sido denúnciado por um infrator. Crime é crime não importa o delator. 


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